«O presidente da Câmara da Figueira da Foz mostrou-se hoje intrigado com a falta de financiamento para o projeto de eficiência energética de iluminação pública que o município implementou em 2022, num investimento de sete milhões de euros.
“Acho muito estranho que não haja apoio, num sistema com estas características, que até tem suscitado o interesse de muitos outros municípios, quando existem tantos programas de apoio à inovação, tecnologia, eficiência e transição energética”, disse aos jornalistas Pedro Santana Lopes.
O autarca, que falava no final da reunião de Câmara, salientou que a Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, foi o primeiro município português a implementar o projeto Smart IP, que herdou do anterior executivo liderado pelo socialista Carlos Monteiro.
Para Santana Lopes, é um “paradoxo completamente irracional não haver nenhum apoio, só porque, em princípio, este projeto tem um retorno rápido, que permite poupança nos custos e amortizar o investimento”.
O presidente da autarquia figueirense reuniu esta semana com a secretária de Estado da Energia, a quem pediu uma solução depois de apresentar o projeto que obrigou o município a endividar-se à banca durante 10 anos para executar o investimento de sete milhões de euros.
Segundo o autarca, só em juros, a Câmara da Figueira da Foz paga anualmente 400 mil euros.
“A falta de financiamento é um assunto que me intriga desde o início”, frisou Santana Lopes, considerando, no entanto, que o projeto é “altamente meritório e inovador, permitindo ao município poupar milhares de euros e ser autónomo.
A Figueira da Foz foi o “único município do país que foi por este caminho [empréstimo à banca], já que os outros fizeram contratos com privados e vão deduzindo mensalmente os pagamentos nas faturas da energia”.
“Eu diria que é estúpido, não há outra palavra, existir tanta componente de inovação neste projeto e não haver apoio”, sublinhou o autarca, referindo que o executivo “não tem descansado” à procura de uma solução.
O projeto, cujo consórcio responsável pela sua implementação envolve empresas da Figueira da Foz, permite uma poupança anual de 80% de energia e a redução de 1.650 toneladas de dióxido de carbono, com a amortização do investimento em cerca de três anos e meio.
Abrange todo o concelho, depois de ter sido testado, como projeto piloto, na freguesia de Vila Verde, abrangendo cerca de 22 mil luminárias, o que, segundo as estimativas, representa uma poupança anual na ordem dos 2,8 milhões de euros na fatura da energia, que anteriormente era na ordem dos cinco milhões de euros.
Através da iluminação pública, o município pode instalar uma rede de comunicação “altamente diferenciadora” que permite maior sustentabilidade, podendo instalar radar simples, detetores inteligentes, e monitorizar a qualidade do ar, os resíduos sólidos urbanos, os estacionamentos e a rega de espaços verdes, entre outras utilidades.»
“Acho muito estranho que não haja apoio, num sistema com estas características, que até tem suscitado o interesse de muitos outros municípios, quando existem tantos programas de apoio à inovação, tecnologia, eficiência e transição energética”, disse aos jornalistas Pedro Santana Lopes.
O autarca, que falava no final da reunião de Câmara, salientou que a Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, foi o primeiro município português a implementar o projeto Smart IP, que herdou do anterior executivo liderado pelo socialista Carlos Monteiro.
Para Santana Lopes, é um “paradoxo completamente irracional não haver nenhum apoio, só porque, em princípio, este projeto tem um retorno rápido, que permite poupança nos custos e amortizar o investimento”.
O presidente da autarquia figueirense reuniu esta semana com a secretária de Estado da Energia, a quem pediu uma solução depois de apresentar o projeto que obrigou o município a endividar-se à banca durante 10 anos para executar o investimento de sete milhões de euros.
Segundo o autarca, só em juros, a Câmara da Figueira da Foz paga anualmente 400 mil euros.
“A falta de financiamento é um assunto que me intriga desde o início”, frisou Santana Lopes, considerando, no entanto, que o projeto é “altamente meritório e inovador, permitindo ao município poupar milhares de euros e ser autónomo.
A Figueira da Foz foi o “único município do país que foi por este caminho [empréstimo à banca], já que os outros fizeram contratos com privados e vão deduzindo mensalmente os pagamentos nas faturas da energia”.
“Eu diria que é estúpido, não há outra palavra, existir tanta componente de inovação neste projeto e não haver apoio”, sublinhou o autarca, referindo que o executivo “não tem descansado” à procura de uma solução.
O projeto, cujo consórcio responsável pela sua implementação envolve empresas da Figueira da Foz, permite uma poupança anual de 80% de energia e a redução de 1.650 toneladas de dióxido de carbono, com a amortização do investimento em cerca de três anos e meio.
Abrange todo o concelho, depois de ter sido testado, como projeto piloto, na freguesia de Vila Verde, abrangendo cerca de 22 mil luminárias, o que, segundo as estimativas, representa uma poupança anual na ordem dos 2,8 milhões de euros na fatura da energia, que anteriormente era na ordem dos cinco milhões de euros.
Através da iluminação pública, o município pode instalar uma rede de comunicação “altamente diferenciadora” que permite maior sustentabilidade, podendo instalar radar simples, detetores inteligentes, e monitorizar a qualidade do ar, os resíduos sólidos urbanos, os estacionamentos e a rega de espaços verdes, entre outras utilidades.»
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