sábado, 15 de novembro de 2008
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Mais uma tragédia no mar de New Bedford
O barco da tragédia
e a foto de Tó Moinhos
Mais uma vez, o luto bateu à porta de uma família covagalense há muitos anos emigrante em New Bedoford.
Cerca das 24 horas do passado dia 12, a 115 milhas do Cap Cod (Cabo do Bacalhau), com boas condições de tempo e mar (ondas de 3 pés, menos de 1 metro, vento de 5 nós e com uma visibilidade de 8 milhas) o inesperado aconteceu: a embarcação Costa & Corvo, que se encontrava na faina da pesca, virou-se inesperadamente.
A bordo encontravam-se o Francisco Brito (Zé Chico), o João Matias (João Lamujinha), o Jorge Palma e o Capitão António Mesquita (o Tó Moinhos, casado com a minha prima Isabel, filha da minha tia Amélia Sacramento).
A cerca de 2 milhas do local do acidente encontrava-se o barco Mary K, que socorreu os náufragos.
Foram resgatados ao mar e salvaram-se o Zé Chico o Lamujinha e o Palma, mas o Tó Moinhos, o Capitão, com 56 anos de idade, tinha desaparecido.
O Costa & Corvo tinha sido construído em 1977 e tinha sido inspeccionado na quinta-feira anterior ao acidente.
Nesta hora difícil para toda a comunidade piscatória de New Bedforde, daqui da Cova-Gala, toda a minha solidariedade para os envolvidos neste triste acontecimento e um abraço especial, sentido e amigo, para a minha prima Isabel.
e a foto de Tó Moinhos
Mais uma vez, o luto bateu à porta de uma família covagalense há muitos anos emigrante em New Bedoford.
Cerca das 24 horas do passado dia 12, a 115 milhas do Cap Cod (Cabo do Bacalhau), com boas condições de tempo e mar (ondas de 3 pés, menos de 1 metro, vento de 5 nós e com uma visibilidade de 8 milhas) o inesperado aconteceu: a embarcação Costa & Corvo, que se encontrava na faina da pesca, virou-se inesperadamente.
A bordo encontravam-se o Francisco Brito (Zé Chico), o João Matias (João Lamujinha), o Jorge Palma e o Capitão António Mesquita (o Tó Moinhos, casado com a minha prima Isabel, filha da minha tia Amélia Sacramento).
A cerca de 2 milhas do local do acidente encontrava-se o barco Mary K, que socorreu os náufragos.
Foram resgatados ao mar e salvaram-se o Zé Chico o Lamujinha e o Palma, mas o Tó Moinhos, o Capitão, com 56 anos de idade, tinha desaparecido.
O Costa & Corvo tinha sido construído em 1977 e tinha sido inspeccionado na quinta-feira anterior ao acidente.
Nesta hora difícil para toda a comunidade piscatória de New Bedforde, daqui da Cova-Gala, toda a minha solidariedade para os envolvidos neste triste acontecimento e um abraço especial, sentido e amigo, para a minha prima Isabel.
Os Arcos de sua Mãe
Velhinha Ponte dos Arcos. Verdadeiro ex-líbris de S. Pedro, modelo de arquitectura simples mas elegante, que emprestava ao Mondego um toque de especial beleza. Uma moldura ondulante de fino porte, agradável à vista e de harmonioso perfil panorâmico, já deixa saudades em todos que viam nela uma importante referência paisagística.
A figura que ilustra esta mensagem de saudade, uma rede envolvente a abraçar a Ponte dos Arcos, que foi imagem de marca dos Grandes Prémios de Atletismo de S. Pedro nos anos de 1989 e 90, revela-nos também a mística de um puro sentimento de abstracta cumplicidade entre a Ponte e a mais tradicional das artes de S. Pedro - a Pesca. Os nossos pescadores, o nosso povo, as gentes de S. Pedro, recordarão com saudade – assim penso – a velha Ponte dos Arcos.
A nova ponte, mais eficiente, mais consentânea com as reais necessidades de escoamento e fluidez de trânsito, não deixa de ser bela, e mais bela ainda só pelo facto de herdar, com imponência e orgulho, os Arcos de sua Mãe.
A todos os saudosistas da vetusta Ponte dos Arcos, ou mesmo aos que o não são, não ficaria mal deixar também aqui uma mensagem de saudade ao velho monumento, e votos de uma feliz continuidade à nova (adianto como sugestão) “Ponte dos Arcos de S. Pedro”.
