sexta-feira, 15 de abril de 2016
V GALA FIGUEIRA TV
Realiza-se no próximo dia 23 de abril, no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz.
Os bilhetes estão já à venda no CAE e sedes do Sporting Figueirense e SUOVAIS.
Mais pormenores aqui.
Os bilhetes estão já à venda no CAE e sedes do Sporting Figueirense e SUOVAIS.
Mais pormenores aqui.
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Para quando a criação do Dia do Covagalense?
Capitão João Pereira Mano, um covagalense cuja memória nunca deverá ser esquecida |
Tem alma.
É uma maneira de ser.
É um modo.
É como uma personagem das nossas vidas.
Cria uma onda.
Tem uma cadência própria.
Há dias extraordinários, horríveis.
E há dias felizes.
Nota de rodapé:
Confesso que me é indiferente, se a expressão das ideias que há praticamente 10 anos por aqui vou partilhando, agrada, desagrada ou vai de encontro ao que pensa o resto da manada.
Contudo, isso não impede que tenha consideração e estima por quase todos.
Era o que mais faltava: se eu posso ter - e tenho - a minha opinião, só tenho que apreciar a franqueza dos outros, mesmo que discorde do conteúdo das suas opiniões.
Para isso, é claro, é necessária esta coisa simples: que tenham opinião com ideias e conteúdo...
Compreendo perfeitamente, que ande por aí gente sedenta de protagonismo, que não diz o que pensa, porque não está para arriscar a ausência da ribalta num qualquer evento que se vá realizando, por ali ou por aqui...
Esse, não é, de todo, o meu caso e, muito menos, o meu problema. "Cozinho" este Outra Margem há praticamente 10 anos, apenas e só, porque gosto.
Esta história de ter tomates (simbólicos, leia-se, logo abrangentes...) para dizer o que se pensa, não é, de todo, um património de esquerda ou de direita. Vai muito para além disso.
E sabem que mais: já não tenho idade, nem pachorra, nem vontade e muito menos, paciência, para aturar "inocentes"...
Não é só na Cova e Gala, é também na Figueira, em Portugal e no mundo que isto acontece: os melhores são, geralmente, os que menos são ouvidos.
Isso deve ter uma explicação simples.
Eu tenho a minha: é pela mesma razão que as plantas brotam da terra em silêncio...
Continuar covagalense, na Cova e Gala do século XXI...
A maioria dos habitantes da Cova e Gala não é covagalense.
Acredito que gostem da Aldeia, que gostem de cá viver, que a considerem também sua, mas não têm cá as raízes: têm as raízes noutros lados, que alguns continuam a cultivar.
Na realidade, a maioria dos habitantes da Cova e Gala não é covagalense.
Para muitos, a Cova e Gala é uma Aldeia dormitório, de passagem e acolhimento.
O covagalense, enquanto tal, não tendo de ser necessariamente um «puro-sangue», como eu, terá no mínimo que ter nascido na Aldeia e já não possuir uma «aldeia» dos seus ascendentes onde goste de ir passar fins de semana.
A um covagalense, um dia mais nostálgico, empurra-o para a orla costeira, onde o olhar se estende por um mundo imenso, oceano adentro.
Como é visível, na Aldeia cada vez sobra menos gente a quem chamar covagalense.
Contudo, esse relativamente reduzido número de pessoas tem um traço marcado: ama a sua Aldeia, os seus lugares e as suas ruas com sensibilidade e a profundidade intensa dos artistas e poetas...
A origem geográfica de cada um de nós que moramos na Cova e Gala é relevante: filho, neto e bisneto de marítimos cujas raízes estão em Ílhavo, também eu já fui nascido e criado na Cova e Gala, «a minha Aldeia».
O meu avô paterno, foi pescador na faina maior. O meu avô materno, além de pescador, foi soldado na I Guerra Mundial.
Um e outro morreram novos. Aliás, na minha família, os homens quase todos morreram novos. Foi, também, o caso do meu pai.
Frequentei a escola primária na Gala e continuo a sentir algo especial, assim como que um odor inconfundível, que respiro com deleite, sempre que lá passo.
Ainda recordo as histórias da minha avó Rosa Maia, que ficou precocemente viúva, num tempo muito duro e difícil, para quem como ela, ficou sem homem muito cedo, com filhos e pais a seu cargo e ao seu cuidado. Até ao fim da vida, morreu a um mês de completar cem anos de vida, foi uma "mulher de armas".
A Aldeia continua a correr-me nas veias.
Um covagalense, olha para a sua Aldeia com sobriedade, não embarca em modas. No fundo, o covagalense é, filosoficamente, um aldeão, descendente de marítimos explorados e arruinados pela dureza das suas vidas, um aldeão desenganado, um anarquista desiludido com a cidade, mas acalentando sempre orgulho na sua ascendência.
Desconfia do espalhafato e do grande aparato. O covagalense toma partido e não recusa uma boa discussão de política. Distingue-se pelo entusiasmo reservado, pelo andar mais lento e por um sorriso triste.
Um covagalense não se distingue pela cor dos olhos ou da pele. Distingue-se pela fala: pelo que diz e pela alma com que o diz. Isso, está-lhe no sangue.
Um covagalense nasceu e cresceu numa Aldeia impregnada de história, calcorreia-a todos os dias através das ruas e avenidas novas e becos antigos, passeios sujos de merda dos cães, casa velhas e andares novos.
O covagalense não aceita o relativismo do momento, a estreiteza da modernidade e das suas disputas tantas vezes risíveis.
A Aldeia tem uma alma extraordinária e uma luz que é mágica. Aqueles que chegam e nela se instalam, são o sangue novo, entusiasmo e muita ilusão, com que a Aldeia se reconstrói e muda diariamente.
Acredito que gostem da Aldeia, que gostem de cá viver, que a considerem também sua, mas não têm cá as raízes: têm as raízes noutros lados, que alguns continuam a cultivar.
Na realidade, a maioria dos habitantes da Cova e Gala não é covagalense.
Para muitos, a Cova e Gala é uma Aldeia dormitório, de passagem e acolhimento.
O covagalense, enquanto tal, não tendo de ser necessariamente um «puro-sangue», como eu, terá no mínimo que ter nascido na Aldeia e já não possuir uma «aldeia» dos seus ascendentes onde goste de ir passar fins de semana.
A um covagalense, um dia mais nostálgico, empurra-o para a orla costeira, onde o olhar se estende por um mundo imenso, oceano adentro.
Como é visível, na Aldeia cada vez sobra menos gente a quem chamar covagalense.
Contudo, esse relativamente reduzido número de pessoas tem um traço marcado: ama a sua Aldeia, os seus lugares e as suas ruas com sensibilidade e a profundidade intensa dos artistas e poetas...
A origem geográfica de cada um de nós que moramos na Cova e Gala é relevante: filho, neto e bisneto de marítimos cujas raízes estão em Ílhavo, também eu já fui nascido e criado na Cova e Gala, «a minha Aldeia».
O meu avô paterno, foi pescador na faina maior. O meu avô materno, além de pescador, foi soldado na I Guerra Mundial.
Um e outro morreram novos. Aliás, na minha família, os homens quase todos morreram novos. Foi, também, o caso do meu pai.
Frequentei a escola primária na Gala e continuo a sentir algo especial, assim como que um odor inconfundível, que respiro com deleite, sempre que lá passo.
Ainda recordo as histórias da minha avó Rosa Maia, que ficou precocemente viúva, num tempo muito duro e difícil, para quem como ela, ficou sem homem muito cedo, com filhos e pais a seu cargo e ao seu cuidado. Até ao fim da vida, morreu a um mês de completar cem anos de vida, foi uma "mulher de armas".
A Aldeia continua a correr-me nas veias.
Um covagalense, olha para a sua Aldeia com sobriedade, não embarca em modas. No fundo, o covagalense é, filosoficamente, um aldeão, descendente de marítimos explorados e arruinados pela dureza das suas vidas, um aldeão desenganado, um anarquista desiludido com a cidade, mas acalentando sempre orgulho na sua ascendência.
Desconfia do espalhafato e do grande aparato. O covagalense toma partido e não recusa uma boa discussão de política. Distingue-se pelo entusiasmo reservado, pelo andar mais lento e por um sorriso triste.
Um covagalense não se distingue pela cor dos olhos ou da pele. Distingue-se pela fala: pelo que diz e pela alma com que o diz. Isso, está-lhe no sangue.
Um covagalense nasceu e cresceu numa Aldeia impregnada de história, calcorreia-a todos os dias através das ruas e avenidas novas e becos antigos, passeios sujos de merda dos cães, casa velhas e andares novos.
O covagalense não aceita o relativismo do momento, a estreiteza da modernidade e das suas disputas tantas vezes risíveis.
A Aldeia tem uma alma extraordinária e uma luz que é mágica. Aqueles que chegam e nela se instalam, são o sangue novo, entusiasmo e muita ilusão, com que a Aldeia se reconstrói e muda diariamente.
quarta-feira, 13 de abril de 2016
Maria Luís Albuquerque, a especialista que Passos consagrou...
