Em Buarcos, segundo o que li no blogue do João Vaz, destruíram as árvores e os arbustos.
Mas, vá lá, do mal o menos, deixaram as canas.
Estamos perante a questão do que é real.
E o que é o real?
Aquilo que é percebido pela generalidade das pessoas, ou aquilo que só alguns vêm?
E o que é que a generalidade vê?
O que só alguns entendem?
Penso que é fácil perceber isto, se atentarmos no desempenho da Junta de Buarcos neste caso.
Concordo com o João Vaz, quando explícita no seu blogue, que deixou muito a desejar, mas presumo que não seja assim para maioria dos eleitores de Buarcos!
Será que consegui fazer-me perceber?..
É difícil, eu sei!...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário