sábado, 6 de dezembro de 2014

Cova-Gala, minha linda...

foto António Agostinho
A minha Aldeia vai mudando. 
Hoje, fica esta bonita paisagem obtida esta manhã a partir de um local que foi aberto ao público no verão passado: a esplanada do Parque de Campismo da Foz do Mondego.
Aos leitores, de perto ou de longe, fica uma imagem, que é também um testemunho,  da evolução positiva da Aldeia.

Figueira, em 2014, a cidade do pimbra - do carnaval à passagem do ano...

foto sacada daqui
A Figueira vai estar em festa 4 dias, quatro, na passagem do ano.
“A animação é para todas as idades e gostos”, realçou o presidente, dr. João Ataíde, na apresentação do evento. 
É assim, entre outras coisas, que se define o perfil de muitos dos autarcas que nos tem governado. Pessoas que têm dificuldade em distinguir o acessório do essencial, embarcando no populismo fácil que os levará à próxima eleição. 
A iluminação das artérias comerciais da cidade foi ligada, ontem. Hoje deverá fazer-se luz, também, em Buarcos e Tavarede. 
Entretanto, devido à crise, a iluminação pública continua com restrições um pouco por todo o território concelhio da Figueira da Foz... 
Infelizmente, o caso da Figueira não é único. 
Para mim,  apesar de significativos numa autarquia endividada como a nossa, nem são sequer os montantes do gasto o principal – pelo menos, 100 mil euros no carnaval e 50 mil na passagem do ano... 
O que está verdadeiramente em causa continua a ser o seguinte: 
1. A ligeireza  (para não dizer outra coisa) com que se disponibilizam dinheiros públicos para queimar em festas e foguetórios. 
2. A forma como tais decisões são justificadas ao Zé: interesse turístico, económico e cultural! 
Entretanto não esqueça: dia 3, na Praceta Ledesma Criado, pelas 22 horas, a fechar os festejos, temos mais do mesmo: actua Emanuel. 
Na Figueira, em 2014, mesmo na Quaresma, foi um ano de carnaval... 
Ninguém leva a mal?...

Boas festas...

O concelho, finalmente, uniu-se. 
Para nada de especial – simplesmente, para ter iluminações de Natal e programa de fim-de-ano. 
“Ao todo, a autarquia prevê gastar cerca de 50.000 euros no programa de fim-de-ano, verba que já inclui a comparticipação na iluminação pública (7.000 euros), assegurada também pela ACIFF (9.500 euros) e juntas de freguesia de Buarcos (1850 euros) e Tavarede (615 euros).” 
Se querem saber o programa é só clicar aqui.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

O seu maior feito ainda ainda está para acontecer: convencer os portugueses que nunca existiu...


"Paulo Portas quer ocupar o centro político deixado pelo PS"...

Erosão costeira

foto António Agostinho
Os casos “mais críticos” observam-se em Paramos (Espinho), Esmoriz e Furadouro Sul (Ovar), Costa Nova Sul (Ílhavo), Vagueira (Vagos), Cova-Gala (Figueira da Foz) e Costa da Caparica (Almada).

Via jornal i

A paciência de Guterres...

Os meus Amigos – os autênticos e verdadeiros – contam-se pelos dedos de uma só mão. 
Conhecidos, tenho muitos. 
Mesmo assim, a nível de amizades, já tive contratempos... 
Porém, se um Amigo meu estivesse num hospital ou numa prisão e alguém me perguntasse o motivo da minha visita mandava-o dar uma volta ao bilhar grande – Amizade é Amizade, ponto final.

