A apresentar mensagens correspondentes à consulta antónio salgueiro ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens
A apresentar mensagens correspondentes à consulta antónio salgueiro ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Anda qualquer coisa estranha no ar da Figueira: onde já se viu fazer publicidade a uma praia interditada pelas auridades que superintendem a zona?..

Em tempo.

Figueira da Foz: Banhistas danificam geocilindros em praia interditada na Cova

Via Diário as Beiras de 14 de Julho de 2020:
«Apesar de a praia estar interditada, desde o início da semana passada, os banhistas continuam a utilizá-la e a perfurar as dunas artificiais com chapéus de sol. Nem a interrupção deliberada dos passadiços de madeira e outros acessos impede que se continue a ir a banhos naquele areal.
Os banhistas acedem à praia interditada através de dunas, rochas e geocilindros. “Fizemos o que tínhamos de fazer: alertámos a APA sobre o estado dos geocilindros, pedimos-lhe que os reparasse antes do próximo inverno e que interditasse o acesso à praia”, afirmou o presidente da Junta de São Pedro, António Salgueiro, ao DIÁRIO AS BEIRAS.»

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Portinho da Gala vai ter novo regulamento


De harmonia com uma notícia publicada na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, o gabinete jurídico da Câmara da Figueira da Foz está a elaborar  um novo regulamento para o Portinho da Gala, contando com o contributo da Junta de Freguesia de São Pedro e da Capitania da Figueira da Foz. 
Neste momento, estão a ser enviadas cartas aos utilizadores, solicitando-lhes documentos para, depois, se aplicarem as novas regras de utilização da infraestrutura. 
Entretanto, o prazo para a apresentação dos documentos foi alargado, tendo em conta que os pescadores estão ocupados com a pesca da lampreia. 
Há muito que o cumprimento do regulamento é reclamado, devido a diversas situações que se vêm repetindo. Por exemplo, segundo fonte que conhece o funcionamento do portinho da Gala, haverá quem já tenha abandoando a actividade mas mantém o armazém de aprestos para guardar objectos pessoais, como, por exemplo, bicicletas. 
Por outro lado, a utilização dos lugares de acostagem e do cais destinado à manutenção das embarcações tem gerado contestação por parte de alguns armadores. É para por termo a situações que possam proporcionar uma utilização indevida ou desadequada do porto que vai ser aplicado o novo regulamento. 
“Temos de criar normas para o portinho poder funcionar melhor e adequar-se às necessidades dos pescadores”, defendeu o presidente da Junta de São Pedro, António Salgueiro, em declarações ao jornal AS BEIRAS.
O Portinho da Gala foi inaugurado em 2004. Cerca de 10 anos depois, a autarquia inaugurou um centro cultural e de convívio para a comunidade piscatória. Pelo meio, foram construídos os 80 armazéns. Para um futuro próximo, está prevista uma ligação directa da EN109 à infraestrutura, cujos acessos actuais limitam a actuação dos bombeiros em caso de incêndio. 

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

"Museu do Mar poderá ser instalado no Cabo Mondego"...

Via Diário as Beiras

«O presidente da Junta de Buarcos e São Julião apresenta-se como “opositor a que o museu do mar vá para um sítio que não seja Buarcos”.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, revelou: “Já tive uma boa novidade; o presidente da câmara disse que já tem um local”
Carlos Monteiro, acrescentou o autarca buarcosense, numa tertúlia pública em que participava, avançou com a hipótese de a autarquia instalar o ambicionado equipamento nas instalações da antiga fábrica de cal hidráulica do Cabo Mondego. 
“O museu do mar, aí, era fantástico”, defendeu José Esteves. “Aí, ou num sítio que está à venda, em Buarcos, que é um lugar espectacular, que dava [para essa finalidade], mas não digo qual é , para evitar especulação imobiliária”.
“Quando [o presidente da câmara] referiu isso [que quer o museu do mar no Cabo Mondego], enchi o pulmão de ar”, disse ainda José Esteves.»

