terça-feira, 31 de dezembro de 2024

José Pires de Azevedo passou a integrar a toponímia da cidade

Via Diário as Beiras

O figueirense José Pires de Azevedo passou a integrar a toponímia da cidade, na rotunda da Ponte do Galante. Ficou cumprida uma promessa feita em 23 de Setembro de 2023. Fez-se justiça. O que se aplaude.

Para que a memória não seja curta, recordo uma "outra homenagem" que está por cumprir desde 1983.
Em 1983 Joaquim Namorado foi homenageado na Figueira, por iniciativa do jornal Barca Nova. Entre as diversas iniciativas, recordo duas promovidas pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, aprovadas por unanimidade: a criação do Prémio Literário Joaquim Namorado (liquidado por Santana Lopes, na sua passagem pela presidência da nossa câmara) e a integração na toponímia figueirense do nome do Poeta (chegou a ser aprovada a atribuição do seu nome a uma praceta, mas hoje o nome que lá está é outro - o de Madalena Perdigão).
Muitos anos depois, no dia 30 de junho de 2014, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, na inauguração de uma mostra bibliográfica comemorativa do centenário de nascimento de poeta, escritor e professor Joaquim Namorado, o vereador da Cultura, dr. António Tavares, verificando a injustiça (mais uma...) que estava a ser cometida, prometeu vir a dar finalmente o nome de Joaquim Namorado à toponímia figueirense - o que até hoje não se concretizou.
A Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, acabou por perder o espólio de Joaquim Namorado - os familiares do poeta fartaram-se de ver o nome e o legado deste continuamente enxovalhados pela câmara municipal de uma cidade que ele escolheu para viver e morrer e a quem deu tudo.
A cultura na Figueira merecia mais; muito mais. 
Perdeu-se essa oportunidade em junho de 2014.
Fica o registo e os votos de que Joaquim Namorado, em breve, venha a ter os seu nome na toponímia figueirense.
Discretamente, tenho tentado que sucessivos executivos figueirenses ponham fim fim a esta injusta história da integração do nome de Joaquim Namorado na toponímia figueirense, que não é tão antiga como a Sé de Braga, mas que já vem do tempo em que as coisas em Portugal ainda custavam em escudos!..

UM RAPAZ DE VISEU, EM LOS ANGELES (E NO SEU PRÓPRIO PAÍS...)

«O mensageiro que em 490 a.C. veio trazer a notícia da batalha de Maratona a Atenas morreu depois de correr esses 42 quilómetros (e era, apesar de tudo, uma boa notícia). Mas o nosso Carlos Lopes, de Vildemoinhos, Viseu — que em 1984 levou Portugal ao mundo inteiro, a sério, ganhando uma maratona olímpica, a sério, e desde então nos diz que devíamos desenvolver o desporto, a sério, no nosso próprio país, a sério —, está vivo, e fala por si próprio, a sério.
Deveria ser ouvido (quando nos dá a má notícia do estado do desporto, a sério, neste país...). E deveria ser homenageado, a sério, como merece, na dimensão que merece. O que, de facto, até hoje ainda não aconteceu. É possível alguma coisa a sério, neste país...? Mas também... no desporto olímpico, em termos mundiais... vimos agora que nestes Jogos Olímpicos de Paris, em curso neste ano de 2024, as conferências de imprensa do Comité Olímpico são feitas com garrafas de Coca-Cola na mesa, junto aos microfones, em frente as câmaras...
O desporto português continua a ser confrangedor. Portugal é o país que, desde 2004, se cobriu a si próprio de ridículo e de vergonha — um ridículo e uma vergonha que vão ficar para sempre, na sua História... — quando, nesse ano de 2004 (gastando nisso rios de dinheiros dos impostos dos seus próprios cidadãos e rios de dinheiros que a Europa lhe dava para sair do seu subdesenvolvimento...?), construiu de raiz dez (10) estádios de futebol (!)... para albergar um campeonato de futebol... e chamou a isso "um desígnio nacional" [sic] (!)...
E fez isso no ano a seguir ao ano de 2003... em que o país havia ardido mais do que nunca (!), nos seus habituais incêndios florestais anuais...! Até a NASA, a partir do espaço (lá de Pasadena, em Los Angeles, ou de outro centro do mundo) fotografou especialmente essa desgraça.
Portugal, em 2004 — trinta anos depois de 1974 (o ano emblemático do seu futuro), e vinte anos depois de 1984 (o ano emblemático do futuro do mundo)... —, na sua política, na sua sociedade, no seu desporto, na sua educação, foi uma anedota e uma tragédia...
No que diz respeito ao autor destas linhas, desde esse ano de 2004 deixou de poder sentir qualquer responsabilidade ou obrigação acerca do futuro (o que, até então, sentia que tinha).
Portugal, em 2004 — vinte anos depois de 1984 — foi a vergonha total.
E o que é, hoje em dia... em 2024, quarenta anos depois...? E o que pode ser, no futuro?
Em 1984 um rapaz de Viseu havia estado no centro do mundo, do futuro.»

