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Tem apenas o natural grau de exigência de um homem exigente, que gosta de uma moral que não é moralista, uma moral prática que ele desejava ver corporizada numa classe de jornalistas independentes e comprometidos (aqueles que “tomam partido”, sem se tornarem “partidários”).
Na década de 80 do século passado, enquanto chefe de redacção do jornal Barca Nova, um jornal figueirense de esquerda daquela época, apontei uma utopia que foi o caminho para um jornalismo local emancipado do poder do dinheiro e que assumisse a sua vocação de farol cívico.
Com o fim do jornal, numa altura em que por necessidade da minha sobrevivência económica - já era pai de uma miúda - vi-me obrigado a investir numa carreira alternativa.
A carreira de jornalista ficou para trás, porque, no meu entender, a intransigência ética é um bem precioso num jornalista.
E a Figueira não se compadecia, na altura, nem actualmente, com princípios éticos na informação.
7 comentários:
NÃO TENHO A MENOR DÚVIDA QUE SE PERDEU UM GRANDE PROFISSIONAL DA ESCRITA PORQUE JORNALISTA EM MINHA OPINIÃO CONTINUAS A SÊ-LO E DOS BONS.
Obrigado Rogério.
A minha pena, ainda hoje, foi nunca ter percebido e aceite essa cena do campismo.
Milhões de anos de evolução para voltar a dormir na rua!..
Para mim: não obrigado...
Essa foi a parte que me faltou para ter feito uma bela duma carreira jornalistica na Figueira da Foz...
Com ou sem carreira de jornalista, gosto do que aqui leio diariamente.
IMBECIL.
Se alguém acredita mesmo que sou um imbecil, como poderei eu obrigá-lo a acreditar que não o sou?
Sem deixar de ter razões para me sentir desconfortável pela possibilidade de alguém me considerar imbecil, como posso ter a certeza de que o sou, ou não o sou?
Desde já lhe garanto que sou a pessoa mais imparcial do mundo para julgar as minhas capacidades, sobretudo, quando mexem com uma minha putativa imbecilidade.
E, admito, que por haver quem me elogia, isso não anula a realidade de poder ser verdade o contrário.
Independentemente dos comentaristas terem ou não razão, acredite que beneficiei do facto de alguém me ter chamado imbecil.
Por um lado, obrigou-me a pensar sobre o assunto, através de um exercício introspectivo, e indagar pessoas que considero e respeito, que me disseram de sua justiça sobre o assunto.
Se tivesse motivos para acreditar que podia ser mesmo imbecil, devia agradecer ao comentarista ter-me dado a oportunidade de o saber, abrindo assim a possibilidade de deixar de o ser.
Como cheguei à conclusão de que não sou imbecil, fique sabendo que, a meu respeito, existem verdades mais razoáveis do que a sua.
Resta-me, doravante, continuar no mesmo caminho: continuar a fazer tudo o que estiver ao meu alcance para impedir qualquer possibilidade de algum anónimo imbecil, ter a imbecil covardia de me considerar imbecil a mim.
IMBECIL foi esse(a) gaijo(a) que postou e não teve coragem de se identificar.
Força A. Agostinho, que as forças não te abandonem.
~Escrever e opinar é fácil. Ser jornalista com carácter é que não é para todos, jornalista não é o que dá de barato a sua opinião, mas sim o que descreve um acontecimento, uma ideia, ou uma opinião, com honestidade e isenção, dando sempre o contributo para a defesa de uma sociedade mais equilibrada e verdadeira, essa é a vantagem e a forma de estar de um jornalista. Essa a razão porque continuo a ler todos os teus artigos de opinião e defesa. Lamentavel é que poucos tenham a capacidade de com simplicidade descrever grandes coisas , mesmo de coisas pequenas. Continua a ser o Imbecil que é admirado, em resposta a um qualquer imbecil, sem batismo e sem rosto.
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