"Era uma vez uma proposta pelo Banif que o anterior governou escondeu"...
Em tempo.
"O facto de ter existido uma proposta não garante, necessariamente, que se tratasse de uma boa proposta. Mas confirma que fomos enganados por Maria Luís Albuquerque, por Carlos Costa e pelo administrador do Estado no banco, António Varela, que por diversas vezes garantiram que nunca foram apresentadas propostas concretas, apenas manifestações de interesses. Mas este não foi um caso de manifestação de interesse. O fundo chinês queria efectivamente avançar com o negócio. Mas, por algum motivo, o anterior governo não só omitiu esta proposta, devidamente documentada nas Finanças e no Banco de Portugal, como se recusou a abrir um concurso público para o efeito e ainda enganou os portugueses. Resta saber porquê...
A confirmar-se, significa que o governo PSD/CDS-PP recusou uma solução para o Banif que permitiria um encaixe quase cinco vezes superior ao valor pago pelo Santander (150 milhões de euros) no final de 2015. Resultaria também em perdas inferiores para o Estado português, que se depara hoje com uma factura na casa dos três mil milhões de euros."
Em tempo.
"O facto de ter existido uma proposta não garante, necessariamente, que se tratasse de uma boa proposta. Mas confirma que fomos enganados por Maria Luís Albuquerque, por Carlos Costa e pelo administrador do Estado no banco, António Varela, que por diversas vezes garantiram que nunca foram apresentadas propostas concretas, apenas manifestações de interesses. Mas este não foi um caso de manifestação de interesse. O fundo chinês queria efectivamente avançar com o negócio. Mas, por algum motivo, o anterior governo não só omitiu esta proposta, devidamente documentada nas Finanças e no Banco de Portugal, como se recusou a abrir um concurso público para o efeito e ainda enganou os portugueses. Resta saber porquê...
A confirmar-se, significa que o governo PSD/CDS-PP recusou uma solução para o Banif que permitiria um encaixe quase cinco vezes superior ao valor pago pelo Santander (150 milhões de euros) no final de 2015. Resultaria também em perdas inferiores para o Estado português, que se depara hoje com uma factura na casa dos três mil milhões de euros."
Porque deixei de comprar o i...
"Ao contrário do que aconteceu nos últimos quatro anos, os capitães de Abril vão marcar presença nas comemorações oficiais da revolução na Assembleia da República. “Quem está no poder não tem uma postura anti-25 de Abril como os que estavam tinham”, diz ao i o presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço.
Os militares de Abril consideravam que a linha política seguida pelo governo de Passos Coelho “deixou de reflectir o regime democrático herdeiro do 25 de Abril” e só aceitaram regressar às comemorações oficiais depois de ter mudado o Presidente da República e o governo. “Quem está no poder já não tem a postura de tentar destruir tudo o que cheire a 25 de Abril. Não tem uma postura anti-25 Abril. Quer o governo, quer o Presidente da República. Não era só o problema do governo, era o problema do Presidente da República, que preside às comemorações na Assembleia da República. Nós não vamos discutir a acção do governo, se faz bem isto ou faz mal aquilo... Nós achamos é que não tem essa postura anti-25 de Abril e, portanto, a democracia funcionou”, acrescenta Vasco Lourenço.
O capitão de Abril está mais optimista sobre o futuro do país e espera que a solução encontrada por António Costa possa durar quatro anos e pôr fim “ao período negro que atravessamos”.
Os Militares de Abril já não participam nas comemorações do 25 de Abril de 1974, desde 2012.
Quem não ler o texto no interior do jornal e se limitar à primeira página do dito cujo, ficará a pensar que as declarações de Vasco Lourenço, vão no sentido que os militares têm armas ali mesmo à mão e podem não responder pelos seus actos perante um Governo democrático.
Como sei que os Militares de Abril, a Associação 25 de Abril e o seu Presidente da Direcção Vasco Lourenço, têm consciência de que passaram 42 anos desde 1974, e que nos regemos por uma Constituição democrática há 40, acredito no seguinte, que li aqui:
1. Nunca o coronel Vasco Lourenço fez qualquer apelo para que nenhum general aceite ser Chefe do Estado Maior do Exército.
À colocação da questão de que se sabia haver movimentações nesse sentido, limitou-se a dizer “há quem defenda isso, por mim acho que seria desejável, mas não acredito que isso se verifique”.
2. Nem o coronel Vasco Lourenço nem muito menos a Associação 25 de Abril estão envolvidos na preparação de qualquer manifestação contra o governo, no 25 de Abril ou noutra qualquer ocasião.
Os militares de Abril consideravam que a linha política seguida pelo governo de Passos Coelho “deixou de reflectir o regime democrático herdeiro do 25 de Abril” e só aceitaram regressar às comemorações oficiais depois de ter mudado o Presidente da República e o governo. “Quem está no poder já não tem a postura de tentar destruir tudo o que cheire a 25 de Abril. Não tem uma postura anti-25 Abril. Quer o governo, quer o Presidente da República. Não era só o problema do governo, era o problema do Presidente da República, que preside às comemorações na Assembleia da República. Nós não vamos discutir a acção do governo, se faz bem isto ou faz mal aquilo... Nós achamos é que não tem essa postura anti-25 de Abril e, portanto, a democracia funcionou”, acrescenta Vasco Lourenço.
O capitão de Abril está mais optimista sobre o futuro do país e espera que a solução encontrada por António Costa possa durar quatro anos e pôr fim “ao período negro que atravessamos”.
Os Militares de Abril já não participam nas comemorações do 25 de Abril de 1974, desde 2012.
Quem não ler o texto no interior do jornal e se limitar à primeira página do dito cujo, ficará a pensar que as declarações de Vasco Lourenço, vão no sentido que os militares têm armas ali mesmo à mão e podem não responder pelos seus actos perante um Governo democrático.
Como sei que os Militares de Abril, a Associação 25 de Abril e o seu Presidente da Direcção Vasco Lourenço, têm consciência de que passaram 42 anos desde 1974, e que nos regemos por uma Constituição democrática há 40, acredito no seguinte, que li aqui:
1. Nunca o coronel Vasco Lourenço fez qualquer apelo para que nenhum general aceite ser Chefe do Estado Maior do Exército.
À colocação da questão de que se sabia haver movimentações nesse sentido, limitou-se a dizer “há quem defenda isso, por mim acho que seria desejável, mas não acredito que isso se verifique”.
2. Nem o coronel Vasco Lourenço nem muito menos a Associação 25 de Abril estão envolvidos na preparação de qualquer manifestação contra o governo, no 25 de Abril ou noutra qualquer ocasião.
O caso da A14: ainda bem que existe o factor sorte... (III)
Cá temos mais uma bela crónica publicada nas BEIRAS, assinada pelo eng. Daniel Santos - e esta, sem dúvida, de uma oportunidade e utilidade ímpares.
Todas as quarta-feiras precisamos de lá ir, pois o que escreve o eng. Daniel Santos é verdadeiro serviço público...
A porta está aberta e acessível e não é preciso moedinha...
É utilizar....
"O troço da autoestrada A14 que liga a Figueira a Montemor entrou em serviço em 1994 e a ligação a Coimbra foi concluída em 2002.
Os autarcas dos três concelhos (Figueira, Montemor e Coimbra) reagiram ao excessivo valor das portagens (uns mais, outros menos), embora sem qualquer consequência.
A A14 surgiu em substituição do previsto troço do IP3, com muitos anos de atraso, para aliviar a EN 111, a rebentar pelas costuras. E sem alternativa ferroviária que se veja, ainda hoje.
Pode compreender-se que, a propósito do colapso da tubagem do rio Foja, confessadamente já antecipado pela concessionária, se tenha permitido aos cidadãos que corressem os riscos que correram?
E que, numa situação grave, não se disponha de alternativa que assegure este serviço público a que o Estado está obrigado?
Sem recurso a estradas municipais concebidas para outro tipo de tráfego que irão aliás reflectir no futuro necessidades antecipadas de conservação.
“A concessionária está obrigada, salvo caso de força maior devidamente verificado, a assegurar permanentemente, em boas condições de segurança e comodidade, a circulação nas autoestradas, sujeitas ou não ao regime de portagem”, rezam as obrigações da concessão.
Esta forma de tratar este serviço público está a ter graves consequências para os cidadãos e, se não houver atitude firme, vai ter consequências no próximo orçamento municipal.
Já anunciadas."
Todas as quarta-feiras precisamos de lá ir, pois o que escreve o eng. Daniel Santos é verdadeiro serviço público...
A porta está aberta e acessível e não é preciso moedinha...
É utilizar....
"O troço da autoestrada A14 que liga a Figueira a Montemor entrou em serviço em 1994 e a ligação a Coimbra foi concluída em 2002.
Os autarcas dos três concelhos (Figueira, Montemor e Coimbra) reagiram ao excessivo valor das portagens (uns mais, outros menos), embora sem qualquer consequência.