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

A reforma é um luxo

O aumento da idade para a reforma, que passou para os 66 anos e nove meses, foi determinado, hoje, por portaria. 
Em período das Festas, sem apelo nem agravo e sem qualquer sinal de contestação.
Recorde-se: em França, o aumento de 62 para 64 anos deu origem a uma crise política que se arrasta desde 15 de Abril de 2023. A média na União Europeia, em 2023, era de 64,3 para os homens e 63,5 para as mulheres. 

O mal é da minoria

Miguel Esteves Cardoso 

Prémio é atribuído por um júri nacional...

 Via Diário as Beiras

sábado, 28 de dezembro de 2024

Onde é que já lá vão os três meses prometidos em campanha eleitoral para resolver os problemas da saúde!..

 


Doentes urgentes esperam 12 horas no Amadora-Sintra e dez no Beatriz Ângelo. Noutra notícia, dão conta que no Garcia de Orta ultrapassaram as 14 horas. 

Autarquia de Portalegre foi informada na sexta-feira de que conselho de administração da ULS do Alto Alentejo “iria ser afastado”. Foram também demitidas as administrações da Lezíria e de Leiria.

IP retira 66 milhões de euros à Linha do Oeste e autarcas ameaçam com justiça

Via Público

CIM Leiria diz que esta decisão é “incompreensível, inaceitável e ilegal” e atrasa em mais de dez anos o “acesso à mobilidade ferroviária nos territórios servidos pela Linha do Oeste”.
Os autarcas dos dez concelhos que compõem a Comunidade Intermunicipal de Leiria admitem apresentar junto da Comissão Europeia e do Tribunal Europeia de Justiça “uma participação relativa ao incumprimento [por parte da Infra-Estruturas de Portugal] dos pressupostos de coesão, transparência, eficácia e eficiência consagrados na regulamentação europeia, designadamente os previstos no Regime Geral de Aplicação dos Fundos Europeus do Portugal 2030”, de acordo com uma deliberação daquela entidade, aprovada por unanimidade, no passado dia 18 de Dezembro. Em causa estão os 66 milhões de euros que estavam alocados no Programa Regional do Centro para a modernização do troço Caldas-Louriçal (Linha do Oeste) e que a IP retirou para financiar o troço, ainda em obras, entre Torres Vedras e Caldas da Rainha. Na deliberação, os autarcas manifestam “o mais veemente protesto pela intenção da IP em adiar, por grave incompetência de gestão, uma vez mais, o projecto de modernização e electriÆcação do troço Caldas da Rainha-Louriçal”, o qual a CIM da Região de Leiria considera “fundamental para a mobilidade de pessoas e mercadorias entre Lisboa, Caldas da Rainha, Leiria, Marinha Grande, Pombal e Figueira da Foz”.

Mantém-se a tradição

 Via Diário as Beiras

Embora com dificuldades

 Via Diário as Beiras

"Rapidamente e pela alada da noite..."

Loteamento de solos rústicos: seis décadas depois, reabrimos a caixa de Pandora?

 Imagem via João Paulo Batalha

Há textos mais difíceis de escrever do que outros...

"...considero que a redação do Expresso cometeu um erro. Não por ter eleito Ruben Amorim, mas por não ter eleito Luís Montenegro."
«Há um ano poucos acreditavam na sua capacidade para ganhar as legislativas. E ainda menos acreditavam que conseguisse governar com aparente estabilidade. Passou um ano e esses receios foram afastados. O Governo está longe de ser perfeito (que Governo alguma vez o foi?), mas sob a liderança de Montenegro travou a contestação dos polícias, médicos e professores, decidiu o aeroporto, aprovou o Orçamento e garantiu estabilidade para mais algum tempo. No plano político não só acantonou o Chega como travou a sua capacidade de contestação. E, simultaneamente, lançou sobre o Partido Socialista a sombra de uma possível crise de liderança. Razões mais do que suficientes para ser considerado a figura nacio nal do ano. E nem se trata neste caso de recusar o nome de Montenegro, já que podiam ter escolhido António Costa, uma escolha no mínimo acertada. Contudo, ser contratado para liderar uma equipa inglesa de futebol acabou por ser mais importante do que, por exemplo, ser eleito para liderar o Conselho Europeu. Fica aqui a correção possível ao que considero um lamentável lapso. Por isso e de forma a reduzir os riscos de tal voltar a acontecer, lançámos já internamente um processo de discussão para alteração das regras de eleição das figuras e acontecimentos do ano. Não porque Montenegro ou Costa não ganharam, mas porque num processo semelhante e também incompreensível, Donald Trump não foi escolhido como figura internacional do ano. Sabemos que a democracia direta por vezes não elege os que merecem ganhar. E se não devemos alterar o resultado, podemos melhorar o processo para diminuir as hipóteses que o efémero ganhe ao estrutural.»

