António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
ESTALEIROS NAVAIS DO MONDEGO, SARL - O FIM
O Tribunal Judicial da Figueira da Foz decretou ontem o encerramento dos Estaleiros Navais do Mondego (ENM), depois da empresa proprietária “Consta” ter desistido do plano de viabilização apresentado em Julho.
A insolvência dos ENM foi pedida, em Abril, pela administração dos estaleiros, liderados pela firma espanhola Contsa, que os adquiriu em 2006 à Fundação Bissaya Barreto pelo preço simbólico de um euro, assumindo o passivo da companhia naval.
Na Figueira da Foz já existiram quatro Estaleiros Navais - Mondego, Foznave, Carreira Naval e Virgilio Afonso.
Não resta nenhum.
Via Marcha do Vapor
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1 comentário:
Uma situação lamentável, a da nossa Construção Naval moribunda...
LMC
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