foto António Agostinho |
domingo, 30 de agosto de 2015
O facebook também tem massa crítica...
António Boronha, no facebook. |
Porque, se não, era o caos..., vinham aí os "comunistas" comer criancinhas ao pequeno-almoço.
Hoje faz-se apelo "à carneirada". Cavaco, sempre, Marques Mendes, hoje mais uma vez, Marcelo, amanhã, todos clamam por uma votação massiva no "centrão".
Um "centrão" que na cabeça destas figurinhas rima com..."coligação", note-se. [Um "centrão", recorde-se, que tem desgovernado este país nos últimos quarenta anos colocando-o na cauda do desenvolvimento e no topo da pobreza, que tem como figuras emblemáticas gente "impoluta" como: Dias Loureiro, José Sócrates, Armando Vara, Duarte Lima, mais umas dezenas de outros de igual calibre.] Porque, se não, dizem eles, será o caos..., agora com os "syrizas", a "troika", os "mercados", quiçá, mais adiante, com o "ébola", os soldados islâmicos e dezenas de refugiados do Magrebe a darem à costa na Praia da Rocha.
Com o terror que têm vindo a disseminar junto dos velhos - com pensões de miséria constantemente ameaçadas de novos cortes - e dos jovens - propondo-lhes como futuro a emigração ou um estágio de 9 meses antes do desemprego de longa duração - esta gente ainda tem a lata de chamar terroristas a quem?..
Há sempre alguém pior que nós. Parecendo que não, isso anima-nos...
Paulo Rangel acredita que se os socialistas estivessem no Governo, "não haveria um primeiro-ministro sob investigação"!..
sábado, 29 de agosto de 2015
O que vale a palavra de Cavaco Silva, Carlos Costa, Maria Luís Albuquerque e Pedro Passos Coelho?.. *
“contribuintes” a pagar buraco".
Em tempo.
"Este é o terceiro banco que, por mão do PSD, volta a ter o buraco das contas pago pelos portugueses. Primeiro foi o BPN e o BPP, bancos dos quadros do PSD e falido pelos quadros do PSD. O BPN foi nacionalizado pelo PS, para mal das nossas finanças, que viram um prejuízo privado transformado em prejuízo público. O BPP foi outro banco cujos prejuízos foram transferidos para o erário público. E agora é o BES, o qual pela mão do PSD e do CDS, volta a ser um banco no qual as trafulhices da família Espírito Santo estão prestes a ser pagas pelos portugueses."
* (nota explicativa do título desta postagem) - todos eles afirmaram, solene e repetidamente, que a solução que eles escolheram para o BES não teria impacto para os portugueses, ou para os “contribuintes”, como eles gostam de dizer...
Em tempo.
"Este é o terceiro banco que, por mão do PSD, volta a ter o buraco das contas pago pelos portugueses. Primeiro foi o BPN e o BPP, bancos dos quadros do PSD e falido pelos quadros do PSD. O BPN foi nacionalizado pelo PS, para mal das nossas finanças, que viram um prejuízo privado transformado em prejuízo público. O BPP foi outro banco cujos prejuízos foram transferidos para o erário público. E agora é o BES, o qual pela mão do PSD e do CDS, volta a ser um banco no qual as trafulhices da família Espírito Santo estão prestes a ser pagas pelos portugueses."
* (nota explicativa do título desta postagem) - todos eles afirmaram, solene e repetidamente, que a solução que eles escolheram para o BES não teria impacto para os portugueses, ou para os “contribuintes”, como eles gostam de dizer...
Protestos (II)
Em tempo.
Entretanto, na sequência dos protestos desta semana, o presidente da Cooperativa de Produtores e Peixe Centro Litoral, António Miguel Lé, informou que Assunção Cristas recebe os representantes do sector das pescas na próxima quarta-feira.
Armadores e pescadores queriam ser recebidos ontem, ameaçando com protestos de rua, caso a ministra se recusasse a recebê-los, mas acabaram por aceitar o adiamento da reunião para a próxima semana.
Entretanto, na sequência dos protestos desta semana, o presidente da Cooperativa de Produtores e Peixe Centro Litoral, António Miguel Lé, informou que Assunção Cristas recebe os representantes do sector das pescas na próxima quarta-feira.
Armadores e pescadores queriam ser recebidos ontem, ameaçando com protestos de rua, caso a ministra se recusasse a recebê-los, mas acabaram por aceitar o adiamento da reunião para a próxima semana.
Há pessoas que para mostrarem que existem precisam que se fale delas todos os dias...
Rui Rio e Santana Lopes - até ver e aparentemente - mostram um estranho temor em defrontar Marcelo Rebelo de Sousa.
Se não os conhecêssemos, até poderíamos pensar que era por falta de coragem...
Santana já correu - chegou à Foz, mas foi a da Figueira.
Rio ainda corre - mas ainda está por saber se chegará a outra Foz, que não a do Porto.
Não é por medo, note-se. É por respeitinho, é por respeitinho...
Se não os conhecêssemos, até poderíamos pensar que era por falta de coragem...
Santana já correu - chegou à Foz, mas foi a da Figueira.
Rio ainda corre - mas ainda está por saber se chegará a outra Foz, que não a do Porto.
Não é por medo, note-se. É por respeitinho, é por respeitinho...
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Parabéns Fernando...
Ou como diria o Gabriel Alves que, por alguma razão insondável, fala sempre no plural: "fazemos 53 anos".
Contudo, foste tu que fizeste 53 anos. Cinquenta e três.
Quem me dera, apesar de "o país em que habitamos não ter grande futuro..."
Como escreves...
"Isto é um facto da vida. A dura realidade. A verdade."
A caricatura, como a entendes, não ambiciona fazer rir.
Embora, por vias travessas, talvez até o faça...
A verdade é que, como Camilo a respeito do romance, “estou mais que muito desconfiado de que não morigera nem desmoraliza”.
Apenas procura, modestamente, aquela inquietação que só proporciona o verdadeiro entendimento dos factos da vida...
Parabéns meu Amigo.
Um abraço.
Contudo, foste tu que fizeste 53 anos. Cinquenta e três.
Quem me dera, apesar de "o país em que habitamos não ter grande futuro..."
Como escreves...
"Isto é um facto da vida. A dura realidade. A verdade."
A caricatura, como a entendes, não ambiciona fazer rir.
Embora, por vias travessas, talvez até o faça...
A verdade é que, como Camilo a respeito do romance, “estou mais que muito desconfiado de que não morigera nem desmoraliza”.
Apenas procura, modestamente, aquela inquietação que só proporciona o verdadeiro entendimento dos factos da vida...
Parabéns meu Amigo.
Um abraço.
Protestos...
1 - "Pescadores da Nazaré foram ao Ministério da Agricultura e Pescas entregar as últimas sardinhas que pescaram este fim de semana - uma forma de protesto, para pedir que o governo não reduza ainda mais a quota em 2016."
2 - "Apesar de uma gestão de quota que ainda lhes permite continuar a laborar, os pescadores do cerco da Figueira da Foz não escondem as preocupações e revolta que lhes vai na “alma” e a mágoa que sentem em relação à titular da pasta do sector da pesca."
Em tempo:
2 - "Apesar de uma gestão de quota que ainda lhes permite continuar a laborar, os pescadores do cerco da Figueira da Foz não escondem as preocupações e revolta que lhes vai na “alma” e a mágoa que sentem em relação à titular da pasta do sector da pesca."
Em tempo:
Debates...
Passos, é mais vivaço do que muitos julgam: no Verão de 2013 deu o chamado "abraço de urso" em Portas, que o deixou atado de pés e mãos até ao presente.
Passos, vivaço e esperto como é, tirou proveito dessa circunstância, para, numa jogada inteligente, reduzir agora os debates a um que possa ser levado minimamente a sério: o dele com Costa.
Portas, ficou a falar sozinho e a esbracejar pelos seus solitários minutos de fama que, decerto, alguma televisão "da corda" não deixará de lhe conceder.
Costa, entretanto, depois da carta absurda e analfabeta que os chefes do PaF endereçaram aos portugueses, tem andado entretido para, diz ele, "cativar os indecisos".
E assim estamos chegados aqui, a pouco mais de um mês de saber o quanto vamos ficar mais pobres, com a bênção e ajuda da comunidade internacional. Mais pobres, a maioria de nós, no imediato e ainda mais miseráveis, alguns de nós, num futuro bem próximo.
Nos últimos quatro anos houve um aumento brutal na dívida publica a juros que um país, como o nosso, jamais poderá pagar. Nem sequer os juros, quanto mais o capital.
