segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Ranking da Transparência das autarquias: Figueira da Foz cai do 1.° lugar para a 11ª. posição!.. Deixaram de ir aos treinos?... (II)
Na crónica acima, ficamos com a opinião de Miguel Almeida, vereador da oposição, sobre os rankings de 2013 e 2014.
Contudo, como a plebe merece mais, ficamos também a saber “que a Figueira não desceu muito, em termos de pontuação. Os outros municípios é que melhoraram bastante”.
Acabei de citar a vereadora Ana Carvalho em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS publicadas hoje. A autarca explicou ainda que a queda do município no ranking deve-se ao facto de não ser sido introduzida tanta informação no site como no ano passado, por se encontrar em construção a nova página da autarquia, que ficou disponível na semana passada.
É este o retrato da transparência democrática num dos concelhos deste país.
Quem conhece a Figueira e os figueirenses, percebe porque é que isto é assim, mas resigna-se - se calhar, como dizia o outro, não pode ser de outra maneira...
Por mim, podem limpar as mãos à parede...dos rankings...
Na Figueira, há gente que continua a não se deslumbrar com as luzes do Paquete encalhado no GALANTE, apesar de a versão oficial do regime o considerar um "projecto sustentável"...
Contudo, como a plebe merece mais, ficamos também a saber “que a Figueira não desceu muito, em termos de pontuação. Os outros municípios é que melhoraram bastante”.
Acabei de citar a vereadora Ana Carvalho em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS publicadas hoje. A autarca explicou ainda que a queda do município no ranking deve-se ao facto de não ser sido introduzida tanta informação no site como no ano passado, por se encontrar em construção a nova página da autarquia, que ficou disponível na semana passada.
Aliás, segundo a vereadora Ana
Carvalho, “o novo
site está bastante melhor”, comparando-o
com o anterior. E tem
novos conteúdos que podem contribuir
para o aumento da transparência
na gestão da autarquia, como,
por exemplo, o currículo e
os salários dos membros do executivo
camarário...
A disponibilização
do site em telemóveis e
tablets e a tradução em vários
idiomas serão os passos seguintes,
adiantou ainda a vereadora.
É este o retrato da transparência democrática num dos concelhos deste país.
Quem conhece a Figueira e os figueirenses, percebe porque é que isto é assim, mas resigna-se - se calhar, como dizia o outro, não pode ser de outra maneira...
Por mim, podem limpar as mãos à parede...dos rankings...
Na Figueira, há gente que continua a não se deslumbrar com as luzes do Paquete encalhado no GALANTE, apesar de a versão oficial do regime o considerar um "projecto sustentável"...
A reforma...
A
prioridade continua a ser o défice.
Continua a não haver vida para
além do défice.
Todavia,
o Estado continua a debater-se com enormes problemas financeiros.
Continua
a haver derrapagem da despesa pública.
As receitas dos impostos,
principalmente de quem trabalha, aumentaram. Continuam a ser
necessários os sacrifícios, porque estas coisas da economia apenas
fazem efeito a médio prazo...
Em
2002, já lá vão 12 anos, com o PSD então no governo, foi este o
discurso que deu origem a uma subida da taxa do IVA de 17 % para 19
%.
Na altura, disseram-nos que seria temporário e logo que a
economia começasse a acelerar o seu crescimento, a taxa seria
reposta ao valor anterior.
A medida, criticada na altura pelo PS,
e pelo próprio governador do Banco de Portugal, resultou numa
diminuição do consumo privado e inerente crescimento da economia a
taxas negativas no ano de 2003.
Em
2005, com o mesmíssimo discurso com que se justificou a subida
de 2002, a taxa do IVA passou de 19 % para 21 %.
Em
2002, disseram-nos que seria temporário, em 2005 disseram-nos que
duraria no máximo até 2008, mas com a garantia de que assim que a
economia começasse e a apresentar um crescimento robusto, a taxa
seria reposta em 19 %.
Em
2014 é o que sabemos: o IVA está nos 23%...
O
problema, dizem-nos, é a despesa pública. E medidas concretas
para descer a despesa pública não existem, dizem-nos...
Esperar
do PS, do PSD e do CDS, claro, que reformem o Estado, é algo como
acreditar que, como dizem na Aldeia, uma doença má se cura
sozinha.
E
há medidas tão fáceis e tão simples...
