sábado, 30 de maio de 2015

Se a Figueira fosse uma lula, depois das sucessivas "enrabadelas democráticas", já estaria em estado de choco...

"A câmara deveria mandar pintar a praia de uma cor tipo sépia. Espalhar-se-ia um pigmento que fosse simultaneamente tóxico para as plantas e mudasse a cor da areia. Hoje, a ciência tudo consegue. A praia teria então um tom que nos fizesse regressar ao passado, quando “a Rainha das praias” tinha 100 metros de areia e era um lugar natural e muito aprazível. É uma questão de orgulho próprio: a praia da Figueira deverá continuar a ser mundialmente famosa. No Dubai, construíram ilhas artificiais com mão-de-obra asiática. Nós, por cá, aceitamos refugiados do Mediterrâneo e mãos à obra. Juntar-se-ia o útil ao agradável: usamos os 150 mil euros, aquilo que custaria eliminar a vegetação da praia por ano, e empregamos umas 12 pessoas. Seria o contributo da Figueira para a Ajuda ao Desenvolvimento. No âmbito da visibilidade seria ainda útil pintar de cor de rosa aqueles pavilhões e edifícios, junto à foz do rio, construídos nos anos 80 e 90. Sempre estariam integrados de outra forma na paisagem urbana. Faz falta uma cor mais vibrante a esta cidade. No gigantesco areal da praia, consequência da artificialização da foz do rio e construção do moderno porto comercial, algo tem que acontecer. Há que acabar com a “imundície” da vegetação nativa. Brota tudo do solo, se ainda fossem umas palmeiras trazidas de Marrocos a 3500 euros cada uma…"

Em tempo.
Esta crónica do eng. João João Vaz, publicada hoje no jornal AS Beiras, fez-me recordar a fotografia em sépia, mais conhecida como “foto envelhecida”
O nome da cor vem do nome científico da criatura (“Sepia Officinalis”), porque a tinta da lula era usada para causar esse efeito nas fotos quando essa técnica surgiu, em 1880. 
Hoje em dia outros pigmentos são usados, e – pelo menos para isso – deixaram as pobres lulas em paz. 
Há, contudo, quem ainda ache que a foto alaranjada é coisa de foto que envelheceu por ter apanhado muita luz…  

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Resta gargarejar gargalhadas que nem o mais feliz...

Fim de tarde, principio de noite de sexta-feira.
Novo fim de semana a porta,  vida velha, antiga pobreza, miséria continuada... 
Carlos Costa continua
Blatter foi reeleito...  
"Há poucos no país com as competências de Carlos Costa"!.. 
E a "FIFA está mais forte"!..
Entretanto, aos infelizes, a escorrerem a vergonha pelo corpo, resta-lhes esbracejar impropérios para os sorridentes vencedores, como se fossem fantoches...

Ainda bem que as notícias sobre a “morte” do Mauro eram manifestamente exageradas…

Há uns dias a Figueira esteve na moda porque umas raparigas esbofetearam um rapaz.
Já passou.
Foi moda.
Contudo, a moda, na Figueira,  não é só  explorar misérias humanas.
Na Figueira, somos especialistas em emoções.
A justiça é empírica, relativa,  e vai-se formando conforme os acontecimentos.
Precisamos de acontecimentos para ter opinião. Sem os jornais, ou as redes sociais, seria mesmo uma impossibilidade.
Mas, esta sexta-feira vai ser boa para a projecção da Figueira.
Na Figueira,  quase todos já fomos Charlie – e nem todos temos um dilema moral por isso.
Somos assim: emocionais.

Ponto final

Uma história de amor nunca termina sem dor.
O que termina sem dor é a paixão, que se apaga numa gota morna de saliva.
A história da Aldeia está acabada.
Só quem lá morava não deu conta disso…

O filme é comprido - mas bem espremido, 5 minutos dão para compreender toda a história

