O Pedro estava feliz. Ia sair do manicómio, pois estava curado.
Enquanto fazia a barba, ia cantarolando com a sua voz de barítono.
Olhava-se ao espelho, radiante.
De repente, num gesto desastrado, deu um piparote no espelho que cai ao chão e parte-se.
O Pedro olha para a parede vazia, aterrado.
Corre como um alucinado até ao gabinete do médico.
-Doutor, doutor!
-Então Pedro, que se passa?
-Oh doutor, veja bem o meu azar, agora que estava curado, que ia sair livre deste manicómio, não é que fiquei sem cabeça.
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