sexta-feira, 18 de março de 2011

Sem surpresa: Auditoria à câmara revela “má gestão anterior” ...

O resultado da auditoria encomendado pela autarquia figueirense à anterior gestão do PSD, não foi (ainda) tornado público, mas o vereador do Movimento Figueira 100%, a propósito do lamento dos presidentes de junta (alguns) de nem sequer terem dinheiro para pagar aos funcionários, resolveu abordar a questão na última reunião de câmara, estranhando que o presidente não tenha dado um maior «ênfase» ao documento.
Eng. Duarte Silva, o anterior presidente da Câmara
Assim, de harmonia o que pode ser lido no Diário de Coimbra, "Daniel Santos realça que o trabalho elaborado pelos auditores «confirma o que todos já tínhamos noção», mas agora «preto no branco», disse, referindo-se aos dados plasmados na auditoria, onde se diz que o passivo da câmara, de 2003 a 2009, aumentou perto de 30 milhões de euros.
O autarca referiu-se ainda às despesas correntes que estavam a ser «superiores ao real», como na aquisição de bens de investimento, o que, com o aumento do passivo, disse aludindo à auditoria, «leva a concluir que o município não tem liquidado a dívida corrente junto a fornecedores e credores».
O líder dos 100% entende que existem «lições a tirar para o futuro» e que o documento aponta a razão «pela qual hoje existem séries dificuldades», devido à «má gestão expressa na auditoria».
Para Daniel Santos, estas e outras conclusões a que aludiu são «preocupantes», sublinhando que «por razões que têm a ver com má gestão do executivo anterior, hoje estamos a viver uma situação de carência económico/financeira na câmara» e por isso, deixou o recado ao presidente da câmara: «o seu pecado não é não conseguir fazer as coisas, foi ter prometido, quando não as podia fazer».

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