quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Estamos entre os 12 melhores da Europa
A selecção portuguesa de basquetebol qualificou-se para a segunda fase do Europeu da modalidade, que decorre em Espanha, ao beneficiar da vitória da Croácia sobre a equipa anfitriã (85-84), no último jogo do grupo B da primeira fase.
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
A pintura das casas
Na nossa Terra, cada um pinta a casa conforme lhe dá “na real gana”.
Noutras regiões do País, porém, como no Alentejo, o branco é a cor dominante.
A alvura das paredes mais parece uma obsessão, lá pelo sul do País.
Todavia, ao contrário do que, porventura, se julgue, a casa caiada de branco, como imagem de marca do Alentejo, não é uma tradição assim tão antiga.
Na realidade, esta agora, digamos assim, “tradição”, nasceu a partir de uma imposição do chamado Estado Novo, “como parte do programa ideológico de criação de uma iconografia e imaginário regional”, que era uma visão simplista de cada região cumprir o seu papel na definição da identidade nacional determinada pelo regime salazarista.
No Alentejo, para impor o branco, alegou-se a tradição islâmica, o que, em parte, até é verdade, ao mesmo tempo que se sustentava o princípio de que o branco era mais higiénico.
Esta norma, historicamente, data de 1937, com a implementação do Regulamento da Construção Urbana de Évora.
Ironia do destino, ou talvez não: nos dias de hoje, mais precisamente, depois do 25 de Abril de 1974, uma imposição salazarista, acabou por ser fortemente incrementada e apoiada, ao ponto de virar tradição, na região onde o poder local tem ainda algum pendor comunista.
São as próprias autarquias locais a suportar financeiramente o custo da matéria prima. A mão de obra para a caiação, fica, quase sempre, por conta das mulheres, que vêm nisso o prolongamento das suas tarefas caseiras.
Noutras regiões do País, porém, como no Alentejo, o branco é a cor dominante.
A alvura das paredes mais parece uma obsessão, lá pelo sul do País.
Todavia, ao contrário do que, porventura, se julgue, a casa caiada de branco, como imagem de marca do Alentejo, não é uma tradição assim tão antiga.
Na realidade, esta agora, digamos assim, “tradição”, nasceu a partir de uma imposição do chamado Estado Novo, “como parte do programa ideológico de criação de uma iconografia e imaginário regional”, que era uma visão simplista de cada região cumprir o seu papel na definição da identidade nacional determinada pelo regime salazarista.
No Alentejo, para impor o branco, alegou-se a tradição islâmica, o que, em parte, até é verdade, ao mesmo tempo que se sustentava o princípio de que o branco era mais higiénico.
Esta norma, historicamente, data de 1937, com a implementação do Regulamento da Construção Urbana de Évora.
Ironia do destino, ou talvez não: nos dias de hoje, mais precisamente, depois do 25 de Abril de 1974, uma imposição salazarista, acabou por ser fortemente incrementada e apoiada, ao ponto de virar tradição, na região onde o poder local tem ainda algum pendor comunista.
São as próprias autarquias locais a suportar financeiramente o custo da matéria prima. A mão de obra para a caiação, fica, quase sempre, por conta das mulheres, que vêm nisso o prolongamento das suas tarefas caseiras.
A ROSA MURCHA DE SÓCRATES
"José Sócrates pode ser um guloso de tecnologia, um amante desvairado de cibernética, um "animal feroz", como se definiu numa preguiçosa e insensata entrevista ao Expresso. O que José Sócrates não é, sabemo-lo todos - e todos os dias: nem socialista, nem grande político nem grande primeiro-ministro."
Baptista-Bastos
escritor e jornalista no DN, de hoje.
Baptista-Bastos
escritor e jornalista no DN, de hoje.
Festa do Avante
Quem desejar informar-se o que vai ser a Festa do Avante que se realiza nos próximos dias 7, 8 e 9, clique aqui.
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Memória
A memória individual é desejável e necessária.
Aquilo que se passou - o passado realmente acontecido - é o que resta na nossa memória.
Poder-se-á então definir a nossa história, como uma busca pelo auto conhecimento, tanto a nível individual como colectivo.
Esta fotografia, que eu tinha perdido e agora recuperei, graças ao meu Amigo Pedro Biscaia, foi tirada antes do Almoço de Confraternização ao Poeta da Incomodidade Dr. Joaquim Namorado, que decorreu no dia 29 de Janeiro de 1983 nas instalações do Cais Comercial da Figueira da Foz.
