Eng. Aguiar de Carvalho, presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Dr. Luís de Melo Biscaia e o Dr. Joaquim Namorado
terça-feira, 8 de julho de 2014
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Julho de 2014 em Portugal
«O objectivo era economizar, reduzir, cortar... e o resultado é uma dívida maior».
Em tempo.
Da entrevista de José Castro Caldas à Rádio Renascença (conduzida pela jornalista Sandra Afonso).
Em tempo.
Da entrevista de José Castro Caldas à Rádio Renascença (conduzida pela jornalista Sandra Afonso).
Hoje, já estou muito mais descansado...
A
Biblioteca Municipal da Figueira da Foz inaugurou no passado dia 30 de junho uma
mostra bibliográfica comemorativa do centenário de nascimento
de poeta, escritor e professor Joaquim Namorado.
O
DIÁRIO AS BEIRAS, que não teve nenhum jornalista presente no evento, insere
da na sua edição de hoje, uma matéria sobre o assunto que cheira
a encomenda do “regedor da cultura”.
Há entrevistas que,
após a leitura, me deixam descansado.
Foi o que aconteceu com a entrevista que li hoje do vereador Tavares ao jornal AS BEIRAS.
Em primeiro lugar, foi confirmado o que já sabíamos.
Foi o que aconteceu com a entrevista que li hoje do vereador Tavares ao jornal AS BEIRAS.
Em primeiro lugar, foi confirmado o que já sabíamos.
Destaco
a intenção de António Tavares e da comissão de toponímia de
pretender dar o nome de Joaquim Namorado à toponímia figueirense e
da não intenção da Câmara da Figueira da Foz de reactivar o Prémio
Literário Joaquim Namorado.
Entretanto,
quem quiser realmente saber (ou recordar) o que realmente foi “A
homenagem do vereador Tavares ao Dr. Joaquim Namorado, na
Figueira...”, basta clicar aqui.
A
mostra estará patente na biblioteca municipal, até ao final deste mês.
28 e 29 de Janeiro de 1983, homenagem do Barca Nova a Joaquim Namorado e ao Neo-Realismo
“Que
Saudades Pai.
Foi
para ti um dia Feliz.
Uma homenagem ao teu Valor, como Homem, Poeta e Camarada.”
Uma homenagem ao teu Valor, como Homem, Poeta e Camarada.”
domingo, 6 de julho de 2014
Já me estava a admirar não aparecer o momento chunga...
EM COMUNICADO, “PSD PRONUNCIA-SE SOBRE SITUAÇÃO EM S. PEDRO”.
Em
tempo.
O
Partido Socialista tem agendada para a noite de hoje, uma reunião
para análise deste assunto, tendo remetido para o fim deste encontro
a sua posição oficial.
Onda chic
É um programa de entrevistas quinzenal.
Salvo erro ou omissão vi dois.
O critério de escolha dos entrevistados não sei qual é. E isso pouco importa, pois, a meu ver, nem é uma vantagem, nem constitui uma desvantagem. Nesta entrevista, que já tem dois meses e que, lamentavelmente, me ia passando ao lado, destaca-se a qualidade reconhecida das duas personalidades, peritas a criar factos e notícias.
Quando, em Junho de 1871, começaram a aparecer, nesta fase com Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão, AS FARPAS não eram didácticas.
Depois de Setembro/Outubro de 1872, quando as prosseguiu sozinho, Ramalho decidiu instruir os seus compatriotas, a fim de os salvar.
Encontrou, ao princípio, uma pequena dificuldade. Para ensinar precisava antes de saber e ele não sabia nada, ou quase nada.
Pôs-se ao trabalho. Encomendou livros em Paris e Londres e aplicadamente, leu-os.
Eça de Queiroz, mais tarde, com benevolência e como se fosse um elogio, deu conta de que Ramalho tinha lido de tudo: química e filosofia, mecânica e teoria da educação, história e biologia, física e literatura.
Durante anos, armazenou energicamente na cabeça, a eito, a tralha intelectual do seu tempo.
Tal facto, deu-lhe um infinito sentimento de superioridade sobre a gente boçal que se pavoneava, por essa altura, pelo Chiado e ele passou a considerar-se preparado para conduzir a pátria, pelo caminho dos seus interesses.
