Os Estados Unidos (EUA) querem ter acesso a bases de dados biométricas e biográficas dos portugueses que constam no Arquivo de Identificação Civil e Criminal. O FBI, com a justificação da luta contra o terrorismo, quer também aceder à ainda limitada base de dados de ADN de Portugal. O acordo com o Governo português está feito e só falta ser ratificado na Assembleia da República. No entanto, este mês vai sair um parecer da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) que alerta para os problemas que constam no texto do acordo bilateral.
O acordo prevê que o FBI tenha acesso às informações constantes no bilhete de identidade de todos os portugueses..
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Pois...que mais irão querer de nós??? resta saber!
olha...também sou melhor pessoa no Verão!!! KKKKKKKKKK
Há duas frases de que andamos esquecidos e que convém recordar, tanto neste caso como nas exigências dos "mercados" e outros. Uma, atribuída ao marquês de Pombal, diz que "cada um vale tanto em sua casa que, mesmo depois de morto, são precisos 4 para o tirar de lá". Outra, mais popularucha, mas de não menor sabedoria, diz que "quanto mais a gente se abaixa mais o cu se nos vê".
Enviar um comentário