Este almoço, fez parte de um programa vasto de uma Homenagem promovida pelo extinto semanário Barca Nova a Joaquim Namorado e ao Neo-Realismo.
Esse evento, que trouxe à Figueira, na altura, vultos eminentes da Democracia e da Cultura do nosso País, penso que ainda estará na memória de muitos figueirenses – e não só.
É uma memória de que tenho orgulho.
O Barca Nova, um modesto semanário de província, onde na altura eu era chefe de redacção, cumpriu um dever de cidadania, pois ao homenagear o Dr. JOAQUIM NAMORADO e o Neo-realismo, marcou à época a vida cultural, na Figueira e no País.
Tal, no entanto, só foi possível, diga-se em abono da verdade, graças ao talento, à genialidade, à utopia e à capacidade de ver sempre mais além e de sonhar de um grande figueirense e grande jornalista, entretanto já falecido, que a Figueira esqueceu: JOSÉ FERNANDES MARTINS.
Para rematar: na fotografia da esquerda para direita, estou eu, o Dr. Joaquim Namorado, o Dr. Pedro Biscaia, o Alexandre Campos e a minha filha Joana..
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Como eu gostava de ser assim tão optimista...
Como pode ler, clicando aqui, o Dr. Luis de Melo Biscaia, no Lugar para Todos, tem esta frase confiante:
“Agora, felizmente, na democracia em que vivemos, jamais Manuel Fernandes Tomás deixará de receber, em 24 de Agosto o preito de homenagem dos seus conterrâneos.”
Eu não acredito que “se possam fazer morcelas sem sangue”...
E como a qualidade dos democratas, que andam por aí, é a que sabemos!..
Não sei não!..
“Agora, felizmente, na democracia em que vivemos, jamais Manuel Fernandes Tomás deixará de receber, em 24 de Agosto o preito de homenagem dos seus conterrâneos.”
Eu não acredito que “se possam fazer morcelas sem sangue”...
E como a qualidade dos democratas, que andam por aí, é a que sabemos!..
Não sei não!..
Ai que saudades, ai, ai!...
Mais fotos aquiJá lá vai o tempo da passagem da Volta a Portugal pela Gala.
Na actual Av. 12 de Julho, então fazendo parte da 109, ainda com o piso empedrado, era uma festa ver o espectáculo deslumbrante e colorido que era o circo que acompanhava os corredores.
Não sou do tempo do Nicolau, do Trindade ou do Alves Barbosa, mas lembro-me do Roque, do Firmino, do Miranda e do inesquecível Agostinho.
A caravana de ciclistas jovens, que um dia destes passou pelo local onde passaram grandes glórias do ciclismo português de outros tempos, fez-me recuar a memória varias décadas.
Como diria o fabuloso e saudoso jornalista desportivo e grande escritor de histórias para crianças, Carlos Pinhão*:
Ai que saudades, ai, ai!..
(* Carlos Pinhão iniciou a sua carreira de jornalista em 1944, no jornal Sports, que posteriormente desapareceu dando origem ao também já desaparecido Mundo Desportivo. Onze anos depois (1955), entrou para a redacção do jornal A Bola onde fez a sua carreira até à morte. Foi ainda correspondente no nosso país de vários jornais desportivos de Espanha A Marca, França France Soir, e o Les Sprorts da Bélgica, tendo ainda publicações dispersas por várias outras publicações. Colaborou em diversos jornais regionais e nacionais, recebendo um prémio pelas suas crónicas no jornal Público.)
Na actual Av. 12 de Julho, então fazendo parte da 109, ainda com o piso empedrado, era uma festa ver o espectáculo deslumbrante e colorido que era o circo que acompanhava os corredores.
Não sou do tempo do Nicolau, do Trindade ou do Alves Barbosa, mas lembro-me do Roque, do Firmino, do Miranda e do inesquecível Agostinho.
A caravana de ciclistas jovens, que um dia destes passou pelo local onde passaram grandes glórias do ciclismo português de outros tempos, fez-me recuar a memória varias décadas.
Como diria o fabuloso e saudoso jornalista desportivo e grande escritor de histórias para crianças, Carlos Pinhão*:
Ai que saudades, ai, ai!..
