Recordo, recuando mais de 13 anos no tempo.
No dia 17 de Outubro de 2006, o Movimento Cívico Nascer na Figueira entregou um abaixo-assinado com 8505 assinaturas, na Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), com uma exigência muito clara ao Governo: "Não encerrem maternidade do Hospital Distrital da Figueira da Foz". No dia 31 do mesmo mês e do mesmo ano, a população do concelho da Figueira da Foz fez uma vigília de protesto contra o encerramento da maternidade.
Pelos vistos, não serviu de nada: o encerramento aconteceu logo a seguir.
O bloco de partos do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) encerrou a partir das 00h00 do dia 4 de Novembro de 2006.
E assim se mantém.
Não sei exactamente porquê, continuo a lembrar-me de Miguel Torga.
“É uma tristeza verificar que a política se faz na praça pública com demagogia e nos bastidores com maquinações. E mais triste ainda concluir que não pode ser doutra maneira, dada a natureza da condição humana, que nunca soube distinguir o seu egoísmo do bem comum e vende a alma ao diabo pela vara do mando. A ambição do poder não olha a meios, pois todos lhe parecem legítimos, se eficazes.”Não sei exactamente porquê, mais de 13 anos depois, lembrei-me de Miguel Torga.
E continuo inquieto.
No dia 17 de Outubro de 2006, o Movimento Cívico Nascer na Figueira entregou um abaixo-assinado com 8505 assinaturas, na Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), com uma exigência muito clara ao Governo: "Não encerrem maternidade do Hospital Distrital da Figueira da Foz". No dia 31 do mesmo mês e do mesmo ano, a população do concelho da Figueira da Foz fez uma vigília de protesto contra o encerramento da maternidade.
Pelos vistos, não serviu de nada: o encerramento aconteceu logo a seguir.
O bloco de partos do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) encerrou a partir das 00h00 do dia 4 de Novembro de 2006.
E assim se mantém.
Não sei exactamente porquê, continuo a lembrar-me de Miguel Torga.
“É uma tristeza verificar que a política se faz na praça pública com demagogia e nos bastidores com maquinações. E mais triste ainda concluir que não pode ser doutra maneira, dada a natureza da condição humana, que nunca soube distinguir o seu egoísmo do bem comum e vende a alma ao diabo pela vara do mando. A ambição do poder não olha a meios, pois todos lhe parecem legítimos, se eficazes.”Não sei exactamente porquê, mais de 13 anos depois, lembrei-me de Miguel Torga.
E continuo inquieto.
Foto via Diário as Beiras |