Lá por finais de 2011, Passos Coelho disse (eu ouvi…) que só saímos da crise empobrecendo.
Quase dois anos depois, estamos muito mais pobres.
Mas, não só: estamos também muito mais enterrados na crise.
Dizia o Passos que só assim podia ser.
E foi - para quem depende do seu trabalho.
Tanta austeridade e tantos sacrifícios com um único desígnio, mas até esse falhou: temos mais dívida, mais défice.
Tanta austeridade e tantos sacrifícios com um único desígnio, mas até esse falhou: temos mais dívida, mais défice.
Este, é um governo que
até na sua obsessão se estatelou.
E deu cabo das nossas
vidas: mais desemprego, mais falências, mais pobreza, mais impostos, mais
desigualdade, mais dificuldades, recessão.
Quem escondeu dinheiro em offshores para fugir aos impostos, em vez de arriscar oito anos de prisão teve 3,4 mil milhões de perdão fiscal…
Quem escondeu dinheiro em offshores para fugir aos impostos, em vez de arriscar oito anos de prisão teve 3,4 mil milhões de perdão fiscal…
Há ainda que somar os muitos milhares de milhões do BPN e
das parcerias público-privadas. O paraíso de uns é o inferno de outros: corte
nos salários, nas pensões, no subsídio de desemprego, no apoio social, na
saúde, na educação.
O país foi colocado a saque: Águas de Portugal, CTT, Caixa Geral de Depósitos, ANA, TAP e até os
centros de saúde podem seguir o caminho da privatização. O roubo ao trabalho, a
espoliação do que é de todos não é uma mera questão de forma ou de
nomenclatura. É a violência da receita frustrada da troika que nos está a desgraçar
cada vez mais.
E não vai parar por aqui…
Ontem, Silva Lopes na Sicn "avisou que famílias vão pagar mais IRS para compensar descida do IRC"...
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