(* Carlos Pinhão iniciou a sua carreira de jornalista em 1944, no jornal Sports, que posteriormente desapareceu dando origem ao também já desaparecido Mundo Desportivo. Onze anos depois (1955), entrou para a redacção do jornal A Bola onde fez a sua carreira até à morte. Foi ainda correspondente no nosso país de vários jornais desportivos de Espanha A Marca, França France Soir, e o Les Sprorts da Bélgica, tendo ainda publicações dispersas por várias outras publicações. Colaborou em diversos jornais regionais e nacionais, recebendo um prémio pelas suas crónicas no jornal Público.)
Leões!..
O Sporting continua a exportar produtos acima de qualquer suspeita...
Seja em que campo for, o leão acaba por mostrar sempre a sua raça!..
Leia aqui detalhes da noite de sexo em que o “Ronaldo ficou satisfeito...”
Penso que o Nani também...
O Anderson fez o que pode: foi aplicado, carinhoso e teve uma prestação esforçada...
Seja em que campo for, o leão acaba por mostrar sempre a sua raça!..
Leia aqui detalhes da noite de sexo em que o “Ronaldo ficou satisfeito...”
Penso que o Nani também...
O Anderson fez o que pode: foi aplicado, carinhoso e teve uma prestação esforçada...
Setembro...
Três dias leva já este mês...
Na Figueira, também Setembro, já não é o que foi: o mês do Festival Internacional de Cinema.
Mas, Setembro, ainda continua a ser o mês de férias para muita gente.
Todavia, e por outro lado, Setembro, é o mês em que os fins de tarde começam a ser frios, a exigir um “pull-over” ...
Setembro, lá mais para diante, espera-se, será um mês de chuva, com a terra húmida a ganhar um cheiro especial...
Setembro, é o mês da reconciliação, para quem gosta de praias solitárias.
Setembro, é o mês de que gosto especialmente.
domingo, 2 de setembro de 2007
A nova postura do betão
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades...
Ou, por outra: a capacidade de adaptação dos “patos bravos” é incomensurável...
Agora, o truque é o seguinte.
Em troca da actividade especulativa (que nunca muda, a finalidade é sempre a mesma, investir pouco e lucrar o máximo...) dá-se um chouriço para ficar com o porco!..
Clarificando mais um pouco: em troca duma “escolinha”, uns “baloiços”, um “campito”, um “tanque”, o poder local permite, por exemplo, que se construa onde não se pode construir à face dos instrumentos de gestão do território em vigor, que se coloquem mais dois ou três pisos, ou que se alienem passeios para permitir mais área de construção, etc., etc., etc.
Ou, por outra: a capacidade de adaptação dos “patos bravos” é incomensurável...
Agora, o truque é o seguinte.
Em troca da actividade especulativa (que nunca muda, a finalidade é sempre a mesma, investir pouco e lucrar o máximo...) dá-se um chouriço para ficar com o porco!..
Clarificando mais um pouco: em troca duma “escolinha”, uns “baloiços”, um “campito”, um “tanque”, o poder local permite, por exemplo, que se construa onde não se pode construir à face dos instrumentos de gestão do território em vigor, que se coloquem mais dois ou três pisos, ou que se alienem passeios para permitir mais área de construção, etc., etc., etc.
sábado, 1 de setembro de 2007
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
Tudo se paga neste país...
Já não é só a saúde, a habitação, a educação...
A partir de amanhã, nem na EDP, uma daquelas empresas portuguesas que factura milhões, há almoços grátis!..
Isto, é o que se chama pagar com língua de palmo o eterno estado de graça de Sócrates!
Imaginem quando os portugueses, que nunca tiveram almoços grátis, se aperceberem do estado da desgraça...
Cá está um exemplo que define a política neo-liberal do governo sócrates: consideram sempre que há uns privilegiados que têm de abdicar da gorjeta.
A partir de amanhã, nem na EDP, uma daquelas empresas portuguesas que factura milhões, há almoços grátis!..
Isto, é o que se chama pagar com língua de palmo o eterno estado de graça de Sócrates!
Imaginem quando os portugueses, que nunca tiveram almoços grátis, se aperceberem do estado da desgraça...
Cá está um exemplo que define a política neo-liberal do governo sócrates: consideram sempre que há uns privilegiados que têm de abdicar da gorjeta.
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