Ainda antes do 25 de Abril, o regime de então proibiu que se cuspisse para o chão.
Quem infringisse a lei ficava sujeito ao pagamento de uma coima que lhe seriam aplicada pelo polícia da ronda.
A partir de hoje, os utentes dos transportes rodoviários sujeitam-se a multas entre 50 e 250 euros se apoiarem os pés nos estofos, se se pendurarem nos acessórios do veículo em marcha ou se fizerem barulho que incomode outros passageiros.
Visando o sucesso da lei, o governo dará 10% da multa a quem a cobrar.
A reacção à «lei do cuspe» foi engenhosa: quem queria chatear a polícia cuspia para o ar em vez de cuspir no chão, ultrapassando, assim, a eficácia normativa da lei.
No caso da lei hoje aprovada pelo governo de Passos Coelho, é provável que os motoristas passem por maus bocados à pala disto....
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Só podia ser assim...
"Carlos Cruz e Jorge Ritto perdem condecorações".
"É um procedimento automático, que decorre da lei. Sempre que o conselho tem conhecimento de situações, abre o processo, que é quase administrativo", explicou Manuela Ferreira Leite.
"É um procedimento automático, que decorre da lei. Sempre que o conselho tem conhecimento de situações, abre o processo, que é quase administrativo", explicou Manuela Ferreira Leite.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Uma postagem difícil!
foto de Pedro Agostinho Cruz |
Porventura – digo eu que não sou especialista na matéria - existem outros critérios de avaliação nomeadamente, históricos, científicos, sociais, políticos, etc., mas para mim são sobretudo os dois primeiros critérios que permitem a alguém afirmar que uma determinada foto é uma “boa fotografia”.
Sou do tempo em que a técnica e a visão, eram os alicerces em que a “boa” fotografia se apoiava.
O domínio da técnica e uma visão apurada, eram “ferramentas” para um fotografo fazer “boas” imagens.
Na actualidade, porém, há quem pense que depois de ter sido introduzida uma terceira componente na “qualidade” da fotografia - o pensamento, muitas vezes designado como conceito - as transformações tecnológicas, sociais, culturais e artísticas do final do século XX teriam tornado o pensamento a componente mais importante de uma fotografia que pretenda assumir uma intervenção artística contemporânea.
Na actualidade, a meu ver, tal facto não é evidente. Muita da chamada fotografia contemporânea que conheço, paradoxalmente, valoriza pouco a reflexão ou o pensamento e sobrevaloriza os critérios técnicos, ainda que com novas roupagens.
Foi isso que me fascinou sempre na fotografia de um jovem fotografo chamado Pedro Agostinho Cruz.
E a frota da PSP, os carros dos bombeiros e as ambulâncias podem circular?..
"Diz que é uma espécie de socialismo.
A partir de hoje, quem tenha carro de pobre deixa de poder circular no centro de Lisboa.
Diz que é uma espécie de ecologia.
A menos que seja por exemplo um táxi, e então já pode.
A ideia não será, portanto, modernizar a frota de táxis da capital do nosso turismo, pelo menos para já, o que até faz um certo sentido.
Bem vistas as coisas, observar uma cidade cheia de casas a cair de maduras da janela de um táxi a cair de maduro tem a sua coerência. Mas para já, para já, a mensagem é: “se queres circular em Lisboa, faz-te rico e compra um carro como deve ser, que nos transportes públicos também não te safas, para além de serem caríssimos, também podem poluir à vontade, estão excepcionados”.
Não se zanguem. É pelo ambiente, e tudo o que é pelo ambiente é bom.
Para além do mais, este resumo desta medida do Costa autarca é em tudo igual a este outro das soluções propostas pelo António Governante: “se Portugal quer resolver o problema da dívida, que cresça e se torne um país como deve ser”.
Cá está ela outra vez, a coerência. O homem gosta de nos mandar enriquecer. Não tem nada de mal, pois não? Cheira bem, cheira a Lisboa. Uma capital sem pobres.
É boa ideia."
Texto: O país do Burro
Título: Outra Margem
A partir de hoje, quem tenha carro de pobre deixa de poder circular no centro de Lisboa.
