segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Vamos continuar a esperar sentados na praia?

(“todos os dias procuro na palavra aquela voz interior que preciso para poder expressar quem sempre fui, diante das novas circunstâncias que os novos tempos me trazem”)

.........................................................Foto: Pedro Cruz
2007, tem hoje o último dia.
Vivemos, neste ano que está prestes a finar-se, e nesta Terra abençoada pela natureza, que os iluminados ainda não conseguiram estragar totalmente, o tempo dos inteligentes. Bom, mas convém deixar claro: inteligentes que apenas o são, pela estupidez dos outros...

Amanhã, no calendário, tem inicio um ano novo.
Do ano novo, espera-se vida nova. Vida nova, seria, por exemplo, sentir que além do crescimento económico a sociedade iria crescer em cidadania, justiça e solidariedade. Alguém acredita que isso vai acontecer?
2008, vai ser um ano de imensa propaganda. Mais ainda que 2007.
E, não será necessário muito tempo para darmos conta disso...
Afinal, “quem vence na vida não são os melhores, são os que se adaptam”.

No próximo ano, isto é, já a partir de amanhã, nada vai mudar. Tudo vai continuar na mesma. Ou seja, a sociedade vai continuar a detestar quem pensa diferente. Mais: quem simplesmente pense...
A lógica do poder provinciano é dar nas vistas, tornar as pessoas dependentes, sem opinião própria, gratas, reverentes – assim se consegue o terreno fértil para a angariação dos votos.


Cá na Terra, o caminho está traçado. Quem percorrer vias alternativas será punido. A independência vai continuar a ter preço.
Todavia, a democracia de que todos enchem a boca, é a discussão dos diversos pontos de vista.
Por aqui, reina o que convém à situação: o consenso amorfo, acéfalo, cobarde e conveniente.
Resumindo e concluindo: reina a paz podre dos interesses instalados.
Mas, “sabe tão bem sentir o silêncio de estar vivo”.

2 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Se foi o meu comentário que apagaste, fizeste mal.
Se olhares à tua volta é o que vês.
Merda, miséria, podridão.
Cego, cego, é aquele que não quer ver.