"Algo falhou na concepção do espelho de água que de há um ano para cá se instalou junto ao forte de Santa Catarina. Não sei se a culpa foi do director, do arquitecto ou do engenheiro. Para o comum dos mortais, para o simples cidadão, para o turista que visita, pouco importa, neste momento, procurar responsáveis. A responsabilidade que seja discutida entre as pessoas responsáveis. O importante é que o problema que a imagem retrata, que dispensa qualquer tipo de descrição ou comentários (vamos apenas apelidá-la de “aquela coisa”), seja resolvido o quanto antes, de preferência para ontem, dia em que a foto foi tirada."
Para continuar a ler a opinião de PEDRO SILVA, clicar aqui.
quinta-feira, 12 de junho de 2014
O mundial de futebol....
A fachada de um edifício em São Paulo é utilizada para diivulgar a mensagem dos brasileiros que contestam os gastos excessivos com o Mundial de futebol - NELSON ALMEIDA/AFP/Getty Images |
A esperança, é que o "gigante", com o início da copa, adormeça...
Mas...
E se o "gigante" se mantiver "acordado"?...
Despedimentos no JN, DN, TSF e O Jogo (II)
A notícia sobre o despedimento colectivo de 160 pessoas na Controlinveste, com a excepção do jornal I, não mereceu chamada de primeira página em qualquer outro jornal generalista.
É uma nuance interessante.
É assim como que uma cortesia entre rivais iguais: hoje por ti, amanhã por mim. E mostra, também, quem manda nas redacções...
Época balnear na Figueira
foto António Agostinho |
Em Quiaios, Costa de Lavos e Leirosa, começa no dia 1 de julho.
Segundo o jornal AS BEIRAS, "os acessos de madeira destruídos pelo mar, no último inverno, na Leirosa, Costa de Lavos e Quiaios, ainda não foram reparados, originando críticas das populações locais." Acrescento que em S. Pedro a situação é a mesma.
“A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) comprometeu-se a fazer a reposição das areias [projetadas para a via pública pelo mar e pelo vento] e reparar os passadiços, mas ainda não o fez e a câmara decidiu fazer uma intervenção minimalista, cuja empreitada, de rápida execução, já foi adjudicada e terá início nesta ou na próxima semana”, disse ao jornal AS BEIRAS o vereador Carlos Monteiro.
Mais fotos aqui.
Despedimentos no JN, DN, TSF e O Jogo
O presidente do conselho de administração do grupo Controlinveste Conteúdos, Daniel Proença de Carvalho, afirmou que "as medidas agora anunciadas, embora dolorosas, são indispensáveis para que o grupo possa crescer sustentadamente no futuro próximo". |
Segundo disse à Lusa Sofia Lorena, do Público, a iniciativa surgiu de conversas entre jornalistas de vários órgãos de comunicação social, após ter sido conhecido, esta quarta-feira, que o grupo Controlinveste - detentor do Jornal de Notícias, Diário de Notícias, TSF e Jogo, entre outros - vai despedir 140 trabalhadores e negociar a saída de mais 20.
quarta-feira, 11 de junho de 2014
No país do fanico já passou o 10 de junho...
Nem
só de desmaios, manifestações e cães
polícia se
fez este polémico 10 de Junho. Como vem acontecendo de há uns anos
para cá, a presidência da República condecorou uns quantos
portugueses. E se há lá nomes que não levantam grandes discussões
como Eduardo Lourenço, Rodrigo Leão ou Mário Carvalho, a ocasião
também serviu, como vem sendo habitual, para condecorar alguns
amigos. Entre banqueiros, financiadores de campanha e altas patentes
militares, não pude deixar de notar que Miguel Horta e Costa foi
agraciado com uma das mais elevadas condecorações, a Grã-Cruz da
Ordem do Infante do Henrique, que segundo
o site da presidência se
destina a “distinguir
quem houver prestado serviços relevantes a Portugal, no País e no
estrangeiro, assim como serviços na expansão da cultura portuguesa
ou para conhecimento de Portugal, da sua História e dos seus
valores”.
Critérios
à parte, é bom não esquecer que este exemplo de cidadania esteve
envolvido no caso
do submarinos e
no caso
Mensalão,
que envolveu duas das suas mais destacadas entidades empregadoras, o
BES e a PT, durante o período em que lá exerceu funções. No
segundo caso, Horta e Costa foi implicado
por uma das testemunhas chave do processo, Marcos Valério.