Batemos no fundo. Tal, ficou a dever-se, no essencial, aos inúteis, oportunistas e incompetentes que transformaram este país, eternamente atrasado e rural, num oásis para as construtoras civis, banca e um punhado de amigos - os chamados mamões do regime - a quem foram vendidas a preço de saldo empresas estratégicas como a Galp, Edp, Portugal Telecom, CTT, TAP, (neste momento, está em curso a privatização acelarada da CP Carga e EMEF), em nome da livre concorrência e do benefício que a privatização traria aos consumidores.
Estamos a ver...
E o que é ouvimos na rua: não vou votar mais. Não merece a pena!..
É musica para os ouvidos da direita. Esta malta que se abstém - que já é a maioria - vai legitimar, uma vez mais, os mesmos manhosos de sempre no poder.
Como era fácil de prever e por aqui alertámos em devido tempo, Sócrates haveria de deixar, como deixou, o país mais pobre, mais endividado, mais desiludido, mais desmoralizado e mais atrasado do que já estava.
Como os credores fizeram o cerco e exigiram o seu dinheiro, estes que vieram a seguir, andam há quatro anos a tomar medidas draconianas que tornaram as nossas vidas num inferno.
Como as sondagens apontam vamos ter mais do mesmo. Depois de 4 de outubro, como é fácil de antecipar, virá mais descontentamento.
Quantos mais expressarem, pelo voto ou pela abstenção, o seu apoio aos candidatos do centrão, menos autoridade moral terão para protestar quando lhe começarem a alargar o esfíncter.
Preparem a vaselina, pois a partir de 4 de outubro, vai ser a sangue frio.
Passos, vivaço e esperto como é, tirou proveito dessa circunstância, para, numa jogada inteligente, reduzir agora os debates a um que possa ser levado minimamente a sério: o dele com Costa.
Portas, ficou a falar sozinho e a esbracejar pelos seus solitários minutos de fama que, decerto, alguma televisão "da corda" não deixará de lhe conceder.
Costa, entretanto, depois da carta absurda e analfabeta que os chefes do PaF endereçaram aos portugueses, tem andado entretido para, diz ele, "cativar os indecisos".
E assim estamos chegados aqui, a pouco mais de um mês de saber o quanto vamos ficar mais pobres, com a bênção e ajuda da comunidade internacional. Mais pobres, a maioria de nós, no imediato e ainda mais miseráveis, alguns de nós, num futuro bem próximo.
Nos últimos quatro anos houve um aumento brutal na dívida publica a juros que um país, como o nosso, jamais poderá pagar. Nem sequer os juros, quanto mais o capital.
Batemos no fundo. Tal, ficou a dever-se, no essencial, aos inúteis, oportunistas e incompetentes que transformaram este país, eternamente atrasado e rural, num oásis para as construtoras civis, banca e um punhado de amigos - os chamados mamões do regime - a quem foram vendidas a preço de saldo empresas estratégicas como a Galp, Edp, Portugal Telecom, CTT, TAP, (neste momento, está em curso a privatização acelarada da CP Carga e EMEF), em nome da livre concorrência e do benefício que a privatização traria aos consumidores.
Estamos a ver...
E o que é ouvimos na rua: não vou votar mais. Não merece a pena!..
É musica para os ouvidos da direita. Esta malta que se abstém - que já é a maioria - vai legitimar, uma vez mais, os mesmos manhosos de sempre no poder.
Como era fácil de prever e por aqui alertámos em devido tempo, Sócrates haveria de deixar, como deixou, o país mais pobre, mais endividado, mais desiludido, mais desmoralizado e mais atrasado do que já estava.
Como os credores fizeram o cerco e exigiram o seu dinheiro, estes que vieram a seguir, andam há quatro anos a tomar medidas draconianas que tornaram as nossas vidas num inferno.
Como as sondagens apontam vamos ter mais do mesmo. Depois de 4 de outubro, como é fácil de antecipar, virá mais descontentamento.
Quantos mais expressarem, pelo voto ou pela abstenção, o seu apoio aos candidatos do centrão, menos autoridade moral terão para protestar quando lhe começarem a alargar o esfíncter.
Preparem a vaselina, pois a partir de 4 de outubro, vai ser a sangue frio.
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Chineses já estão a vender casas acabadas de adquirir em Portugal...
É só "desgraças"!..
Quem irá agora comprar os vistos gold?..
E sem ninguém para comprar os vistos gold, como é que a malta do costume poderá meter algum ao bolso?..
É tudo contra o país...
Em tempo.
O investimento dos chineses foi feito através dos vistos gold.
Quem irá agora comprar os vistos gold?..
E sem ninguém para comprar os vistos gold, como é que a malta do costume poderá meter algum ao bolso?..