A A14 surgiu em substituição do previsto troço do IP3, com muitos anos de atraso, para aliviar a EN 111, a rebentar pelas costuras. E sem alternativa ferroviária que se veja, ainda hoje.
Pode compreender-se que, a propósito do colapso da tubagem do rio Foja, confessadamente já antecipado pela concessionária, se tenha permitido aos cidadãos que corressem os riscos que correram?
E que, numa situação grave, não se disponha de alternativa que assegure este serviço público a que o Estado está obrigado?
Sem recurso a estradas municipais concebidas para outro tipo de tráfego que irão aliás reflectir no futuro necessidades antecipadas de conservação.
“A concessionária está obrigada, salvo caso de força maior devidamente verificado, a assegurar permanentemente, em boas condições de segurança e comodidade, a circulação nas autoestradas, sujeitas ou não ao regime de portagem”, rezam as obrigações da concessão.
Esta forma de tratar este serviço público está a ter graves consequências para os cidadãos e, se não houver atitude firme, vai ter consequências no próximo orçamento municipal.
Já anunciadas."
A insustentável leveza do saber...
O saber não ocupa lugar...
Assim, de repente, lembram-se do nome de quem foi o último rei de Portugal?..
Aposto que não...
Vá lá eu ajudo.
A saber: D. Pedro SL, o Breve....
Em tempo.
“Vamos ver… nem quero pensar nisso”.
Terá sido assim que Pedro Santana Lopes reagiu quando Durão Barroso lhe pediu pela primeira vez que o substituísse na chefia do Governo no verão de 2004.
Barroso tinha sido sondado para o cargo de presidente da Comissão Europeia e queria assegurar que a transição era feita sem eleições legislativas antecipadas!..
Assim, de repente, lembram-se do nome de quem foi o último rei de Portugal?..
Aposto que não...
Vá lá eu ajudo.
A saber: D. Pedro SL, o Breve....
Em tempo.
“Vamos ver… nem quero pensar nisso”.
Terá sido assim que Pedro Santana Lopes reagiu quando Durão Barroso lhe pediu pela primeira vez que o substituísse na chefia do Governo no verão de 2004.
Barroso tinha sido sondado para o cargo de presidente da Comissão Europeia e queria assegurar que a transição era feita sem eleições legislativas antecipadas!..
A boa consciência dorme descansada
nem lugar para o medo,
- para isso é sempre cedo.
Entretanto, neste meio,
fica apenas e só,
o registo do esforço
que sempre se exige à corda,
ao cego nó
e, sobretudo, ao pescoço.
Por outro lado, na arte,
isto é uma certeza,
a rocha faz parte da fortaleza
- mas, por vezes, parte...
terça-feira, 12 de abril de 2016
Francisco Nicholson: 1938 / 2016...
... actor, dramaturgo, autor de canções, homem de televisão e argumentista morreu hoje, aos 77 anos.
Um dia, este novo banco vai ser como os outros: um banco feito!
O Novo Banco transferiu milhares de euros, por engano, para ex-clientes e, agora, a recuperação não é automática!..
Segundo o que li no jornal Público, "os beneficiários têm de autorizar a anulação da transferência, caso contrário só os tribunais podem obrigar à devolução do dinheiro."
Que engano, no mínimo curioso, este... Um gajo engana-se e, depois, aquilo transforma-se um monte de complicações administrativas...
O vinho é bom. No entanto, estou com um azar do caraças: neste momento, nem um copo, depois do jantar, posso beber...
Maldita gripalhada!..
Assim, não consigo descartar a realidade.
Quem pensa que os instrumentos de tortura medieval fazem parte do imaginário, estão completamente enganadinhos...
Eles continuam a existir, mas de forma mais sofisticada.
Agora, são as chamadas gorduras do Estado. A saber - as redução de pensões e salários, perda de subsídios, aumento de impostos (o Príncipe John já o fazia, mas existia um Robin Hood, que tanta falta nos faz hoje...), desemprego em massa, portagens nas auto-estradas, o preço da água, da electricidade e do gás, etc. ...
E tudo isto para quê?...
Para voltarmos a brincar às casinhas e aos carrinhos!..
Os Bancos adoram essa brincadeira...
Durante anos, no tempo das vacas gordas, comprámos a casinha e o carrinho que sonhámos, a um preço exorbitante, e os Bancos ainda nos faziam sentir agradecidos pelo inferno em que, a partir daí, tornámos a nossa vida, para cumprir, e poder ficar com aquilo que nos pertencerá, um dia (!..), pelo dobro ou triplo do preço real da tal casinha e do tal carrinho...
