segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Maternidade da Figueira: está encerrada desde 4 de novembro de 2006...

Recordo, recuando mais de 13 anos no tempo.
No dia 17 de Outubro de 2006, o Movimento Cívico Nascer na Figueira entregou um abaixo-assinado com 8505 assinaturas, na Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), com uma exigência muito clara ao Governo: "Não encerrem  maternidade do Hospital Distrital da Figueira da Foz". No dia 31 do mesmo mês e do mesmo ano, a população do concelho da Figueira da Foz fez uma vigília de protesto contra o encerramento da maternidade.
Pelos vistos, não serviu de nada: o encerramento aconteceu logo a seguir.
O bloco de partos do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) encerrou a partir das 00h00 do dia 4 de Novembro de 2006
E assim se mantém.

Não sei exactamente porquê, continuo a lembrar-me de Miguel Torga.
“É uma tristeza verificar que a política se faz na praça pública com demagogia e nos bastidores com maquinações. E mais triste ainda concluir que não pode ser doutra maneira, dada a natureza da condição humana, que nunca soube distinguir o seu egoísmo do bem comum e vende a alma ao diabo pela vara do mando. A ambição do poder não olha a meios, pois todos lhe parecem legítimos, se eficazes.”
Não sei exactamente porquê, mais de 13 anos depois, lembrei-me de Miguel Torga.
E continuo inquieto.

Foto via Diário as Beiras

IPSE DIXIT...

"A ambição é o último recurso do fracassado."
Oscar Wilde

Hoje há reunião de câmara...

Para conhecer a agenda de trabalhos, clicar aqui.

domingo, 15 de dezembro de 2019

A voz tranquila, o pensamento claro. A sinceridade desarmante...

Bom domingo...



HABITUEM-SE: "NÃO QUIS OUVIR O DR. PAIVA SOBRE O FREIXO MAS FOI HOMENAGEÁ- LO NO DIA DA APRESENTAÇÃO DO SEU LIVRO"...

O Exploratório - Centro Ciência Viva de Coimbra apresentou o livro "Natal Verde. 30 anos de Postais de Jorge Paiva", numa sessão que teve lugar na quinta-feira, 12 de dezembro de 2019, às 17h00, no Exploratório. A apresentação contou com a presença de Jorge Paiva; Luís Simões da Silva, vice-reitor da Universidade de Coimbra e director do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra; Maria João Padez de Castro, em representação da direcção da Imprensa da Universidade de Coimbra; José Matos, bastonário da Ordem dos Biólogos; e Paulo Trincão, director do Exploratório.

Há 30 anos que Jorge Paiva, com os seus postais de Natal de natureza ecológica, nos deixa alertas e nos lança reptos. O Exploratório, com a Imprensa da Universidade de Coimbra e a Ordem dos Biólogos, reúne agora em livro este que é um contributo fundamental do biólogo, especialista em recursos naturais e meio ambiente, professor e mestre para tantas gerações de alunos, na defesa da biodiversidade e na luta pelo que considera central na nossa relação com a natureza.

“Esta edição é uma ferramenta muito válida no trabalho educacional e no aprofundamento colectivo da consciência cívica”, Luís Simões da Silva, vice-reitor da Universidade de Coimbra

“Apreciem a beleza dos postais, leiam atentamente e aprendam com as suas mensagens”, José Matos, bastonário da Ordem dos Biólogos

“Cada postal conta uma história de biodiversidade, de forma distinta, mas sempre com pertinência e desafio, interpelando-nos a agir”, Helena Freitas, professora da Universidade de Coimbra, antiga aluna de Jorge Paiva

“A sua mensagem chegou a muitos milhares de pessoas, alunos, professores, leitores e fez com que muitos sentissem que poderiam, como ele, contribuir para «salvar o planeta»”, Paulo Trincão, director do Exploratório.
Carlos Monteiro, também esteve presente.


Fotos sacadas daqui


Recorde-se: O Movimento Parque Verde, tendo em vista a preservação do Freixo centenário, em devido tempo, sugeriu à Câmara Municipal da Figueira da Foz, o nome do Professor Jorge Paiva para ser consultado sobre o assunto, como nome reconhecido na área. O que não aconteceu.

sábado, 14 de dezembro de 2019

Mesmo com uma moção de censura o executivo da Junta de Freguesia de Quiaios naõ se demite!..

