"Casino da Figueira da Foz vai reforçar a protecção colocada em redor das fachadas do edifício, para evitar que a queda de vidros possa causar acidentes no solo, disse hoje o presidente da Câmara.
"O que ficou assente é que aceitamos como boa a solução existente [tapumes em rede metálica colocados em redor do edifício]. Terá é de salvaguardar uma linha de protecção para evitar que os vidros que eventualmente venham a cair na via pública atinjam pessoas e bens", disse à agência Lusa o autarca João Ataíde.
A solução fica, no entanto, aquém da preconizada num relatório da Protecção Civil, divulgado na terça-feira, que apontava para a colocação de tapumes "em material rígido, resistente e liso" com um mínimo de dois metros de altura e a colocação de redes de protecção abrangendo a totalidade das fachadas, com recurso a andaimes presos às paredes.
De acordo com o autarca esta intervenção, que deverá estar concluída até à Páscoa de 2012, poderá passar por novas fachadas ou pela reabilitação das existentes, revestidas com centenas de vidros, há cerca de uma década, com finalidade decorativa."
Sacada daqui
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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