Morreu Raul Almeida, presidente do Turismo Centro de Portugal, aos 53 anos

Raul Almeida,  passou o Natal em Mira e deslocou-se para uma clínica em Espanha, onde já tinha sido submetido a tratamento este mês e onde tinha esta sexta-feira outro tratamento agendado. 
O presidente do Turismo Centro de Portugal tinha 53 anos.
Em declarações à agência Lusa, Artur Fresco, o seu sucessor na Câmara de Mira, afirmou que a morte de Raul Almeida “foi súbita e inesperada”, apesar da doença de que padecia, razão pela qual se tinha deslocado a Espanha para prosseguir um tratamento, agendado para ontem e que já não foi realizado.
Nascido em Moçambique, em março de 1971, e residente na freguesia da Praia de Mira, Raul Almeida foi eleito presidente da Câmara de Mira, pelo PSD, em 2013 e reeleito em 2017 e 2021, exercendo funções até tomar posse como presidente da Turismo Centro de Portugal em 2023.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Domingos Abrantes, resistente antifascista desde os 17 anos, várias vezes preso, num total de 11 anos, e um dos participantes da fuga de Caxias em 1961

 «O fascismo nunca chegou ao poder sozinho, existe alguém que lhe abre o caminho» 

A vingança justa

Miguel Esteves Cardoso
«É uma espécie de anedota. Os portugueses descobriram o mundo, mas levaram muito tempo, porque os transportes, não obstante a relativa rapidez das caravelas, eram muito lentos. Mal se inventaram os aviões, esses povos outrora descobertos quiseram vir descobrir o povo que os descobriu. E eis as nossas ruas cheias de turistas e imigrantes, vindos das Áfricas, Américas, Índias e Chinas, mais ou menos pelos mesmos caminhos que descobrimos, só que agora por via aérea, sem perigo e — uma grande vantagem — sem vontade de nos colonizar, a não ser pelo turismo. Acho um piadão ouvir portugueses a queixarem-se de o cabo da Roca estar cheio de chineses ou de Cascais estar cheio de brasileiros, ou de Lisboa estar cheio de indianos.
Há tantas respostas para isso que um livro não bastaria, mas o título do livro de Ian Sanjay Patel, cujo subtítulo é A imigração e o fim do império, apanha a frase que mais merece ser desdobrada: “We’re here because you were there”, ou “Nós estamos em vossa casa porque vocês estiveram na nossa”. Os caminhos que os portugueses e outros descobriram funcionam para os dois lados. E não só: ir pela primeira vez é que é difícil. Voltar pela primeira vez ainda é difícil, mas é um bocadinho mais fácil. A partir daí, o nosso voltar vai-se tornando cada vez mais fácil, até voltarmos das nossas colónias e esse voltar se tornar no ir de quem colonizámos. Os turistas brasileiros não têm só direito de vir ver como é que gastámos o ouro que lhes roubámos. Nós é que temos de os receber bem, agradecendo o facto de nos terem perdoado. Ninguém gosta de ouvir isto. Ninguém gosta de dívidas. Ninguém gosta que chegue a hora de pagar. Há mais uma coisa em que temos de honrar a memória dos nossos navegantes: na coragem de não sabermos o que nos espera. Pode ser maravilhoso. Pode ser maravilhoso mais uma vez. Pode ser outro descobrimento. Pode ser outra reunião. Mas, desta vez, uma reunião de livre vontade, um descobrimento de amizade.»

Alguma vez houve democracia na Marinha?..

"Almirante Gouveia e Melo liderava com base no medo", acusa Associação Nacional de Sargentos...

Fim de ano na Figueira

Quatro dias de festa e concertos.

Hotelaria prepara-se para taxa total de ocupação.

Nota de rodapé.
O Natal já lá vai.
Valha-nos São Nicolau da Coca-Cola! 
Con tanta luz este ano na Figueira, até o menino Jesus se deve ter sentido incomodado por estar em tão modestas palhas deitado...

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

O sistema funciona?..

Resumo da política figueirense em 26 de Dezembro de 2024.
No PSD: são como os percebes na rocha- todos a procurar agarrar-se, mas os graúdos destacam-se. 
Os pequenos procuram mostrar que existem, mas ninguém lhes liga. 
No PS: estão todos, graúdos e pequenos..., embaraçados, aflitos e manietados por uma camisa de 11 varas.

2025 está mesmo a bater à porta. Apesar de haver eleições autárquicas em Setembro, alguém acredita que vá mudar alguma coisa na Figueira?
Na Figueira, tal como no País, gere-se o poder autárquico com o objectivo de ganhar eleições. É o poder pelo poder, sem substância ou projecto. Sempre assim foi nos últimos 50 anos. Já não é em vida que vou assistir à alternativa.

O espectáculo continua a ser uma arma...

Via Diário as Beiras: «Este ano, o município oferece quatro noites de festa de Fim de Ano, na avenida 25 de Abril, com entrada livre. No dia 28, actuam Rui Veloso e os Hangover Band. No dia 29, actua Iolanda. No dia 30, sobem ao palco os HMB. No dia 31, Slow J e o dj Drenchill fazem a festa numa noite longa, com fogo de artifício.»





quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Pai Natal, um vendedor que nunca mais se reforma...

