"Os portugueses vão poder escolher o secretário-geral do PS. Em teoria, o secretário-geral do PS é o candidato a primeiro-ministro do PS.
Até aqui, tudo pode fazer sentido.
Mas num sistema multipartidário e com a configuração do nosso, a ideia vai-se estragar.
Os socialistas vão votar na sua facção, enquanto a oposição vai votar no pior candidato, para enfraquecer o PS, objectivo que será sempre alcançado, pois ainda que ganhe o candidato mais forte, será sempre por uma margem inferior, o que retira força ao forte, tanto no país como no partido.
Em relação à generalidade dos portugueses, esses não vão votar, como se compreende. Não votam em eleições nacionais, não vão naturalmente votar para o líder do PS."
Via Lóbi do Chá
domingo, 8 de junho de 2014
sábado, 7 de junho de 2014
Ao que isto chegou...
Já atingimos os limites?
Penso que não...
Aguardam-se desenvolvimentos.
Uma sugestão: que tal contratarem esta artista para fazer o retrato do professor Cavaco Silva para a galeria dos Presidentes?
Um Cavaco em loiça, todo forrado a alvas rendas, e a pingar lantejoulas.
Era bonito.
Penso que não...
Aguardam-se desenvolvimentos.
Uma sugestão: que tal contratarem esta artista para fazer o retrato do professor Cavaco Silva para a galeria dos Presidentes?
Um Cavaco em loiça, todo forrado a alvas rendas, e a pingar lantejoulas.
Era bonito.
Factos relatados e opiniões moldadas por interesses e paixões
“Se alguém pensa que está a pressionar-me, é melhor desistir”, avisou ontem Cavaco Silva.
Os factos relatados são a matéria das opiniões, e as opiniões, inspiradas por diferentes interesses e diferentes paixões.
Mas, o que são os factos?
Arendt diz que há uma «verdade de facto» e uma «verdade da razão», e que uma deve respeitar a outra. Só que, como também escreve, «quem diz a verdade tende a tornar o facto em opinião». Isso é assim porque há «interesses» e «paixões» que conduzem a uma interpretação.
“Eu guio-me exclusivamente por aquilo que considero ser o superior interesse nacional”, justificou o chefe de Estado e acrescentou que “por respeito pelo princípio constitucional da separação de poderes, como Presidente da República" não deve "comentar em público as decisões dos tribunais".
Um Presidente "respeita-as e aceita-as”. Lembrou que a independência dos tribunais está consagrada na Constituição, mas não resistiu a deixar uma crítica: “O que eu noto é que alguns agentes políticos têm memória curta porque nem se lembram, talvez, de algumas declarações ousadas que fizeram no passado em relação a outros órgãos de soberania.”
Acerca do pedido de aclaração em si – que motivou acesa discussão no Parlamento mas acabou por ser aprovado com os votos da maioria PSD/CDS-PP -, Cavaco Silva defendeu que se trata de uma matéria que não é do Governo mas do Parlamento, por ser acerca de uma lei da Assembleia da República.
Mas, mesmo assim, não vê qualquer problema no pedido do Executivo liderado por Pedro Passos Coelho. “Se o aplicador da lei, se aquele que tem que aplicar as decisões dos tribunais – porque as decisões dos tribunais devem ser respeitadas e cumpridas – tiver dúvidas sobre aquilo que deve fazer para cumprir na íntegra as decisões de um tribunal, então pode-se pedir um esclarecimento das dúvidas no quadro da cooperação institucional entre órgãos de soberania. Acho isso absolutamente normal.”
Para quê perguntas a Cavaco Silva sobre os «factos» relatados?
A sua resposta só podia ser o que foi: uma interpretação, moldada pelos interesses e muito mais moldada ainda pelas paixões de um Presidente que é apenas de alguns portugueses.
Os factos relatados são a matéria das opiniões, e as opiniões, inspiradas por diferentes interesses e diferentes paixões.
Mas, o que são os factos?
Arendt diz que há uma «verdade de facto» e uma «verdade da razão», e que uma deve respeitar a outra. Só que, como também escreve, «quem diz a verdade tende a tornar o facto em opinião». Isso é assim porque há «interesses» e «paixões» que conduzem a uma interpretação.
“Eu guio-me exclusivamente por aquilo que considero ser o superior interesse nacional”, justificou o chefe de Estado e acrescentou que “por respeito pelo princípio constitucional da separação de poderes, como Presidente da República" não deve "comentar em público as decisões dos tribunais".
Um Presidente "respeita-as e aceita-as”. Lembrou que a independência dos tribunais está consagrada na Constituição, mas não resistiu a deixar uma crítica: “O que eu noto é que alguns agentes políticos têm memória curta porque nem se lembram, talvez, de algumas declarações ousadas que fizeram no passado em relação a outros órgãos de soberania.”
Acerca do pedido de aclaração em si – que motivou acesa discussão no Parlamento mas acabou por ser aprovado com os votos da maioria PSD/CDS-PP -, Cavaco Silva defendeu que se trata de uma matéria que não é do Governo mas do Parlamento, por ser acerca de uma lei da Assembleia da República.
Mas, mesmo assim, não vê qualquer problema no pedido do Executivo liderado por Pedro Passos Coelho. “Se o aplicador da lei, se aquele que tem que aplicar as decisões dos tribunais – porque as decisões dos tribunais devem ser respeitadas e cumpridas – tiver dúvidas sobre aquilo que deve fazer para cumprir na íntegra as decisões de um tribunal, então pode-se pedir um esclarecimento das dúvidas no quadro da cooperação institucional entre órgãos de soberania. Acho isso absolutamente normal.”
Para quê perguntas a Cavaco Silva sobre os «factos» relatados?
A sua resposta só podia ser o que foi: uma interpretação, moldada pelos interesses e muito mais moldada ainda pelas paixões de um Presidente que é apenas de alguns portugueses.
sexta-feira, 6 de junho de 2014
PARQUE DE ESTACIONAMENTO DO HOSPITAL DA FIGUEIRA DA FOZ...
"Entrou em vigor às 0h00 do dia de hoje (6 de Junho) uma nova redução no tarifário do parque de estacionamento do hospital, a segunda alteração desde que o sistema foi aplicado.
Assim, a tarifa horária a praticar baixará dos actuais 60 cêntimos para 40 cêntimos, mantendo-se, nos termos já vigentes, o regime de não pagamento para permanências inferiores a 1 hora. Para permanências superiores a 1 hora, será aplicada uma tarifa de 20 cêntimos pela 1ª hora.
A título de exemplo refere-se que, para os utilizadores que permanecerem 1 hora e 30 minutos no parque do Hospital, este novo tarifário representa uma redução superior a 50% face ao tarifário anterior.
Manter-se-á, também, a regra actual de não tarifação no período compreendido entre as 22 horas e as 7 horas." (daqui)
Em tempo:
Já que o estacionamento no Hospital Distrital da Figueira da Foz, sito na Aldeia da Gala, continua a ser pago, A LUTA VAI TER QUE CONTINUAR!..
Assim, a tarifa horária a praticar baixará dos actuais 60 cêntimos para 40 cêntimos, mantendo-se, nos termos já vigentes, o regime de não pagamento para permanências inferiores a 1 hora. Para permanências superiores a 1 hora, será aplicada uma tarifa de 20 cêntimos pela 1ª hora.
A título de exemplo refere-se que, para os utilizadores que permanecerem 1 hora e 30 minutos no parque do Hospital, este novo tarifário representa uma redução superior a 50% face ao tarifário anterior.
Manter-se-á, também, a regra actual de não tarifação no período compreendido entre as 22 horas e as 7 horas." (daqui)
Em tempo:
Já que o estacionamento no Hospital Distrital da Figueira da Foz, sito na Aldeia da Gala, continua a ser pago, A LUTA VAI TER QUE CONTINUAR!..
Número sete
O nosso Portugal, é cada vez mais o Portugal dos milhões de patrocínio para o futebol e dos tostões para “as artes”.
Quem sabe, hoje , por exemplo, quem é o Garrett?..
Alguém conhece Pascoaes?..
Quem conhece hoje o Camões ou o Padre António Vieira, de os ter lido, não de ouvir falar?..
E a literatura ainda não é do pior...
Se formos para a música e a pintura, tudo piora...
Podíamos referir o teatro e o cinema.
A política de cultura em Portugal tem um efeito altamente nocivo: o de manter a ilusão de que as coisas que por aí se fazem têm eficácia.
Verifique-se o que se passa na nossa cidade, a Figueira da Foz: temos um vereador azougado e está a criar-se a ficção de que existe uma política cultural no nosso concelho.
Se a realidade fosse essa, mas, sobretudo se a realidade cultural fosse diferente, não estávamos como estamos.
Como é que do vazio cultural pode sair alguma coisa?
Na Figueira e em Portugal...
Na Figueira, se existem tostões para a cultura, para o futebol existem cêntimos.
Estou a referir-me aos Clubes das Aldeias...
Em Portugal, nunca há inocentes: apenas quem não foi declarado culpado...