Com um "simples telefonema", às 8h30, o primeiro-ministro informou o líder do PS que ia reconduzir Carlos Costa como governador do Banco de Portugal (BdP) para mais um mandato. 
António Costa não gostou da decisão: "Não posso dizer que esteja surpreendido, mas estou desagradado", referiu o líder do PS, no Porto. "O pior que se pode fazer depois do escândalo financeiro a que assistimos e depois de ter sido tão expressiva a interpretação que o Parlamento fez sobre as falhas da actuação do regulador é dar este mau sinal sobre o rigor que deve imperar nas instituições", acrescentou, garantindo que o PS não foi consultado.
A mesma ideia foi confirmada ao Correio da Manhã por fonte da direcção socialista. Na semana passada, Costa já tinha afirmado que "seria impensável o Governo convidar quem quer que seja para governador do Banco de Portugal sem consultar o PS." 
O deputado socialista Pedro Nuno Santos referiu no Parlamento que Passos "forçou esta nomeação, aparentemente até contra a vontade de alguns membros do Governo"
No CDS, a deputada Cecília Meireles disse concordar com a escolha, mas lembrou que o partido "sempre teve uma postura crítica da supervisão". 
O PCP considerou "incompreensível" a recondução. 
Já o BE considerou-a "um prémio"

Em tempo.
As coisas de que eu me lembro, do tempo em que enquanto crescia e via televisão!..
(Não entender que enquanto estamos a ver televisão, estamos a crescer.)
Lembram-se, de  quando em Portugal havia um Presidente da República, de seu nome Cavaco Silva?..
Lembram-se, de naquele tempo, haver um Governo de maioria PSD/ CDS-PP e um Presidente da República a apelar ao consenso entre partidos?..
Lembram-se, de quando Portugal tinha um Presidente da República que falava?..

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Era esperado

O ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, anunciou esta quinta-feira, após reunião do Conselho de Ministros, que Carlos Costa foi reconduzido como governador do Banco de Portugal.
Era esperado, portanto não há assim muito para escrever.
Carlos Costa, o regulador preferido dos que deveriam ser regulados, pois é o que menos regula…

O “Corinthian" chegou e já foi embora, mas entretanto houve a sessão de boas vindas... (II)

"A escala do cruzeiro “Corinthian” despoletou um debate importante. Independentemente da capacidade do concelho poder atrair ou não aquele tipo de cruzeiros (não depende apenas de nós), este é um tipo de turismo que se enquadra nas potencialidades do concelho. No entanto, se quisermos ter a ambição de atrair este tipo de turismo, há duas questões que temos forçosamente que resolver. A primeira é melhorar as condições do Porto da Figueira. Um cruzeiro requer um terminal condigno, com apresentação, condições logísticas (água, energia, conectividade, serviços de manutenção, etc.) e transportes que não destoe do nível de turismo que oferece o próprio cruzeiro. A segunda é tornar operacionais os circuitos históricos e culturais do concelho, em articulação com a região. São essas particularidades que colocam uma cidade no mapa e não as obras efémeras e as celebridades duvidosas que deixaram um rasto de dívidas na cidade. O que é particular e valorizado lá fora é a Arte Nova tardia do Bairro Novo, o sistema de muralhas defensivas da Figueira, o circuito de mosteiros cistercienses, que deveria integrar Santa Maria de Seiça, as salinas e a gastronomia baseada no pescado."

Em tempo.
Esta crónica de Rui Curado da Silva,foi publicada hoje no jornal AS BEIRAS. 

"FIFA: E caímos todos como patinhos…"

A ler aqui.

Um texto que não deve ser lido na diagonal: "Sabe o peso da canga que leva ao pescoço?"

 “A fotografia é esta. 
Diz-se que a dívida pública portuguesa é de 226 mil milhões de euros. Mas, se considerarmos as empresas públicas que não são incluídas no critério de Maastricht, esta dívida passa para 289 mil milhões, ou 166% do PIB. E se considerarmos toda a dívida de toda a economia portuguesa então são 702 mil milhões, contas de Março, ou 404% do PIB, quatro anos do produto total do país. Se esta dívida fosse da responsabilidade de todos, desde as crianças recém-nascidas até aos reformados, cada um deveria algo mais do que 70 mil euros (se recair só sobre a população activa e dispensar as crianças e reformados, conte, cara leitora ou leitor ainda em idade de trabalho, que a “sua” dívida andará pelos 140 mil euros).
Também há, do outro lado, créditos da economia portuguesa na balança, ou seja dívida do estrangeiro a empresas e agentes residentes em Portugal, mas a conta fala por si e é muito negativa para Portugal. Somos um país mais endividado do que a Grécia.”
Para continuar a ler este texto de Francisco Louçã, o que recomendo, basta clicar aqui.