Ilustração e texto de Carlos Lima
Nota:
- Não somos o Pacheco Pereira, nem lhe pretendemos roubar a ideia, ou seja, O Outra Margem feito pelos seus leitores. No entanto, entendemos que um espaço como este fica mais rico e interessante com colaborações categorizadas, como é o caso desta de Carlos Lima.
Os responsáveis do OUTRA MARGEM agradecem, por isso, a deferência de Carlos Lima.
A figura que ilustra esta mensagem de saudade, uma rede envolvente a abraçar a Ponte dos Arcos, que foi imagem de marca dos Grandes Prémios de Atletismo de S. Pedro nos anos de 1989 e 90, revela-nos também a mística de um puro sentimento de abstracta cumplicidade entre a Ponte e a mais tradicional das artes de S. Pedro - a Pesca. Os nossos pescadores, o nosso povo, as gentes de S. Pedro, recordarão com saudade – assim penso – a velha Ponte dos Arcos.
A nova ponte, mais eficiente, mais consentânea com as reais necessidades de escoamento e fluidez de trânsito, não deixa de ser bela, e mais bela ainda só pelo facto de herdar, com imponência e orgulho, os Arcos de sua Mãe.
A todos os saudosistas da vetusta Ponte dos Arcos, ou mesmo aos que o não são, não ficaria mal deixar também aqui uma mensagem de saudade ao velho monumento, e votos de uma feliz continuidade à nova (adianto como sugestão) “Ponte dos Arcos de S. Pedro”.
Ilustração e texto de Carlos Lima
Nota:
- Não somos o Pacheco Pereira, nem lhe pretendemos roubar a ideia, ou seja, O Outra Margem feito pelos seus leitores. No entanto, entendemos que um espaço como este fica mais rico e interessante com colaborações categorizadas, como é o caso desta de Carlos Lima.
Os responsáveis do OUTRA MARGEM agradecem, por isso, a deferência de Carlos Lima.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
A discussão pública do Plano de Urbanização para a Figueira da Foz continua...
Esta, é uma chamada de atenção pertinente e oportuna do blogue quintopoder que, com a devida vénia, transcrevo:
"Sobre a alteração do uso dos terrenos da UZ 28, há um aspecto sobre o qual convirá manifestar estranheza .Para melhor identificação de alguns espaços, o Regulamento nomeia por vezes estabelecimentos concretos, como o Centro de Saúde, o Quartel da Polícia, as fábricas da Vidreira do Mondego e da IERAX . Para identificação da dita UZ 28 , nada se refere quanto ao facto dela dizer respeito, fundamentalmente, aos solos da Alberto Gaspar SA .
Porquê ?"
Não tenho queda para herói...
Antes, já gostava de espreitar blogues, em especial os da Figueira.
Em Abril de 2006, o Pedro, então um puto com 17 anos, em jeito de brincadeira, colocou-me o desafio da blogosfera.
De início, a coisa pareceu-me estranha, experimental, um espaço fechado, mas, ao mesmo tempo, uma porta que não sabia bem até onde poderia conduzir.
Passo a passo, fomos caminhando e construímos este OUTRA MARGEM.
Para quem, como eu, tinha já uma larga e longa experiência em órgãos de informação, nacionais e regionais, navegar nestas águas livres, foi algo de diferente, pois navegar contra ventos, marés e correntes, sem motor auxiliar, não é tarefa fácil e, muito menos, simples.
Escrever num blogue, com a divulgação que este alcançou junto da população local, numa Terra pequena, abordando temas locais, passou a ser um risco enorme, até físico, pois há gente muito sensível à discussão pública dos temas que deveriam interessar a todos, mas, ao que parece interessa, o mais possível, preservar da opinião dos verdadeiramente interessados.
Como, possivelmente, encontraram dificuldades em conotar o blogue politicamente, tentaram descobrir aqui a teia de uma conspiração protagonizada por dois perigosos agitadores.
Com os diabos, o 25 de Abril de 1974 já foi há 34 anos!...
Eu, francamente o confesso, não tenho queda para herói e lido mal com pressões e ameaças.
Por isso, tenho ignorado e desvalorizado os episódios que já nos aconteceram.
Francamente: desconhecia, em absoluto, esta capacidade de, mesmo sem o querer, fazer ferver a água, onde se banham, há muito, algumas pessoas de quem me fui afastando nestes últimos anos...
Mas, por favor, repito mais uma vez, não se enervem, não ameacem, tenham calma.
Confesso: não tenho mesmo queda para herói.
