Mais
do que uma comédia coreográfica, um deslumbre, uma ambiguidade, um
recuo, uma imagem patética, esta foto causa-me tédio e enfado...
sexta-feira, 16 de maio de 2014
A técnica...
"Primeiro
vem um ministro esclarecer, desvalorizando
a "inverdade" com uma mentira.
Quase
sempre o ministro câmara de eco, Luís Marques Guedes, quando as
notícias são péssimas, sempre o vice-primeiro-ministro botões de
punho-pepsodent, Paulo Portas, quando a mentira tem uma base de
verdade. Depois, quando
a verdade vem à tona,
já é tarde demais porque, o esclarecimento, da "inverdade"
com a mentira ou da mentira com uma base de verdade, já passou em
todas as rádios e em todas as televisões a todas as horas certas em
todos os telejornais e em todos os blocos noticiosos e há sempre as
alminhas de boa-fé que ouviram a verdade a que temos direito mas que
já não ouvem a verdade ela própria porque nem sequer passa na
comunicação social, ela própria câmara de eco do ministro câmara
de eco."
daqui
“Grandes fortunas crescem milhões nos 3 anos de troika”
Como
se verifica, "a austeridade não pesou na riqueza das famílias mais
abastadas de Portugal."
Está tudo bem assim e não podia ser de outra maneira, como diria o outro...
«Ensinai aos vossos filhos o trabalho, ensinai às vossas filhas a modéstia, ensinai a todos a virtude da economia. E se não poderdes fazer deles santos, fazei ao menos deles cristãos».
Ou acham que é o momento para perguntas parvas?..
As eleições estão aí...
Está tudo bem assim e não podia ser de outra maneira, como diria o outro...
«Ensinai aos vossos filhos o trabalho, ensinai às vossas filhas a modéstia, ensinai a todos a virtude da economia. E se não poderdes fazer deles santos, fazei ao menos deles cristãos».
Ou acham que é o momento para perguntas parvas?..
As eleições estão aí...
quinta-feira, 15 de maio de 2014
We are unity and we are unstoppable
foto Pedro Agostinho Cruz |
“Foi
desta forma que Conchita
Wurst rematou o seu discurso de vitória do Festival da Eurovisão.
Numa Europa de memória curta, contaminada por sentimentos
nacionalistas, apelar à unidade e relembrar que as liberdades
individuais são imparáveis constitui um discurso quase
revolucionário tendo em conta o perfil popular dos espetadores da
Eurovisão.
Do
outro lado do Atlântico, o equivalente popular da Eurovisão é o
Super Bowl, a final do Campeonato de Futebol
Americano. A noite do Super Bowl serve de pretexto para famílias e
amigos confraternizarem em frente à
televisão uma vez por ano. Em 2004, a simples exposição de um seio
de Janet Jackson durante o intervalo do
Super Bowl desencadeou uma gigantesca onda de escândalo nos EUA.
Na
Europa, antes de Conchita Wurst, avozinhas e netas reunidas à frente
do televisor já tinham dado a vitória,
em 1998, ao travesti israelita Dana International e, em 2006, ao
grupo de heavy metal finlandês Lordi. É nestes momentos que a
Europa mostra o seu potencial de tolerância, que me faz sentir bem
neste continente.
À
escala da nossa cidade, excetuando alguns episódios menores, devo
confessar que me sinto agradavelmente surpreendido
por não terem ocorrido manifestações públicas de ódio ou de
intolerância quando alguns dos nossos conterrâneos revelaram uma
sexualidade menos convencional. Mais me agrada quando estes podem trabalhar
num ambiente de pleno respeito. Ainda muito está por fazer, mas isto
é de facto imparável.”
Rui Curado da Silva, investigador,
hoje no jornal AS BEIRAS.
Confirma-se o que já se sabia que iria acontecer: Miguel Almeida vai deixar a presidência do PSD/Figueira...
Miguel Almeida não irá candidatar-se a novo mandato a presidente da Comissão Política Concelhia do PPD/PSD da Figueira da Foz.
Todavia, está nos seus planos manter-se como vereador até final do mandato...
O PSD local, nas últimas autárquicas, caiu de podre, ou seja, encolheu até à sua base de apoio fiel, tendo perdido o voto do chamado eleitorado flutuante. Portanto, chegou o momento de fazer o óbvio: mudar alguma coisa, para tudo ficar na mesma.
Nada há a comentar. Apenas aceitar o PSD/Figueira como ele é.