Mário Soares fez a previsão de que o PS iria "ganhar por pouco" as eleições europeias e acertou.
Mário Soares, o ex-Presidente da República, decidiu tomar partido na guerra interna que depois das eleições europeias foi aberta no Partido Socialista, por causa daquilo a que foi o primeiro a chamar "vitória de Pirro".
Mário Soares, o ex-primeiro ministro, apoia claramente António Costa para a liderança do PS e faz críticas muito violentas a António José Seguro, que, na sua opinião, nunca "ouviu os socialistas que não o bajulassem" e "nunca falou à esquerda".
Em Março de 1976 o Partido Socialista, dirigido por Mário Soares, preparava-se activamente para as eleições de 25 de Abril de 1976 e para a formação de um governo minoritário, já que todas as sondagens o davam como o partido que ganharia as eleições, como de facto ganhou.
Num discurso proferido por Mário Soares, no Porto no decurso da cimeira de dirigentes de partidos europeus integrados na Internacional Socialista, da própria Internacional Socialista e da Confederação Internacional dos Sindicatos Livres, reunida sob o lema «A Europa connosco!», Mário Soares disse a determinada altura:«Perante estas eleições o PS definiu uma orientação sem ambiguidades: apresentar-se-á só, recusando quaisquer alianças, quer com o PCP (partido que não deu até hoje suficientes provas de respeitar as regras democráticas) quer com os partidos da direita - o PPD e o CDS, que visam um regresso ao passado, ao feudalismo económico do passado, embora sob o disfarce de uma democracia autoritária que nem sequer respeitaria a pura forma.»
As verdades são para ser ditas.
E Mário Soares, para quem tem memória, não pode fugir ao facto de ser o «traidor mais emblemático» da nossa revolução e aos ideais do 25 de Abril de 1974.
Mário Soares, lembram-se, vendeu-se ao capitalismo e ao imperialismo dos Estados Unidos da América e ao seu amigo Frank Carlucci, que ao serviço da CIA controlou a nossa GLORIOSA REVOLUÇÃO DE ABRIL!
Mário Soares, lembram-se, quando primeiro-ministro, aliou-se ao CDS, de Freitas do Amaral, e fez parte do Governo do Bloco Central, com Mota Pinto.
Lembram-se?..
Nos 40 anos do falecimento do meu Pai
A liberdade de ir ao mar e voltar, devolve-nos a nós mesmos.
Faz-nos ser o que somos. Fazer o que queremos.
E o que gostamos.
Este é o nosso trabalho. O nosso destino. A nossa faina.
A nossa luta pela sobrevivência, é uma vida dura, mas libertadora, que nos alivia e protege dos olhares dos outros – os que ficam por terra.
O mar tem poder – um imenso poder, tão imenso que pode provocar mesmo a mudança dentro de nós.
O mar, este mar da Figueira, é como a alma da sua gente.
Limpo.
Pelo menos era assim que as almas deviam ser.
Gentes do mar, pescadores - é o que somos.
Temos a liberdade de fazer o que queremos e gostamos.
De viver e morrer nesta vida que a gente transporta dentro de nós.
Que vai e volta.
Sobre as ondas do mar.
Nota:
O texto acima, foi escrito por mim, de propósito, para uma Exposição fotográfica do meu sobrinho Pedro Agostinho Cruz, que decorreu entre 14 de Maio e 12 de Junho de 2011, no CAE.
Foi escrito por um filho, neto e bisneto de pescadores. Foi neles que me inspirei.
Na foto do lado direito está o meu Pai, José Pereira Agostinho, náufrago três vezes na pesca do bacalhau, falecido em 6 de Junho de 1974, aos 47 anos de idade.
O Pedro, nascido em 1987, não conheceu o avô. Aliás, como as outras três netas: a Joana, minha filha, e as minhas sobrinhas, Vanessa e Beatriz.
Uma coisa, porém, eu garanto: se o meu Pai fosse vivo, seria um velhinho babado e orgulhoso com todos as netas. E, naturalmente, também com o neto Artista. Que, ao que consta, tem o mesmo olhar do avô...
O texto acima, foi escrito por mim, de propósito, para uma Exposição fotográfica do meu sobrinho Pedro Agostinho Cruz, que decorreu entre 14 de Maio e 12 de Junho de 2011, no CAE.
Foi escrito por um filho, neto e bisneto de pescadores. Foi neles que me inspirei.
Na foto do lado direito está o meu Pai, José Pereira Agostinho, náufrago três vezes na pesca do bacalhau, falecido em 6 de Junho de 1974, aos 47 anos de idade.