Mas nada disto nos deve surpreender. Quantos piores do que ele não
foram já condecorados? Se calhar está é na hora de introduzir uma
pequena alteração na premissa e acrescentar que se distingue também
“quem houver prestado serviços relevantes aos bancos e partidos
políticos portugueses e amigos em geral”. O processo ganha
transparência e a malta fica a saber ao que vai.
No país do fanico, as
condecorações são o que são: “condecorações para amigos”...
Resumindo e concluindo...
O que daqui interessa retirar, independentemente da humanidade que manda respeitar os mais débeis, é se o Prof. Cavaco Silva está doente, ou se a sua personalidade não aguenta a adversidade.
Resumindo e concluindo...
O que daqui interessa retirar, independentemente da humanidade que manda respeitar os mais débeis, é se o Prof. Cavaco Silva está doente, ou se a sua personalidade não aguenta a adversidade.
Engenheiro Baldaque da Silva, João Pereira Mano e Manuel Luís Pata
“Em
1913 o engenheiro Baldaque da Silva apresentou o seu projecto de
construção de um porto oceânico e comercial ao sul do Cabo
Mondego. Fê-lo sob a curiosa designação de “Representação
dirigida ao Congresso Nacional da República Portuguesa sobre o
engrandecimento da Beira e a construção do porto oceânico comercial do
Cabo Mondego”, apoiado no tratamento estatístico da actividade
económica de toda a região.
Não
é o do conhecimento do autor
destas linhas as razões da sua não materialização e se a mesma
teria viabilidade técnica e económica, sendo embora um apetecível
exercício de imaginação reflectir sobre essa possibilidade. O
facto é que o projecto foi apresentado, devidamente fundamentado,
com um cunho eminentemente regionalista apoiado na evidente
preocupação de juntar sinergias.”
Aproveitando
a boleia da crónica desta semana do eng. Daniel Santos no jornal As
Beiras, recordo um texto do CapitãoJoão Pereira Mano,
(autor de "Terras
do Mar Salgado: São Julião da Figueira da Foz…" [1997],
Associado Honorário
do CEMAR-Centro de Estudos do Mar [2008], e Medalha de Ouro de
Mérito, a título póstumo [2012], da cidade da Figueira da Foz),
acerca do Com. Antonio Arthur Baldaque da Silva e acerca do seu
projecto de porto oceânico de águas profundas a construir no Cabo
Mondego (Buarcos):
(…) Autor
de diversos projectos de portos portugueses, e mesmo estrangeiros, o
engenheiro Baldaque da Silva — filho do engenheiro Silva que em
1859 conseguiu restabelecer a barra da Figueira ao Norte, depois de
ter construído o dique ou paredão do Cabedelo — foi o autor
do projecto do “Porto oceânico-comercial do Cabo Mondego” que,
além do molhe de abrigo — agora muito bem lembrado na
imprensa pelo figueirense Bruno de Sousa — delineava
uma doca comercial de 52 hectares de área, só aberta nos 150 metros
da sua entrada, limitada a Oeste pela parte do molhe que termina nos
Formigais, e concluía por uma portentosa rede de canais a ligar
o novo porto a Aveiro, Leiria e Coimbra — já não falando em
estruturas diversas, como sejam diques, doca de pesca e o respectivo
cais. Na altura, e ainda anos depois, os jornais da Figueira
bateram-se pela execução deste, ou de parte deste projecto, tendo
mesmo “A Voz da Justiça” começado a publicar o trabalho deste
denodado engenheiro hidrógrafo, a partir do nº 1136, de 21 de
Out. de 1913. Mas, como é óbvio, nada conseguiram. Porém, se a
Figueira quiser ter um PORTO só ali o terá. Como a Cidade Invicta
teve o seu em Leixões. E, no Cabo Mondego, há ou havia, para tal,
condições muito mais propícias do que aquelas que a foz do rio
Leça ofereceu.
(in
MANO, João Pereira, Terras do Mar Salgado: São Julião da Figueira
da Foz, São Pedro da Cova-Gala, Buarcos, Costa de Lavos e Leirosa,
Figueira da Foz: Centro de Estudos do Mar, 1997, pp. 321-322.)
