quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Foi encontrado “um acordo justo”.

Em Setembro de 2019, os presidentes das câmara da Figueira da Foz e Soure decidiram recorrer ao tribunal para resolver a dívida de 260 mil euros reclamada pelos figueirenses, relativa à construção da ponte sobre o Rio Pranto, que liga os dois concelhos através da Borda do Campo e Vinha da Rainha. 
Recorde-se: a decisão de recorrer à justiça foi tomada de comum acordo. Na altura, os presidentes da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, e Soure, Mário Jorge Nunes, justificaram-se como o facto da autarquia sourense não ter documentos que sustentem o pagamento do montante reclamado. 
A ponte tinha sido inaugurada, em 2003, pelos antecessores Duarte Silva (a empreitada fora lançada por Pedro Santana Lopes) e João Gouveia. 
Carlos Monteiro e Mário Jorge Nunes necessitaram, portanto, da ajuda arbitrária judicial para resolverem o assunto. Soure nunca se recusou a pagar, mas não podia fazê-lo enquanto não tiver suporte legal, uma vez que a Figueira da Foz não lhe enviou a documentação que possa justificar o pagamento. 
Segundo a edição de hoje do Diário as Beiras, "os municípios da Figueira da Foz e de Soure chegaram a acordo extrajudicial sobre o pagamento da ponte sobre o Rio Pranto que liga os dois concelhos través das freguesias do Paião (na antiga freguesia de Borda do Campo, Figueira da Foz) e Vinha da Rainha (Soure)."
Mário Jorge Nunes, disse ao Diário as Beiras: “É do senso comum que vale mais um mau acordo do que uma boa demanda. Esta é uma sabedoria popular que se aplica aqui. Um acordo é sempre bom”.

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