António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 3 de agosto de 2008
A Cova-Gala, 40 anos depois do dia em que Salazar caiu da cadeira
Para os amigos, tudo.
Para os inimigos, nada.
Para os outros, cumpra-se a lei.
2 comentários:
Anónimo
disse...
Se me permites, eu digo; Para todos, mas mesmo para todos, cumpra-se a lei!
2 comentários:
Se me permites, eu digo;
Para todos, mas mesmo para todos, cumpra-se a lei!
Pois... Isso é o que seria correcto e normal numa Terra de um País Europeu.
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