Para quem sempre viveu de frente para as dificuldades, as amarras provocadas pelo medo foram desaparecendo, naturalmente, ao longo da vida.
Desde novo, sempre entendi que quem não tem coragem para saltar o medo, não consegue encontrar a porta que dá acesso à conquista do futuro.
Quem,  até para olhar para  o céu tem medo, por  medo faz tudo para esconder os  bolsos vazios.
A felicidade  não é,  não ter medo. A felicidade é ter medo,  senti-lo,  mas conseguir saltá-lo…
Há textos que podem ser lidos na diagonal, outros não. 
Este, de Francisco Louçã é dos tais que merece uma leitura atenta.

Ataíde, Tavares e Monteiro e a solidariedade socialista

Ao que li nos jornais, Miguel Amaral, porta-voz do movimento cívico informal que reclama o fim da vegetação no areal urbano, entregou na terça-feira ao presidente da Câmara da Figueira da Foz, um abaixo-assinado com cerca de duas mil assinaturas.
Antes, porém, leu um manifesto.
“Não podíamos deixar passar mais um verão sem interpelar publicamente o presidente da câmara acerca do estado deplorável da praia, do mau aspecto e péssima imagem que é dada a quem aqui vive e, sobretudo, a quem nos visita”. Ao longo da leitura das cinco páginas, o munícipe – e presidente do Clube Náutico da Figueira da Foz – apelida de “imundice” a vegetação que a autarquia deixou crescer, sustentando que é para dar espaço à biodiversidade e à naturalização do areal. “Temos vergonha da imundice que ali está instalada e o senhor é o principal responsável!”,  disse Miguel Amaral. O porta-voz, que falava na reunião de câmara, afirmou mesmo que se trata de um caso de saúde pública.
Apesar das críticas e das duas mil assinaturas, João Ataíde garantiu que a autarquia não vai retirar a vegetação da praia, alegando que esta opção está tecnicamente sustentada. “Porventura, este será o ponto mais crítico, mas não se fazem obras sem incomodar”, argumentou.
Relembre-se: o concurso para a requalificação do areal está previsto ser lançado até ao final do ano, para “aproximar mais a cidade da praia”.
O vice-presidente da câmara, António Tavares, veio a terreiro para defender a autarquia e condenar o “tipo de linguagem, que não fica bem numa assembleia deste género”, utilizado no manifesto lido por Miguel Amaral.
Por seu lado, o colega de vereação Carlos Monteiro "ressalvou que a zona do areal onde se estende a tolha só tem areia e está limpa".
Goste-se ou não, João Ataíde, António Tavares e Carlos Monteiro, estiveram bem.
Sublinho apenas, que foi toda uma solidariedade (dentro de um partido fraterno, onde a luta pelo poder é o que menos importa a quem por lá milita) a funcionar!  
Por outro lado, ajuda a perceber a frustração de quem apenas tem convicções e se contenta em lutar no que acredita!
Ajuda, também, a perceber a cidade que somos!
E, ainda, o que nos espera o futuro – o nosso e o da nossa cidade ...

Em tempo.
A foto é de 23 de setembro de 2013, foi sacada daqui e tem a ver com a visita do líder do PS, na altura, para apoiar a recandidatura de Ataíde à Câmara da Figueira.
Recordo que um dia após as eleições autárquicas os comentadores invadiram os écrans. 
Da análise dos resultados das eleições de outubro de 2013 persiste - pelo menos para mim - um enigma.
E aqui já começo a entrar num terreno que não domino e nem conheço muito bem,  mas presumo como relevante na vida dos partidos e das suas lideranças. 
O PS, apesar de perder votos face às anteriores eleições autárquicas, ganhou 149+1 presidências de Câmara num total de 308 - isto é, quase metade.
Pelo que julgo saber, estes resultados eleitorais foram alicerçados em escolhas dos candidatos, feitas pelas concelhias do PS.
Sendo assim, como foi possível alguém, ameaçar e depois destituir Seguro da liderança do PS? 
As concelhias no PS - penso eu - são a base de apoio dos líderes partidários. Ganhando quase metade das presidências em outros tantos concelhos, gostemos ou não de Seguro, o resultado dessas autárquicas constituíam o melhor terreno eleitoral para o reforçar como líder do PS. Nas Europeias de 2014, sabemos o que aconteceu: o PS de Seguro voltou a ganhar.
Não é só nos romances que o real e o fantástico se podem fundir numa unidade perfeita. Na política também pode acontecer o mesmo!
Com isto, não tenho a intenção de fazer uma alegoria moral - e muito menos política. 
Sou, apenas, uma pessoa que pensa livremente.

