sexta-feira, 19 de julho de 2013

Ponto da situação: Cavaco + UGT + patrões…

Antes, uns senhores que estão habituados a mandar sem contestação, já tinham ordenado: “entendam-se”.
Antes do mais, a democracia não é bem isto.
Depois, toda a gente fala no acordo, mas, que se saiba,  ninguém disse ainda o que se deve acordar.
A seguir, em democracia,  as políticas decidem-se nas urnas. Não em salões palacianos, em reuniões  cheias de secretismo, para fazer a  vontade ao  presidente.
Finalmente, se o presidente não gostou do governo que lhe foi proposto, nem confiou nos políticos dos partidos que os sustentam, não deveria ter inventado.
Teria feito melhor, se em devido tempo, tivesse dado um murro na mesa.
Como a história ensina, as soluções fundadas em cobardia acabam sempre em rendição e servilismo.
A nossa vida cívica e política está  cada vez com mais debilidades, não inspira confiança, não mobiliza, afasta os cidadãos.
No  "país real", as pessoas, vivem  uma agonia de desesperança que mina o nosso presente e o nosso futuro.

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