quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Já alguém pensou na travessia do Mondego em bicicleta?..

Duas rodas, uma crónica de DanielSantos, publicada hoje no jornal AS BEIRAS.

“O Plano Estratégico da Figueira da Foz inclui a promoção da utilização da bicicleta, designadamente a eléctrica, enquanto modo de transporte suave e sustentável no concelho, visando conciliar a resolução dos problemas de mobilidade com a redução da emissão de gases com efeito de estufa.
Nada que escape às intervenções previstas nas três áreas abrangidas pelas áreas de reconversão urbanística (ARU’s) nos centros históricos da Figueira e de Buarcos e na zona do Cabedelo.
Independentemente da utilização de modos de deslocação não poluentes, é hoje visível por todo o concelho a utilização de veículos de duas rodas (bicicletas, aceleras, motos). A sua difusão dever-se-á certamente a razões de natureza económica, mas também à maior mobilidade e à facilidade de estacionamento.
O utilizador depara-se porém com dois obstáculos: um é o que decorre da irregularidade dos pavimentos, nuns casos por falta de manutenção, noutros pela proliferação da reposição de pavimento sobre os ramais de ligações às redes públicas de infraestruturas; o outro tem a ver com a proliferação de veículos poluentes por falta ou por deficiente inspecção, obrigando a respirar a fumarada que produzem os que se lhes apresentam à sua frente.
Se a primeira situação é claramente da responsabilidade da autarquia, a segunda, não o sendo directamente, não pode escapar à sua atenção, devendo tomar iniciativas em ordem à preservação de boas condições ambientais.”

Em tempo.
A travessia de bicicleta, pela ponte Edgar Cardoso, para quem mora na margem esquerda do Mondego, constitui um obstáculo de monta (e não é pela subida, é pelo perigo que o trânsito representa...).
Neste momento, a única maneira que vejo de se poder ultrapassar este problema, seria a travessia de barco que contemplasse a possibilidade do utente desse transporte, que o desejasse, poder levar a sua bicicleta no barco para efectuar as suas voltas na cidade...
É que tenho conhecimento que, recentemente, houve um investidor que andou a tentar implementar esse serviço e não conseguiu, tanta foi a burocracia e os obstáculos.

Sem comentários: