quarta-feira, 14 de março de 2007
O País a nu...
Isto é a loucura total. Belisquem-me. É que esta, só a sonhar!...
Que fazer?
Propor um sistema alternativo a estes políticos?...
Surja então alguém que traga uma alternativa a esta paranóia!..
Quem quiser ser governado pelo sistema actual, mantêm-se...
Quem quiser mudar, muda.
Tempo do PREC e dos murais
Esta foto foi gentilmente sacada ao uBelogue, do cfreitas, a quem aproveito para agradecer, não apenas esta fotografia, mas também as boas recordações que de vez em quando nos traz, fruto do trabalho de pesquisa que, vê-se a olho nu, realiza com tanto gosto e empenho.
Obrigado Amigo.
Trata-se de um Mural que esteve na escadaria exterior da Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomás. Data de 1977 e foi fotografado por Neves Águas (1920-1991).
Arte urbana ou vandalismo?...
As opiniões ainda se dividem!...
Na Figueira, como em todo o País, foram visíveis as frases e ícones expressos em murais. Enquanto alguns consideravam os dizeres como formas de arte, para outros só sujavam a cidade...
Enfim, na altura era um sinal de um tempo que perdura na nossa memória e da dimensão utópica que varreu o país nos tempos conturbados que se seguiram ao 25 de Abril!...
O muro, símbolo por excelência da interdição absoluta, passou a funcionar como cenário onde se representou «o excesso de liberdade que a história não permitia, mas que em poucos messes ficou sobrecarregado de investimentos, sem aplicação no dia-a-dia das pessoas, no quotidiano sociopolítico do país».
terça-feira, 13 de março de 2007
Todos diferentes... ou todos iguais
Pode ser lido aqui, no Blog do Democrata Figueirense e notável advogado, Dr. Luís de Melo Biscaia, Lugar para Todos:
“Afinal a proposta de considerar crime o enriquecimento ilícito vai ser apresentada pelo PSD!
Quem poderia imaginar uma coisa dessas?!
E para lamentar é saber-se já que o PS, com a maioria que detém, rejeitará tal proposta.”
Uma pergunta completamente inocente: se o PS não tivesse a maioria absoluta, será que o PSD apresentava a proposta?
Responda quem souber!...
Carta da Martinha Lacerda sobre a (falta de ) saúde
Olá meus amigos:
Cá estou eu, mais a minha tia, a escrever esta carta no "portátil"... sim, que cá a Martinha, é uma velhota modernaça... Óh larila!..
Bom estejam bem de saúde, que eu cá vou andando como Deus quer!...
É que, a minha saúde, já teve melhores dias... Ou se teve!
Nos meus 85 anos, as maleitas são mais que muitas!... Sei bem as preocupações que tenho, as arrelias que sofro, o dinheiro que gasto em remédios... Sei bem do que me levou a escrever esta carta...
Meus amigos, a saúde é uma coisa séria. Quando vamos pra velhos é que o sabemos... Tudo nos chega!..
A saúde devia ser um direito. Devíamos ter acesso a um Serviço Público de Saúde moderno, eficaz e eficiente, que aumentasse a nossa esperança de vida, com bem-estar e qualidade.
A Constituição da República, aliás, consagra esse direito e define o Serviço Nacional de Saúde (SNS) como o instrumento fundamental da sua concretização.
Mas o que é que acontece na realidade: passando por cima do preço dos medicamentos, mais de 230 mil portugueses aguardam uma cirurgia; 1 milhão de portugueses não têm médico de família; 40% não utiliza os serviços de saúde, etc.
Isto, meus amigos, inferniza o nosso dia a dia. Tira-nos anos de vida. E, com a minha idade, o que começo a ter menos é anos de vida...
O Governo diz que não há dinheiro, mas nós os portugueses já pagamos – para além dos impostos – mais de 30% dos custos totais com a saúde, o valor mais elevado da União Europeia.
E, ou cá a Martinha está completamente enganada, ou a causa desta situação passa pelo recurso do estado a serviços privados e ao preço dos medicamentos.
A estratégia, até uma velhota como eu vê a olho nu, é libertar o Estado das suas responsabilidades e proporcionar aos privados apoderarem-se dos serviços de saúde públicos.
A carta já vai longa. Mas não se aborreçam comigo, vou terminar.
Mas não esqueçam e estejam atentos.
A saúde, meus amigos, é cada vez mais um bom negócio.
Senão olhem. O governo fecha. Os privados abrem.
Porque será?
Entretanto, como o saber não ocupa lugar, vejam aqui como nasceu o Serviço Nacional de Saúde.
Saúde para todos e até qualquer dia.
Martinha Lacerda
Bom estejam bem de saúde, que eu cá vou andando como Deus quer!...
É que, a minha saúde, já teve melhores dias... Ou se teve!
Nos meus 85 anos, as maleitas são mais que muitas!... Sei bem as preocupações que tenho, as arrelias que sofro, o dinheiro que gasto em remédios... Sei bem do que me levou a escrever esta carta...
Meus amigos, a saúde é uma coisa séria. Quando vamos pra velhos é que o sabemos... Tudo nos chega!..
A saúde devia ser um direito. Devíamos ter acesso a um Serviço Público de Saúde moderno, eficaz e eficiente, que aumentasse a nossa esperança de vida, com bem-estar e qualidade.
A Constituição da República, aliás, consagra esse direito e define o Serviço Nacional de Saúde (SNS) como o instrumento fundamental da sua concretização.
Mas o que é que acontece na realidade: passando por cima do preço dos medicamentos, mais de 230 mil portugueses aguardam uma cirurgia; 1 milhão de portugueses não têm médico de família; 40% não utiliza os serviços de saúde, etc.
Isto, meus amigos, inferniza o nosso dia a dia. Tira-nos anos de vida. E, com a minha idade, o que começo a ter menos é anos de vida...
O Governo diz que não há dinheiro, mas nós os portugueses já pagamos – para além dos impostos – mais de 30% dos custos totais com a saúde, o valor mais elevado da União Europeia.
E, ou cá a Martinha está completamente enganada, ou a causa desta situação passa pelo recurso do estado a serviços privados e ao preço dos medicamentos.
A estratégia, até uma velhota como eu vê a olho nu, é libertar o Estado das suas responsabilidades e proporcionar aos privados apoderarem-se dos serviços de saúde públicos.
A carta já vai longa. Mas não se aborreçam comigo, vou terminar.
Mas não esqueçam e estejam atentos.
A saúde, meus amigos, é cada vez mais um bom negócio.
Senão olhem. O governo fecha. Os privados abrem.
Porque será?
Entretanto, como o saber não ocupa lugar, vejam aqui como nasceu o Serviço Nacional de Saúde.
Saúde para todos e até qualquer dia.
Martinha Lacerda
segunda-feira, 12 de março de 2007
Cheirinho a praia!...
Ontem, foi o primeiro dia de praia deste ano....
Por aqui, foi o habitual... toalha, jornais, livros, uns trocos no bolso para o café...O passeio, a pé, pela areia. Ontem, aproveitei, e fui ver o barco que se havia afundado, já no areal!...
O costume!...Ah, e aquele cheiro a maresia da minha infância!...
A minha praia está fisicamente diferente: tem menos areia.
Mas os cheiros são os mesmos.
Começou bem a minha época balnear.
Tenho a impressão que me cruzei lá com a Martinha Lacerda, antes dela ir para a Praia de Mira ver o Cova-Gala!...
Se for mesma ela, que velhota simpática que é!...
domingo, 11 de março de 2007
Cova-Gala sacode crise de resultados
Touring 1 / Cova-Gala 2
Campo: Lagoa do Mar
Arbitro: Paulo Carramanho
Auxiliares: Miguel Aguiar e Luís Martins
Campo: Lagoa do Mar
Arbitro: Paulo Carramanho
Auxiliares: Miguel Aguiar e Luís Martins
Vítor, Marco, Tábura ( Pedro aos 65m), Mingatos, Valter, Fábio ( Raul aos 80m), Nuno ( Cravo aos 45m ), Guilherme, Artur, Estevão e Lopes (cap.)
Suplentes não utilizados: Ni e Pires
Treinador: Tomé
Dias, Rafa, Copinho, (Lambreta cap.), Rato, Pedro Mota, Ruizito, Zézé ( Pedro Fernandes aos 60m), Alex ( João Tiago aos 63m), Sérgio ( Ricardo aos 88m) e Dani
Suplentes não utilizados: Bolas, Hugo e Rui Camarão
Treinador: Rui Camarão
Resultado ao intervalo: 1 – 1
Golos: Lambreta aos 35m (g.p), Valter aos 39m e João Tiago aos 83m
Disciplina:
Amarelos: Alex aos 25m, Lopes aos 35m e Dias aos 88m
Vermelhos: nada a registar
O Grupo Desportivo Cova-Gala, mostrou grande atitude neste jogo.
Foi sobretudo isso que lhe permitiu sair do Campo Lagoa do Mar, com uma saborosa vitória.
O empate ao intervalo era enganador e não demonstrava o que se tinha passado dentro do rectângulo de jogo.
O melhor atleta em campo, nesse período, foi o guarda-redes do Touring, que executou, antes do golo de Lambreta num pontapé de grande penalidade, quatro defesas de categoria.
O Touring, praticamente na única ocasião que teve fez o golo.
No período complementar, o Cova-Gala continuou a ser a melhor equipa em campo.
A vitória surgiu com um golo espectacular de João Tiago, que culminou da melhor maneira um contra ataque rápido da sua equipa.