As Farpas são, ao fim e ao cabo, um típico produto português: a obra de um provinciano autodidacta.
Não sei porquê, lembrei-me disto depois de ouvir, pela enésima vez, nesta entrevista, explanar a treta do costume: as duas personalidades, longe de revelarem o que quer que seja sobre a nossa realidade, contribuíram, mais uma vez, para impedir que os figueirenses a vejam.
Salvo erro ou omissão vi dois.
O critério de escolha dos entrevistados não sei qual é. E isso pouco importa, pois, a meu ver, nem é uma vantagem, nem constitui uma desvantagem. Nesta entrevista, que já tem dois meses e que, lamentavelmente, me ia passando ao lado, destaca-se a qualidade reconhecida das duas personalidades, peritas a criar factos e notícias.
Quando, em Junho de 1871, começaram a aparecer, nesta fase com Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão, AS FARPAS não eram didácticas.
Depois de Setembro/Outubro de 1872, quando as prosseguiu sozinho, Ramalho decidiu instruir os seus compatriotas, a fim de os salvar.
Encontrou, ao princípio, uma pequena dificuldade. Para ensinar precisava antes de saber e ele não sabia nada, ou quase nada.
Pôs-se ao trabalho. Encomendou livros em Paris e Londres e aplicadamente, leu-os.
Eça de Queiroz, mais tarde, com benevolência e como se fosse um elogio, deu conta de que Ramalho tinha lido de tudo: química e filosofia, mecânica e teoria da educação, história e biologia, física e literatura.
Durante anos, armazenou energicamente na cabeça, a eito, a tralha intelectual do seu tempo.
Tal facto, deu-lhe um infinito sentimento de superioridade sobre a gente boçal que se pavoneava, por essa altura, pelo Chiado e ele passou a considerar-se preparado para conduzir a pátria, pelo caminho dos seus interesses.
As Farpas são, ao fim e ao cabo, um típico produto português: a obra de um provinciano autodidacta.
Não sei porquê, lembrei-me disto depois de ouvir, pela enésima vez, nesta entrevista, explanar a treta do costume: as duas personalidades, longe de revelarem o que quer que seja sobre a nossa realidade, contribuíram, mais uma vez, para impedir que os figueirenses a vejam.
Eles comem tudo...
As comissões cobradas pela banca nas contas à ordem dispararam.
Entre 2007 e 2014, o aumento foi de 56%.
A Deco levou uma petição ao Parlamento há um ano e o Banco de Portugal já fez uma recomendação. Quando a Deco levou a questão ao Parlamento há um ano, o aumento das comissões bancárias nas contas à ordem era de 40% entre 2007 (ano anterior ao início da crise financeira) e 2013, sendo agora de 56%.
Para já, não há qualquer resolução legislativa, apenas debate e uma recomendação do Banco de Portugal, que a associação de defesa do consumidor considera insuficiente.
(via JN)
Entre 2007 e 2014, o aumento foi de 56%.
A Deco levou uma petição ao Parlamento há um ano e o Banco de Portugal já fez uma recomendação. Quando a Deco levou a questão ao Parlamento há um ano, o aumento das comissões bancárias nas contas à ordem era de 40% entre 2007 (ano anterior ao início da crise financeira) e 2013, sendo agora de 56%.
Para já, não há qualquer resolução legislativa, apenas debate e uma recomendação do Banco de Portugal, que a associação de defesa do consumidor considera insuficiente.
(via JN)
Lisboa não passa de uma aldeia?..
28 e 29 de Janeiro de 1983, homenagem do Barca Nova a Joaquim Namorado e ao Neo-Realismo
Museu Municipal da Figueira da Foz: Joaquim Namorado e Mário Dionísio e as respectivas esposas à conversa - Guilhermina, esposa do homenageado e Leticia, esposa de Mário Dionísio.
sábado, 5 de julho de 2014
Algo, que alguém pode entender como humor um pouco corrosivo, para suscitar o riso. Não a pena...
“Escrevo imbuído de esfusiante alegria pois pela segunda vez em menos de um mês estou inteiramente
de acordo com mais um membro da vereação.
Agora
foi o Sr. vice-presidente, em texto neste jornal, quem avisadamente opinou sobre
a relação autarquia/sociedade civil na linha do que venho escrevendo há anos.
Considera
hoje que “o período em que a autarquia
pensava poder substituir-se à iniciativa da sociedade civil” teve “efeitos
negativos que ainda subsistem” (ai subsistem, subsistem!).
Acredita hoje “que a organização dos cidadãos, naquilo que extravasa as claras
responsabilidades da autarquia… deve ser o motor das iniciativas; neste caso o papel
da autarquia deverá ser, quando muito, de motivação e apoio”. Não posso estar mais
de acordo. Estou agora seguro (não estava) de que acabou “a subsídio
dependência e pedinchice em troca da angariação e da fidelidade política”;
acabou a organização autárquica de eventos concorrentes com os de associações e
clubes; acabou a contratação dos Cides e Emanueis; acabou o “cavalgar”
autárquico de iniciativas da sociedade civil, etc., etc. Estou agora certo (não
estava) que a autarquia vai motivar e apoiar as iniciativas da sociedade. Já
são dois os srs. vereadores a quem manifesto total concordância,correndo agora
o sério risco de vir a ser acusado de propagandista do regime (local).”
Em tempo.
Esta crónica de Joaquim Gil, publicada hoje no jornal AS BEIRAS, intitulada "Em total sintonia com a vereação", faz-me lembrar um antigo jornalista e actual cronista, agora aposentado na política, que tinha um humor particularmente desarmante, porque tinha a capacidade de se rir de si próprio - o tipo que melhor conhecia e conhece à face da terra...
Quem não gostaria de chegar aos oitenta assim?
Se para uns é difícil, para outros já é impossível...
sexta-feira, 4 de julho de 2014
O importante é a cidade...
foto Figueira na Hora |
A bandeira azul foi hasteada, na passada terça-feira, dia 2 do corrente, na Praia do Relógio.
Na cerimónia, participaram representantes das restantes freguesias onde também se ostenta este símbolo de qualidade – Quiaios, Leirosa e S. Pedro –, a quem foi entregue o estandarte, para ser içado nas respectivas praias.
Em tempo.
As
praias das freguesias limítrofes são
o petróleo do concelho...
Mas, a bandeira azul só mereceu ser hasteada na cidade com a presença das entidades oficiais!..
Não é novidade, mas é um facto que merece
ser destacado neste verão de 2014.
As entidades oficiais - em especial a vereação camarária - converteram-se aos tempos
modernos.
O
importante é a cidade.
Mudam-se
os tempos, mudam-se as vontades, e ainda bem que assim é...
Vamos ver como é quando estiverem mais próximas as próximas eleições autárquicas...
Porque hoje é sexta, numa semana que começou na segunda...
Não costumo parar muito para pensar sobre o passado. Olhar para trás... Esforço-me, imenso, apenas, por nunca cometer o mesmo erro duas vezes.
Mas há momentos em que vale a pena, mesmo, parar para pensar.
Vivemos numa pequena cidade – que é a Figueira da Foz - cada vez mais individualista e preocupada com o seu umbigo.
As pessoas, cada vez mais, vivem fechadas em caixas de fósforos - vulgo, «castelos» cada vez mais altos...
Na maior parte das vezes, nem os vizinhos conhecem, quanto mais os maiores!...
Cultura, qual cultura?...
Deve ser a roupa de moda, os assuntos fúteis, as causas chiques, ou populares?..
De quando em vez lá aparece algo que nos faz pensar, parar para olhar e reflectir se é este o mundo que queremos.
O que é pensar conhecer uma pessoa?..
Qual é a fronteira entre a superficialidade e a verdadeira cultura?
O que é o sucesso?
E a felicidade?
Vivemos numa pequena cidade – que é a Figueira da Foz - cada vez mais individualista e preocupada com o seu umbigo.
As pessoas, cada vez mais, vivem fechadas em caixas de fósforos - vulgo, «castelos» cada vez mais altos...
Na maior parte das vezes, nem os vizinhos conhecem, quanto mais os maiores!...
Cultura, qual cultura?...
Deve ser a roupa de moda, os assuntos fúteis, as causas chiques, ou populares?..
De quando em vez lá aparece algo que nos faz pensar, parar para olhar e reflectir se é este o mundo que queremos.
O que é pensar conhecer uma pessoa?..
Qual é a fronteira entre a superficialidade e a verdadeira cultura?
O que é o sucesso?
E a felicidade?
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