Via Público
CIM Leiria diz que esta decisão é “incompreensível, inaceitável e ilegal” e atrasa em mais
de dez anos o “acesso à mobilidade ferroviária nos territórios servidos pela Linha do Oeste”.Os autarcas dos dez concelhos que
compõem a Comunidade Intermunicipal de Leiria admitem apresentar
junto da Comissão Europeia e do Tribunal Europeia de Justiça “uma participação relativa ao incumprimento
[por parte da Infra-Estruturas de Portugal] dos pressupostos de coesão,
transparência, eficácia e eficiência
consagrados na regulamentação
europeia, designadamente os previstos no Regime Geral de Aplicação dos
Fundos Europeus do Portugal 2030”,
de acordo com uma deliberação
daquela entidade, aprovada por unanimidade, no passado dia 18 de
Dezembro.
Em causa estão os 66 milhões de
euros que estavam alocados no Programa Regional do Centro para a
modernização do troço Caldas-Louriçal (Linha do Oeste) e que a IP retirou para financiar o troço, ainda em
obras, entre Torres Vedras e Caldas
da Rainha.
Na deliberação, os autarcas manifestam “o mais veemente protesto
pela intenção da IP em adiar, por grave incompetência de gestão, uma vez
mais, o projecto de modernização e
electriÆcação do troço Caldas da Rainha-Louriçal”, o qual a CIM da Região
de Leiria considera “fundamental
para a mobilidade de pessoas e mercadorias entre Lisboa, Caldas da Rainha, Leiria, Marinha Grande, Pombal
e Figueira da Foz”.
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