sábado, 14 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Domingo há jogo grande em SãoPedro
Sinais
Presumo que será conhecida de muita gente, a pesada herança financeira legada pelos anteriores executivos autárquicos figueirenses…
O actual presidente da Câmara, João Ataíde, naturalmente preocupado com o despesismo, e de harmonia com uma promessa eleitoral, vai tentando “poupar” onde pode…
Ao que li num blogue figueirense, deu ordens para encostar alguns dos carros, da vasta frota que a Câmara possui para os vereadores. Essa medida, visa a utilização de apenas dois: um, será para seu uso pessoal; o outro, para os restantes vereadores, que terão de se organizar em termos de usufruto e rentabilização da viatura...
Claro que não será por aqui que os problemas económicos e financeiros da Câmara figueirense ficarão resolvidos, mas que é um sinal, lá isso é…
Outra questão sensível em matéria de despesismo municipal inútil, são os subsídios camarários atribuídos, avulso e sem critério, às Colectividades do concelho.
De harmonia com o que li, hoje, no Diário de Coimbra, isso vai ser alterado.
António Tavares, vereador do pelouro, como aliás defendeu ao longo dos últimos quatro anos, enquanto vereador da oposição, preconiza regras para o sector. “Estamos a trabalhar no regulamento. É nossa preocupação ter um projecto para ser presente à sessão de câmara, depois de ouvir os parceiros e ser presente a Assembleia Municipal”.
Esse projecto vai ficar concluído esta semana. Na próxima, haverá um encontro com as colectividades, que terão um prazo para se pronunciarem.
Rigor, transparência, critérios objectivos, equidade e alguma regulação, são de aplaudir. Os apoios camarários, como bem sabe quem andou muitos anos da sua vida ao serviço do associativismo, andavam ao sabor das amizades e dos interesses partidários.
Que isso mude e as Colectividades do concelho da Figueira da Foz que se candidatam a subsídios e outros apoios camarários passem a ser ajudados pela autarquia, em função do programa que apresentam e da obra que realizam, é, não só justo, como absolutamente necessário.
O actual presidente da Câmara, João Ataíde, naturalmente preocupado com o despesismo, e de harmonia com uma promessa eleitoral, vai tentando “poupar” onde pode…
Ao que li num blogue figueirense, deu ordens para encostar alguns dos carros, da vasta frota que a Câmara possui para os vereadores. Essa medida, visa a utilização de apenas dois: um, será para seu uso pessoal; o outro, para os restantes vereadores, que terão de se organizar em termos de usufruto e rentabilização da viatura...
Claro que não será por aqui que os problemas económicos e financeiros da Câmara figueirense ficarão resolvidos, mas que é um sinal, lá isso é…
Outra questão sensível em matéria de despesismo municipal inútil, são os subsídios camarários atribuídos, avulso e sem critério, às Colectividades do concelho.
De harmonia com o que li, hoje, no Diário de Coimbra, isso vai ser alterado.
António Tavares, vereador do pelouro, como aliás defendeu ao longo dos últimos quatro anos, enquanto vereador da oposição, preconiza regras para o sector. “Estamos a trabalhar no regulamento. É nossa preocupação ter um projecto para ser presente à sessão de câmara, depois de ouvir os parceiros e ser presente a Assembleia Municipal”.
Esse projecto vai ficar concluído esta semana. Na próxima, haverá um encontro com as colectividades, que terão um prazo para se pronunciarem.
Rigor, transparência, critérios objectivos, equidade e alguma regulação, são de aplaudir. Os apoios camarários, como bem sabe quem andou muitos anos da sua vida ao serviço do associativismo, andavam ao sabor das amizades e dos interesses partidários.
Que isso mude e as Colectividades do concelho da Figueira da Foz que se candidatam a subsídios e outros apoios camarários passem a ser ajudados pela autarquia, em função do programa que apresentam e da obra que realizam, é, não só justo, como absolutamente necessário.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Nem tudo são más notícias (II)...
Apesar da chuva, nesta quinta-feira nem tudo está a correr mal... "Parabéns TMN"... Já é oficial: Sá Pinto foi nomeado director desportivo do Sporting.
Nem tudo são más notícias…
Segundo o que li no Público, “o presidente da Assembleia da República (AR), Jaime Gama, há meses que queria fazê-lo. Mas só agora conseguiu impor as alterações ao regulamento interno que estabelece o regime de viagens dos deputados que integram as delegações que representam o Parlamento português em organismos internacionais, que ontem foi votado na Assembleia da República.
Em causa estão duas alterações substanciais ao regime em vigor até ontem. Os deputados deixam de poder viajar em primeira classe e passam a viajar apenas em executiva. E deixam de poder desdobrar bilhetes, ou seja, trocar o seu lugar em primeira classe por dois lugares em executiva, de modo a viajarem acompanhados.”
Saúde-se, pois, esta notícia que, certamente, nada terá a ver com os rumores que por aí circulam de uma putativa candidatura presidencial de Jaime Gama, “um peixe de águas profundas”, pelo PS, contra Cavaco Silva…
Em causa estão duas alterações substanciais ao regime em vigor até ontem. Os deputados deixam de poder viajar em primeira classe e passam a viajar apenas em executiva. E deixam de poder desdobrar bilhetes, ou seja, trocar o seu lugar em primeira classe por dois lugares em executiva, de modo a viajarem acompanhados.”
Saúde-se, pois, esta notícia que, certamente, nada terá a ver com os rumores que por aí circulam de uma putativa candidatura presidencial de Jaime Gama, “um peixe de águas profundas”, pelo PS, contra Cavaco Silva…
Solução?... Obras públicas!...
“O país é pobre? Obras públicas. A dívida cresce? Obras públicas. A desigualdade? Obras públicas. Crise? Obras públicas. Corrupção? Obras públicas. O país é pobre? Obras públicas.”
Luís M. Jorge, no Vida Breve.
Luís M. Jorge, no Vida Breve.
Retrato da justiça, neste momento, no nosso País, aos olhos do cidadão comum
"FRACA COM OS FORTES!.." "FORTE COM OS FRACOS!.."
A propósito do chamado "Varagate".
Se no tempo do Watergate houvesse tantos defensores do segredo de justiça Richard Nixon nunca teria saído do poder.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Só pode ser para rir!...
Um dia destes, este jornal chamou banqueiro a Armando Vara…
Eu, de vez em quando, verifico o nível do óleo do carro…
Será que sou mecânico?..
Eu, de vez em quando, verifico o nível do óleo do carro…
Será que sou mecânico?..
Falemos de nós
Este Outra Margem nasceu de parto natural no dia 25 de Abril de 2006.
Nestes mais de 3 anos e meio que já leva de vida este projecto, certamente que não conseguiu estar sempre perfeito.
Mas, daí a a compreender que alguém por aqui passe apenas com o intuito de, anonimamente, criticar os autores deste blogue, ou, pelo menos, um deles em particular, alguém que, para não variar, se esconde na cobardia de atirar a pedra, ao mesmo tempo que esconde a mão, não tendo a coragem de assumir aquilo que pensa e diz, vai um grande, enorme, passo que não daremos.
Portanto, comentários desse sector, desse teor e com esses objectivos, têm o destino traçado desde há muito: lixo.
Sei que isso contraria os desejos de alguns, mas este Outra Margem não “posta” em prol dos gostos ou apoios político-partidários ou de "promoção" desta ou daquela figura. Aqui, desde início, está-se, com amor e dedicação, em prol de ideias.
Correndo o risco de parecermos imodestos, enquanto alguns a única coisa útil que parecem saber fazer é criticar cobardemente sem dar o nome, outros há que dão o nome e a cara todos os dias procurando fazer o melhor possível em defesa dos valores porque sempre pautaram a sua vida.
Tenho pena que o empenho que aplicam em tricas anónimas não seja empregue na construção de algo melhor.
Aceitamos críticas, e não as tememos, desde que sejam sérias e verdadeiras. Aceitamos reparos, correcções, chamadas de atenção para algo que não esteja bem. Não aceitamos ataques pessoais. Podem criticar o humor. Podem dizer que havia coisas mais importantes para salientar. Agora não podem vir dizer que este espaço é utilizado para fazer campanha partidária. Isso não aceito.
O nosso trabalho está à vista e é conhecido e reconhecido. É totalmente gratuito e independente. Apenas tem como objectivo divulgar as nossas ideias. Mas não de uma forma cega. Tal como elogiamos, seja quem for, quando, do nosso ponto de vista, se verificam melhorias, também não nos furtamos a denunciar o que está menos bem.
Gostem os visados ou não!
Nestes mais de 3 anos e meio que já leva de vida este projecto, certamente que não conseguiu estar sempre perfeito.
Mas, daí a a compreender que alguém por aqui passe apenas com o intuito de, anonimamente, criticar os autores deste blogue, ou, pelo menos, um deles em particular, alguém que, para não variar, se esconde na cobardia de atirar a pedra, ao mesmo tempo que esconde a mão, não tendo a coragem de assumir aquilo que pensa e diz, vai um grande, enorme, passo que não daremos.