Diz que é uma espécie de ecologia.
A menos que seja por exemplo um táxi, e então já pode.
A ideia não será, portanto, modernizar a frota de táxis da capital do nosso turismo, pelo menos para já, o que até faz um certo sentido.
Bem vistas as coisas, observar uma cidade cheia de casas a cair de maduras da janela de um táxi a cair de maduro tem a sua coerência. Mas para já, para já, a mensagem é: “se queres circular em Lisboa, faz-te rico e compra um carro como deve ser, que nos transportes públicos também não te safas, para além de serem caríssimos, também podem poluir à vontade, estão excepcionados”.
Não se zanguem. É pelo ambiente, e tudo o que é pelo ambiente é bom.
Para além do mais, este resumo desta medida do Costa autarca é em tudo igual a este outro das soluções propostas pelo António Governante: “se Portugal quer resolver o problema da dívida, que cresça e se torne um país como deve ser”.
Cá está ela outra vez, a coerência. O homem gosta de nos mandar enriquecer. Não tem nada de mal, pois não? Cheira bem, cheira a Lisboa. Uma capital sem pobres.
É boa ideia."
Texto: O país do Burro
Título: Outra Margem
Uma ideia para promover o carapau...
"O carapau poderia ser a
alternativa por excelência à
sardinha, mas “não vende”.
Em vez de ficarmos de braços cruzados, poderíamos agir.
Os nossos eleitos poderiam ter a iniciativa de mobilizar as nossas associações para promover carapau.
Por exemplo, com a verba que se vai pagar o próximo espectáculo do Emanuel, poderia contratar-se três ou quatro chefes nacionais para promover um concurso, um livro de gastronomia ou um festival dedicado ao carapau.
É apenas uma ideia e deverão existir por aí outras bem melhores."
Em tempo.
A ideia é de Rui Curado da Silva.
Foi exposta na sua habitual crónica das quintas-feiras no jornal AS Beiras.
Para ler melhor a crónica basta clicar em cima da imagem.
Em vez de ficarmos de braços cruzados, poderíamos agir.
Os nossos eleitos poderiam ter a iniciativa de mobilizar as nossas associações para promover carapau.
Por exemplo, com a verba que se vai pagar o próximo espectáculo do Emanuel, poderia contratar-se três ou quatro chefes nacionais para promover um concurso, um livro de gastronomia ou um festival dedicado ao carapau.
É apenas uma ideia e deverão existir por aí outras bem melhores."
Em tempo.
A ideia é de Rui Curado da Silva.
Foi exposta na sua habitual crónica das quintas-feiras no jornal AS Beiras.
Para ler melhor a crónica basta clicar em cima da imagem.
As tragédias no mar
Se há coisa com que lido mal é com acidentes no mar.
Sou filho, neto e bisneto de pescadores, e estas tragédias tocam-me profundamente, até porque tenho antepassados que tiveram o mar como sepultura eterna.
Sou filho, neto e bisneto de pescadores, e estas tragédias tocam-me profundamente, até porque tenho antepassados que tiveram o mar como sepultura eterna.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Santana prova "que os políticos não são todos iguais"...
"Pelo
passado que lhe conhecemos nos cargos que desempenhou e que demonstra
que os políticos não são todos iguais”, Santana é o candidato
ideal para Belém. A afirmação, proferida ao jornal i, pertence a
Fernando Jorge, presidente da Câmara de Oleiros e membro da direcção
do PSD. O actual presidente da Misericórdia de Lisboa é, na opinião
deste dirigente “laranja”, “um cidadão comum, a quem não se
conhece fortuna”.
Em
tempo.
Santana
Lopes é o protótipo do político populista.
Questioná-lo por isso e
opor-lhe, por exemplo, Marcelo Rebelo de Sousa como antonímia é um rematado
disparate: nessa matéria, Marcelo sempre foi o mestre.
Uma campanha
eleitoral de Santana Lopes tem a mesma base de uma campanha eleitoral
de Marcelo - está lá dentro todo o terceiro mundo.
Os dois apelam
à emoção e não à razão: a diferença é que Santana Lopes o
assume e, para o eleitorado alvo a que se destina, assumi-lo é
vantajoso.
