... uma nulidade, explicada pelo próprio.
Desde já aviso, porém, para quem tiver a supimpa pachorra de ler a entrevista ao Diário de Notícias, que ela "é politicamente correcta, não se desviando um milímetro da imagem que gosta de projectar de líder sereno, bem educado, com uma honestidade acima de qualquer suspeita e muito, muito, ó mas tão muito responsável. Toda a entrevista é, também por isso, enfadonha e um exercício de vazio absoluto.
Repare-se nas contradições presentes: na mesma entrevista, critica o “enorme aumento de impostos” que conduz a uma espiral recessiva, ao mesmo tempo que “não está em condições de prometer” que os baixa. São maus e têm péssimas consequências, mas são para continuar.
Ou seja, não sabe o que fazer. Ou aliás, sabe que não os baixa, mas não o diz directamente. Não se compromete com uma posição."
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