A miséria alheia criou novas oportunidades...

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Rostos da Arte-Xávega/ Costa de Lavos, 2015

Estes rostos fotografados pelo fotojornalista Pedro Agostinho Cruz, são um retrato com gente dentro, gente sofrida e resignada, mas que continua na luta e labuta da pesca, agora na Arte de Pesca de Arrasto para Terra, modernamente designada legalmente pelas instituições administrativas e fiscais do Estado português com o nome oficial de "Arte-Xávega".
Durante este tempo mais quente, antes da chegada do Inverno, em condições por vezes bastante difíceis, vão tentar amealhar alguns cobres que lhes melhorem a parca reforma que obtiveram depois de uma vida longa de trabalho e de sacrifícios noutras pescas e noutros mares.

Citando o Professor Alfredo Pinheiro Marques, um grande defensor e lutador desta causa,  “a  Arte de Pesca de Arrasto para Terra é um tipo de pesca muito específico, muito especializado e bastante diferente (pois, na sua aparente simplicidade, é muito mais heróico e muito mais difícil e perigoso do que julgam os que nada sabem de mar), e que por isso não pode ser comparado com qualquer outro tipo de pesca praticada em qualquer outro litoral oceânico do mundo inteiro. É mesmo muito diferente, e muito mais impressionante, em coragem e em esforço,  do que os próprios modelos originais mediterrânicos da “Xávega”, islâmica, andaluza e algarvia, que lhe estiveram na origem há muitos séculos atrás, mas que entretanto já se extinguiram (ao longo do século XX), e que já não existem hoje em dia (no século XXI).  A Arte de Pesca de Arrasto para Terra, característica dos litorais portugueses da Ria de Aveiro e da Beira Litoral (hoje, legalmente, dita “Arte-Xávega”), é uma arte que nos nossos dias ainda continua a ser praticada por muitas centenas de homens e mulheres, desde as praias de Espinho até à Praia da Vieira de Leiria, e actualmente com o coração na Praia de Mira (depois de, outrora, ter irradiado sobretudo a partir das praias do Furadouro, Torreira e Ílhavo), e é uma das realidades mais impressionantes, mais autênticas e mais simbólicas — e, por isso, mais importantes — daquilo que continua a ser, ainda hoje, Portugal: um país dividido entre o Passado e o Futuro, um país sempre adiado, e sempre sem conseguir descobrir o seu caminho, entre a tradição que não consegue manter e a modernidade que não consegue construir. Um país sempre mergulhado no seu subdesenvolvimento secular e na sua insustentabilidade económica. Mas que, nem por isso, pode ou deve sacrificar os mais autênticos e verdadeiros exemplos da sua identidade nacional e da sua cultura secular em nome de quaisquer cegas burocracias estatais normalizadoras, ou de quaisquer imbecis aculturações televisivas, ou de quaisquer bizantinismos “culturais” “modernizadores”, ignorantes das verdadeiras tradições e identidades locais.”

"... ainda bem que tivemos uma saída limpa e o país foi libertado da troika!.

A titular das Finanças, Maria Luís Albuquerque, "uma ministra que sabe o que quer".

Já se estava a sentir a falta de um grande filme…

Entretanto, o "grande filme" parece que vai tornar-se numa "grande novela"...
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos considerou esta quarta-feira que o relatório da Inspecção-Geral de Finanças (IGF) “não é isento, nem idóneo”, e reiterou o pedido de demissão do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, precisamente Paulo Núncio!

Em tempo.
A minha paciência já não é a mesma e, por isso, não sei se vou conseguir acompanhar os próximos episódios.

O problema não é de linguagem, o problema é a falta de coerência na atitude...