Pergunta OUTRA MARGEM:
Diário de Coimbra de 30 de Setembro de 2018, página 14. Para ler melhor clicar na imagem

O que é que tem a dizer, NESTE MOMENTO, depois de ter dito, EM 30 DE SETEMBRO DE 2018, O QUE DISSE, sobre o assunto o Exmº. Senhor Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, António Salgueiro?..

domingo, 16 de julho de 2017

Autárquicas 2017...

E se João Ataíde, aliás, sem grande surpresa, diga-se, vencer a eleição no concelho da Figueira? 
E se António Salgueiro, aliás, sem grande surpresa, diga-se, vencer a eleição na Aldeia? 
E se José Esteves, aliás, sem grande surpresa, diga-se, vencer a eleição em Buarcos/S. Julião? 
Eu, que não gosto nada da frase, limitar-me-ei a registar: «o povo tem os líderes que merece».

Nota de rodapé.
Como eu gostava de ser surpreendido!..
E, sobretudo, de constatar que falei cedo demais...

domingo, 16 de agosto de 2020

A bomba rebentou-lhe na mão...

"Silêncio é a unica resposta que deves dar aos tolos. Porque onde a ignorância fala a inteligência não dá palpites!“

«Confrontado com a polémica em redor da resposta em papel timbrado da junta e da citação atribuída a Mussolini, António Salgueiro manifestou, via Diário as Beiras, desconhecer a autoria da frase por si utilizada.

“Eu não sabia que estava a citar Mussolini, mas isso também não me preocupa, toda a gente tem coisas boas e más. A maior parte das coisas que Mussolini fez foram más, eu tenho simpatia por Álvaro Cunhal e sei que ele não fez tudo bem”, argumentou o autarca.

“Se calhar, aqui [na citação que lhe é atribuída] o Mussolini acertou”, acrescentou.»

Todos somos ignorantes.

Exemplo pessoal: eu, que me considero atento à realidade, se me dissessem que um autarca da minha Aldeia, teria um comportamento destes, diria: impossível. 

O eleitor da minha Aldeia não alinha com fascistas.  Meio século de repressão bastou. 

Ignorante me confesso. Temos um presidente de junta que para responder aos fregueses, cita um fascista.  

O salgueirimosvírus é um problema que temos pela frente. 

E contra esse nem Graça Freitas, nem Marta Temido podem fazer nada. 

Contudo, Carlos Monteiro podia e devia.

Nós, juntos, podemos. 

Pensem um bocadinho. Para pedir demissões, no fundamental, temos de estar todos unidos.

Um presidente de junta, que não passa de um irresponsável, na minha opinião, mesmo da minha Aldeia, merece continuar a ocupar um cargo desta responsabilidade?

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

E o futuro da minha Aldeia?..

Via página do facebook do José Vidal, tive oportunidade de ouvir o discurso do candidato António Salgueiro à Assembleia de Freguesia de São Pedro - Figueira da Foz, pelo Partido Socialista, no Clube Mocidade Covense...
Depois de escutar o candidato, que esteve ao seu nível (para oradores do seu gabarito deixo-lhe, à borla, este conselho. Discurso deve ser igual a vestido de mulher: quanto mais curto melhor...)desta vez a concorrer pelo PS, dei comigo a pensar.
Há pessoas, como eu, que têm necessidade de saber o que os políticos nos reservam para o futuro da sua Aldeia. 
Que anseiam por saber o que, provavelmente, não acontecerá...

Tenho este raio de feitio. Prefiro continuar a estar. saber ver o que não vai acontecendo e fazer o que lhe resta: idealizar o futuro
Por exemplo, gostaria de ouvir algo de concreto sobre o principal e mais importante problema da Aldeia: a erosão costeira...
Detesto o vácuo e o vazio...
Uma Aldeia onde impera o vazio, é sempre uma nota de tristeza. 
Uma Aldeia existe, para acolher o diálogo...

No fundo, sou um incréu.
Portanto, até 1 de outubro ainda tenho muito tempo para pensar.
Uma coisa, para já, tenho a certeza: para mim o melhor candidato a governar a minha Aldeia nos próximos 4 anos, é aquele que apresentar na sua lista o menor número de inutilidades...

