segunda-feira, 26 de abril de 2021

Reflexão quase no final do primeiro dia do décimo sexto ano de publicação do OUTRA MARGEM


OUTRA MARGEM
, hoje, entrou no décimo sexto ano de publicação.
Na Figueira, mais do que uma mediocridade instalada, existe uma passividade assustadora. Sente-se um pasmo quase geral. 
As centenas de pessoas que visitam o meu blog, aquelas que por aqui passam mesmo para me ler, a meu ver, constitui uma parte da parte válida da população que existe, e que eu tenho imenso prazer em encontrar por aí. 
Há gente de todas as idades. Ainda hoje de tarde me encontrei, por mero acaso, com um prestigiado e interventivo cidadão do nosso concelho, com mais de 80 anos, que me disse: "vou acompanhando o que escreve no OUTRA MARGEM"... 

Fiquei satisfeito...
Mas, há também malta nova a ler, que espero seja capaz de tirar partido disso...
Espero que utilize inteligentemente a informação que recebe.
Espero, sobretudo, que tenha uma atitude, que não tem de ser sonhadora e utópica, como aconteceu nos anos 60 e 70 do século passado, mas uma atitude que lhe permita olhar de forma realista e positiva para as coisas que dizem respeito à sua vida e ao concelho onde vive.
E, já agora, que aja em conformidade.

Sei também que existe quem não goste do OUTRA MARGEM.
Principalmente, aqueles que não gostam da opinião livre e transparente.
O Povo, todos nós, tem o pleno direito de saber como é que as coisas se passam. É um direito, legítimo e reconhecido legalmente. 
Essa transparência, porém, incomoda.  
Mas, é  um valor democrático.
Demasiado oneroso para quem prefere o segredo no exercício da actividade política.
É essa a essência do problema. Por vezes, também, o problema do OUTRO MARGEM.

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