“Alguém disse que “a única coisa constante na vida é a mudança”. Pena que muitos de nós só se dão conta desta realidade, às vezes muito tarde na vida. Muitas vezes, mesmo muito tarde. Laborar no passado é um erro que não conduz a lado nenhum. Dele deveremos aprender as lições que nos permitam no presente projectar o futuro. De uma forma dinâmica, isto é, mudando, mudando sempre… mas para melhor, como disse Winston Churchill. Ora, não é possível mudar a olhar para trás. Nem é possível dar cobertura a uma reivindicação justa com argumentos de retorno a um passado que passou. Vem isto a propósito da petição pública posta a circular acerca da limpeza do areal da praia da Figueira. Nada mais justo, como justo será exigir manter limpa toda a cidade e todas as praias e o resto do concelho. Mas não com argumentos de retorno ao passado. “Conferir aquela imagem que a mesma sempre apresentou” parece justo, mas qualificá-la com argumentos do passado é esquecer que, tal como nós, a praia também mudou. Já não é a mesma. Como a Figueira não é a mesma. E, das duas uma: ou estudamos a possibilidade de trazer “o mar à cidade”, e, concomitantemente a areia às praias do sul, ou aceitamos que, com limpeza ou sem ela, se mantenha o extenso areal. Com ou sem projecto. Sei que a questão é muito mais complexa. Por isso deve ser amplamente discutida. Será que alguém quer mudar para melhor?”

Depois de ler a crónica de hoje publicada pelo eng. Daniel Santos  no jornal AS BEIRAS, lembrei-me do seguinte:       
1. No fim de semana passado, como a foto sacada daqui mostra, o nacional de Enduro teve uma jornada na nossa cidade. Os pilotos estiveram  mesmo na praia da Claridade, onde foi  traçado o “Enduro Test” (6 Km).
2.No princípio deste mês de maio, no mesmo local, tivemos "um dákar de pacóvios".

Fica a pergunta:
Como é que o presidente da Câmara, João Ataíde, pode garantir  que a autarquia continua a preservar a vegetação da praia, alegando que esta opção está tecnicamente sustentada, se não se opõe à realização de iniciativas como as acima citadas num local que está em processo de renaturalização?
O problema não é a linguagem, o problema é a atitude.
Qualquer dia acordamos todos com a cara enterrada no matagal da praia da Calamidade...

A equipa de design do homem sabe mesmo o que anda a fazer?..

Olho e vejo também o amarelo no sorriso...

terça-feira, 26 de maio de 2015

Coincidência, era eu ser faquir e andar a vender pensos rápidos!..

Hoje, ao passar dei conta que uma máquina, esta manhã, começou a fazer alguma coisa...
Há muito por fazer, como as fotos que podem ver aqui demonstram.

Em tempo.
Fica o agradecimento a quem me avisa, de vez em quando, que, aqui e ali, coloco umas vírgulas fora do lugar e me ajuda a colocá-las no sítio...

A memória e o interesse

“Poucos anos depois da criação da ACIFF (1835), Henriques Seco, lente de Coimbra, inscreveu como factores do  progresso da Figueira da Foz a existência do porto, a fácil comunicação com o interior (através do rio), o génio dos seus habitantes, o afluxo de banhistas e o comércio do sal, do carvão, vinhos, cereais e frutas das beiras.
O que mudou desde então para hoje?”  - citei o vereador António Tavares.

Assim, de repente, olhando para o presente, apetece responder que mudou quase tudo…
E, na Figueira, para pior.
Porém, a memória é quase sempre um lugar escorregadio. 
O passado,  traz à memória poeiras sopradas pelos ventos. Podem ser simples constatações, ou verdades.
O tempo, essa coisa que estraga os corpos e as mentes, é inflexível para todos nós.
Eu sei que o consensual era isto: caminhar despreocupadamente a olhar para  o paraíso em  que este executivo transformou a Figueira em apenas quase 6 anos...
Contudo, a meu ver, o importante é respirar – sobretudo,  a saudade do futuro, apesar do passado recente e do presente que esburaca o meu optimismo.
Por isso, do que depender de mim, não vou permitir alienações que me roubem o  horizonte – que é o futuro.
E, pelo menos no meu  futuro não cabe este passado recente, protagonizado pelo vereador Tavares e a equipa de que faz parte.
Modéstia à parte, a minha memória está cada vez melhor. 
Ou é isso, ou ando-me a esquecer de me esquecer.

Em tempo.
Para aquelas pessoas que, porventura, achem que a minha memória não conta para nada, eu acho que elas é que deixaram de ter interesse...