Entretanto, a vida na Aldeia prossegue alheia a tudo e todos.
Exactamente como deve ser. 
As sombras estão atrás de nós porque nos dirigimos para o ponto de luz. 
O passado situa-nos, mas não nos pode limitar. 
Somos memória que necessita incessantemente de criar novas memórias.

Nota de rodapé.

sábado, 2 de junho de 2018

"O cartão de visita do novo Cabedelo"

O projecto de iluminação da Praia do Cabedelo foi apresentado, ontem, nos paços do concelho do munícipio da Figueira da Foz.
 “O surf encaixa-se no âmbito da nossa estratégia”, disse na oportunidade João Ataíde, conforme se pode ler na edição de hoje do jornal AS BEIRAS. E acrescentou: “O Cabedelo é uma zona de excelência que tem de se trabalhar sem estragar”. Por isso, será alvo de uma “intervenção minimalista”.
Deve ser por isso, que a autarquia vai investir mais de dois milhões de euros...
 “Não estamos a apresentar nada de novo, apenas estamos a cumprir um sonho antigo dos surfistas da Figueira da Foz (o de surfar à noite)”, disse Eurico Gonçalves, do movimento cívico SOS Cabedelo e subscritor da proposta de iluminação da praia. 
Por sua vez, o presidente da Junta de São Pedro, António Salgueiro, afirmou aos jornalistas, que a iluminação da praia será “uma mais-valia” para a freguesia. 
Tudo banalidades. É  asssim que o Cabedelo continua a ser tratado: como uma coisa banal. Ao sabor dos interesses do momento.
Pois eu gosto de poesia. 
Aprecio no Poeta a capacidade de nos maravilhar e de nos fazer pensar. 
Com o tema mais banal, com o facto mais comum, com a ideia mais prosaica eles conseguem que sonhemos, que nos interroguemos e que consigamos manter a capacidade de espanto.
Foi o que me aconteceu com esta imagem, convencional, que alguém me sugeriu  ser "o cartão de visita do novo Cabedelo".
Esta foto, faz-me lembrar tempos em que eramos não convencionais e um pouco rebeldes. 
Tempos em que pensavamos (o Eurico era um deles...) que podíamos "mudar" o Cabedelo... 
E sabem uma coisa? 
Acho que tínhamos razão! 
Nós podíamos e devíamos ter "mudado" o Cabedelo, mas, alguns, desistiram cedo demais...
Fazemos parte de um uma Figueira complicada, mas gira! 
Este não conformismo, esta rebelião inconsciente anárquica agrada-me. 
Porém, sabe-se lá porquê, nem sempre vejo o espírito contestatário dirigido adequadamente contra o Poder...
“O Cabedelo é uma zona de excelência que tem de se trabalhar sem estragar”...
Isso, no fundo, é o importante.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Mar destrói dunas e passadiços na Praia de Mira

