quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Leitura para os próximos dias...

(Um livro de leitura obrigatória para quem quiser perceber muita coisa que se passou na Figueira nos últimos 40 anos)
 
As eleições autárquicas de 1979 decorreram num período áureo da Aliança Democrática (AD)...
"Saneado" da lista candidata à Assembleia da República por alguns influentes da Maçonaria - à qul nunca pertenci nem quis pertencer - e encontrando-se o PS sem candidato ( o Presidente cessante só aceitava candidatar-se para exercer funções em tempo parcial, o que o PS considerou inaceitável) aceitei o desafio.
Tinha todas as condições, pois conhecia bastante bem o concelho...
Vencemos com maioria relativa (3 PS, 3 AD, 1 APU, hoje CDU).

Nota de rodapé.


O dr. Joaquim de Sousa é um daqueles (poucos) figueirenses que poderiam ter feito muito mais pela cidade da Figueira da Foz.
Conhecia (e conhece, como poucos, o concelho...) é competente, dinâmico, honesto e é (continua a ser) aquilo a que se costuma designar como um "animal político".
Ao contrário do tempo que passa, na altura,  com a "vivência colhida pela passagem pelo 1º. Governo democrático trouxe para a vida autárquica a experiência necessária para   saber que o populismo se combate com o pragmatismo".
Este testemunho do dr. Joaquim de Sousa, de que tenciono publicar  pequenos apontamentos nos próximos dias (o que, espero, aguce o apetite para a sua leitura integral...), é também "um exercício memorialista que tem o mérito de trazer à tona a lembrança de um tempo que foi de total disponibilidade, empenhamento e transparência na gestão da res publica."
Como escreve o jornalista Quaresma Ventura no Prefácio, "é um simples acerto de contas" e não como alguns, porventura, quererão fazer passar, "um ajuste de contas com o passado".
Resta-me agradecer as excessivas e amáveis palavras do dr. Joaquim de Sousa na dedicatória que, pelo seu punho, colocou no "meu" livro.
Não sendo um Homem (nem um político...) perfeito, nem de consensos, apesar das  divergências que, ao longo dos anos tivemos, é um figueirense que (e nisso o seu grande Amigo Zé Martins também foi o meu Mestre...) me habituei a respeitar.
Pelo dr. Joaquim de Sousa continua a falar a sua frenética actividade diária em prol da cidade que ama como poucos.
Podia ter feito muito mais pelo concelho...
Todavia, as forças ocultas, que sempre existiram na Figueira, não deixaram...
O grave da questão - e os figueirenses, em maioria absoluta,  não se apercebem do facto - é que os erros que estão a ser cometidos na actualidade, vão comprometer o futuro das próximas gerações de figueirenses...

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