O Pai Natal apareceu pela primeira vez num anúncio da Coca‑Cola em 1920, numa ilustração publicada no The Saturday Evening Post. Com uma aparência séria, o primeiro Pai Natal foi criado pelo ilustrador Thomas Nast. Durante alguns anos a Coca‑Cola utilizou, para as suas diferentes publicidades, desenhos dessa personagem desenvolvidos por outros ilustradores.
Porém, o Pai Natal tal como o conhecemos surgiu em 1931 pela mão do cartoonista Haddon Sundblom, a pedido da D’Arcy, agência de publicidade da Coca‑Cola. O objetivo era criar uma personagem entre o simbólico e o real, a personificação do espírito natalício e a felicidade da Coca‑Cola. Para isso, o ilustrador inspirou-se no poema “A Visit From St. Nicholas”, de Clement Clark Moore. Baseando-se em São Nicolau, Sundblom criou uma personagem cativante, calorosa e amigável que rapidamente marcou o público e contribuiu para determinar a imagem definitiva do Pai Natal. Sundblom desenhou o Pai Natal para a Coca‑Cola todos os anos até 1964, embora se tenham criado mais peças posteriormente com base no seu trabalho.

Imagem via Jornal de Notícias. Para ver melhor, clicar na imagem.

O valentão

«...o nosso primeiro-ministro, um dom-quixote de espada em riste contra (?) as perceções, que já anda de cara vermelha de tanto fazer músculo. Não vá alguém pensar que é para esconder algum complexo de inferioridade política, ou para compensar o que sabe ser de pouca substância. Fez voz grossa quando prometeu caçar impiedosamente os pirómanos na altura dos incêndios, franziu o sobrolho de xerife em horário nobre para galvanizar o combate contra a sensação de insegurança das pessoas que passam o dia a ver a CMTV e, agora, tem um Governo que está em estágio para porta-voz da PSP. 
Neste momento, ainda só instrumentaliza operações pidescas contra imigrantes no Martim Moniz ou missões antivandalismo em bairros periféricos, mas já faltou mais para tirar fotos ao lado de mesas cheias de haxixe, armas brancas e malas de contrafação, mesmo como se fosse o agente Montenegro. 
Teria muita piada, não fosse isto uma escalada de propaganda afinada pelo diapasão da extrema-direita, como quem mede “forças” com uma régua. Teria mesmo muita piada, não fosse isto uma forma de agravar as tais perceções, em vez de as desconstruir, legitimando as narrativas xenófobas, sempre com o alvo nas minorias mais desprotegidas. Teria mesmo muita, muita piada, não fosse isto uma forma de reforçar a concorrência que pretendiam vencer, até porque se é possível escolher o original, quem é que quer a mala de contrafação?»

Para ler na totalidade clicar aqui.

Bom Dia de Natal

Jorge Moreira da Silva, que não é um esquerdista, escreveu na rede social X que “os Direitos Humanos têm de ser defendidos em todo o lado. Não só nos conflitos distantes mas também na nossa rua”.

Nota de rodapé: ... o actual PSD de Montenegro no governo, nada tem a ver com o PPD/PSD fundado por Sá Carneiro e seguidores da sua prática política que, em teoria, se queria tornar o partido dos que pretendiam transformar a sociedade portuguesa numa sociedade mais livre - politica, economica e socialmente. Dos que recusavam o imobilismo a que o sectarismo ideológico sempre conduz. Dos que compreendiam que o desenvolvimento só é económico para vir a ser social, mas que este sem aquele é uma receita certa para o empobrecimento de todos.

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Diligências políticas com vista à substituição da administração da ULS continuam

 Via Diário as Beiras

Uma coligação formal PSD-Chega seria menos grave do que isto

VIA PÚBLIC0. PARA LER MELHOR CLICAR NA IMAGEM


... o actual PSD de Montenegro no governo, nada tem a ver com o PPD/PSD fundado por Sá Carneiro e seguidores da sua prática política que, em teoria, se queria tornar o partido dos que pretendiam transformar a sociedade portuguesa numa sociedade mais livre - politica, economica e socialmente. Dos que recusavam o imobilismo a que o sectarismo ideológico sempre conduz. Dos que compreendiam que o desenvolvimento só é económico para vir a ser social, mas que este sem aquele é uma receita certa para o empobrecimento de todos. 

