Imagem via Isabel Maria Coimbra |
A obra de Santos Silva tem tudo a ver com o tempo, a sua matriz. Trata da vida, da sua, família, dos seus amigos, das suas vivências, As suas personagens convivem connosco, os seus poemas falam-nos à emoção. O obreiro, enquanto director dos Serviços Municipalizados, do fornecimento de água a quase todo o concelho, o amante de Beethoven, o “discípulo” de S. Francisco, o devoto de Santo António.
O homem bom terminou a sua viagem sempre preocupado com os outros. O crente que nos revelava um conflito entre o modelo e o código, a experiência e a rotina, morreu serenamente. Diria solitariamente. Talvez meditando entre os acasos e as mais profundas certezas."
"Na morte de António dos Santos Silva", uma crónica de António Augusto Menano
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