 Via Diário as Beiras
"Em 6 de Dezembro de 2019, a presidente da Junta de Freguesia de Quiaios, Maria Fernanda Lorigo, e o secretário, Carlos Alberto Patrão, foram  condenados pela prática de um crime de prevaricação de titular de cargo público a penas de prisão, suspensas, e à perda de mandato. À ex-tesoureira, Ana Raquel Correia, também foi decretada uma pena de prisão suspensa.
Os três arguidos foram julgados por terem favorecido o pai da autarca, Manuel Lorigo, para que este fizesse os serviços de manutenção das Piscinas da Praia de Quiaios. O tribunal considerou que Fernanda Lorigo foi quem teve “o papel mais activo” e aplicou-lhe uma pena de três anos e nove meses de prisão. Já Carlos Patrão foi condenado a dois anos e 10 meses e Ana Correia a dois anos e seis meses de prisão. Todas as penas foram suspensas por igual período.
Os três arguidos terão ainda de pagar ao Estado 8.700 euros em partes iguais."
Ontem, no decorrer da Assembleia de freguesia de Quiaios, uma "Moção de Censura ao Executiva da Junta, apresentada pelo PSD. Com o voto favorável da CDU a Moção foi aprovada por maioria."

Em 9 de Dezembro, no decorrer da sessão camarária realizada, foi a seguinte a posição do Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Perante o que se passou na Assembleia de freguesia de Quiaios, realizada ontem, o presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, não tem mais nada a dizer?

A ministra da saúde continua a confiar em nós...

Quer dizer, na nossa capacidade "pró desenrascanço"...
A última bebé a nascer no bloco de partos do HDFF foi uma menina de mãe russa, às 00H30 do dia 1.11.2006. Nessa noite, foi fechado um ciclo que durava há 59 anos, criado para responder a uma necessidade de um concelho que se acreditava estar em desenvolvimento…
Via Diário de Coimbra
"A madrugada de ontem vai ser inesquecível para José Carlos Costa e Francisco Morais, dois Bombeiros Voluntários desde 2005 e, nessa noite, de serviço na Secção Destacada do Paião. Francisco Morais explica que já levou algumas parturientes para Coimbra, «mas este foi o primeiro parto. Estava um bocadito nervoso, mas correu tudo bem. O bebé nasceu bem, com ajuda dos elementos da VMER e o mais importante é que a mãe e o menino estão bem», diz, «contente» por ter ajudado a vir ao mundo «uma nova vida. Temos formação específica e o que importa é que tudo decorreu com normalidade», explica este bombeiro a tempo inteiro, mas que nesse dia, se encontrava como voluntário."

137º ANIVERSÁRIO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA FIGUEIRA DA FOZ: PARABÉNS

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, uma Instituição que tem uma longa história que remonta a 1882 – ano da fundação -, de que se pode justamente orgulhar pelos elevados serviços que, nestes 137 de existência, tem prestado ao concelho da Figueira da Foz e à sua população.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

No decorrer da sessão de tomada de posse dos novos órgão sociais da Associação Comercial e Industrial, o presidente da autarquia pediu o “apoio” de Ana Abrunhosa...

Via

"Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial, defendeu a electrificação da Linha do Oeste, que liga Figueira da Foz a Lisboa, indo ao encontro de uma reivindicação de Carlos Monteiro, presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Outros projectos são a ampliação da zona industrial da Gala, localizada a Sul do rio Mondego, a criação de um aeroporto na região Centro, “se possível em Monte Real”, e melhoramentos nos portos comerciais e de pesca locais.
Ana Abrunhosa afirmou rever-se em todos os projectos indicados, assumindo que “a electrificação da Linha do Oeste é absolutamente vital para a competitividade das empresas”.
“Tenho a certeza absoluta que é um projecto prioritário” para o ministro Pedro Nuno Santos, que tutela os investimentos nas infraestruturas ferroviárias.
A ministra afirmou, ainda, que um município industrial como o da Figueira da Foz “tem de ter, naturalmente, infraestruturas de localização empresarial e, portanto, a ampliação da zona industrial é absolutamente vital”. Quanto ao porto comercial “tem de ser competitivo”, uma vez que é “fundamental para o transporte de mercadorias, preservando o ambiente”.
No entanto, relativamente ao aeroporto na região Centro, reivindicação comum a vários Municípios, Ana Abrunhosa não se pronunciou."

