"Diz que é uma espécie de socialismo.
A partir de hoje, quem tenha carro de pobre deixa de poder circular no centro de Lisboa.
Diz que é uma espécie de ecologia.
A menos que seja por exemplo um táxi, e então já pode.
A ideia não será, portanto, modernizar a frota de táxis da capital do nosso turismo, pelo menos para já, o que até faz um certo sentido.
Bem vistas as coisas, observar uma cidade cheia de casas a cair de maduras da janela de um táxi a cair de maduro tem a sua coerência. Mas para já, para já, a mensagem é: “se queres circular em Lisboa, faz-te rico e compra um carro como deve ser, que nos transportes públicos também não te safas, para além de serem caríssimos, também podem poluir à vontade, estão excepcionados”.
Não se zanguem. É pelo ambiente, e tudo o que é pelo ambiente é bom.
Para além do mais, este resumo desta medida do Costa autarca é em tudo igual a este outro das soluções propostas pelo António Governante: “se Portugal quer resolver o problema da dívida, que cresça e se torne um país como deve ser”.
Cá está ela outra vez, a coerência. O homem gosta de nos mandar enriquecer. Não tem nada de mal, pois não? Cheira bem, cheira a Lisboa. Uma capital sem pobres.
É boa ideia."
Texto: O país do Burro
Título: Outra Margem
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Uma ideia para promover o carapau...
"O carapau poderia ser a
alternativa por excelência à
sardinha, mas “não vende”.
Em vez de ficarmos de braços cruzados, poderíamos agir.
Os nossos eleitos poderiam ter a iniciativa de mobilizar as nossas associações para promover carapau.
Por exemplo, com a verba que se vai pagar o próximo espectáculo do Emanuel, poderia contratar-se três ou quatro chefes nacionais para promover um concurso, um livro de gastronomia ou um festival dedicado ao carapau.
É apenas uma ideia e deverão existir por aí outras bem melhores."
Em tempo.
A ideia é de Rui Curado da Silva.
Foi exposta na sua habitual crónica das quintas-feiras no jornal AS Beiras.
Para ler melhor a crónica basta clicar em cima da imagem.
Em vez de ficarmos de braços cruzados, poderíamos agir.
Os nossos eleitos poderiam ter a iniciativa de mobilizar as nossas associações para promover carapau.
Por exemplo, com a verba que se vai pagar o próximo espectáculo do Emanuel, poderia contratar-se três ou quatro chefes nacionais para promover um concurso, um livro de gastronomia ou um festival dedicado ao carapau.
É apenas uma ideia e deverão existir por aí outras bem melhores."
Em tempo.
A ideia é de Rui Curado da Silva.
Foi exposta na sua habitual crónica das quintas-feiras no jornal AS Beiras.
Para ler melhor a crónica basta clicar em cima da imagem.
As tragédias no mar
Se há coisa com que lido mal é com acidentes no mar.
Sou filho, neto e bisneto de pescadores, e estas tragédias tocam-me profundamente, até porque tenho antepassados que tiveram o mar como sepultura eterna.
Sou filho, neto e bisneto de pescadores, e estas tragédias tocam-me profundamente, até porque tenho antepassados que tiveram o mar como sepultura eterna.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Santana prova "que os políticos não são todos iguais"...
"Pelo
passado que lhe conhecemos nos cargos que desempenhou e que demonstra
que os políticos não são todos iguais”, Santana é o candidato
ideal para Belém. A afirmação, proferida ao jornal i, pertence a
Fernando Jorge, presidente da Câmara de Oleiros e membro da direcção
do PSD. O actual presidente da Misericórdia de Lisboa é, na opinião
deste dirigente “laranja”, “um cidadão comum, a quem não se
conhece fortuna”.
Em
tempo.
Santana
Lopes é o protótipo do político populista.
Questioná-lo por isso e
opor-lhe, por exemplo, Marcelo Rebelo de Sousa como antonímia é um rematado
disparate: nessa matéria, Marcelo sempre foi o mestre.