Para
reformar o Estado, bastaria que o PSD, o PS e o CDS, claro, se
dispusessem a expurgar a administração pública, local, regional e
nacional, dos milhares de boys e girls que lá colocaram ao longo de 40 anos.
Da necessidade de um relvado sintético na Cova-Gala (II)
Na presente temporada futebolística, em seniores, a equipa do Cova-Gala, disputa a prova máxima da AFC, a Divisão de Honra. Dos Clubes participantes, apenas o Grupo Desportivo Cova-Gala, disputa a prova rainha da AFC num campo de terra batida. Todos os outros Clubes, têm relvados naturais e sintéticos.
Ontem, o Cova-Gala jogou em casa com o Carapinheirense e o pelado estava nas condições que a foto sacada daqui mostra.
Sobre este assunto, relembro um texto que publiquei no Outra Margem em 4 de janeiro de 2010.
Passo a citar.
A implantação de um relvado sintético, na Cova-Gala, é, cada vez mais, uma questão pertinente, e uma necessidade a curto prazo.
Sabemos a situação financeira da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Mas, também conhecemos as deficientes condições que a juventude da Cova-Gala tem ao seu dispor para a tão necessária prática desportiva.
Não existe um Pavilhão coberto; não existe uma piscina. Existe um sintético na Praia da Cova, herança da gestão de Santana Lopes, só que tal localização, no Inverno, torna a sua utilização praticamente inviável. Resta o campo de futebol do G.D.C.G., um pelado daqueles que já não se usam, principalmente no futebol de formação, área em que o Cova-Gala, desde a sua fundação, sempre dedicou especial atenção e carinho e tem um património e pergaminhos consideráveis, tendo mesmo um título de campeão distrital em Infantis, no ano de 2007.
Passadas as eleições para os diversos órgãos autárquicos figueirenses, e eleitos que estão os novos representantes do povo, temos a certeza que os actuais responsáveis pela autarquia figueirense, depois de terem o conhecimento real das carências em infra estruturas para a prática do desporto em todo o concelho, não no imediato, mas a curto prazo, tomarão as medidas que se impõem para proporcionar à juventude figueirense, citadina e das diversas freguesias, as condições mínimas, que proporcionem uma saudável prática desportiva.
No futebol de 11, nos escalões de formação, todos o sabemos, a Cova-Gala constitui um autêntico alfobre de jogadores.
Pelo que, gerações e gerações de carolas já trabalharam nesta Terra, creio que seria da mais elementar justiça, que o próximo sintético a ser implantado no nosso concelho contemplasse a Cova-Gala, pois, isso, representaria a concretização de um sonho adiado já há tempo demais.
Sabemos que o orçamento da Câmara da Figueira, para o ano de 2010, já foi discutido e aprovado. Somos realistas. Portanto, lançamos um desafio exequível ao Presidente João Ataíde e ao vereador do pelouro: que tal, conseguirem em 4 anos, aquilo que o PSD não conseguiu em 12?...
Não existe um Pavilhão coberto; não existe uma piscina. Existe um sintético na Praia da Cova, herança da gestão de Santana Lopes, só que tal localização, no Inverno, torna a sua utilização praticamente inviável. Resta o campo de futebol do G.D.C.G., um pelado daqueles que já não se usam, principalmente no futebol de formação, área em que o Cova-Gala, desde a sua fundação, sempre dedicou especial atenção e carinho e tem um património e pergaminhos consideráveis, tendo mesmo um título de campeão distrital em Infantis, no ano de 2007.
Passadas as eleições para os diversos órgãos autárquicos figueirenses, e eleitos que estão os novos representantes do povo, temos a certeza que os actuais responsáveis pela autarquia figueirense, depois de terem o conhecimento real das carências em infra estruturas para a prática do desporto em todo o concelho, não no imediato, mas a curto prazo, tomarão as medidas que se impõem para proporcionar à juventude figueirense, citadina e das diversas freguesias, as condições mínimas, que proporcionem uma saudável prática desportiva.
No futebol de 11, nos escalões de formação, todos o sabemos, a Cova-Gala constitui um autêntico alfobre de jogadores.
Pelo que, gerações e gerações de carolas já trabalharam nesta Terra, creio que seria da mais elementar justiça, que o próximo sintético a ser implantado no nosso concelho contemplasse a Cova-Gala, pois, isso, representaria a concretização de um sonho adiado já há tempo demais.