Da série, Paço de Maiorca:um «crime financeiro» e «negócio ruinoso», mas (digo eu...), «com charme»!.. (4)

«Carlos Monteiro, presidente da câmara da Figueira da Foz, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, reagindo às notícias sobre o processo do Paço de Maiorca:
Autarquia da Figueira da Foz considera sentença do Paço de Maiorca “desproporcionada”...»

O que retive do DEZ & 10 - edição de 11.12.2019



"Quando as pessoas entendem os lugares no contexto da cidade, no contexto do seu desenvolvimento económico e turístico ficam felizes."
"As pequenas histórias encantam as pessoas".

Da série, Paço de Maiorca:um «crime financeiro» e «negócio ruinoso», mas (digo eu...), «com charme»!.. (3)

Recorde-se: o negócio do Paço de Maiorca e a ruinosa parceria público-privada com a Quinta das Lágrimas, são da responsabilidade de executivos municipais PSD, liderados pelo dr. Santana Lopes e pelo falecido eng. Duarte Silva.

Isabel Maranha Cardoso: "No mandato de Santana Lopes adquiriu-se património vocacionado ou com aptidão para ser gerido por privados mas que, por impulso, ou simplesmente para agradar à população, foram adquiridos. Não enriqueceram o património municipal pois passaram a ser sinais de despesa, ineficiência e ausência de ideias para lhe dar um fim que servisse a comunidade."
Foi o caso, entre outros, do Paço de Maiorca, que a câmara municipal, há cerca de 21 anos, decidiu, por unanimidade,  adquirir.
Em Dezembro de 2019 estamos neste ponto...

Podia ser dita muita coisa, mas que acrescentar ao que disse, em Novembro de 2012,  o então deputado Nelson Fernandes?
“Tudo isto sem dúvida que correu bem para a Quinta das Lágrimas. Isto é um buraco para a Câmara mas não é o pior. Isto é um padrão do que aconteceu no mandato anterior. Parceiros há aí aos montes, é preciso é escolhê-los bem como fizeram no mandato anterior”. 

Senhores políticos, ouçam a nova direcção da ACIFF.

Primeira página do Diário as Beiras de hoje, dia 12 de Dezembro de 2019: "Nova direcção da ACIFF quer aproximar o mar da cidade".

Imagem via Diário as Beiras
Recordo Manuel Luís Pata, um cidadão que faz muita  falta à Figueira.
Depois de tantos milhões gastos, para chegarmos aqui: "Requalificação do areal para aproximar a cidade ao mar"!..
Ouçam mas é quem sabe, por saber de experiência feita:
"... na pág. 8 do semanário “A Voz da Figueira”, de 13 de janeiro de 2016, com o anúncio da construção desta “milagrosa” obra onde irão gastar (estragar mais de 2,1 milhões de euros), fiquei perplexo!..
No entanto, os meus 91 anos não deveriam permitir que isso acontecesse! Mas, aparece sempre algo que nunca nos passaria pela imaginação.
Afinal: devemos aproximar a Cidade do Mar, ou o Mar da Cidade?
Insisto: devemos procurar a todo o custo aproximar o Mar da Cidade, como no tempo em que a Figueira era a Rainha das praias.
Leva-me a crer que quem tomou esta iniciativa desconhece que foi a “Praia da Claridade” que deu a grandeza e beleza à Figueira e não será esta “milagrosa” obra que irá repor essa condição!
Na realidade, o extenso areal existe e todos sabemos qual a razão e, mesmo sabendo, foi decidido acrescentar o molhe norte!
O resultado está bem visível e é lamentável! Pelo que li, o areal distancia o mar da cidade 40 metros em cada ano!
Julgo que todos sabemos - ou o que nos leva a crer, nem todos - que esta areia não pertence à Figueira e não deveria ali estar.

Enquanto não devolvermos ao mar as areias que lhe roubaram (e que lhe fazem falta) continuamos à sua mercê. O mar faz parte da natureza e o ser humano não tem poder para a dominar! Tem sim que a respeitar e, com inteligência, saber defender-se das fases nocivas.
Pelas razões que expus, terei, a contragosto e uma vez mais, de adicionar mais uma obra ao meu arquivo de obras “asnas” e gostaria que fosse a última, não porque na verdade já não terei muito mais tempo para o fazer, mas por deixarem de existir.
O mar deu brilho e riqueza à Figueira, à praia, à faina da pesca – com destaque para a do bacalhau -, grades secas, fábricas de conservas e indústria naval e a Figueira há muito lhe virou as costas."

Manuel Luís Pata, avisou em devido tempo, mas ninguém o ouviu...