Portanto, comentários desse sector, desse teor e com esses objectivos, têm o destino traçado desde há muito: lixo.
Sei que isso contraria os desejos de alguns, mas este Outra Margem não “posta” em prol dos gostos ou apoios político-partidários ou de "promoção" desta ou daquela figura. Aqui, desde início, está-se, com amor e dedicação, em prol de ideias.
Correndo o risco de parecermos imodestos, enquanto alguns a única coisa útil que parecem saber fazer é criticar cobardemente sem dar o nome, outros há que dão o nome e a cara todos os dias procurando fazer o melhor possível em defesa dos valores porque sempre pautaram a sua vida.
Tenho pena que o empenho que aplicam em tricas anónimas não seja empregue na construção de algo melhor.
Aceitamos críticas, e não as tememos, desde que sejam sérias e verdadeiras. Aceitamos reparos, correcções, chamadas de atenção para algo que não esteja bem. Não aceitamos ataques pessoais. Podem criticar o humor. Podem dizer que havia coisas mais importantes para salientar. Agora não podem vir dizer que este espaço é utilizado para fazer campanha partidária. Isso não aceito.
O nosso trabalho está à vista e é conhecido e reconhecido. É totalmente gratuito e independente. Apenas tem como objectivo divulgar as nossas ideias. Mas não de uma forma cega. Tal como elogiamos, seja quem for, quando, do nosso ponto de vista, se verificam melhorias, também não nos furtamos a denunciar o que está menos bem.
Gostem os visados ou não!
terça-feira, 10 de novembro de 2009
João Neto, o Homem e o Pastor
Como demos conta, aqui, o Pastor João Neto, da Igreja Presbiteriana da Figueira da Foz, vai ser homenageado pelo Centro Social Cova e Gala, no próximo dia 20 do corrente mês.
Recorde-se, que o Pastor João Neto, fundou o Centro Social da Cova e Gala, numa altura da vida portuguesa em que a solidariedade não fazia parte das preocupações dos portugueses.
"Agradeço e aceito a homenagem. Mas, sem falsas modéstias, já disse aos organizadores que, bem como outros, desempenhei as minhas funções com espírito de missão de trabalho e não para conquistar louvores", declarou o homenageado ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Quem, como eu, conhece o pastor João Neto, sabe que estas palavras não são de circunstância.
Natural de Lisboa, com 79 anos, actualmente reformado, João Neto exerceu a sua actividade pastoral durante 52 anos. Mudou-se para a Figueira da Foz em 1960, de onde não voltou a sair, para dinamizar o culto da Igreja Presbiteriana local, fundada há um século. Fundou o Centro Social da Cova e Gala, no então povoado Cova-Gala.
"Quando me mudei para a Figueira, fiz uma visita àquela comunidade, que se encontrava completamente abandonada pelos poderes, apesar de distar três quilómetros da cidade", recorda. Ficou impressionado com a pobreza, o analfabetismo e a exclusão social de muitos dos seus habitantes.
João Neto, lembra ainda para leitores do jornal as Beiras, os tempos em que participava nas celebrações religiosas da sua igreja sob o olhar atento e intimidatório da polícia política do Estado Novo, a PIDE. Até nos encontros ecuménicos, "éramos constantemente vigiados e intimidados. Aliás, fui várias vezes prestar declarações a Coimbra", conta. A Igreja Presbiteriana Portuguesa, recorde-se, foi legalizada há cerca de 30 anos, na sequência da instauração da liberdade religiosa no país.
E se Jesus Cristo fosse nosso contemporâneo, seria de esquerda ou de direita? - perguntou o jornalista.
"Penso que seria de esquerda, já que esteve sempre ao lado dos pobres e dos excluídos", responde João Neto.
E o pastor da Igreja Presbiteriana?
"Também sou de esquerda".
De forma não declarada, esteve ao lado da oposição ao regime fascista e filiou-se no PS depois da "Revolução dos Cravos", tendo-se desvinculado há cerca de 15 anos. No entanto, garante que continua a ser "socialista por princípio".
Nota pessoal e profundamente sentida:
- Estou a tentar ultrapassar alguns compromissos de carácter profissional, para poder estar presente nesta justa homenagem ao Pastor Neto.
Não vai ser fácil. Todavia, o Pastor Neto, Homem com quem tive o privilégio de conviver e abrir o meu coração, numa altura especialmente difícil da minha vida, meu colega de Direcção no Centro Social da Cova e Gala durante alguns anos, sabe, apesar das divergências que, por vezes, pontualmente, tivemos, que nutro por ele a máxima consideração e estima pessoal.
Nada mais a acrescentar, portanto.
Recorde-se, que o Pastor João Neto, fundou o Centro Social da Cova e Gala, numa altura da vida portuguesa em que a solidariedade não fazia parte das preocupações dos portugueses.
"Agradeço e aceito a homenagem. Mas, sem falsas modéstias, já disse aos organizadores que, bem como outros, desempenhei as minhas funções com espírito de missão de trabalho e não para conquistar louvores", declarou o homenageado ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Quem, como eu, conhece o pastor João Neto, sabe que estas palavras não são de circunstância.
Natural de Lisboa, com 79 anos, actualmente reformado, João Neto exerceu a sua actividade pastoral durante 52 anos. Mudou-se para a Figueira da Foz em 1960, de onde não voltou a sair, para dinamizar o culto da Igreja Presbiteriana local, fundada há um século. Fundou o Centro Social da Cova e Gala, no então povoado Cova-Gala.
"Quando me mudei para a Figueira, fiz uma visita àquela comunidade, que se encontrava completamente abandonada pelos poderes, apesar de distar três quilómetros da cidade", recorda. Ficou impressionado com a pobreza, o analfabetismo e a exclusão social de muitos dos seus habitantes.
João Neto, lembra ainda para leitores do jornal as Beiras, os tempos em que participava nas celebrações religiosas da sua igreja sob o olhar atento e intimidatório da polícia política do Estado Novo, a PIDE. Até nos encontros ecuménicos, "éramos constantemente vigiados e intimidados. Aliás, fui várias vezes prestar declarações a Coimbra", conta. A Igreja Presbiteriana Portuguesa, recorde-se, foi legalizada há cerca de 30 anos, na sequência da instauração da liberdade religiosa no país.
E se Jesus Cristo fosse nosso contemporâneo, seria de esquerda ou de direita? - perguntou o jornalista.
"Penso que seria de esquerda, já que esteve sempre ao lado dos pobres e dos excluídos", responde João Neto.
E o pastor da Igreja Presbiteriana?
"Também sou de esquerda".
De forma não declarada, esteve ao lado da oposição ao regime fascista e filiou-se no PS depois da "Revolução dos Cravos", tendo-se desvinculado há cerca de 15 anos. No entanto, garante que continua a ser "socialista por princípio".
Nota pessoal e profundamente sentida:
- Estou a tentar ultrapassar alguns compromissos de carácter profissional, para poder estar presente nesta justa homenagem ao Pastor Neto.
Não vai ser fácil. Todavia, o Pastor Neto, Homem com quem tive o privilégio de conviver e abrir o meu coração, numa altura especialmente difícil da minha vida, meu colega de Direcção no Centro Social da Cova e Gala durante alguns anos, sabe, apesar das divergências que, por vezes, pontualmente, tivemos, que nutro por ele a máxima consideração e estima pessoal.
Nada mais a acrescentar, portanto.
Esta “democracia representativa”…
Nesta “democracia representativa”, habituámo-nos a que as relações políticas entre eleitores e eleitos, sejam relações de sobrevivência, que o mesmo é dizer de troca favores.
As coisas são como são, gente fina é outra coisa: têm de ser previamente validadas por um espírito superior....
É assim, tem sido assim, que esta “democracia tem funcionado” – mal, para a maioria, mas, bem, muito bem mesmo, para uns quantos artistas…
Ah – e tudo devidamente caucionado e legitimado por nós, a maioria dos eleitores, e pela nossa "observação representativa" da coisa.
Portanto...
As coisas são como são, gente fina é outra coisa: têm de ser previamente validadas por um espírito superior....
É assim, tem sido assim, que esta “democracia tem funcionado” – mal, para a maioria, mas, bem, muito bem mesmo, para uns quantos artistas…
Ah – e tudo devidamente caucionado e legitimado por nós, a maioria dos eleitores, e pela nossa "observação representativa" da coisa.
Portanto...
Nota breve: Se bem me lembro, no chamado caso "pinto da costa", as escutas foram nulas. Agora, neste caso, idem, idem, aspas, aspas.. PORQUE É QUE SE DÃO AO TRABALHO DE ESCUTAR?.. Não há mais nada para fazer lá pela PJ?..
Amigos!..
"Armando Vara é amigo de José Sócrates, desde há muitos anos."
"José Sócrates é amigo de Armando Vara."
Com a devida vénia, aproveito a boleia do quinto poder: "livre-me Deus de alguns dos meus amigos, que com os meus inimigos posso eu bem."
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Subscrever:
Mensagens (Atom)