Já cansa "malhar" nos políticos locais - o que, aliás, é normal porque são eles quem, de facto, têm o poder de mudar alguma coisa na cidade e no concelho.
E Miguel Almeida teve poder durante muitos anos.
Por isso mesmo, encontra-se entre os principais responsáveis pelo estado de degradação a que chegou a nossa cidade.
Nos últimos anos, como todos nos apercebemos, até pelo que ouvimos na rua, baixaram muito as expectativas da população figueirense quanto a ser servida (até parece piada...) por bons políticos.
Todavia, está nos seus planos manter-se como vereador até final do mandato...
O PSD local, nas últimas autárquicas, caiu de podre, ou seja, encolheu até à sua base de apoio fiel, tendo perdido o voto do chamado eleitorado flutuante. Portanto, chegou o momento de fazer o óbvio: mudar alguma coisa, para tudo ficar na mesma.
Nada há a comentar. Apenas aceitar o PSD/Figueira como ele é.
Já cansa "malhar" nos políticos locais - o que, aliás, é normal porque são eles quem, de facto, têm o poder de mudar alguma coisa na cidade e no concelho.
E Miguel Almeida teve poder durante muitos anos.
Por isso mesmo, encontra-se entre os principais responsáveis pelo estado de degradação a que chegou a nossa cidade.
Nos últimos anos, como todos nos apercebemos, até pelo que ouvimos na rua, baixaram muito as expectativas da população figueirense quanto a ser servida (até parece piada...) por bons políticos.
Homem a sério!
"O beijo de Carriço a Rakitic".
O médio português deixou-se conduzir pela euforia do momento - o triunfo frente ao Benfica e festejou a conquista do troféu...
"PSD/CDS e PS votam muito em sintonia na Europa"
Uma verdade tantas vezes escamoteada, esta, a que está hoje em destaque na primeira página do jornal Público.
Mas, neste momento, a poucos dias de votarmos para as Europeias, mais importante do que o embaraço momentâneo que isto possa ocasionar, o importante é recordar as ideias de Francisco Assis e o seu posicionamento no PS.
Assis, considera o PS um partido de poder, do "bloco central", de que farão parte também o PSD e CDS, o que não é nada de novo - o PS assinou o memorando da troika com a direita, e, acima de tudo, aprovou o tratado orçamental já sob a liderança de Seguro. O tratado orçamental limita, de forma evidente, o tipo de políticas que serão tomadas pelos Governos que se seguirão. Ao impor um limite muito estreito ao défice - 0,5% de défice estrutural - na prática o tratado evita que se possam implementar políticas keynesianas de aumento do investimento público em tempo de crise, perpetuando em letra de lei o austeritarismo germânico.
O PS de Seguro e Assis sabe o que faz. E o que fez foi recolocar-se mais à direita no espectro político, aproximando-se do PSD e do CDS.
Francisco Assis, o "cabeça de lista" ao Parlamento Europeu escolhido por Seguro, sempre afirmou pertencer ao "bloco central", o tal que tem governado este país há 38 anos e que nos trouxe até aqui, onde estamos.
Assis, considera o PS um partido de poder, do "bloco central", de que farão parte também o PSD e CDS, o que não é nada de novo - o PS assinou o memorando da troika com a direita, e, acima de tudo, aprovou o tratado orçamental já sob a liderança de Seguro. O tratado orçamental limita, de forma evidente, o tipo de políticas que serão tomadas pelos Governos que se seguirão. Ao impor um limite muito estreito ao défice - 0,5% de défice estrutural - na prática o tratado evita que se possam implementar políticas keynesianas de aumento do investimento público em tempo de crise, perpetuando em letra de lei o austeritarismo germânico.
O PS de Seguro e Assis sabe o que faz. E o que fez foi recolocar-se mais à direita no espectro político, aproximando-se do PSD e do CDS.
Francisco Assis, o "cabeça de lista" ao Parlamento Europeu escolhido por Seguro, sempre afirmou pertencer ao "bloco central", o tal que tem governado este país há 38 anos e que nos trouxe até aqui, onde estamos.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
Terceiro mundo...
«Entre a falta de ideias e fechar o país para as eleições, há o discurso típico de um hospício e não de um país civilizado. Não há debate político nem alternativas e tudo não passa de uma exibição de luta livre para conquistar espectadores. O que interessa é o ruído e não a substância. E esta é, por um lado, uma Europa do sul arruinada e destruída socialmente pela austeridade cega. E, por outro, a possível entrada em Bruxelas de um forte pelotão de eleitos que querem destruir esta Europa. Ou seja, a capacidade de atracção da UE, que prometia riqueza e futuro para todos os povos, e que agora distribui pobreza e incerteza em nome da contabilidade, desintegrou-se. E agora só resta saber quem apanha os cacos.