O Pedro, nascido em 1987, não conheceu o avô. Aliás, como as outras três netas: a Joana, minha filha, e as minhas sobrinhas, Vanessa e Beatriz.
Uma coisa, porém, eu garanto: se o meu Pai fosse vivo, seria um velhinho babado e orgulhoso com todos as netas. E, naturalmente, também com o neto Artista. Que, ao que consta, tem o mesmo olhar do avô...
quinta-feira, 5 de junho de 2014
28ª Festa de Sardinha começa hoje no Coliseu Figueirense
As portas abrem às 19H30, o ingresso custa 3.50 euros e dá o direito a uma dose de sardinha, um caldo verde com chouriço, acompanhado com broa e vinho tinto ou água. As sobremesas e café são extra menu.
A animação até sábado é da responsabilidade do grupo musical Duo Sanpedro.
Actualização:
Sexta-feira a Festa da Sardinha não abre as portas devido ao mau tempo...
A animação até sábado é da responsabilidade do grupo musical Duo Sanpedro.
Actualização:
Sexta-feira a Festa da Sardinha não abre as portas devido ao mau tempo...
Portugal não está na Europa?..
A pedido da Associação Portuguesa de Bancos, o PSD e o CDS revogaram um artigo que obrigava as instituições financeiras a devolver o dinheiro em casos de utilização fraudulenta de cartões de débito e de crédito nos contratos à distância. No mesmo sentido, na próxima semana entrará em vigor o decreto-lei 24/2014, que transpõe para a legislação nacional a directiva 2011/83 da UE, convenientemente amputada do seu artigo 18, através do qual se protegia os consumidores quando fazem pagamentos de bens ou serviços pela Internet no âmbito de contratos à distância ou fora do estabelecimento. A maioria diminui a protecção aos consumidores na mesma medida que a concede aos bancos. (Publico)
Boa sorte Paulo Bento
“Passos disse ontem à noite em Coimbra que os juízes do Constitucional têm de ser melhor escolhidos”.
Perante isto, o autor deste espaço não esconde a enorme preocupação quanto às condições da selecção nacional vir a ter sucesso no Mundial do Brasil.
Ter confiança quase cega na recuperação de CR7, pode ser aquilo que se costuma dizer em bom português, “contar com o ovo no cu da galinha”...
Oxalá, tal como Hugo Almeida confia, «Ronaldo esteja a recuperar bem»...
180 milhões no joelho esquerdo de Ronaldo é muita fruta...
Voltando ao início...
A MAIORIA DOS JUÍZES DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL, NÃO FORAM INDICADOS PELOS PARTIDOS DO CHAMADO ARCO DA GOVERNAÇÃO?
Perante isto, o autor deste espaço não esconde a enorme preocupação quanto às condições da selecção nacional vir a ter sucesso no Mundial do Brasil.
Ter confiança quase cega na recuperação de CR7, pode ser aquilo que se costuma dizer em bom português, “contar com o ovo no cu da galinha”...
Oxalá, tal como Hugo Almeida confia, «Ronaldo esteja a recuperar bem»...
180 milhões no joelho esquerdo de Ronaldo é muita fruta...
Voltando ao início...
A MAIORIA DOS JUÍZES DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL, NÃO FORAM INDICADOS PELOS PARTIDOS DO CHAMADO ARCO DA GOVERNAÇÃO?
quarta-feira, 4 de junho de 2014
Se isto não é um país...
Rasteirado pela falta de pensamento estratégico, o Governo voltou a fazer um orçamento ilegal. Chumbado a meio do ano pelo Tribunal Constitucional. De imediato, os credores exigem novos cortes para financiarem a República. Cavaco refugia-se num dos seus habituais ciclos políticos de silêncio. E o PS discute a magna questão da guerra dos Antónios. No meio de tudo isto, perto de dois milhões de portugueses não sabem hoje quanto dinheiro vão ter no fim do mês, muito menos no resto do ano. Felizmente vem aí o Mundial, e Ronaldo vai jogar...
daqui
daqui
Isto não passa de um país de chico-espertos (com honrosas excepções...)
Esta gente, que é pouco inteligente, mas que se julga esperta como um alho, já deu a conhecer a sua narrativa: esticar a corda com os juízes do Tribunal Constitucional, acusá-los de todos os falhanços da sua governação e, em última instância, apresentar a demissão por não ter condições para governar e pedir eleições antecipadas.
Com o PS em guerra interna e sem líder, isto é, de cuecas, este seria o melhor momento.
Marcelo, no passado domingo, já deu a dica...
Será que teremos novidades em breve?
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