É tudo contra o país...
Em tempo.
O investimento dos chineses foi feito através dos vistos gold.
Sobretaxa...
A sobretaxa é uma manifestação de incompetência.
Num quadro recessivo em que qualquer estímulo à actividade económica ou uma redução das medidas restritivas era desejável, o governo decidiu manter a austeridade com a promessa de que se esta tivesse sido excessiva o governo saído de futuras eleições procederia à devolução da sobretaxa já depois da receita desta ter sido gasta em 2015 muito provavelmente em medidas eleitoralistas.
Esperemos que Paulo Portas, Paulo Núncio e Maria Luís Albuquerque andem pelo país em Maio de 2016, pois terão de vir explicar aos portugueses a fraude que montaram numa jogada manhosa para ganhar votos.
Nunca na história do ministério das Finanças foi montada uma mentira de tão grande dimensão.
Num quadro recessivo em que qualquer estímulo à actividade económica ou uma redução das medidas restritivas era desejável, o governo decidiu manter a austeridade com a promessa de que se esta tivesse sido excessiva o governo saído de futuras eleições procederia à devolução da sobretaxa já depois da receita desta ter sido gasta em 2015 muito provavelmente em medidas eleitoralistas.
Esperemos que Paulo Portas, Paulo Núncio e Maria Luís Albuquerque andem pelo país em Maio de 2016, pois terão de vir explicar aos portugueses a fraude que montaram numa jogada manhosa para ganhar votos.
Nunca na história do ministério das Finanças foi montada uma mentira de tão grande dimensão.
Isto de "experiência-piloto de orçamento participativo", tem muito que se lhe diga... (III)
O orçamento participativo
é um processo
que “consiste na reserva
de um montante cujas
finalidades são submetidas
a um processo de escolha
pública, sendo integradas
no orçamento municipal…”.
Na Figueira, o processo
constituiu uma verdadeira
novela que terá tido o seu
início quando, em outubro
de 2008, a oposição de
então propôs ao executivo a
inclusão no seu orçamento
de uma verba para um “orçamento participativo”.
A proposta não só foi recusada como foi recebida com desprezo e, entre outras coisas, foi apelidada de “caldeirada”. Em final de 2009, o partido proponente assume o executivo e, como lhe competia, apresenta em março a sua intenção de preparar aquele projecto. Em novembro de 2010, revela protelar o processo para o ano seguinte e em 2013 volta a manifestar intenção de o desenvolver.
Passado todo este tempo, de orçamento participativo, nada! Até que a oposição antecipa-se, ultrapassa o executivo e, ao arrepio da opinião manifestada em 2008, propõe… o quê? Pois, nem mais: um orçamento participativo! Em resumo, um partido mudou claramente de opinião. O outro foi tão lento que se deixou ultrapassar.
Disse Churchill: “Não há mal nenhum em mudar de opinião, contanto que seja para melhor”. Tratando-se, porém, de questões ideológicas… Por sua vez, afirmou Rousseau: “O castigo da ocasião malograda é o não tornar a encontrar-se mais”.
Em tempo.
Esta cónica do eng. Daniel Santos foi hoje publicada no jornal AS BEIRAS...
Isto de "experiência-piloto de orçamento participativo", tem muito que se lhe diga...
A proposta não só foi recusada como foi recebida com desprezo e, entre outras coisas, foi apelidada de “caldeirada”. Em final de 2009, o partido proponente assume o executivo e, como lhe competia, apresenta em março a sua intenção de preparar aquele projecto. Em novembro de 2010, revela protelar o processo para o ano seguinte e em 2013 volta a manifestar intenção de o desenvolver.
Passado todo este tempo, de orçamento participativo, nada! Até que a oposição antecipa-se, ultrapassa o executivo e, ao arrepio da opinião manifestada em 2008, propõe… o quê? Pois, nem mais: um orçamento participativo! Em resumo, um partido mudou claramente de opinião. O outro foi tão lento que se deixou ultrapassar.
Disse Churchill: “Não há mal nenhum em mudar de opinião, contanto que seja para melhor”. Tratando-se, porém, de questões ideológicas… Por sua vez, afirmou Rousseau: “O castigo da ocasião malograda é o não tornar a encontrar-se mais”.
Em tempo.
Esta cónica do eng. Daniel Santos foi hoje publicada no jornal AS BEIRAS...
Isto de "experiência-piloto de orçamento participativo", tem muito que se lhe diga...
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