É este o nome do serviço disponibilizado no site do Instituto
Hidrográfico (IH) da Marinha Portuguesa, que passa agora a divulgar as
previsões das condições de surfe para a zona da Figueira da Foz. O projeto foi
apresentado na terça-feira, ao final da tarde, no Centro de Estudos do Mar da
Figueira da Foz. “A ideia foi criar um serviço público de apoio à atividade do
surfe em todo o território nacional, incluindo as regiões autónomas”, explicou na oportunidade António Silva Ribeiro, diretor-geral do IH. A importância do serviço resulta da
“qualidade de informação que se dá aos surfistas”.
Para além das versões locais deste programa apontadas
especificamente para várias áreas regionais de Portugal e dedicadas ao apoio
das actividades desportivas surfísticas (Surf, Windsurf, Bodyboard, etc.) que
nelas são desenvolvidas, a Marinha Portuguesa, através do seu Instituto
Hidrográfico, irá depois lançar também uma outra versão específica deste tipo
de programa que vai ser dedicada ao apoio das actividades produtivas,
piscatórias e culturais, das companhas dos pescadores portugueses da
"Pesca de Cerco e Alar para Terra"
ou "Pesca de Arrasto para Terra" actualmente designada
"Arte-Xávega", as quais utilizam em Portugal os mesmos litorais
arenosos e as mesmas ondas que são utilizadas pelos surfistas.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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