E, já agora, aproveito para recordar ainda o que me tem dito ao longo dos anos o
velho e experiente Manuel Luís Pata, nas inúmeras e enriquecedoras
conversas que ao longo da minha vida com ele tenho tido: “a
Figueira nasceu numa paisagem ímpar. Porém, ao longo dos tempos,
não soubemos tirar partido das belezas da Natureza, mas sim
destruí-las com obras aberrantes. Na sua opinião, a única obra do
homem de que deveríamos ter orgulho e preservá-la, foi a
reflorestação da Serra da Boa Viagem por Manuel Rei. Fez o que
parecia impossível, essa obra foi reconhecida por grandes técnicos
de renome mundial. E, hoje, o que dela resta? – Cinzas!..”
terça-feira, 10 de junho de 2014
De convencidos a tolos
Durante os séculos XV e XVI, fomos reis do mundo.
A seguir a este período mágico, começou o período da decadência.
Os portugueses esbanjaram toda a riqueza.
A partir daí passámos de ricos a pobres e de convencidos a tolos... Até aos dias de hoje...
“Teresa Leal Coelho defende “sanções jurídicas” aos juízes do Tribunal Constitucional”...
A seguir a este período mágico, começou o período da decadência.
Os portugueses esbanjaram toda a riqueza.
A partir daí passámos de ricos a pobres e de convencidos a tolos... Até aos dias de hoje...
“Teresa Leal Coelho defende “sanções jurídicas” aos juízes do Tribunal Constitucional”...
A classe política que temos na Figueira: um grupo social profissionalizado, não ao serviço do concelho e do povo, mas das máquinas partidárias...
“Vista no seu conjunto, acredito que temos a geração jovem melhor formada de sempre...
….
Constato com satisfação a enorme quantidade de jovens que compõem as nossas orquestras filarmónicas e os muitos que integram elencos de grupos de teatro. O mesmo acontece com o seu interesse pelo concurso de leitura que todos os anos se desenrola em várias fases. Nesta altura, a nossa preocupação deve ir para o facto de o país não estar à altura desta geração e não ser capaz de a aproveitar para seu proveito. Isto, sim, pode ser grave.”
António Tavares, vereador do PS, hoje no jornal AS BEIRAS
Em tempo.
Não estou a ver como é que o PS e o PSD, num futuro que perspectivo próximo, vão mudar o ambiente político, expurgando-o dos espectros que lhe empestam o ar...
Por isso, vamos continuar a ler cronistas, vereadores do arco da tragédia deste poder, professores e comentadores a lamentarem o ar que respiram.
Não seria já mais do que tempo de fazer entrar ar puro?...
Constato com satisfação a enorme quantidade de jovens que compõem as nossas orquestras filarmónicas e os muitos que integram elencos de grupos de teatro. O mesmo acontece com o seu interesse pelo concurso de leitura que todos os anos se desenrola em várias fases. Nesta altura, a nossa preocupação deve ir para o facto de o país não estar à altura desta geração e não ser capaz de a aproveitar para seu proveito. Isto, sim, pode ser grave.”
António Tavares, vereador do PS, hoje no jornal AS BEIRAS
Em tempo.
Não estou a ver como é que o PS e o PSD, num futuro que perspectivo próximo, vão mudar o ambiente político, expurgando-o dos espectros que lhe empestam o ar...
Por isso, vamos continuar a ler cronistas, vereadores do arco da tragédia deste poder, professores e comentadores a lamentarem o ar que respiram.
Não seria já mais do que tempo de fazer entrar ar puro?...
Mais uma: a fotografia da 8ª Meia Maratona Figueira da Foz
O Atletas.net elegeu esta foto de Pedro Agostinho Cruz como a Foto da Prova da 8ª Meia Maratona Figueira da Foz.
"O Miúdo da Meia Maratona" é um instantâneo raro, diferente do habitual, genuíno e motivador de emoções várias.
Ao Pedro, os parabéns mais que merecidos.
Há que continuar.
Subir a corda a pulso é isto, meu caro...
"O Miúdo da Meia Maratona" é um instantâneo raro, diferente do habitual, genuíno e motivador de emoções várias.
Ao Pedro, os parabéns mais que merecidos.
Há que continuar.
Subir a corda a pulso é isto, meu caro...
Ciclismo na Figueira... (II)
fotos António Agostinho |
A
Figueira tem tradições no ciclismo.
Em 1930, na primeira edição
da Volta dos Campeões, na Figueira da Foz, criada por iniciativa de
Arnaldo Sobral, registou-se a vitória de António Augusto de
Carvalho, o vencedor da primeira volta a Portugal.
Ainda me recordo de ter assistido a algumas edições desta famosa prova que se realizava num circuito que passava na Avenida Saraiva de Carvalho e Rua Fernandes Tomás.
Foi
com expectativa, gosto e alguma emoção, que fui assistir ao
prólogo do 35.º Grande Prémio ABIMOTA, disputado ontem na Figueira
da Foz: um Contra Relógio por equipas, com um total de 4 km,
divididos em 5 voltas de 800 mts cada, que decorreu na Avenida de
Espanha, (junto ao Forte), a partir das 17 horas e 30 minutos.
O
ciclismo, quanto a mim, depois do futebol, é o desporto que tem mais
impacto na sociedade portuguesa.
A tendência reprovável para pôr o desporto ao serviço do poder, do político ou de certas ideologias não surge apenas nas ditaduras (não é o caso do Estado Novo - Salazar desconfiava do desporto profissional e preferia a modesta "ginástica de formação"), mas também nas democracias.
A tendência reprovável para pôr o desporto ao serviço do poder, do político ou de certas ideologias não surge apenas nas ditaduras (não é o caso do Estado Novo - Salazar desconfiava do desporto profissional e preferia a modesta "ginástica de formação"), mas também nas democracias.
Todos
nos recordamos da corrida às medalhas olímpicas durante a guerra
fria e das tentativas dos EUA e das defuntas URSS e RDA para
demonstrar, por esse meio, a superioridade dos seus sistemas
económicos e políticos.
Sabemos,
hoje, que os líderes soviéticos procuraram associar as glórias
desportivas ao espírito de camaradagem e ao colectivismo, embora os
atletas (muitas vezes forçados) e a população, em geral, as vissem
como símbolos da coerção e exploração estatais. Sabemos, por
exemplo, que, em 1984, Ronald Reagan aproveitou o sucesso dos EUA nas
olimpíadas de Los Angeles para, na sua campanha de reeleição,
reafirmar a restauração do orgulho americano. Bill Clinton voltou a
fazer o mesmo nas olimpíadas de Atlanta, em 1996.
Durão
Barroso teve azar no Euro 2004, pois a Grécia trocou-nos as
voltas...
Vai toda a distância entre o poder que fomenta e promove o desporto e o poder que põe o desporto ao seu serviço.
Vai toda a distância entre o poder que fomenta e promove o desporto e o poder que põe o desporto ao seu serviço.
Foi
isso que senti ao ver o triste espectáculo da prova de ontem,
disputada nas condições que as fotos documentam, que prejudicaram a
prova e colocaram em risco a integridade física dos corredores.
Ainda assisti a uma queda e mais não houve porque os atletas optaram
por abordar as curvas à defesa.
A
zona requalificada junto ao Forte está bonita, mas a Figueira tem outros espaços onde a prova poderia desenrolar-se com outro
esplendor e outras condições, o que contribuiria para aquilo que, do meu ponto de vista,
seria o fundamental: uma belíssima jornada de propaganda para a
magnífica e espectacular modalidade desportiva que é o ciclismo.
segunda-feira, 9 de junho de 2014
NOTA DA REUNIÃO DA COMISSÃO CONCELHIA DA FIGª DA FOZ DO PCP REALIZADA A 7 DE JULHO DE 2014
Os resultados eleitorais obtidos pelo PCP e pela CDU no Concelho da Figueira da Foz acompanharam a tendência nacional, pelo que a CDU aumentou significativamente a percentagem e o número de votos, vencendo mesmo as eleições em algumas mesas do Concelho.
Em Vila Verde a CDU foi a segunda força política com mais de 24% dos votos expressos.
No que refere às outras forças políticas, todas sofreram descidas acentuadas mas o destaque principal vai para a coligação governamental PSD/CDS.
A abstenção verificada no Concelho, quase 70%, penaliza justamente as forças politicas que tudo têm feito para afastar as pessoas das políticas europeias e esconder as suas consequências para o Povo Português.
Não só o PSD/CDS “pagou a factura” pelo seguidismo acéfalo das políticas Troikistas da UE, BCE e FMI e do impacto destruídor das mesmas no nosso país, este “castigo” atingiu também o PS. Apesar de vencedor, e devido à sua política oportunista, continua a fazer de conta que é oposição, à espera de que o poder lhe caia nos braços, sem se comprometer com políticas significativamente diferentes das praticadas pelo PSD/CDS.
Na opinião do PCP, é esta não clarificação no que se refere às questões vitais para os portugueses, como sejam a saúde, a educação, a protecção social, o desenvolvimento económico e o emprego, que fez com que milhares dos seus potenciais eleitores não lhe dessem o seu voto, optando pela abstenção, pelo voto branco ou nulo ou ainda por outras candidaturas, cujas motivações aventureiristas e reaccionárias são bem evidentes.
Não deixa de ser um mau sintoma que o PS, em vez de ver nos seus resultados o reflexo da sua opção política, procure corrigi-los desenterrando projectos de leis eleitorais da direita, procurando, por este caminho conseguir na “secretaria” o que não conseguem através de adesão eleitoral.
No que se refere ao BE, e malgrado o “contraciclo figueirense” descoberto por alguns “analistas” locais em relação ao BE nacional, a verdade é que perdeu no Concelho 900 votos acompanhando assim a tendência global.
Finalmente, a Comissão Concelhia da Fig Foz do PCP, saúda todos os seus militantes e os apoiantes da CDU, todos os que decidiram votar nesta força, muitos pela primeira vez, e que assim reconheceram a seriedade e coerência de quem está na luta política para servir e não para se servir.
A Comissão Concelhia da Figueira da Foz do
PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS
Em Vila Verde a CDU foi a segunda força política com mais de 24% dos votos expressos.
No que refere às outras forças políticas, todas sofreram descidas acentuadas mas o destaque principal vai para a coligação governamental PSD/CDS.
A abstenção verificada no Concelho, quase 70%, penaliza justamente as forças politicas que tudo têm feito para afastar as pessoas das políticas europeias e esconder as suas consequências para o Povo Português.
Não só o PSD/CDS “pagou a factura” pelo seguidismo acéfalo das políticas Troikistas da UE, BCE e FMI e do impacto destruídor das mesmas no nosso país, este “castigo” atingiu também o PS. Apesar de vencedor, e devido à sua política oportunista, continua a fazer de conta que é oposição, à espera de que o poder lhe caia nos braços, sem se comprometer com políticas significativamente diferentes das praticadas pelo PSD/CDS.
Na opinião do PCP, é esta não clarificação no que se refere às questões vitais para os portugueses, como sejam a saúde, a educação, a protecção social, o desenvolvimento económico e o emprego, que fez com que milhares dos seus potenciais eleitores não lhe dessem o seu voto, optando pela abstenção, pelo voto branco ou nulo ou ainda por outras candidaturas, cujas motivações aventureiristas e reaccionárias são bem evidentes.
Não deixa de ser um mau sintoma que o PS, em vez de ver nos seus resultados o reflexo da sua opção política, procure corrigi-los desenterrando projectos de leis eleitorais da direita, procurando, por este caminho conseguir na “secretaria” o que não conseguem através de adesão eleitoral.
No que se refere ao BE, e malgrado o “contraciclo figueirense” descoberto por alguns “analistas” locais em relação ao BE nacional, a verdade é que perdeu no Concelho 900 votos acompanhando assim a tendência global.
Finalmente, a Comissão Concelhia da Fig Foz do PCP, saúda todos os seus militantes e os apoiantes da CDU, todos os que decidiram votar nesta força, muitos pela primeira vez, e que assim reconheceram a seriedade e coerência de quem está na luta política para servir e não para se servir.
A Comissão Concelhia da Figueira da Foz do
PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS
A escolha é sempre do povo, que quase sempre escolhe com parcimónia...
“Procurámos
o caminho da renovação e da evolução na continuidade, sem
esquecer todos aqueles que dão o melhor de si à política
figueirense há muitos anos. As eleições autárquicas foram um
grande desafio...
É
possível que tenha cometido vários erros ao longo deste processo,
mas saio, sinceramente, de consciência tranquila que
dei o melhor de mim. Durante a campanha, numa visita que fiz a uma
das empresas do concelho, vi uma mensagem várias vezes repetida que
pretendia contrariar uma frase feita. Nessa empresa podia ler-se:
“Acertar é Humano”. É isso que tento fazer, mas nem sempre
consigo...”
Miguel Almeida, hoje no jornal AS BEIRAS
Subscrever:
Mensagens (Atom)