segunda-feira, 18 de junho de 2007

Bandeiras hasteadas sábado à tarde no Campo do Cabedelo

A origem das bandeiras remonta à Idade Média, quando os exércitos aliados, para não se confundirem uns com os outros, usavam um pedaço de pano hasteado num estandarte, com as cores e sinais de identificação do batalhão ou companhia envolvida. Assim evitavam o temido fogo amigo.
O estudo das bandeiras é conhecido como vexilologia.

X&Q71

domingo, 17 de junho de 2007

Sonhem....


Mais um pouco abaixo, no post "A visita do Benfica”,vai uma polémica saudável entre dois comentadores: o “zé antunes” e “o amigo de new bdeford”. OUTRA MARGEM tem a concretização para o sonho de ambos: é só imaginar que a fotografia acima não foi obtida no Parque das Merendas de São Pedro, mas, sim, no COMPLEXO DESPORTIVO DA FREGUESIA DE SÃO PEDRO.
Continuem a sonhar. É barato e dá milhões.

Bom, foi ter ido ontem à tarde ao Cabedelo

Ontem à tarde, no Campo do Cabedelo, deliciei-me com o futebol.
Antes de mais: o jogo era de festa e a rapaziada não estava obrigada a ganhar nada. Até porque ia jogar contra o Benfica, o maior de Portugal (sem ironia...)
Ainda bem que não tive conhecimento de discursos patrióticos sobre o assunto, nem exigências aos “putos”.
Os “putos” foram para o campo e jogaram. E, sobretudo, divertiram-se e divertiram. Bem, muito bem mesmo que eu vi. Parabéns “putos”
Dentro do campo, foi bonita a festa. Futebol, o futebol que eu gosto, é isto: ingenuidade, entrega, desportivismo, gosto do jogo pelo jogo.
QUE FESTA.

À noite tudo foi diferente.
Portugal, parece que passaria se a Holanda ganhasse à Bélgica. Dependíamos disso.
Não aconteceu.
Agora, as carpideiras do costume vêm dizer que o “conveniente” empate entre a Holanda e a Bélgica deitou tudo a perder!...
Porque é que neste País as coisas têm de ser assim? Atirar as culpas para cima dos outros? È mais cómodo ignorar as culpas próprias e insinuar que a Bélgica e a Holanda se conluiaram no resultado para eliminar Portugal?
È mais fácil ter comportamento menos próprios de pessoas responsáveis e depois vir dizer que a UEFA persegue o portuga e favorece os outros!..
Empatámos com os belgas (os tais que não sabem dar um pontapé na bola), perdemos com os holandeses (já se sabe como foi). Precisávamos, apenas, que os holandeses derrotassem os belgas, para que nós passássemos à fase seguinte. Ora bolas, sempre a depender dos outros!..
Será que os Belgas, se perdessem, também diriam que a Holanda os podia ter deixado empatar?..
Os belgas fizeram o que tinham a fazer: meteram uma bola na baliza dos holandeses e empataram aos 70 minutos. Realizaram o resultado que lhes servia.
Mas, por cá a versão que querem passar, é outra: “os holandeses são uns palermas, empataram só para prejudicar Portugal!..”
Quando é que isto muda? Quando é que começamos a ser exigentes connosco próprios? Há que ter vergonha deste tipo de insinuações (que até na rádio passaram!..).
Portugal, eventualmente, pode até ter melhor futebol do que os belgas...
No entanto, por aquilo que fez contra a Bélgica e a Holanda, não mereceu ir em frente na prova, não mereceu ir às meias-finais.
E não foi por culpa dos holandeses. Foi por culpa própria. De quem dirige e de quem jogou.
Porque é, que só quando estamos apertados, nos esforçamos mais, como aconteceu no jogo com Israel?..
QUE TRISTEZA.

Bom, bom foi ter ido ontem à tarde ao Cabedelo.

X&Q61

sábado, 16 de junho de 2007

A visita do Benfica...



Campo do Cabedelo

Árbitro: Alberto Caixeiro

Cova-Gala: Pedro Duarte; João Carlos, João Manuel, Pedro (cap.), João Pedro, Paulito, Carlos Daniel, Zé Pedro, Fredy, Carlitos, Hugo, Ruben, André, Pipi e Rui Penicheiro.
Treinadores: João Camarão/Rui Camarão

Benfica: Raphael; Ventura, David, Rafael, Luís, Miguel, Filipe, Eulânio, André (cap.), Micael, Gonçalo e Emanuel
Treinador: Pedro Moreira

Resultado ao intervalo: 1 – 2 / Resultado final: 2 – 6

Golos: Carlos Daniel (aos 5 m pelo Cova-Gala e aos 47 pelo Benfica), André (aos 16 m), Eulânio (24 m), Ventura (36 m), Zé Pedro (50 m) e Miguel aos 51 e 55 m)


Carlos Daniel jogou o tempo todo. Na primeira parte pelo Cova-Gala e na segunda pelo Benfica.
Felicidades “puto”.

Cavaco nos EUA

Todos os pormenores aqui, aqui ou aqui.