Mas em Portugal a campanha é anedótica, como se a troika não continuasse a pairar por cá e se a vitória ou derrota do Governo não fosse algo sem valor porque todo o arco do poder tem de beber vinagre e cumprir o Tratado Orçamental.»
Fernando Sobral, no Negócios
Esplanadas
“...dispor
de uma esplanada na Figueira da Foz é hoje um desejo que parece não
estar ao alcance de todos, atendendo ao valor das taxas que,
acrescidas ao valor do arrendamento ou do IMI, acabam por constituir um
encargo pesado para os comerciantes.
A
Câmara Municipal, amarrada embora ao cumprimento do Plano de
Saneamento Financeiro, decidiu desenvolver alguns
projectos para valorização da cidade, o que significa que dispõe
de algumas disponibilidades.
Talvez
se possa permitir libertar algumas obrigações aos agentes
económicos.
Pode
ser a ocasião para adoptar uma solução semelhante àquela que a
Câmara de Oliveira do Hospital tem vindo
anualmente a aprovar: a isenção do pagamento de taxas de ocupação
do espaço público para efeito de
esplanadas.
Os
comerciantes, os figueirenses e os turistas agradeceriam. E a cidade poderia ganhar um pouco da vivência que tem vindo a perder.”
Daniel Santos, engenheiro civil, hoje, no jornal AS BEIRAS
Uma rua para Joaquim Namorado
"Joaquim
Namorado pode vir a ter uma rua com o seu nome em Coimbra. A proposta
ainda não foi formalizada à Comissão de Toponímia mas a maioria
do executivo municipal (PS e CDU) já se manifestou favorável à
ideia.
O
matemático e poeta vai ser alvo de um programa de homenagem, por
ocasião do centenário de nascimento.
Nascido
a 30 de junho de 1914, em Alter do Chão, Joaquim Namorado passou a
maior parte da vida em Coimbra, onde foi docente universitário e,
acima de tudo, figura incontornável do neo-realismo literário e da
intervenção intelectual oposicionista, o que lhe valeu, de resto,
dissabores com o regime do Estado Novo.
A
iniciativa da homenagem a Joaquim Namorado é da responsabilidade do
PCP de Coimbra. Anteontem, na reunião do executivo, o vereador da
CDU informou que o programa comemorativo deverá, em breve, ser
tornado público. Para Francisco Queirós,
faz todo o sentido que a Câmara de Coimbra se associe à homenagem,
designadamente, atribuindo o seu nome a uma rua da cidade, no que foi
seguido pelo presidente e pela vice-presidente do município."
P.
M. AS BEIRAS
terça-feira, 13 de maio de 2014
Os manipuladores são terrivelmente desgastantes...
Brincadeira...
Teresa Leal Coelho, que acompanhou
Vale Azevedo na Direcção do Benfica, como vice-presidente, não tem
manchas no curriculum.
Ainda por cima, é uma pessoa bem disposta e danada para a brincadeira.
Ontem, a Universidade Política de Verão da JSD ficou marcada por um desabafo da vice-presidente do partido. Quando introduzia o convidado Paulo Mota Pinto, Teresa Leal Coelho disse que o deputado tinha no currículo a "mancha" de ter sido juiz do Tribunal Constitucional.
Mais tarde explicou à SIC que a afirmação não passou de uma brincadeira. No mesmo encontro, o ministro adjunto Poiares Maduro garantiu que o Governo não antecipa dificuldades em relação à análise do Tribunal Constitucional sobre o Orçamento do Estado.
Ainda por cima, é uma pessoa bem disposta e danada para a brincadeira.
Ontem, a Universidade Política de Verão da JSD ficou marcada por um desabafo da vice-presidente do partido. Quando introduzia o convidado Paulo Mota Pinto, Teresa Leal Coelho disse que o deputado tinha no currículo a "mancha" de ter sido juiz do Tribunal Constitucional.
Mais tarde explicou à SIC que a afirmação não passou de uma brincadeira. No mesmo encontro, o ministro adjunto Poiares Maduro garantiu que o Governo não antecipa dificuldades em relação à análise do Tribunal Constitucional sobre o Orçamento do Estado.
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