Dívidas de 323 milhões de ex-presidente da Naval estão a seis meses de ser perdoadas

Via Público


"O perdão está em risco devido a suspeitas de que Aprígio Santos escondeu património, o que viola as condições do acordo. 
Aprígio Santos, antigo presidente do Clube Naval Primeiro de Maio, da Figueira da Foz, enfrenta suspeitas que podem comprometer o perdão de cerca de 323,7 milhões de euros em dívidas.
A administradora de insolvência investiga a possível ocultação de participações numa empresa em Cabo Verde, a Profitsquare S.A., que detém 74% da sociedade portuguesa Pré-Bloco Anestor Comercial Lda, proprietária de terrenos no Porto avaliados em 12 milhões de euros. 
A insolvência de Aprígio Santos foi declarada fortuita em 2022, permitindo-lhe um período de três anos para liquidar obrigações específicas, com vista à exoneração do passivo. No entanto, o empresário é acusado de não ter declarado a sua relação com a Profitsquare, o que pode ser considerado uma violação das condições impostas. 
A administradora de insolvência, Ana Maria de Oliveira Silva, procura esclarecer as movimentações financeiras e patrimoniais da empresa cabo-verdiana e os seus acionistas. Entre os credores de Aprígio Santos estão entidades como a Parvalorem, que reclama 144,5 milhões de euros, o Banco Comercial Português (43,8 milhões) e a Caixa Económica Montepio Geral (40,1 milhões). 
Apesar disso, o empresário já garantiu, por meio do seu advogado, Gonçalo Melo Ribeiro, que está a cumprir as obrigações e nega qualquer participação ativa na Profitsquare além do cargo de gerente, relata o Público. 
A situação é agravada por disputas judiciais com a ex-mulher de Aprígio Santos, Dolores Sebastião, que alega que o empresário utilizou um “testa de ferro” para transferir quotas da Pré-Bloco de forma irregular, visando evitar a partilha de bens no divórcio. Segundo Dolores, a venda das quotas ocorreu sem o seu conhecimento e sem compensação financeira, envolvendo procurações alegadamente mal utilizadas. 
Os terrenos em questão, adquiridos pela Pré-Bloco em 2016 por pouco mais de dois milhões de euros, estão sob disputa judicial há quase sete anos. A decisão sobre a titularidade dos bens poderá impactar a insolvência, uma vez que, caso sejam reconhecidos como ocultados, podem ser apreendidos para liquidação das dívidas. 
Com apenas seis meses restantes para o término do período de cessão, qualquer irregularidade pode inviabilizar o perdão das dívidas, forçando Aprígio Santos a responder judicialmente pela ocultação de bens e prolongar o processo de insolvência."

... quatro noites de festa

 Via Diário as Beiras


segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

O Sporting voltou ao normal: é natal...

"Rui Borges a caminho de Alvalade"

Quantos Partidos Socialistas existem na Figueira?

Na passada sexta-feira
, a 
Assembleia Municipal da Figueira da Foz aprovou, por maioria, o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2025, no valor de 139 milhões de euros (ME), 59 ME dos quais para investimentos.
O PS, que detém a maioria na Assembleia Municipal e está na oposição na câmara, votou dividido o Orçamento do Município para 2025 proposto pelo executivo camarário FAP/PSD, liderado por Santana Lopes, nos dois órgãos autárquicos. 
Na Assembleia, a maioria dos deputados socialistas absteve-se, três votaram a favor e um contra. Na câmara, um elemento da vereação votou a favor e três votaram contra. 
O documento foi aprovado em ambos os órgãos.
“Foi uma tomada de posição em consciência dos deputados municipais do PS, que divergiu com as orientações da Comissão Política do partido, que também não impôs o voto, embora nos tenha dado a diretiva [de votar contra]”, justificou o deputado socialista Nuno Melo Biscaia, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS. 
“Inviabilizar um orçamento destes não seria compreendido pelos figueirenses, por ter um forte investimento na habitação, na saúde e na educação”, acrescentou. “Ainda por cima”, frisou, “acolheu uma proposta de uma autarca do PS”. Nuno Melo Biscaia referia-se à integração dos sapadores florestais no quadro de pessoal do município, por proposta da vereadora Glória Pinto. 
Contactada pelo DIÁRIO AS BEIRAS, por escrito, a líder local do PS, Raquel Ferreira, não respondeu às perguntas do jornal sobre a diversidade da votação protagonizada pelos autarcas do partido. 
Recorde-se que o Secretariado da Concelhia do Partido Socialista da Figueira da Foz emitiu uma Nota de Imprensa, onde “considera que o Orçamento Municipal para 2025 é um mau orçamento e reflete a estratégia errática do hoje sim, amanhã não, e dos projetos anunciados e não concretizados, das obras prometidas para as freguesias inscritas nos orçamentos e sempre adiadas”, lê-se no documento dimanado da direção local do partido, liderada por Raquel Ferreira. 
Acerca da votação na Assembleia Municipal , sustenta a nota, “alguns dos deputados do PS são presidentes de junta e têm a total solidariedade do PS na decisão do seu voto”

Se há partido político que nunca deixará de me surpreender, esse partido é o Socialista. Numa altura em que os partidos estão completamente descaretizados (por exemplo: o actual PSD de Montenegro no governo, nada tem a ver com o PPD/PSD fundado por Sá Carneiro e seguidores da sua prática política que, em teoria, se queria tornar o partido dos que pretendiam transformar a sociedade portuguesa numa sociedade mais livre - politica, economica e socialmente. Dos que recusavam o imobilismo a que o sectarismo ideológico sempre conduz. Dos que compreendiam que o desenvolvimento só é económico para vir a ser social, mas que este sem aquele é uma receita certa para o empobrecimento de todos.) este PS/Figueira é uma nau à deriva sem capitão e sem marinhagem que lhe permita navegar à bolina.
Este dividido, bizarro, esquisito, excêntrico e insólito PS tem futuro na Figueira?

domingo, 22 de dezembro de 2024

Santana, refém das suas circunstâncias?..