A ÉPOCA BALNEAR ABRIU NO PASSADO DIA 1!...


(Foto de Mário Cardozo, sacada ao PROSAS VADIAS)

Temos de estar preparados para o TURISMO BALNEAR do dia de hoje. Esta chuva torna-nos mais sexuais...

Certos dias...

Certos dias, apesar da beleza paisagística que nos rodeia, isto por aqui, faz lembrar um doente terminal.
Olha-se em redor, com uma mistura de simpatia e pena. Também, claro, com solidariedade. E, uma certeza: a de que não se pode fazer nada.
O dinheiro anda à frente. E, como sabemos, o dinheiro abre portas.
Nestes dias, nada como recorrer a Camões, esse mesmo, o Luís Vaz, o enorme, o maior Poeta Português. Mas, também, e sobretudo, o Homem de mudança:

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades"


Isto, por um lado. Por outro, tento evitar ambientes doentes. Um ambiente doente, meus Amigos, acaba por matar os que nele andam a respirar...
Há pessoas que estão erradas, porque, simplesmente estão erradas. Mas, há pessoas que pensam que têm razão, que estão mesmo erradas.
Confesso que, por vezes, já me farto disto.
Entretanto, vão-se contando histórias, que é uma coisa interessante...
Bom dia.

X&Q72

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Ia-me passando...



A personagem mais famosa, que anda por aí”, passou pela Figueira no dia de Santo António.

Ia-me passando, o que seria insólito”.

Para além do “mundo cão”, que também é o futebol...


Os olhos do Outra Margem nunca foram indiferentes ao espectáculo do futebol.
Para nós, falar de futebol é divulgar a nossa Terra e, ao mesmo tempo, promover o
Grupo Desportivo Cova-Gala.

Mas, hoje, a lengalenga é outra.
Desde cedo me apercebi que ali havia mais do que um mero atleta, alguém que deseja praticar desporto.
Naquele “puto”, os olhos brilham de mais quando faz o que mais gosta - jogar á bola.
Naquele “puto”, a serenidade, assim como a calma com que ele aborda os lances, são contagiantes e dão cor ao futebol.
Naquele “ puto”, a técnica, aliada á vontade, ao querer, com toda a determinação com que aborda o jogo, fazem as delicias de todos aqueles que se deslocam ao pelado do cabedelo.
Naquele “ puto”, vi magia, lances de encher olho, golos magníficos, arrancadas estupendas, a fazer lembrar o Thierry Henry.
Naquele “puto” vejo e faço votos de um futuro risonho, cheio de golos.
Este “puto” é o Carlos Daniel, que irá em Setembro para o Benfica.
Boa sorte “puto”, pois bem vais precisar dela, neste “mundo cão” que também é o futebol!...

Promessa cumprida


OUTRA MARGEM tinha abordado o assunto em 7 de Setembro e em 1 de Dezembro.

Em reunião da Assembleia de Freguesia realizada no passado dia 19 de Abril, o Presidente da Junta de São Pedro, respondendo a uma questão levantada por um membro da Assembleia, prometeu que a reposição das placas na Rua Pastor João Neto iria ser uma realidade dentro de pouco tempo.


Prometeu e cumpriu: as placas lá estão no sítio de onde nunca deveriam ter sido vandalizadas.

X&Q67

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Não passou de susto...


Para a história!...

(Para ampliar, clicar na imagem)

É isso que queremos? Na nossa Terra, perder turistas, pode ser o futuro próximo...

O Algarve não se safou!... Construção a mais, desorganizada e sem regras nem limites, deram cabo daquilo quase tudo. Gente a mais, betão por todo o lado e as árvores e o verde a deixar de ter sítio, completou o quadro...

Por aqui, quem nos visita no Verão, prefere este cantinho da costa portuguesa, por ainda ser tão naturalmente bonito e “desabitado”.
No entanto, se se cumprir o previsto, vêm aí casas, muitas casas. Condomínios fechados, ou coisa parecida, que nem vão ter quem os habite!... Ou, não é verdade, que a população portuguesa está a diminuir?

O momento, este momento que vivemos, é decisivo para o que ainda resta da Cova-Gala. A prosseguir este caminho, um dia destes, ninguém vai reconhecer o monte de betão em que estão a transformar uma aldeia piscatória numa aldeia/cidade/dormitório, virada para o imobiliário...

Num Portugal mergulhado no maior caos urbanístico de sempre, com um ordenamento do território há muito mandado ás urtigas, será isso que nós queremos para a nossa Terra?
No futuro, quem é que irá querer passar férias num local sobrelotado e com a linha costeira destruída por prédios a chegar quase à beira mar?
Daqui a pouco, se não se arrepiar caminho, vai ser tarde. Iremos verificar que a Terra (a nossa Terra) vai ser a única coisa impossível de reconstruir.
È ainda possível impedir que a especulação imobiliária e os interesses económicos se sobreponham aos verdadeiros interesses da Terra (a nossa Terra).
Mas, é isso que verdadeiramente queremos?

X&Q70