António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Ai Portugal, Portugal!..
Portugal 2011.
Reflectindo sobre o País, até parece, por vezes, que o que falta a Portugal é um fanático capaz de unir e entusiasmar, em torno de um desígnio inverosímil, multidões de gente deficientemente informada.
Poucos dias decorridos, porém, olhando a lenta e penosa agonia colectiva, chega-se à conclusão que isso foi tentado...
Só que, muito provavelmente, tudo não passou de mais um "reality show"...
Como tantos outros...
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