Foto: Pedro Agostinho Cruz |
Um português, ter algo de louco e de paradoxal, é algo normal.
Portanto, é com toda a naturalidade que encaro ter chegado a esta nobre idade.
Acreditem: é um enorme prazer fazer 69!..
Quem faz 69, mesmo que feito num oito, conseguiu ultrapassar a barreira dos 68.
Aguentei.
O tempo passou e tudo resolveu.
Confesso que gostei.
Nasci em 5 Janeiro de 1954. Hoje, mais uma vez é Janeiro, 5, mas de 2023.
Passaram 69.
Hoje, ninguém que me incomode. Caramba, pá, mereço: faço 69.
Não houve, não há, nada escondido: o segredo, no caminho percorrido, foi perceber que, cada momento, era para ser vivido em seu devido tempo.
Objectivo próximo: continuar o percurso, sem fazer grandes figuras de urso.
Tem sido fixe. Confesso que vivi. Conseguir chegar aqui, não é a glória, nem o fim da minha história. Contudo, constitui uma importante vitória.
Houve momentos porreiros, outros de algum fetiche e outros mesmo prazenteiros. Dos maus não reza a história, nem disso resta nada na minha memória.
Não desperdicem tempo com a minha pessoa. Friedrich Nietzsche, se por absurdo cronológico se tivesse cruzado comigo, diria de mim apenas: "humano, demasiado humano".
No fundo, sou apenas boa pessoa. Não tenho rancores, desamores, apenas bons humores.
Pouco mais há a dizer. O resto, que é pouco, fica apenas para eu saber.
Tem sido fixe. O resto que se lixe.
Como dizia a minha avó Maia no tempo da fome e da guerra: "haja saúde e coza o forno".
2 comentários:
Parabéns caralhete. 🤓
Obrigado. Abraço 👌
Enviar um comentário