Marcelo apela à emoção travestida de razão: não o pode é assumir, pois presume que fala para outro eleitorado alvo.
Marcelo apela à emoção travestida de razão: não o pode é assumir, pois presume que fala para outro eleitorado alvo.
Erosão costeira - as pedras na Praia do Hospital e a devastação das dunas a sul do 5º. molhe...
Lido no blogue Ambiente na Figueira da Foz.
"Será o fim da praia do Hospital? Mais pedras?
A física ensina que as estruturas imóveis na praia causam ainda mais erosão costeira, e perda de areia.
Ou as pedras destinam-se a defender o parque de estacionamento?"
Entretanto, como se pode ver pela foto abaixo, também obtida hoje, a sul do 5º. molhe, a duna está completamente devastada.
Alguém sabe o que está previsto para este local para tentar evitar a catástrofe anunciada?..
"Será o fim da praia do Hospital? Mais pedras?
A física ensina que as estruturas imóveis na praia causam ainda mais erosão costeira, e perda de areia.
Ou as pedras destinam-se a defender o parque de estacionamento?"
Entretanto, como se pode ver pela foto abaixo, também obtida hoje, a sul do 5º. molhe, a duna está completamente devastada.
Alguém sabe o que está previsto para este local para tentar evitar a catástrofe anunciada?..
foto António Agostinho |
"Freguesias", pois claro...
À pergunta do eng. Daniel Santos, hoje na sua habitual crónica das sextas-feiras no jornal AS BEIRAS - "uma vez que a solução em vigor não agrada a ninguém, será impossível que a câmara promova uma reorganização administrativa do concelho, essa sim, a apresentar a participação pública?" - e à resposta que o próprio eng. Daniel Santos dá - "se tal for possível e não for feito, só vejo uma razão: cobardia política!" - creio que o que vai acontecer, em alternativa, é o seguinte: os políticos, ou vão ignorar a pergunta do eng. Daniel Santos, ou vão rebuscar ainda mais os argumentos.
Eu, desde já, por saber há muito do que a casa gasta, vou fazer um esforço para não rir...
Eu, desde já, por saber há muito do que a casa gasta, vou fazer um esforço para não rir...
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
O meu mar...
Certamente
por isso, desde que me conheço, sempre me senti bem junto ao mar.
A mim, o mar nunca cansou: é sempre diferente, nunca se repete,
apesar das ondas se sucederem umas às outras - e, sobretudo, nunca é igual.
Gosto
do silêncio do meu mar – o mar da Cova – um mar que conheço há
60 anos, não por redundância, mas pela diferença.
É a diferença que me continua a entusiasmar no meu mar – o mar da Cova.
É a diferença que me continua a entusiasmar no meu mar – o mar da Cova.
Antes & Depois
(O poder parecia chocado. Agora já se recompôs.)
"Há um mês, ninguém na Europa marchou pelos milhares de vítimas de bombistas no Paquistão. Agora milhões desfilam contra o terrorismo islâmico."
"Há um mês, ninguém na Europa marchou pelos milhares de vítimas de bombistas no Paquistão. Agora milhões desfilam contra o terrorismo islâmico."
Atenção munícipes
A Reunião de Câmara da próxima segunda-feira, dia 19, às 15 horas, é aberta à participação do público. Se tem algum assunto que queira expor à vereação, pode inscrever-se através de uma das seguintes formas:
- No Gabinete de Atendimento ao Munícipe;
- Através do número 233 403 333;
- Enviando um mail para municipe@cm-figfoz.pt com o preenchimento do formulário que pode encontrar encontrar em http://www.cm-figfoz.pt/…/ca…/reunioes_de_camara/form_rc.pdf.
- Através do número 233 403 333;
- Enviando um mail para municipe@cm-figfoz.pt com o preenchimento do formulário que pode encontrar encontrar em http://www.cm-figfoz.pt/…/ca…/reunioes_de_camara/form_rc.pdf.
Via Somos Figueira
Passos Coelho levou o assessor?..
Ao que constou o primeiro ministro de Portugal esteve em Paris...
Será que Zeca Mendonça acompanhou Passos Coelho?..
