António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sábado, 3 de dezembro de 2011
Depois do milagre de ontem...
Era positivo que tivesse sobrado "uma lição importante"...
Ao menos, que o susto sirva para que o Governo recue no corte cego que aplicou também nas verbas destinadas à segurança dos homens do mar.
A vida humana continua a não ter preço.
A insensibilidade é que deve ter limites. Pode matar.
Apesar de tudo ter acabado em bem, este naufrágio do "Virgem do Sameiro" demonstrou a falta que faz um sistema de comunicação de emergência.
O presidente da associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar diz que as circunstâncias do naufrágio da embarcação “Virgem do Sameiro”, nomeadamente a falta de um sistema de comunicação de emergência, “não podem passar impunes”.
José Festas exige que os técnicos da Direcção-Geral das Pescas expliquem por que retiraram do programa “Segurança é Viver” os rádio-balizas de localização dos barcos em situações de emergência.
“Isto não pode passar impune: nem os pescadores vão permitir, nem eu enquanto presidente da associação”, prometeu José Festas aos jornalistas,
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