Sabemos que o orçamento da Câmara da Figueira, para o ano de 2010, já foi discutido e aprovado. Somos realistas. Portanto, lançamos um desafio exequível ao Presidente João Ataíde e ao vereador do pelouro: que tal, conseguirem em 4 anos, aquilo que o PSD não conseguiu em 12?...
domingo, 9 de novembro de 2014
A Cova-Gala tem talentos...
Um dia destes, referi aqui a escrita do Pedro Rodrigues, que conheço, pois sou leitor e admirador do seu blogue Os Filhos do Mondego, desde 2010, um blogue que foi "criado com o intuito de expor textos da sua autoria".
Já comprei e comecei a ler o primeiro livro do Pedro em papel que, no próximo dia 29 vai ser apresentado na Galeria do Casino.
Hoje, a provar que nossa Terra tem jovens que se interessam pela Cultura, permitam que chame a vossa atenção para a Poesia de Eunice Pimentel.
Estamos numa cidade sede do concelho onde a cultura anda associada a uma certa pomposidade e snobismo. Já na Aldeia, salvo raríssimas excepções, tem feito caminho o popularucho pimba... Mas, se estivermos atentos, verificamos, felizmente, que, por cá, vão surgindo pequenos focos de luz culturais.
Não é o suficiente, mas dá para ir mantendo a esperança...
Já comprei e comecei a ler o primeiro livro do Pedro em papel que, no próximo dia 29 vai ser apresentado na Galeria do Casino.
Hoje, a provar que nossa Terra tem jovens que se interessam pela Cultura, permitam que chame a vossa atenção para a Poesia de Eunice Pimentel.
Estamos numa cidade sede do concelho onde a cultura anda associada a uma certa pomposidade e snobismo. Já na Aldeia, salvo raríssimas excepções, tem feito caminho o popularucho pimba... Mas, se estivermos atentos, verificamos, felizmente, que, por cá, vão surgindo pequenos focos de luz culturais.
Não é o suficiente, mas dá para ir mantendo a esperança...
Nesta Aldeia de analfabetos, o maior número é de primatas e são eles que mandam...
«O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os caracteres corrompidos. A prática de vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte: o país está perdido!»
Valha-nos a Misericórdia, uma Santa Casa!
sábado, 8 de novembro de 2014
Crónica algo pecaminosa...
Neste país de meias tintas, apregoando o bem, barafusta-se, perde-se a paciência com o mal, perde-se o verniz democrático, insulta-se, injuria-se, amedronta-se, mas esquece-se que o mal, que o mesmo é dizer, os verdadeiros valores democráticos, não são dados de mão beijada pelo bem, que são os mesmos de sempre, mas antes são valores conquistados pelo património cultural, por lutas de dezenas de anos, de séculos, lutas onde os mesmos de sempre não estavam.
Mal, para os mesmos de sempre, é tudo e são todos os que os que preferem, por exemplo, ler, ir ao cinema, ir ao teatro, ir a manifestações ou colocar questões (por exemplo em blogues), em vez de se limitarem ao futebol...
Mal, para os mesmos de sempre, é tudo e são todos os que os que preferem, por exemplo, ler, ir ao cinema, ir ao teatro, ir a manifestações ou colocar questões (por exemplo em blogues), em vez de se limitarem ao futebol...
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
O desemprego...
«As estatísticas são como o biquíni: o que revelam, é interessante. Mas o que ocultam, é essencial.»
- Roberto Campos (1917-2001), economista e ministro brasileiro nos anos 60
- Roberto Campos (1917-2001), economista e ministro brasileiro nos anos 60
Amanhã, 8 de novembro, pelas 16h00, no CAE...
...apresentação do livro “Obra Escrita 1”, de João César Monteiro, com a presença de Vitor Silva Tavares (coordenador da colecção), Margarida Gil e Eduardo de Sousa, em representação da editora Letra Livre.
Esta apresentação será seguida pela exibição do filme “Recordações da Casa Amarela” (1989), Leão de Prata do Festival de Veneza.
Entrada gratuita.
Mais pormenores aqui.
Esta apresentação será seguida pela exibição do filme “Recordações da Casa Amarela” (1989), Leão de Prata do Festival de Veneza.
Entrada gratuita.
Mais pormenores aqui.
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