Uma campanha
eleitoral de Santana Lopes tem a mesma base de uma campanha eleitoral
de Marcelo - está lá dentro todo o terceiro mundo.
Os dois apelam
à emoção e não à razão: a diferença é que Santana Lopes o
assume e, para o eleitorado alvo a que se destina, assumi-lo é
vantajoso.
Marcelo apela à emoção travestida de razão: não o pode é assumir, pois presume que fala para outro eleitorado alvo.
Marcelo apela à emoção travestida de razão: não o pode é assumir, pois presume que fala para outro eleitorado alvo.
Erosão costeira - as pedras na Praia do Hospital e a devastação das dunas a sul do 5º. molhe...
Lido no blogue Ambiente na Figueira da Foz.
"Será o fim da praia do Hospital? Mais pedras?
A física ensina que as estruturas imóveis na praia causam ainda mais erosão costeira, e perda de areia.
Ou as pedras destinam-se a defender o parque de estacionamento?"
Entretanto, como se pode ver pela foto abaixo, também obtida hoje, a sul do 5º. molhe, a duna está completamente devastada.
Alguém sabe o que está previsto para este local para tentar evitar a catástrofe anunciada?..
"Será o fim da praia do Hospital? Mais pedras?
A física ensina que as estruturas imóveis na praia causam ainda mais erosão costeira, e perda de areia.
Ou as pedras destinam-se a defender o parque de estacionamento?"
Entretanto, como se pode ver pela foto abaixo, também obtida hoje, a sul do 5º. molhe, a duna está completamente devastada.
Alguém sabe o que está previsto para este local para tentar evitar a catástrofe anunciada?..
foto António Agostinho |
"Freguesias", pois claro...
À pergunta do eng. Daniel Santos, hoje na sua habitual crónica das sextas-feiras no jornal AS BEIRAS - "uma vez que a solução em vigor não agrada a ninguém, será impossível que a câmara promova uma reorganização administrativa do concelho, essa sim, a apresentar a participação pública?" - e à resposta que o próprio eng. Daniel Santos dá - "se tal for possível e não for feito, só vejo uma razão: cobardia política!" - creio que o que vai acontecer, em alternativa, é o seguinte: os políticos, ou vão ignorar a pergunta do eng. Daniel Santos, ou vão rebuscar ainda mais os argumentos.
Eu, desde já, por saber há muito do que a casa gasta, vou fazer um esforço para não rir...
Eu, desde já, por saber há muito do que a casa gasta, vou fazer um esforço para não rir...
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
O meu mar...
Certamente
por isso, desde que me conheço, sempre me senti bem junto ao mar.
A mim, o mar nunca cansou: é sempre diferente, nunca se repete,
apesar das ondas se sucederem umas às outras - e, sobretudo, nunca é igual.
Gosto
do silêncio do meu mar – o mar da Cova – um mar que conheço há
60 anos, não por redundância, mas pela diferença.
É a diferença que me continua a entusiasmar no meu mar – o mar da Cova.
É a diferença que me continua a entusiasmar no meu mar – o mar da Cova.
Antes & Depois
(O poder parecia chocado. Agora já se recompôs.)
"Há um mês, ninguém na Europa marchou pelos milhares de vítimas de bombistas no Paquistão. Agora milhões desfilam contra o terrorismo islâmico."
"Há um mês, ninguém na Europa marchou pelos milhares de vítimas de bombistas no Paquistão. Agora milhões desfilam contra o terrorismo islâmico."
Atenção munícipes
A Reunião de Câmara da próxima segunda-feira, dia 19, às 15 horas, é aberta à participação do público. Se tem algum assunto que queira expor à vereação, pode inscrever-se através de uma das seguintes formas:
- No Gabinete de Atendimento ao Munícipe;
- Através do número 233 403 333;
- Enviando um mail para municipe@cm-figfoz.pt com o preenchimento do formulário que pode encontrar encontrar em http://www.cm-figfoz.pt/…/ca…/reunioes_de_camara/form_rc.pdf.
