Pergunta d´
O Figueirense.
"E na política local, qual é a diferença entre PS e PSD?"
Resposta de
Miguel Almeida:
"Eu tenho muita dificuldade em falar de um PS na Figueira, porque uma coisa é o PS e outra é a equipa que está na Câmara. São coisas muito diferentes, como se tem verificado nos últimos dois anos. As pessoas que estão na Câmara esqueceram-se, quando chegaram ao poder, de tudo o que tinham dito e defendido quando estavam na oposição. E nem é tanto o presidente, que tem uma história muito recente no partido, mas principalmente o vereador António Tavares, que se pôs especialmente a jeito porque até escreveu um livro, e agora faz e defende tudo ao contrário. Podem dizer que é natural que na oposição se façam propostas que depois, no poder, se percebe que não são viáveis, e críticas que só depois se tem consciência de que são injustas… mas uma oposição responsável tem de ter essa consciência. Nunca me ouviram defender nada, mas mesmo nada, que eu não saiba que faria, e que teria condições para fazer, se estivesse no poder. É essa oposição responsável que o PSD tem feito, e o presidente não se pode queixar de um único obstáculo criado pela nossa bancada naquilo que são decisões ou projetos estruturantes para o concelho. Não estamos cá para fazer oposição destruindo ou bloqueando instrumentos e ferramentas que são essenciais para a gestão camarária, como orçamentos ou o Plano de Saneamento Financeiro (PSF). Pelo contrário, nós temos sido, em muitos dossiês, parte da solução. No PSF, por exemplo, não tenho dúvida nenhuma em afirmar que foram as nossas propostas, que reduziram drasticamente o que era proposto inicialmente, a permitir que fosse aprovado… porque de outra forma o Tribunal de Contas teria confrontado o PSF com o orçamento da Câmara e não passava, porque não batia a cota com a perdigota. E fizemo-lo mesmo correndo o risco de estar a ajudar a uma solução que depois acaba por ser reivindicada e capitalizada pelo atual presidente. Porque o que interessa ao PSD é que os problemas da Figueira sejam resolvidos da melhor forma possível. Claro que quando temos de fazer oposição ou levantar questões, fazemo-lo."
Em tempo.
Eu sei que o Miguel Almeida, como politico experimentado, não irá cometer os erros das pessoas que estão na Câmara que, quando chegaram ao poder, esqueceram-se, de tudo o que tinham dito e defendido quando estavam na oposição.
Eu sei que o Miguel Almeida, como politico experimentado, não irá escrever um livro sobre a actual gestão autárquica, pois como politico experimentado que é, jamais iria correr esse risco.
Eu sei que o Miguel Almeida, como politico experimentado que é, nunca irá defender nada, mas mesmo nada, mesmo em campanha eleitoral, que saiba que não faria quando
estiver no poder.
Eu sei que o Miguel Almeida, como politico experimentado que é, jamais irá aparecer com uma ideia melhor do que ele.
Eu sei.