Entretanto, o Novo Banco, liderado por Stock da Cunha, continua a não estar disponível para esclarecer este engano...
Os bancos podem ser tudo, menos gente de bem.
Segundo o que li no jornal Público, "os beneficiários têm de autorizar a anulação da transferência, caso contrário só os tribunais podem obrigar à devolução do dinheiro."
Que engano, no mínimo curioso, este... Um gajo engana-se e, depois, aquilo transforma-se um monte de complicações administrativas...
O vinho é bom. No entanto, estou com um azar do caraças: neste momento, nem um copo, depois do jantar, posso beber...
Maldita gripalhada!..
Assim, não consigo descartar a realidade.
Quem pensa que os instrumentos de tortura medieval fazem parte do imaginário, estão completamente enganadinhos...
Eles continuam a existir, mas de forma mais sofisticada.
Agora, são as chamadas gorduras do Estado. A saber - as redução de pensões e salários, perda de subsídios, aumento de impostos (o Príncipe John já o fazia, mas existia um Robin Hood, que tanta falta nos faz hoje...), desemprego em massa, portagens nas auto-estradas, o preço da água, da electricidade e do gás, etc. ...
E tudo isto para quê?...
Para voltarmos a brincar às casinhas e aos carrinhos!..
Os Bancos adoram essa brincadeira...
Durante anos, no tempo das vacas gordas, comprámos a casinha e o carrinho que sonhámos, a um preço exorbitante, e os Bancos ainda nos faziam sentir agradecidos pelo inferno em que, a partir daí, tornámos a nossa vida, para cumprir, e poder ficar com aquilo que nos pertencerá, um dia (!..), pelo dobro ou triplo do preço real da tal casinha e do tal carrinho...
Entretanto, o Novo Banco, liderado por Stock da Cunha, continua a não estar disponível para esclarecer este engano...
Os bancos podem ser tudo, menos gente de bem.
CAMPANHA ELEITORAL PARA 2017 (II)
Via AS BEIRAS
Em tempo.
Mudam os partidos no poder camarário. Mudam os presidentes. Mudam os vereadores... E continuam os velhos métodos.
Como sabemos, os políticos melhoram com o passar do tempo - ficam mais políticos.
Na Aldeia, a única esperança do povo são os anos em que há eleições!..
Em tempo.
Mudam os partidos no poder camarário. Mudam os presidentes. Mudam os vereadores... E continuam os velhos métodos.
Como sabemos, os políticos melhoram com o passar do tempo - ficam mais políticos.
Na Aldeia, a única esperança do povo são os anos em que há eleições!..
Morreu Dionísio Marques Agostinho
A vida é assim...
Não há expressão melhor para a definir!
A vida é assim!
E se por um acaso não fosse assim?
Se não fosse assim, a vida simplesmente seria assado!
Mas porquê?
Exactamente porque a vida é assim!
Dionísio Marques Agostinho, empresário na área da panificação, que eu conheci em 1994, por motivos profissionais, morreu ontem, cerca das 18H00, quando o carro em que seguia foi abalroado pelo comboio que iria fazer a ligação Figueira/Coimbra.
Dele, tenho a ideia de que era um empresário sempre muito ocupado profissionalmente. A última vez que o vi, foi no passado dia 5 de Janeiro, dia do meu aniversário.
Diz o jornal, que "o acidente aconteceu na passagem de nível da Salmanha, Figueira da Foz, com cancela, que ao que tudo indica estava fechada. A vítima mortal, septuagenária, era o único ocupante da viatura, que seguia no sentido Vila Verde – Figueira da Foz. Teve morte imediata."
A vida é assim!
O medo da morte, apenas nos impede de viver, não de morrer...
Condolências à família. Que descanse em paz.
Não há expressão melhor para a definir!
A vida é assim!
E se por um acaso não fosse assim?
Se não fosse assim, a vida simplesmente seria assado!
Mas porquê?
Exactamente porque a vida é assim!
Dionísio Marques Agostinho, empresário na área da panificação, que eu conheci em 1994, por motivos profissionais, morreu ontem, cerca das 18H00, quando o carro em que seguia foi abalroado pelo comboio que iria fazer a ligação Figueira/Coimbra.
Dele, tenho a ideia de que era um empresário sempre muito ocupado profissionalmente. A última vez que o vi, foi no passado dia 5 de Janeiro, dia do meu aniversário.
Diz o jornal, que "o acidente aconteceu na passagem de nível da Salmanha, Figueira da Foz, com cancela, que ao que tudo indica estava fechada. A vítima mortal, septuagenária, era o único ocupante da viatura, que seguia no sentido Vila Verde – Figueira da Foz. Teve morte imediata."
