domingo, 2 de janeiro de 2022

Em 2022 a mudança só pode acontecer se começar em nós...

A maioria dos figueirenses não liga à política. 
A não ser que pense que pode vir a ganhar alguma coisa com tal esforço... 
De contrário, abomina e crucifica os que ousam ter ideias e manifestar opinião. 
Diga-se, em abono da verdade, que quase todos os partidos existentes em Portugal, por aquilo que conheço, também não ajudam. Quase todos só aparecem quando cheira a eleições e os políticos contentam-se com as palmadinhas nas costas dadas pelos indefectíveis, após as “missas”
Por sua vez, as Universidades, os meios de comunicação e alguns movimentos de cidadãos (como aconteceu em tempo na Figueira com os 100%) não são soluções duradouras, apenas representam uma alternativa ou esperança conjuntural. 
A culpa é de nós todos, enquanto colectivo. Estamos mais receptivos ao fácil, cómodo e confortável marasmo em que vamos apodrecendo, enquanto o concelho continua produtor de irrelevâncias a vários níveis e, naturalmente, também políticas. 
Sendo mais concrecto: conforme podemos verificar olhando, por exemplo, para o que se passa neste momento no nosso concelho, digam-me se se passa alguma coisa de relevante no debate político sobre o que se pensa para o futuro da Figueira, quando estamos no segundo dia do novo ano!.. 
Pelo que consigo observar – e procuro ser um cidadão atento- em vez de ideias, temos questiúnculas e fait divers a marcar a agenda política local... 
Imagem via Diário de Coimbra

Assim, como será possível mudar este estado de coisas? 
Começando, talvez, por pensar e cuidar de nós. Sim, de nós - que temos sido tão estúpidos graças a Deus...

Sem comentários: