Santana anda por aí. A fazer concretamente o quê, não se sabe. Sabe-se que anda por aí com uma hipotética, mas ruidosa, entrada na corrida autárquica no horizonte político.
Imagem via Campeão das Províncias |
Imaginamos que quer ser novamente presidente da câmara da Figueira da Foz.
Não é difícil de pressentir, para não escrever mesmo prever, o que viria depois de uma segunda putativa aventura autárquica de Santana Lopes na Figueira. Não há nisto nada de novo. Os acontecimentos, nomeadamente, o descuido da exigência do rigor na análise da pré-campanha autárquica em curso, não augura nada de bom.
Não é difícil de pressentir, para não escrever mesmo prever, o que viria depois de uma segunda putativa aventura autárquica de Santana Lopes na Figueira. Não há nisto nada de novo. Os acontecimentos, nomeadamente, o descuido da exigência do rigor na análise da pré-campanha autárquica em curso, não augura nada de bom.
E isto não é nenhuma farpa. É apenas uma constatação, baseada na memória de quem acompanhou, com alguma atenção, o desempenho autárquico de Santana Lopes na cidade da Figueira, entre 1997 e 2001.
Recordo os devaneios, do seu comportamento político algo inconstante e da necessidade telúrica e febril de ser apaparicado e ovacionado. Penso que há algo de especial e nostálgico: o sentido do messiânico com que julga que os figueirenses continuam a julgá-lo imbuído.
Santana sempre teve uma relação especial - algo psicótica - com a política. A maneira como se posiciona é sui generis: coloca de lado a racionalidade e faz emergir o seu lado emotivo.
Para Santana, toda a abordagem do poder é sempre apaixonada, efémera e superficial. Esvai-se, qual chama intensa mas de escassa duração. Santana usa o poder como D. Juan usava a alcova: numa busca de si próprio, como alguém que deseja ver-se num espelho de múltiplos reflexos e nunca se vê. Esta paixão - narcísica e egocêntrica - exclui o outro, quando o outro se afirma enquanto tal.
Por isto, Santana não suporta a discórdia, o são exercício da liberdade de pensar e contraditar, o que o faz rodear-se de yes men, auxiliares ao serviço do seu insaciável ego. Estes, embora possam ter mérito ou competência para o exercício de funções políticas, cedo se tornam clones patéticos da sua vaidade.
Aqui, pode pode haver problema. Esta forma de liderar, porque ignora os limites - a forma como endividou a autarquia figueirense, entre 1997 e 2001, é disso prova - pode ser perigosa.
Depois a propaganda e a manipulação, pode atingir uma carga avassaladora para atingir o seu objectivo. Ai de quem se oponha: quem tiver de ser cilindrado, será cilindrado.
Aqui, pode pode haver problema. Esta forma de liderar, porque ignora os limites - a forma como endividou a autarquia figueirense, entre 1997 e 2001, é disso prova - pode ser perigosa.
Depois a propaganda e a manipulação, pode atingir uma carga avassaladora para atingir o seu objectivo. Ai de quem se oponha: quem tiver de ser cilindrado, será cilindrado.
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