FMR – 29 anos

Hoje, o agora Foz do Mondego Rádio perfaz 29 anos de vida
Durante anos andei por lá... 
Entretanto, perdi amigos e fiz amigos. 
Por lá, conheci gente que revelou lisura de processos e gente que se revelou reles. Desiludiram-me, desiludi e desiludi-me. 
Entretanto, muito mudou a Figueira, a rádio local e a minha vida. 
Todavia, na Figueira e na rádio - e se calhar eu também - no essencial, nada mudou. Todos mantemos as mesmas qualidades e os mesmos defeitos.
Comigo, continua a não haver meias tintas. Há quem goste de mim e há quem me deteste. Vivo bem com isso. 
Passados 29 anos, a FMR não se transformou numa TSF, numa Antena 1, mas também não se transformou numa Rádio Popular de Soure. 
Como habitualmente, quando se aproximam ciclos eleitorais, a rádio local do nosso concelho tem direito a mais um sopro de vida. Quem paga, tem o o direito a ser servido como rei... 
Parabéns e saúde - ponto final.

Não tenho garantias nenhumas, é apenas uma ideia...

Portugal, talvez fosse um país diferente - para melhor - se houvesse mais portugueses como Paulo Morais...
É isto que me apraz escrever depois de o ter acabado de  escutar em Buarcos, na sala dos Lavadouros.
Demonstra coragem, persistência e clareza na maneira como aborda e fala de um tema tão presente na vida portuguesa: a corrupção.
Um tema que tem tanto para conversar...
Paulo Morais, ainda que de forma acidental, segundo o que afirmou, foi da JSD, militante do PSD,  vereador de Rui Rio no decorrer de um mandato, mas depois afastou-se da política. 
Fiquei com a sensação de que vai voltar. 
Neste momento reflecte sobre várias formas de intervenção.
Palpita-me que poderá formar um partido para concorrer às legislativas de 2015, ou poderá candidatar-se às presidenciais de 2016. 
Vamos ver se o seu combate à corrupção vai passar pela política activa.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Melhorou...

"Praça de touros de Viana do Castelo vai ser transformada em pavilhão desportivo"...

A social-democracia às voltas na campa

A luta com o defeito...

A meu ver, ninguém nasce decente ou indecente. 
Ao longo da vida, algum de nós, porém, consegue vir a ser decente. 
Ser decente, no fundo, para algum de nós,  é um objectivo de vida.
Para isso, é necessário traçar um caminho para a vida e, também, também uma enorme resiliência.
Tudo se resume, por conseguinte, a aceitar que não nascemos decentes - no fundo, é saber que somos imperfeitos e passar a vida a lutar contra o defeito.

Um retrato do país real

Também já fui vítima disto: a criminalidade empresarial em todo o seu esplendor. 
Por isso, sei quem acaba por ficar lixado... 
Fica o meu agradecimento a  Fernando Alves pela pela humanidade com que tratou estas 332 pessoas.
Nos tempos que correm não é coisa pouca...
Sobretudo, porque contrasta com a desumanidade e desprezo com que tantos, ao mais alto nível e não só, falam dos desempregados.

A corda a esticar para o lado da Ponte, ou o Governo a preparar, com todo o requinte, o ano eleitoral que se avizinha?.. (II)

A RTP voltou a ser notícia.
Os melhores gestores - como tinha de ser, escolhidos por este governo - viram o seu plano estratégico chumbado por duas vezes. 
Alberto da Ponte dizia há dias que não se demitia e que estava a defender os interesses da empresa. 
Entretanto, o Conselho Geral pediu e o ministro Piares Maduro, que substituiu Miguel Relvas na tutela da empresa, já demitiu a administração da RTP. 
Segundo o jornal Público, vinte e uma palavras numa única frase, chegaram para o ministro Miguel Poiares Maduro demitir, por comunicado, o Conselho de Administração da RTP, antes mesmo da realização da Assembleia Geral que foi pedida pelo órgão de supervisão do serviço público. 
“O Governo enquanto titular da posição accionista do Estado actuará em conformidade com a proposta do CGI em cumprimento da lei”, afirmou o ministro em comunicado, em resposta ao pedido do Conselho Geral Independente. 
Se as pagarem, não se esqueçam de divulgar o valor das indemnizações...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Sócrates é assim tão burro?..

"José Sócrates e o seu amigo Carlos Santos Silva, ambos detidos no âmbito da Operação Marquês, fizeram donativos à campanha de António Costa, durante as primárias do PS. O director financeiro da campanha, Agostinho Abade, confirmou à VISÃO a informação e até facultou os respectivos valores: José Sócrates contribuiu com 2 mil euros e Carlos Santos Silva, "por indicação de Sócrates", entrou com dez mil. "Por indicação", porque o ex-administrador do Grupo Lena seria desconhecido da estrutura da campanha de António Costa. 
Os donativos foram canalizados através de transferências bancárias. Apesar de não existir qualquer controlo do financiamento dessas eleições, por parte da Entidade de Contas, a candidatura de Costa prometeu máxima transparência."

Via revista Visão

Para vergonha do poder autárquico figueirense dos últimos 25 anos...

25 anos é tempo suficiente para reparar na teimosia do prof. Fonseca Antunes em fazer omeletas sem ovos. Bem, sem ovos não é bem assim, que eles vão aparecendo, mas decididamente sem frigideira (leia-se pista de atletismo). 
E se a Figueira tivesse condições?... As condições de trabalho são estas... 
Tem a palavra a  autarquia. O atletismo figueirense há muito que justifica outro tratamento de quem de direito, pois já fez mais do que o suficiente para o merecer....

A ganância ainda vai acabar por dar cabo disto tudo!.. (II)

Fica, sacado daqui,  um extracto da informação do Engº Costa Redondo, Chefe do Serviços Técnicos da Câmara Municipal ao Plano Regulador do Plano de Urbanização da Cidade, escrito em Fevereiro de 1962, a que se refere o eng. Daniel  Santos na sua crónica de hoje do jornal AS BEIRAS:
“Por virtude das obras do porto“…”crescerá a praia de tal modo que venhamos a ter, até ao mar, um areal imenso, desértico, incómodo e impróprio para veraneio, perdendo deste modo a Figueira da Foz o seu principal motivo de atracção?”.
Diz ainda o Engº Redondo: "O certo é que, se for fixada uma largura ideal, está ao alcance da técnica, a verificar-se a previsão mais pessimista do depósito maciço de areias, manter aquela largura, ou por periódicas dragagens ou por conveniente transporte mecânico das areias para sul do molhe sul, POR BOMBAGEM."
Entretanto, já passaram 52 anos e 
Isso, é que é o importante...
Que interessa a barra com condições de segurança para os pequenos barcos dos pescadores!.. 
Que interessa a praia da Figueira - o seu principal motivo de atracção?”!.. 
Que interessa a erosão a sul!..
E tudo  isto aconteceu, não porque não se soubesse que ia acontecer, mas porque foi essa a vontade de quem manda...
As pessoas não contam...
O que é realmente importante são os números... 
Os records... 
Enfim, o sucesso dos gestores de Aveiro que tomaram conta do porto da Figueira..

Presente de 14 milhões a Salgado justificado com "espírito de entreajuda e solidariedade"...

"É o bom princípio geral de uma sociedade que quer ser uma comunidade - comum unidade -, com espírito de entreajuda e solidariedade. De outro modo, ninguém estaria disponível para dar um conselho, uma recomendação ou informação a quem quer que fosse" - foi esta a justificação do jurista João Calvão Silva, especialista em direito bancário, no parecer sobre a idoneidade de Ricardo Salgado, que este entregou ao Banco de Portugal (BdP), e a que o jornal i teve acesso, para a oferta de 14 milhões de euros que o empresário José Guilherme deu a Ricardo Salgado!..
João Clavão e Silva pode papar pareceres e fazer das palavras  “enterajuda e da solidariedade” uma maneira de ganhar uns cobres.
A vida está difícil para todos, incluindo os professores universitários...
Não queira é fazer crer que as palavras foram sábias e foram de alguém que esteve à altura das suas responsabilidades.
O problema é que se assiste, a vários níveis da sociedade portuguesa, a um sentimento de impunidade gritante. 
Ar puro, precisa-se...

Intervenção Cívica: Realidade ou Utopia?