Em Julho de 2021, «o antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes apresentou a candidatura à Câmara da Figueira da Foz, 24 anos depois de o ter feito pela primeira vez e garantiu ser sua intenção cumprir os três mandatos para um município "liderante".»
No facebook, em 13 de Dezembro de 2024, Santana escreveu: «Muito provável. Pouco provável? O que se passou desde então? 
Jantar de Natal da FAP, dia 21 de Dezembro de 2024, em Buarcos. Aí falaremos.»
O que se passou no jantar de ontem à noite não sei. Apenas vi algumas fotografias.
Santana, como sabemos, continua alguém com gosto pelo poder. Continua,  também e ainda, com um razoável sentido mediático (já teve melhores dias...).
Contudo, continua a saber utilizar as câmaras em seu benefício - o que, eleitoralmente, conta muito. 
Santana, ao mesmo tempo que tem algo de genuíno, mostra, também, alguma demagogia populista e frieza analítica, ao serviço da sua pessoa e dos seus projectos de poder - neste momento, a meu ver, PR, Sintra e Figueira.

É injusto acusar Santana Lopes de estar a fazer coisa diversa, daquela que sempre fez ao longo da sua vida política.
Santana em 2024 continua igual ao Santana de sempre: "na política não exclui nada." 
Em 1997 e 2021 Santana Lopes queria um poleiro. Ganhou-o na Figueira, mas saiu-lhe uma trabalheira do pior, daquelas que exige trabalho, seriedade, contenção, responsabilidade, conhecimento, concentração e firmeza no desiderato.
Habituado - e talentoso... - candidato a tudo, vai ter de se definir nos próximos meses.

Apesar do avançar dos anos - nenhum de nós vai para novo - Santana continua e gosta de ser provocador. 
Ainda recentemente esteve nas jornadas parlamentares do Chega...
Ele sabe que as reacções primárias às suas provocações, acabam por ser um belo serviço que os otários lhe prestam, pois estão  a dar-lhe os meios publicitários de que necessita para atingir os seus objectivos. 

Apesar de não parecer, Santana sabe o que está a fazer. 
Na minha opinião - e isto é arriscar muito no prognóstico -  o mais natural é recandidatar-se em 2025 na Figueira.

sábado, 21 de dezembro de 2024

Alguém ofereça à PSP uns livros de História, se faz favor

 Via Público (para ler melhor clicar na imagem)

A foto do ano para OUTRA MARGEM (e foi tirada por um amador)...

"... marca um caminho, uma escolha, um estado de espírito. Não é quando o ódio chega ao poder que nos devemos assustar. É quando deixa de parecer ódio e o poder se chega a ele!"

Este é um admirável mundo novo. As limitações do saber são óbvias, mas inevitáveis: só procura saber quem tem curiosidade pelo conhecimento.
Quem não sabe, não pergunta. Quem não pretende saber, não precisa de se incomodar, embora utilize o seu apoliticismo para outras coisas. Por exemplo: proferir sentenças e votar.

BVFF comemora 142 anos de existência

 Via Diário as Beiras





Presidenciais: Marques Mendes acelera

Numa declaração ao Expresso, Luís Marques Mendes sinaliza que está cada vez mais inclinado a avançar com uma candidatura presidencial, sendo que o anúncio da decisão final será algures no primeiro trimestre de 2025. “Conheço bem o chão do país. E o país merece um bom combate”, sublinhou.

Os "sarilhos" perseguem Santana?..

 Via Expresso


Assembleia Municipal da Figueira da Foz aprovou Orçamento de 139 ME com PS dividido

Registe-se a coerência política de
  Vítor Alemão: o único voto contra 

«A Assembleia Municipal da Figueira da Foz aprovou, por maioria, o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2025, no valor de 139 milhões de euros (ME), 59 ME dos quais para investimentos.
A favor do documento votaram 11 elementos do movimento Figueira a Primeira (FAP), que detém maioria no executivo camarário, quatro do PSD e três do PS, que possui maioria absoluta na Assembleia.
Registaram-se ainda 13 abstenções, 11 do PS, uma da CDU e outra do Bloco de Esquerda (BE), e um voto contra de um presidente de Junta de Freguesia, do PS. Na “bancada” do PS, partido com maioria na AMFF, estiveram ausentes da sessão o líder, João Portugal, e os deputados Célia Morais e Mafalda Azevedo.
“É um orçamento muito significativo, em que nenhum concelho tem esta taxa de aumento”, congratulou-se o presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes, salientando que o concelho está no topo dos projetos sociais e conseguiu “absorver fundos europeus”.
Os vários projetos com financiamento, sobretudo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), fizeram crescer o orçamento para o próximo ano em mais de 44,9 ME relativamente a 2024, o que representa uma subida de 47,75%.
O documento inscreve 26,5 ME para construção e reabilitação de habitação para arrendamento acessível, 19 ME para reabilitação de estabelecimentos de ensino e 6 ME para reabilitação e construção de equipamentos de saúde, que são os três principais eixos.
Para transportes e comunicações o orçamento prevê um investimento de 13,5 ME, no qual se insere a construção da ponte Eurovelo sobre o rio Mondego.
“Estamos no topo dos municípios e só somos batidos por Oeiras, porque tem uma capacidade instalada de receitas e recursos que lhe permite apresentar mais candidaturas”, frisou Santana Lopes, mostrando-se satisfeito com o volume de investimento financiado por fundos comunitários.
Além dos avultados investimentos em habitação, educação e saúde, o autarca destacou a construção da ponte Eurovelo sobre o Mondego, no Alqueidão (7,5 ME), e a criação de um sistema de transportes urbanos.
Segundo Santana Lopes, o município vai ainda adquirir em 2025 um novo barco elétrico para efetuar travessias de uma margem para a outra no rio Mondego, face à procura que se verifica da embarcação em funcionamento.
Com o presidente da bancada ausente, o PS não apresentou declaração de voto em nome do partido, com alguns eleitos, nomeadamente presidentes de Junta de Freguesia, a usarem da palavra e a queixarem-se da falta de investimentos nos últimos anos.
“Congratulo-me por este orçamento privilegiar, de forma clara e inequívoca, um alto investimento em áreas fundamentais – saúde, habitação e educação – para todos os munícipes e para todos os que dela poderão beneficiar”, salientou a socialista Margarida da Cunha, que hoje presidiu à mesa da Assembleia Municipal e votou favoravelmente.
Para Joaquim Pereira, do movimento FAP, este é um orçamento “audaz e de coragem pelo seu valor monetário”, com um aumento de 47,5% no investimento, que mostra o empenho do executivo em dar uma melhoria substancial ao concelho”.
O deputado destacou ainda que os projetos financiados refletem que o executivo “soube aproveitar” os fundos disponíveis.
O PSD, através de Rascão Marques, elogiou os investimentos significativos em habitação, educação e saúde e o aumento de verbas para as Juntas, embora tenha manifestado preocupação com as necessidades posteriores de manutenção dos investimentos que vão ser realizados.
O deputado social-democrata mostrou também preocupação com o aumento da despesa corrente e o facto de não se vislumbrar uma descida dos impostos municipais.
Para o BE, representado por Pedro Jorge, as opções do orçamento não são as suas, nem “traduzem rumos estratégicos, ainda que algumas possam ser convergentes” com as do seu programa.
Apesar das preocupações do executivo com habitação, saúde e educação, a CDU considerou, através de Adelaide Gonçalves, que algumas rubricas não representam as prioridades dos comunistas, que lamentam a falta de redução do IMI.
O único voto contra pertenceu ao presidente da Junta de Freguesia de Vila Verde, Vítor Alemão, por ter dúvidas que o documento venha a ser executado “de forma eficaz”.
“Preocupam-me as verbas e investimentos para as Juntas de Freguesia. Se em três anos não avançaram, não é agora em nove meses que vão ser feitas”, sustentou o autarca, que voltou hoje a levantar o tema do licenciamento da empresa de BioAdvance.
O assunto motivou mesmo a interrupção da reunião da Assembleia Municipal por um período de cerca de 15 minutos, depois do executivo camarário, liderado por Santana Lopes, ter abandonado a sessão em protesto com insinuações sobre a participação do município na instalação daquela empresa de biocombustíveis no terminal do Porto da Figueira da Foz.»
Entretanto, o Secretariado da Concelhia do Partido Socialista da Figueira da Foz emitiu a seguinte Nota de Imprensa.
«As Grandes Opções do Plano (GOP) e o Orçamento Municipal são instrumentos fundamentais para a concretização das políticas constantes nos programas eleitorais das forças políticas que governam as autarquias.
O Partido Socialista considera que o Orçamento Municipal para 2025 é um MAU orçamento e que reflete a estratégia errática do hoje sim, amanhã não, dos projetos anunciados e não concretizados, das obras prometidas para as freguesias, inscritas nos orçamentos, e sempre adiadas.
As obras que não foram realizadas em três anos, estão novamente no orçamento de 2025, para ser concretizadas em nove meses. Sabemos que 90% dessas obras prometidas não serão realizadas, como o não foram nos últimos três anos.
O Partido Socialista tem apresentado uma postura de oposição construtiva e propositiva, viabilizando os orçamentos anteriores. Criámos estabilidade para o Executivo aplicar as suas políticas, sem bloqueios.
Face a um Executivo sem quaisquer ideias concretas, nem um projeto de Futuro para a Figueira da Foz, sem prioridades definidas, que anuncia realizações em catadupa, para logo de seguida dar o dito por não dito: como a construção de um pavilhão de congressos, depois um parque de estacionamento subterrâneo, antes a total cobertura da rua da república, de seguida uma piscina municipal (sem condições mínimas), agora um parque de estacionamento em altura, para já não falar no parque eólico ao largo no mar e a reparação da estrada nacional 109, obras que ou são da responsabilidade da administração central ou do privado.
Vai criando falsas expectativas, fomentando a instabilidade política, manipulando a opinião pública com declarações de “amor” pela Figueira, no dia a seguir já é por Sintra e depois vai contando histórias de que desde pequenino sonhava ser Presidente da República.
Tal como a permanente instabilidade política e Estados de alma do senhor presidente Santana Lopes não responde às reais necessidades dos Figueirenses e não respeita as expectativas criadas com os vários projetos que foram sendo anunciados. Este orçamento é um orçamento avulso e sem objetivos claros na definição do que se quer para o desenvolvimento do Concelho e do bem-estar da população.
Não apresenta soluções para os problemas do concelho, como os das redes viárias, da Mobilidade, saneamento, crescimento populacional ou a fixação de empresas. Ausência de rumo estratégico, nomeadamente nas políticas desportivas, de requalificação urbanística e espaços públicos para a melhoria da qualidade de vida das populações.
Este orçamento beneficia, em cerca de um terço do seu valor, das circunstâncias, em projetos totalmente financiados na saúde, educação e habitação, alguns de sustentabilidade futura duvidosa, particularmente no que respeita aos últimos.
O Partido Socialista tem argumentos para não concordar com este orçamento:
- Incumprimento sistemático das medidas propostas pelo PS nos orçamentos anteriores;
- Não acolhimento das medidas do pacote fiscal para atração e fixação das populações, infraestruturas de apoio e medidas de incentivo à localização de empresas (redução do IMI e do IRS) propostas pelos vereadores do PS, apesar do compromisso da inscrição de pelo menos uma delas., quando o Município da Figueira da Foz está no “Ranking” dos 35 Municípios com a maior coleta de IMI e de receita fiscal (IRS).
- Promessas não cumpridas, nomeadamente nas freguesias;
- Falta de confiança na atual governação camarária.
A sua execução não tem garantias de realização durante o próximo ano, como o comprova a incapacidade deste executivo na concretização dos anteriores.
Ora, não podemos olvidar que a garantia da aprovação do orçamento municipal recai sobre quem governa e não sobre a Oposição!
Este Orçamento Municipal não é o orçamento do Partido Socialista.
Alguns dos deputados do PS são Presidentes de Junta e, como tal, têm a total solidariedade do PS na decisão do seu voto, foi essa a opinião aprovada por unanimidade no órgão coletivo responsável pela orientação política autárquica.
O Partido Socialista está preocupado com o futuro e o que nos move são as pessoas, a sociedade figueirense. O Orçamento do Partido Socialista seria um Orçamento com objetivos claros de desenvolvimento do concelho e privilegiando as políticas de apoio às populações e em particular às mais desfavorecidas.
O Partido Socialista está unido nos desafios eleitorais do próximo ano e irá apresentar um projeto alternativo que melhore as condições de vida dos Munícipes e claramente Moderno, Progressista e Inclusivo.»

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Alexandre Manuel Vahía de Castro O'Neill de Bulhões

De O'Neill, nascido a 19 de Dezembro de 1924.

A história da moral


Você tem-me cavalgado
seu safado!
Você tem-me cavalgado,
mas nem por isso me pôs
a pensar como você.

Que uma coisa pensa o cavalo;
outra quem está a montá-lo.


Alexandre O'Neill, De Ombro na Ombreira, 1969

Primeira página do L' Humanité

Ex-marido de Gisèle Pelicot condenado a 20 anos de prisão no processo de violação colectiva em França. 
Gisèle Pelicot afirmou que “nunca se arrependeu” de ter aberto o processo ao público e que estava agora a pensar nas “vítimas não reconhecidas, cujas histórias permanecem muitas vezes na sombra”. 

O PS/Figueira, aquela "esquerda" equívoca, que por falta de visão se deixou enredar na "estratégia do beco"

O PS Figueira, por culpa própria, colocou-se num "beco". Não teve visão estratégica. Não conseguiu antecipar cenários. E do lado dos mentores dessa estratégia, até ao momento, nem um pingo de auto-crítica. 
Mas, dentro do PS/Figueira, há quem não se cale perante aquela "esquerda" equívoca.
Por exemplo, Carlos Beja e Miguel Pereira
A estratégia do PS local, de dentro para fora, foi posta em causa. Veremos o que fazem amanhã os membros do Partido Socialista, que têm a maioria, no decorrer da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, no momento da votação do Orçamento para 2025.
Imagem via Diário as Beiras

Entre 22 deste mês a 4 de janeiro próximo a ponte não fecha à noite

 Via Diário as Beiras