Em Abril de 2006, o Pedro, então um puto com 17 anos, em jeito de brincadeira, colocou-me o desafio da blogosfera.
De início, a coisa pareceu-me estranha, experimental, um espaço fechado, mas, ao mesmo tempo, uma porta que não sabia bem até onde poderia conduzir.
Passo a passo, fomos caminhando e construímos este OUTRA MARGEM.
Para quem, como eu, tinha já uma larga e longa experiência em órgãos de informação, nacionais e regionais, navegar nestas águas livres, foi algo de diferente, pois navegar contra ventos, marés e correntes, sem motor auxiliar, não é tarefa fácil e, muito menos, simples.
Escrever num blogue, com a divulgação que este alcançou junto da população local, numa Terra pequena, abordando temas locais, passou a ser um risco enorme, até físico, pois há gente muito sensível à discussão pública dos temas que deveriam interessar a todos, mas, ao que parece interessa, o mais possível, preservar da opinião dos verdadeiramente interessados.
Como, possivelmente, encontraram dificuldades em conotar o blogue politicamente, tentaram descobrir aqui a teia de uma conspiração protagonizada por dois perigosos agitadores.
Com os diabos, o 25 de Abril de 1974 já foi há 34 anos!...
Eu, francamente o confesso, não tenho queda para herói e lido mal com pressões e ameaças.
Por isso, tenho ignorado e desvalorizado os episódios que já nos aconteceram.
Francamente: desconhecia, em absoluto, esta capacidade de, mesmo sem o querer, fazer ferver a água, onde se banham, há muito, algumas pessoas de quem me fui afastando nestes últimos anos...
Mas, por favor, repito mais uma vez, não se enervem, não ameacem, tenham calma.
Confesso: não tenho mesmo queda para herói.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
“A Minha Janela para a Cova” - eu contribuí
Foto: Pedro Cruz
“ A minha Janela para a Cova” é uma rubrica de um blogue de referência da Beira Interior, Máfia da Cova. Eu contribuí.
Ver aqui.
Ver aqui.
Pressentimento...
Por vezes, dentro de nós, não sentimos, pressentimos, aquele mal estar inexplicável, aquele aperto, aquela angústia, que nos inquieta e que nos mói.
Não temos certezas absolutas, daí o misto de ansiedade e medo, de incerteza e curiosidade, que não sabemos se é bom ou mau, ou sequer, se alguma coisa irá realmente acontecer.
É isso que é um pressentimento, algo que achamos que só nós sentimos, mas que, lá bem no íntimo, sabemos que outros já sentiram.
Como um dia escreveu Fernando Pessoa: “Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.”
Ah: e as pedras no caminho?..
São para guardar. Todas...
Podem vir a ser necessárias, para um dia construir um castelo!..
Há polémicas importantes não há?...
“José Elísio e Lídio Lopes não conseguem circunscrever divergências à câmara e aos bastidores do partido.”
Actualização: "João Portugal e Lídio abrem nova polémica"...
Com o devido respeito pelos protagonistas, mas com polémicas culturais deste nível, quanto mais não valem os apanhados da SIC!...
Actualização: "João Portugal e Lídio abrem nova polémica"...
Com o devido respeito pelos protagonistas, mas com polémicas culturais deste nível, quanto mais não valem os apanhados da SIC!...
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Plano de Urbanização da Figueira da Foz
Unidade de Zonamento 28, "na sua maior extensão, é constituída pelos solos onde estava e ainda está o estabelecimento industrial da firma Alberto Gaspar. Conviria salientar este último pormenor, mas ele nunca aparece mencionado." Corresponde à actual zona industrial de Cova Gala.
"Destina-se ao uso de habitação, turismo, comércio, serviços e equipamentos.
Não é permitida a instalação de novas unidades industriais incompatíveis com o uso habitacional (...).
Não são permitidas ampliações e/ou alterações das unidades industriais existentes
As operações urbanísticas a desenvolver devem ser enquadradas numa unidade de execução que abranja a totalidade da área da UZ, estabelecendo a perequação e o desenho urbano, com os seguintes parâmetros urbanísticos :
a) Índice de construção máximo : 0,7
b) Número máximo de pisos :7
c) Cércea máxima :
- Habitação : 22 m
- Comércio e serviços : 25 m
- Hotel : 64 m
Esta regulamentação para a UZ 28 encaixa perfeitamente, como se vê, com o perfil urbanístico do grandioso empreendimento anunciado pela Martinsa-Fadesa.
Coincidência ou não, encaixa."
Via quinto poder
Subscrever:
Mensagens (Atom)