O que aprendi, pelo que vi, ontem...
Há
por aí muita confusão relativamente ao conceito de "liberdade de expressão".
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Porque é necessário relembrar
Como sabem, os comentários são aprovados antes de serem publicados.
Os conteúdos que comportem insultos ou calúnias ao autor do Outra Margem, ou a terceiros, feitos por anónimos, são naturalmente excluídos.
Os conteúdos que comportem insultos ou calúnias ao autor do Outra Margem, ou a terceiros, feitos por anónimos, são naturalmente excluídos.
O poder mediático
Desde que me conheço e disso tenho memória, que a meu ver, na Figueira, em Portugal e no Mundo, o que está verdadeiramente em causa é a liberdade de expressão e não a liberdade de informação.
Sobre a liberdade de informação, nomeadamente por aquilo que conheço em Portugal, na Figueira e no Mundo, há muito que deixei de ter quaisquer ilusões.
Confundir estas duas liberdades é um erro grave e básico.
Claro que concordei com a manifestação de Paris.
Todavia, isso não me impediu de ver o óbvio: algumas das figuras que por lá estiveram não passam de uns grandessíssimos hipócritas.
Se discordam, digam como apelidar personagens que disseram defender em Paris aquilo que abominam e esmagam dentro dos seus Países?
Estiveram milhões de pessoas a manifestar-se, ontem, em Paris, em defesa da liberdade e da democracia.
Ontem, porém, a contradição foi ainda mais visível e mais profunda.
Políticos da família de Merkel ou Juncker a desfilar permitiu registar a forma oportunista como o poder vigente apanhou a onda da resposta dos cidadãos que têm sido vítimas das políticas europeias.
A fila da frente tinha ainda personagens com uma história recente de arrepiar. Foi uma encenação organizada com o poder mediático.
Hoje já é a normalidade.
Os profissionais do Charlie Hebdo considerariam isto uma nova morte e era tremendamente injusto.
Embora presente - por breves minutos, é certo - a fila da frente podia integrar, mesmo que como convidada especial, uma manifestação da ausente Frente Popular ou empunhar um cartaz do Goldman Sachs ou do grupo de Bildeberg.
Poucos estranhariam.
Esta liderança europeia, fraca com os fortes (e com os comprovadamente corruptos) e impiedosa com os fracos, parece capaz das mais sofisticadas coreografias.
Seguem-se, para análise, duas fotos obtidas de ângulos diferentes da fila da frente.
Sobre a liberdade de informação, nomeadamente por aquilo que conheço em Portugal, na Figueira e no Mundo, há muito que deixei de ter quaisquer ilusões.
Confundir estas duas liberdades é um erro grave e básico.
Claro que concordei com a manifestação de Paris.
Todavia, isso não me impediu de ver o óbvio: algumas das figuras que por lá estiveram não passam de uns grandessíssimos hipócritas.
Se discordam, digam como apelidar personagens que disseram defender em Paris aquilo que abominam e esmagam dentro dos seus Países?
Estiveram milhões de pessoas a manifestar-se, ontem, em Paris, em defesa da liberdade e da democracia.
Ontem, porém, a contradição foi ainda mais visível e mais profunda.
Políticos da família de Merkel ou Juncker a desfilar permitiu registar a forma oportunista como o poder vigente apanhou a onda da resposta dos cidadãos que têm sido vítimas das políticas europeias.
A fila da frente tinha ainda personagens com uma história recente de arrepiar. Foi uma encenação organizada com o poder mediático.
Hoje já é a normalidade.
Os profissionais do Charlie Hebdo considerariam isto uma nova morte e era tremendamente injusto.
Embora presente - por breves minutos, é certo - a fila da frente podia integrar, mesmo que como convidada especial, uma manifestação da ausente Frente Popular ou empunhar um cartaz do Goldman Sachs ou do grupo de Bildeberg.
Poucos estranhariam.
Esta liderança europeia, fraca com os fortes (e com os comprovadamente corruptos) e impiedosa com os fracos, parece capaz das mais sofisticadas coreografias.
Seguem-se, para análise, duas fotos obtidas de ângulos diferentes da fila da frente.
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