Vítor Sarmento, vereador do PS, em declarações ao
diário de coimbra afirma que o
“passivo da Câmara, com as empresas municipais, ultrapassa os 90 milhões de euros”.
Segundo o mesmo jornal as
“contas da câmara, FGT e Figueira Dómus deverão ser chumbadas pelo PS”.
1 comentário:
Os problemas financeiros da Câmara Municipal da Figueira da Foz, embora graves, creio não serem comparáveis com os “casos” que envolvem outras autarquias, como por exemplo Lisboa.
Os problemas da Figueira-cidade estão hoje menos identificados que os da Câmara, o que revela bem o grau em que a autarquia pesa sobre a cidade, em vez de a servir. Se o défice e as lutas intestinas do PSD, são unanimemente reconhecidos como problemas que afectam o funcionamento da Câmara, os problemas da cidade são cada vez mais relegados para segundo plano, secundarizados pelas notícias sobre a luta partidária.
Ora, esta situação só pode condenar qualquer futuro executivo, pois como o actual bem o demonstra, qualquer executivo camarário deveria ter um pensamento sobre a relevância cidade. Quando ele falta, como a actualidade bem o demonstra, falta tudo.
Os problemas da Figueira são, em grande parte, os problemas do resto do país.
A Figueira pode ser gerida em articulação estreita com as políticas governamentais (contenção orçamental, reforma administrativa, qualificação de pessoal e de equipamentos) e, em simultâneo, fazer valer a sua especificidade própria na gestão local. Nomeadamente, é urgente a normalização das obras públicas e do urbanismo e a promoção de turismo.
A prolongar-se o actual momento político, com o PSD e o PS os partidos do poder - perdidos em lutas internas locais, não vamos longe.
Melhor. Vamos continuar no lamaçal.
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