A vida é assim!
O medo da morte, apenas nos impede de viver, não de morrer...
Condolências à família. Que descanse em paz.
segunda-feira, 11 de abril de 2016
CAMPANHA ELEITORAL PARA 2017
Na Aldeia, começou a agitação e propaganda.
Ou muito me engano, ou as próximas eleições vão ser a maior vergonha vivida na Aldeia em democracia.
Maior ainda, do que aquilo que se passou em 2005...
O desfile já está na estrada. Não podemos esquecer, que têm sido feitas muitas coisas nesta Aldeia com mar e, por enquanto, terra...
Muitas mais, até 2017, estão prometidas... Vamos, até, ter relva sintética... Espero que, entretanto, consigam resolver o problema do vento.
De positivo, registe-se os novos espaços culturais que estão a invadir a geografia e o quotidiano da Aldeia.
Poderíamos falar sobre a utilização e o aproveitamento desses lugares, inserindo-os na criação de um grande evento político a ter lugar, cá no burgo, lá para finais de 2017.
Mas, deixemos isso para outro dia...
Aprendi a perceber a transformação de mentalidades com José Afonso.
Continua a ser a minha escola e a minha referência humanista.
Não me rendo, portanto, limito-me a não frequentar os locais onde estão montados os estrados onde é levada à cena essa penúria cultural na Aldeia.
Nunca na Aldeia se esteve tão à beirinha da delinquência política.
Tirando o tempo do Salazar, é claro.
Mas aí havia ditadura.
Agora, tirando aquilo que se vai passando no dia das eleições, ainda vai havendo regras.
Vai?..
Buarcos é uma freguesia laica.
Segundo o jornal AS BEIRAS de hoje, o cemitério de Buarcos está a ser causa e testemunha de um grande trinta e um.
"A Junta de Buarcos e São Julião pretende instalar duas estátuas de anjos, com cerca de 2,5 metros de altura, na entrada Norte do cemitério de Buarcos."
Nem todos, porém, estão pelos ajustes com a iniciativa. Na mesma edição, ouvido pelo jornalista, Joaquim Barraca, antigo presidente desta autarquia, desfere fortes críticas à iniciativa do seu sucessor José Esteves.
“Aquilo é um espaço público; como tal, tem de ser sensível a todas as correntes de opinião e religiosas”, sustenta e bem, a meu ver, o antigo autarca.
“Não é justo que num cemitério onde estão sepultadas pessoas de varias religiões, e sem religião, que se instalem símbolos conotados com uma determinada confissão religiosa."
Bem sabemos que os autarcas (e, também, os antigos autarcas...) não são santos e muito menos anjinhos...
Mas tinham obrigação de saber e respeitar o óbvio: em Portugal e em Buarcos, a liberdade de religião só é possível porque as religiões não estão no poder.
José Esteves, um autarca com quem simpatizo (aliás, não sei se ele sabe, mas ainda somos parentes afastados por parte das nossas mães), certamente que não desconhece, que esta liberdade é uma conquista do Estado laico.
Deveria ter respeito por isso. Há momentos e intenções que não deveriam existir.
Muito menos, utilizar a instrumentalização de anjinhos - que, normalmente, não se apercebem, nem fazem a mínima ideia que estão a ser utilizados...
"A Junta de Buarcos e São Julião pretende instalar duas estátuas de anjos, com cerca de 2,5 metros de altura, na entrada Norte do cemitério de Buarcos."
Nem todos, porém, estão pelos ajustes com a iniciativa. Na mesma edição, ouvido pelo jornalista, Joaquim Barraca, antigo presidente desta autarquia, desfere fortes críticas à iniciativa do seu sucessor José Esteves.
“Aquilo é um espaço público; como tal, tem de ser sensível a todas as correntes de opinião e religiosas”, sustenta e bem, a meu ver, o antigo autarca.
“Não é justo que num cemitério onde estão sepultadas pessoas de varias religiões, e sem religião, que se instalem símbolos conotados com uma determinada confissão religiosa."
Bem sabemos que os autarcas (e, também, os antigos autarcas...) não são santos e muito menos anjinhos...
Mas tinham obrigação de saber e respeitar o óbvio: em Portugal e em Buarcos, a liberdade de religião só é possível porque as religiões não estão no poder.
José Esteves, um autarca com quem simpatizo (aliás, não sei se ele sabe, mas ainda somos parentes afastados por parte das nossas mães), certamente que não desconhece, que esta liberdade é uma conquista do Estado laico.
Deveria ter respeito por isso. Há momentos e intenções que não deveriam existir.