Com duas vitórias consecutivas, o Cova-Gala, agora comandado por Rui Camarão parece querer sacudir a crise de resultados.
sábado, 10 de março de 2007
“Glória José”, barco de pesca artesanal naufragou ao entrar na barra da Figueira da Foz
(Para ampliar clicar nas imagens)
- Dois pescadores correram perigo de vida
- Felizmente, não morreu ninguém
A bordo estavam dois tripulantes – pai e filho – que foram resgatados ao mar. O pai, que ficou agarrado ao casco do barco, foi salvo pelo salva-vidas; o filho, foi salvo por um surfista, na praia do Cabedelo.
Como se pode ver numa das imagens, um helicóptero compareceu para prestar assistência.
Outros meios de salvamento foram deslocados também para o local do acidente: uma moto de água e um zebro dos Bombeiros. O INEM e Polícia Marítima também compareceram.
Formação do Cova-Gala: uma vitória e uma derrota
INFANTIS
Esta equipa de formação do Cova-Gala, prosseguiu a senda vitoriosa que tem vindo a trilhar neste campeonato: vinte e dois jogos, vinte e duas vitórias.
Desta vez, pela diferença mínima: 1 – 0 na deslocação a Coimbra, perante a Académica.
Esta equipa de formação do Cova-Gala, prosseguiu a senda vitoriosa que tem vindo a trilhar neste campeonato: vinte e dois jogos, vinte e duas vitórias.
Desta vez, pela diferença mínima: 1 – 0 na deslocação a Coimbra, perante a Académica.
Cova-Gala: Rui Pedro, Claudio, Rafa (cap.), João Reis, João Diogo, Mauro, Carino, Ruben, Dário, Diogo, Tiago e Léo
Treinadores: João Cravo e Pedro Nunes
Tocha: Joca, João Nunes, Daniel, Azenha, Frederico, Grou (cap.), Sérgio, David, Nelson, Rafael Costa e Julião
Treinador: Euclitos
Resultado ao Intervalo: 2 –2
Golos: Dário (3 e 13 m), Sérgio (4 m), Daniel (23, 37 e 45 m)
Numa manhã um pouco ventosa, mas com um sol radioso a brilhar, os “Escolas” do G.D.Cova-Gala e do Tocha proporcionar, uma agradável manhã de sábado desportiva no Complexo Desportivo do Cabedelo.
Treinadores: João Cravo e Pedro Nunes
Tocha: Joca, João Nunes, Daniel, Azenha, Frederico, Grou (cap.), Sérgio, David, Nelson, Rafael Costa e Julião
Treinador: Euclitos
Resultado ao Intervalo: 2 –2
Golos: Dário (3 e 13 m), Sérgio (4 m), Daniel (23, 37 e 45 m)
Numa manhã um pouco ventosa, mas com um sol radioso a brilhar, os “Escolas” do G.D.Cova-Gala e do Tocha proporcionar, uma agradável manhã de sábado desportiva no Complexo Desportivo do Cabedelo.
Num debate sobre a ética do “fim da vida”
sexta-feira, 9 de março de 2007
Ao quilómetro 17 da A14
Segundo "As Beiras", uma chinesa deu à luz numa ambulância do INEM na A14, quando seguia para uma maternidade de Coimbra.
A criança nasceu ao quilómetro 17 da A14, em Montemor-o-Velho, quando a ambulância se dirigia para a Maternidade Bissaya Barreto, em Coimbra.
Esta foi a primeira criança a nascer na estrada depois do encerramento do bloco de partos do HDFF, no início de Novembro de 2006.
Nascer antes do tempo é também uma forma de conseguir chegar a tempo.
O ministro da saúde confia em nós...
Quer dizer, na nossa capacidade "pró desenrascanço".
Os guardas-florestais da nossa memória
Não é possível falar da história da nossa Terra e da nossa memória, esquecendo o pinhal e os guardas-florestais.
Quem andar pelos 40 e tal anos, recorda-se do Senhor Fausto e do Senhor João.
E, o quão importante foi o seu papel na preservação da mata nacional a sul da nossa Freguesia.
É preciso recordar que os fogos alimentam uma poderosa indústria – e não é a dos madeireiros.
Gémeos do fogo são as caríssimas intervenções dos meios aéreos, o lucrativo negócio das viaturas e de outros meios de combate, o crescimento exponencial de sofisticados quartéis de bombeiros.
Estou convencido, que os fogos florestais acabariam no dia em que o Estado quisesse acabar com eles.
Sejamos explícitos: no dia em que se dispuser a gastar menos dinheiro na prevenção do que gasta actualmente no combate. Subsidiando as limpezas de matas, legislando sobre a obrigatoriedade da sua capaz conservação, criando um regime de incentivos para uma administração correcta, por parte dos privados, do património florestal, investindo num corpo numeroso, bem preparado (técnica, científica e fisicamente), bem equipado, bem pago e bem armado de guardas florestais.
quinta-feira, 8 de março de 2007
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