- Através do número 233 403 333;
- Enviando um mail para municipe@cm-figfoz.pt com o preenchimento do formulário que pode encontrar encontrar em http://www.cm-figfoz.pt/…/ca…/reunioes_de_camara/form_rc.pdf.
Via Somos Figueira
Passos Coelho levou o assessor?..
Ao que constou o primeiro ministro de Portugal esteve em Paris...
Será que Zeca Mendonça acompanhou Passos Coelho?..
O que aprendi, pelo que vi, ontem...
Há
por aí muita confusão relativamente ao conceito de "liberdade de expressão".
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Porque é necessário relembrar
Como sabem, os comentários são aprovados antes de serem publicados.
Os conteúdos que comportem insultos ou calúnias ao autor do Outra Margem, ou a terceiros, feitos por anónimos, são naturalmente excluídos.
Os conteúdos que comportem insultos ou calúnias ao autor do Outra Margem, ou a terceiros, feitos por anónimos, são naturalmente excluídos.
O poder mediático
Desde que me conheço e disso tenho memória, que a meu ver, na Figueira, em Portugal e no Mundo, o que está verdadeiramente em causa é a liberdade de expressão e não a liberdade de informação.
Sobre a liberdade de informação, nomeadamente por aquilo que conheço em Portugal, na Figueira e no Mundo, há muito que deixei de ter quaisquer ilusões.
Confundir estas duas liberdades é um erro grave e básico.
Claro que concordei com a manifestação de Paris.
Todavia, isso não me impediu de ver o óbvio: algumas das figuras que por lá estiveram não passam de uns grandessíssimos hipócritas.
Se discordam, digam como apelidar personagens que disseram defender em Paris aquilo que abominam e esmagam dentro dos seus Países?
Estiveram milhões de pessoas a manifestar-se, ontem, em Paris, em defesa da liberdade e da democracia.
Ontem, porém, a contradição foi ainda mais visível e mais profunda.
Políticos da família de Merkel ou Juncker a desfilar permitiu registar a forma oportunista como o poder vigente apanhou a onda da resposta dos cidadãos que têm sido vítimas das políticas europeias.
A fila da frente tinha ainda personagens com uma história recente de arrepiar. Foi uma encenação organizada com o poder mediático.
Hoje já é a normalidade.
Os profissionais do Charlie Hebdo considerariam isto uma nova morte e era tremendamente injusto.
Embora presente - por breves minutos, é certo - a fila da frente podia integrar, mesmo que como convidada especial, uma manifestação da ausente Frente Popular ou empunhar um cartaz do Goldman Sachs ou do grupo de Bildeberg.
Poucos estranhariam.
Esta liderança europeia, fraca com os fortes (e com os comprovadamente corruptos) e impiedosa com os fracos, parece capaz das mais sofisticadas coreografias.
Seguem-se, para análise, duas fotos obtidas de ângulos diferentes da fila da frente.
Sobre a liberdade de informação, nomeadamente por aquilo que conheço em Portugal, na Figueira e no Mundo, há muito que deixei de ter quaisquer ilusões.
Confundir estas duas liberdades é um erro grave e básico.
Claro que concordei com a manifestação de Paris.
Todavia, isso não me impediu de ver o óbvio: algumas das figuras que por lá estiveram não passam de uns grandessíssimos hipócritas.
Se discordam, digam como apelidar personagens que disseram defender em Paris aquilo que abominam e esmagam dentro dos seus Países?
Estiveram milhões de pessoas a manifestar-se, ontem, em Paris, em defesa da liberdade e da democracia.
Ontem, porém, a contradição foi ainda mais visível e mais profunda.
Políticos da família de Merkel ou Juncker a desfilar permitiu registar a forma oportunista como o poder vigente apanhou a onda da resposta dos cidadãos que têm sido vítimas das políticas europeias.
A fila da frente tinha ainda personagens com uma história recente de arrepiar. Foi uma encenação organizada com o poder mediático.
Hoje já é a normalidade.
Os profissionais do Charlie Hebdo considerariam isto uma nova morte e era tremendamente injusto.
Embora presente - por breves minutos, é certo - a fila da frente podia integrar, mesmo que como convidada especial, uma manifestação da ausente Frente Popular ou empunhar um cartaz do Goldman Sachs ou do grupo de Bildeberg.
Poucos estranhariam.
Esta liderança europeia, fraca com os fortes (e com os comprovadamente corruptos) e impiedosa com os fracos, parece capaz das mais sofisticadas coreografias.
Seguem-se, para análise, duas fotos obtidas de ângulos diferentes da fila da frente.
Olhando o Mar e o Joaquim Gil*
«Conheci o Joaquim Gil
quando ele colaborou
com a FGT, durante
o período que presidi ao
Conselho de Administração
daquela Empresa Municipal.
Ficámos amigos e eu sou-lhe
grato pelas críticas que me
fez, pelos conselhos que me
deu e pelos bons momentos
que passámos juntos.
Apesar de não ser natural da
Figueira, adoptou esta terra
como sua e emprestou-lhe
as suas distintas capacidades
humanas e intelectuais.
Foi um livre pensador, dotado
de uma inteligência notável,
que partilhava, de forma
natural e espontânea, com
todos aqueles com quem
convivia e com todos os que
seguiam os seus espaços de
comentário e opinião, escritos
e falados. Inteligência que
lhe permitia ser dono de um
sentido de humor notável,
muitas vezes desconcertante,
mas pleno de cabimento.
Era o exemplo de como uma
pessoa pode facilmente
adaptar-se a uma comunidade
e intervir assiduamente na
mesma. Encarnou sempre de
forma assertiva e esclarecida
a liberdade de expressão,
com envolvimento na comunicação
social e assertividade
na forma de transmitir
informação e opinião aos
figueirenses.
Certamente não terá agradado
a todos, mas também
nunca foi essa a sua preocupação.
Preocupou-se apenas
em respeitar a sua consciência e ser fiel a si mesmo,
o que aliás alcançou. Onde
quer que seja, continuará
“Olhando o Mar”.»
* Uma crónica de Miguel Almeida, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
* Uma crónica de Miguel Almeida, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
domingo, 11 de janeiro de 2015
A luta é constituída por pequenos nadas...
Algumas figurinhas estiveram na fila da
frente da manifestação de hoje em Paris.
Imaginem quanto lhes não terá
custado...
Esta manifestação defendeu valores
que alguns destes personagens despreziveis abominam.
Mas tiveram de ir...
Sejamos optimistas: no tempo que passa,
os valores da liberdade tomaram conta da maioria das consciências.
De tal modo isso acontece que, até
estes – para defesa da sua sobrevivência política – vergaram a
espinha!...
Vale o que vale...
As pequenas vitórias valem pouco, mas
quem as despreza não vai longe...
sábado, 10 de janeiro de 2015
Há blogues que são bons na oposição...
Um exemplo:
Câmara Corporativa.
Pena que, daqui a alguns meses, quando estiverem no poder percam qualidade.
O dirigente socialista António Costa alertou hoje que se o PS pensar como a direita, acabará por governar como esta, enaltecendo os governos de Guterres e Sócrates e considerando que os socialistas são europeístas mas não podem ser "euro ingénuos".
Câmara Corporativa.
Pena que, daqui a alguns meses, quando estiverem no poder percam qualidade.
O dirigente socialista António Costa alertou hoje que se o PS pensar como a direita, acabará por governar como esta, enaltecendo os governos de Guterres e Sócrates e considerando que os socialistas são europeístas mas não podem ser "euro ingénuos".
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