Muito menos, utilizar a instrumentalização de anjinhos - que, normalmente, não se apercebem, nem fazem a mínima ideia que estão a ser utilizados...
Uma foto de ontem. Um texto com cerca de 10 anos...
Foto: Diamantino João, 10 de Abril de 2016. Texto: António Agostinho, 11 de Dezembro de 2006 |
Arranjem-lhe um banquinho...
A SIC já podia ter arranjado uma cadeira regulável para o Marques Mendes não precisar de almofadas para chegar à mesa...
Os restaurantes já resolveram o problema há muito: arranjaram umas cadeiras para encaixar no tampo das mesas.
Em tempo.
Confesso que esta me fez perder o controle.
Foi uma chatice: tive de me levantar da cama e mudar de canal manualmente...
Os restaurantes já resolveram o problema há muito: arranjaram umas cadeiras para encaixar no tampo das mesas.
Em tempo.
Confesso que esta me fez perder o controle.
Foi uma chatice: tive de me levantar da cama e mudar de canal manualmente...
domingo, 10 de abril de 2016
O coreto do jardim municipal
Mais de seis anos decorridos, está provado que não se recolocam coretos só com promessas eleitorais...
Uma coisa, é o que os políticos dizem que querem fazer nas campanhas eleitorais.
Outra coisa, é o que os políticos realmente querem fazer depois de ganharem as eleições.
Se duvidas ainda existissem, João Ataíde, desde 2099, aí está para o provar.
Mas, esta "estória" do coreto, politicamente, tem contornos mais profundos...
Muitos de nós recordam-se certamente da música a emanar do coreto do jardim municipal rodeado de gente ávida de a ouvir.
Era assim, de forma simples e acessível, que a música e a cultura chegava aos figueirenses.
E hoje, como é?
Hoje, há concertos no CAE para elites que os podem pagar. Há iniciativas elitistas na Biblioteca Municipal, para os políticos se mostrarem em "traje de luces" para o social...
Pobre gente e pobre social!
Entretanto, a falta do coreto faz imenso jeito aos que se vão demitindo de mais uma das suas funções: tornar acessível de forma simples a cultura ao Povo...
Ter um povo descontraído e alarve dá muito jeito.
Longe vai o tempo em que a devolução do coreto constava das promessas eleitorais do actual presidente, João Ataíde. Longe vai o tempo, da promessa de concretização, assegurada pelo então vereador do pelouro do Ambiente, António Tavares, da requalificação, na altura ainda “em esboço”, que iria desembocar num projecto que “incluiria o coreto e um coberto vegetal que garantiria alguma intimidade, mas sem perturbar a segurança de quem procura o jardim”.
No tempo que passa, os figueirenses, especialmente os jovens, vivem com medo do futuro.
Quando é que os figueirenses, especialmente os jovens, acordam e fazem sentir aos políticos locais o que é viver com medo do passado?
Uma coisa, é o que os políticos dizem que querem fazer nas campanhas eleitorais.
Outra coisa, é o que os políticos realmente querem fazer depois de ganharem as eleições.
Se duvidas ainda existissem, João Ataíde, desde 2099, aí está para o provar.
Mas, esta "estória" do coreto, politicamente, tem contornos mais profundos...
Muitos de nós recordam-se certamente da música a emanar do coreto do jardim municipal rodeado de gente ávida de a ouvir.
Era assim, de forma simples e acessível, que a música e a cultura chegava aos figueirenses.
E hoje, como é?
Hoje, há concertos no CAE para elites que os podem pagar. Há iniciativas elitistas na Biblioteca Municipal, para os políticos se mostrarem em "traje de luces" para o social...
Pobre gente e pobre social!
Entretanto, a falta do coreto faz imenso jeito aos que se vão demitindo de mais uma das suas funções: tornar acessível de forma simples a cultura ao Povo...
Ter um povo descontraído e alarve dá muito jeito.
Longe vai o tempo em que a devolução do coreto constava das promessas eleitorais do actual presidente, João Ataíde. Longe vai o tempo, da promessa de concretização, assegurada pelo então vereador do pelouro do Ambiente, António Tavares, da requalificação, na altura ainda “em esboço”, que iria desembocar num projecto que “incluiria o coreto e um coberto vegetal que garantiria alguma intimidade, mas sem perturbar a segurança de quem procura o jardim”.
No tempo que passa, os figueirenses, especialmente os jovens, vivem com medo do futuro.
Quando é que os figueirenses, especialmente os jovens, acordam e fazem sentir aos políticos locais o que é viver com medo do passado?
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