António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Portugal não é a Grécia?...
Hoje, no Jornal de Negócios, as propostas do FMI para cortar 4 000 mil milhões na despesa:
FMI sugere cortes até 20% nas pensões e subida da idade da reforma
Governo tem margem para voltar a subir taxas moderadoras na Saúde
FMI diz que chegou a hora das reformas "inteligentes"
FMI admite dispensa de 50 mil entre professores e pessoal auxiliar
Função Pública volta a ser a mais visada no corte de quatro mil milhões
FMI aponta baterias a forças militares e polícias portugueses
Cortes na Função Pública devem atingir salários mais baixos e serem permanentes
Dois anos na mobilidade especial pode conduzir ao despedimento
FMI sugere delegação de competências de ensino nos privados
Subsídio de desemprego continua demasiado longo e elevado
Comentário de Pedro Santos Guerreiro, director do Jornal de Negócios, às propostas do FMI para cortar na despesa em Portugal, aqui.
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