Por cá podemos estar descansados: temos a garantia do presidente da junta de que, «nos próximos 20 anos, não haverá o problema do mar invadir as casas, o que nos deixa relativamente descansados, que era uma das maiores preocupações»....
António Salgueiro na edição de hoje do jornal Diário de Coimbra.
O mar avançou nas últimas horas sobre o Bairro Norte da Praia de Mira, destruindo defesas das dunas e passadiços de recreio, a cerca de 40 metros das casas, confirmaram os serviços de Proteção Civil.
O mar agitado está "a comer a duna", segundo a descrição do presidente da câmara de Mira, Raul Almeida, que está no local acompanhado por técnicos municipais da Proteção Civil e da Administração da Região Hidrográfica do Centro. A situação está a ser também monitorizada pela Agência Portuguesa do Ambiente.
O mar violento, com vagas de grande altura e extensão, está a desfazer a base do cordão dunar naquela zona, arrastando os chamados "big-bags", que ali foram colocados há meia dúzia de anos para solidificar as dunas.
Como o nome indica, os "big-bags" são sacos de areia compactada, de grandes dimensões, enterrados na base das dunas para contrariar a erosão e solidificar a costa arenosa.
A agência Lusa constatou no local que a força do mar arrastou os "big-bags", espalhando-os na zona de rebentação. O areal praticamente desapareceu na ponta norte do Bairro Norte. Também parte dos passadiços foram arrastados pelas águas. Apesar da proximidade das águas não há, para já, casas em perigo, relata o autarca.
"Temos de monitorizar o que está a acontecer e responder às situações urgentes. Mas é preciso haver consciência, sobretudo a nível governamental, que quando o mau tempo passar será preciso fazer obras que protejam os bens e as pessoas", avisa Raul Almeida.
O litoral entre a Praia da Barra e a Praia de Mira é dos mais afetados do país pela erosão costeira. Nos últimos anos foram feitas diversas obras de proteção do sistema dunar entre Ílhavo e Mira.
Durante 2018 ficou concluída a 3.ª fase da Proteção e Recuperação do Sistema Dunar, através do Reforço do Cordão Dunar entre Ílhavo e Mira, consignada pela Polis Litoral - Ria de Aveiro.
Mais de 70% das obras foram realizadas no território do município de Mira, abrangendo o reforço de uma extensão de cerca de 3,4 quilómetros de duna, a colocação de cerca de dez quilómetros de paliçadas e a plantação de cerca de 500 mil espécies vegetais.
Ficou também concluído o desassoreamento da Barrinha de Mira, cujos inertes foram usados para reforçar a orla.


Via SIC-N

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Presidente da junta de freguesia de S. Pedro, finalmente, reagiu à intenção de José Esteves, que pretende o porto de pesca novamente na cidade...

No decorrer da última Assembleia Municipal, José Esteves, presidente da junta de Buarcos/S. Julião, defendeu a troca de localização dos portos. O presidente da junta de freguesia de S. Pedro, presente na Assembleia Municipal, ouviu e ficou mudo e quedo! 
Há momentos, porém, depois desta manhã OUTRA MARGEM ter referido esse facto, via Foz ao Minuto, António Salgueiro, presidente da junta de freguesia de S. Pedro, reagiu: considera «eventual troca da localização dos portos uma utopia». E acrescentou ainda. «Da parte da Junta de Freguesia de São Pedro, essa eventual troca de localização dos portos, caso seja proposta e tenha o apoio do Governo Central terá a nossa abertura e iremos respeitar a decisão, mas é uma utopia, primeiro porque seria um investimento económico muito grande para criar as infraestruturas necessárias que neste momento não existem, e há ainda a questão ferroviária. Neste momento o Porto Comercial situa-se ao lado de uma Estação Ferroviária, mas na eventual deslocação deixaria de ter».

domingo, 20 de dezembro de 2015

Bom domingo, bom natal e um próspero ano novo...

Há 9 anos e muitos meses, que andamos por aqui a dar notícias da Aldeia.
Tanto tempo depois, para desgosto de alguns, ainda por cá andamos...
Olhando para trás, modestamente, penso que este espaço, contribuiu para trazer à colação muitos problemas desta Aldeia, esquecida de gentes e poderes, da qual, não se costumava  dizer muito...

Para preocupação de alguns, Outra Margem adquiriu estatuto intervencionista, ao denunciar questões importantes para a Aldeia, para a cidade e até para o concelho, como, por exemplo, o "caso da erosão costeira a sul do Mondego", o "caso da falta de segurança da nossa barra", o "caso Alberto Gaspar", o "caso do Hospital que foi colocado dentro de um parque de estacionamento", o "caso de uma câmara de maioria absoluta socialista, que decidiu fazer reuniões de câmaras à porta fechada", etc.

Este espaço, protestou e lutou em nome do autor e, certamente, veiculando e dando voz ao protesto de muitos que não sabem como o fazer, contra o descalabro e a má governação a que estamos sujeitos.
Sem falsa modéstia, este espaço acabou a contribuir por integrar a Aldeia  na propalada globalização, sendo, desde há anos, um elo de ligação e uma fonte diária de notícias para muitos daqueles que, para conseguir sobreviver, tiveram de emigrar e estão espalhados por vários cantos do mundo...

Enquanto português, pagador de impostos e eleitor, há muito que desacreditei dos  políticos que tenho conhecido. 
A esses, a meu ver, resta apelar a algum bom senso que ainda possam ter...
Nos últimos anos, reduziram o emprego, a instrução, a saúde, a competência, a capacidade de criar, a riqueza, a iniciativa privada, a vontade de viver e  investir num país falido, enquanto fomos vendo  aumentar impostos, reduzir apoios sociais, salários e pensões.

Dos políticos locais, apenas espero que na próxima campanha política, os candidatos nos falem de forma clara dos projectos que têm para o Concelho e  para cada uma das freguesias que o compõem. É, apenas, isto que espero. 
Por mim, estão dispensados de passar cá pela Aldeia, com discursos políticos e promessas que se vão repetindo, campanha eleitoral após campanha eleitoral.
É o que menos me interessa. Quero compromissos claros e exequíveis. Quero gente que esteja ao nosso lado e na primeira linha a dar a cara pelos interesses da Aldeia e que lute connosco pela defesa da nossa terra sem calculismos políticos. 
Uma sugestão aos presidentes da junta: podem começar por lutar para mudar a realidade que são os orçamentos ridículos atribuídos anualmente para as freguesias.

A minha visão da sociedade e a minha maneira de estar na vida, não concebe ou admite, que para enganar terceiros e colher benefícios eleitorais, se gastem milhares de euros em equipamentos culturais e, passados anos, por falta de planeamento sustentado, funcionem como "tascas".
É por isso, sem querer impor a ninguém esta minha visão e esta minha maneira de estar na vida,  que não me calarei e não deixarei de protestar contra hipocrisias e oportunismos políticos.
É a democracia que me permite ter opinião. Exactamente, a mesma democracia que, por ironia do destino,  permite ao Cavaco ser presidente da República, ao dr. Costa ser primeiro-ministro, ao dr. Ataíde ser presidente da CM, ao António Salgueiro ser presidente da junta, curiosamente num país, num concelho e numa Aldeia, onde essa mesma democracia possibilita aos cidadãos eleger quem melhor lhes poderia responder aos seus anseios e aspirações...

Quanto ao que faço da minha vida, se escrevo em blogues, como em tempos escrevi em jornais, como em tempos fiz parte dos corpos directivos das Colectividades, fui membro de um executivo da junta de S. Pedro, andei a dar banho à minhoca, isso, os críticos deveriam saber que são assuntos da esfera da minha vida privada. 
Ninguém obriga ninguém a candidatar-se ao exercício de cargos políticos.

O que faço do meu tempo é comigo. 
Assim como é comigo viver onde quero viver, pelo que dispenso imposições, sugestões ou conselhos para me mudar, se me não sentir bem na Aldeia.
Fruto do trabalho, dos meus progenitores e meu, consegui garantir, há muito, os meios para que tal fosse possível nos quase 62 anos da minha vida. Quando a Aldeia que é a minha terra natal, não reunir condições para que aqui habite, com a qualidade de vida mínima que qualquer cidadão deve exigir, saberei mudar-me, sem que seja empurrado. 

O problema de fundo, para alguns, é que cada vez mais cidadãos da Aldeia, aspiram igualmente a uma Aldeia mais digna, mais desenvolvida, mais capaz de garantir habitabilidade, qualidade de vida e emprego aos seus filhos, coisa que até ao presente, não foi conseguida. 
As reminiscências de um caciquismo serôdio, velho de quase 30 anos, não afugentam ninguém.
Bom domingo, bom natal e um próspero ano novo.
Amanhã, a luta continua...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Postagem sem título... Vou sair e arejar que está bom para isso! Comentem vocês...

A intervenção que a APA (Agência Portuguesa do Ambiente) está a efectuar há alguns meses, no quinto molhe, na freguesia de S. Pedro, está «no bom caminho. Inicialmente houve problema de adaptação da própria empresa à realidade do local e não correram muito bem, agora está a avançar e a decorrer normalmente». Palavras do presidente da Junta, (hoje no Diário de Coimbra) que tem a garantia dos responsáveis que a sua grande preocupação deixará de existir. «O que me afirmaram é que, em termos de protecção das casas, nos davam garantias de que, nos próximos 20 anos, não haverá o problema do mar invadir as casas, o que nos deixa relativamente descansados, que era uma das maiores preocupações», salienta António Salgueiro, assegurando que o principal problema, «de protecção de pessoas e bens e zona dunar, fica resolvido, que é o principal objectivo da obra».
Numa segunda fase, acrescenta o autarca, «será efectuada a reposição de areia que irá “engordar” a praia a Sul do quinto molhe», o que será «muito positivo», não só «por ser uma praia frequentada por muitos turistas, embora não seja vigiada e há que ter em atenção esse aspecto, mas sobretudo pela arte-xávega», que, recorda, «é um meio de subsistência de algumas famílias da freguesia e importante pelas raízes, pois a formação das localidades da Cova e da Gala, iniciou-se com a arte-xávega». E aquela praia, sublinhou o autarca, «é a entrada para os pescadores praticarem a actividade, na época balnear»

sábado, 28 de fevereiro de 2015

A EXPOSIÇÃO CENSURADA PELO PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE S. PEDRO


Este é o trabalho que o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz tinha preparado para inaugurar hoje, às 10.30, no Mercado de S. Pedro, na Gala. No entanto, por não ceder ao pedido do presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, António Salgueiro, para retirar uma fotografia da sua narrativa fotográfica ALERTA COSTEIRO 14/15, a exposição foi cancelada. 
A exposição não se vai realizar, mas o problema esse vai continuar. 
O alerta foi dado!

terça-feira, 6 de outubro de 2020

E os fregueses de de S. Pedro não mereciam um pedido de desculpas?..

Via Diário as Beiras
«António Salgueiro  pediu desculpa aos deputados municipais, aos elementos da AF, “à democracia e às instituições democráticas do concelho”, pelo “desconforto” que a sua resposta oficiosa lhes causou.» 
A palavra é um instrumento que deve ser utilizado no exercício da cidadania... Recorde-se, para quem quiser avaliar, o magnífico e irrepreensível texto, lido na Assembleia Municipal da Figueira da Foz pela cidadã Dulce Cardoso Ponard. 
Para ler basta clicar aqui.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

O comunicado emitido pelo presidente da Junta de S. Pedro, António Salgueiro a propósito do cancelamento da exposição fotográfica ALERTA COSTEIRO 14/15

O comunicado de sua excelência, o presidente da junta de freguesia de S. Pedro fala por si, pelo que, qualquer comentário é absolutamente excedentário, tal a gravidade da sua tomada de posição: "pediu" para retirar uma foto...ao que se seguiria um muito claro "se não retirasse essa não havia exposição"...  que foi o que acabou por acontecer.
Enfim...
Lamento ter de o escrever.
O senhor presidente não percebe o óbvio: continua a ser completamente burro todos os dias, até aos sábados...
Temos pena...
A exposição era do artista: na totalidade - no talento e nos custos.
A Liberdade é isto, senhor presidente.
“Seu” era o espaço do Mercado da Gala.
O senhor entendeu interditar o acesso ao espaço.
Problema seu, caro presidente da junta.
Neste momento, a exposição do Pedro já foi mais longe do que o senhor pensa – e sabe, porquê?
Porque o senhor, além de acagaçado, é burro todos os dias (até aos sábados)...
Na Cova e Gala, freguesia e vila de S. Pedro, 41 anos depois, continuamos entre a liberdade e a democracia formal, entre o sentimento e o falhanço, entre a governação e o autoritarismo, entre a Liberdade e a ostentação, entre a justiça e a injustiça, entre a Liberdade e a fraude, entre a Liberdade e a intimidação. 
Je suis covagalense e tenho nojo do presidente da junta de freguesia da minha Terra. 

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Autárquicas 2021: já são conhecidas três candidaturas em S. Pedro...

Depois de terem sido tornadas públicas as candidaturas de André Mora, pelo PSD, António Salgueiro (depois substituído por Jorge Aniceto) pelo PS, foi agora anunciada a candidatura de Maria Estrela Dias, pelo «Movimento Figueira A Primeira».

Via Revista Foz.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Afinal, quem é que tinha uma agenda política escondida mas bem definida?...

Quando, em Janeiro deste 2015, uma exposição de fotografia do Pedro Agostinho Cruz (um alerta sobre a tragédia ambiental que é a desagregação do litoral costeiro a sul da foz do Mondego) foi objecto de um básico e alvar acto de censura do presidente da junta de freguesia de S. Pedro, posteriormente reiterado em assembleia municipal pelo garboso voto de qualidade do seu presidente, o argumento foi que o jovem fotógrafo teria inconfessáveis propósitos políticos. 
Hoje, o jornal As Beiras, como se pode ver na imagem acima em parte, tinha um interessante trabalho sobre S. Pedro, freguesia. 
Questionado, numa das peças que constitui o caderno, pelo jornalista sobre o que “o que é já fez num ano de mandato” o presidente da junta, António Salgueiro, disse: “fizemos a reposições dos esporões da praia e do cordão dunar, duas situações que nos preocupavam bastante, porque o mar estava a entrar no pinhal. Entrámos em contacto com a Câmara da Figueira da Foz e com a Agência Portuguesa do Ambiente e conseguimos que fosse reposto o cordão dunar. Também foi feito o alcatroamento da avenida 12 de Julho, que estava bastante degradada. A dragagem do portinho também foi importante para criar melhores condições aos nossos pescadores. Neste momento, estamos a regulamentar a área do Portinho da Gala, em conjunto com a câmara, no sentido de melhorar e preservar os armazéns e criar melhores condições.” 
O jornalista, argumentou: ”todas estas obras não são da junta...” 
Ao que o presidente da junta esclareceu: “não, mas fizemos diligências para que fossem feitas.”
E um pouco mais adiante, o jornalista questionou: "Vai recandidatar-se?"
Reparem bem na resposta, digna de político à séria: "Vou cumprir o meu mandato e, se sentir que os eleitores querem que me recandidate e a minha família e a minha equipa me apoiarem e se os restantes dois elementos do executivo me acompanharem, poderei ponderar avançar para o segundo mandato."
Ah político enxuto?...  

Na tal foto, que constituiu, na altura, sem que ninguém o percebesse, o pomo da discórdia e que levou à censura da exposição, podem ver-se, o ministro do ambiente, da altura, o presidente da junta de freguesia de S. Pedro, da altura e o presidente da Câmara da Figueira, da altura e ainda actual.
Estão agora a entender a verdadeira razão da exigência da retirada da exposição da foto ao lado direito? 
Com a entrevista de hoje, ficou tudo esclarecido: havia um guião político e o Pedro Cruz na sua santa e infantil ingenuidade estava, sem o querer, a estragar o plano. 
Aprende Pedro: quem se mete com políticos, leva forte e feio... 
Eu sei que não precisas de conselhos, mas eu faço sempre assim há muitos anos: passo sempre pelos cegos por uma carreira política em passo acelerado, para não ter de os ajudar a fazer aquelas coisas que qualquer de nós faz aos verdadeiros cegos

sábado, 28 de fevereiro de 2015

JE SUIS COVAGALENSE: "a exposição foi cancelada, o problema mantém-se, o alerta está dado"...

Foi há quase 89 anos que foi instituída a censura prévia à imprensa em Portugal, pela ditadura militar saída do golpe de 28 de Maio de 1926. Como é sabido, iria durar 48 anos.
Vivemos agora com liberdade de expressão e dispomos de uma diversidade de meios de acesso à informação com que nem sequer podíamos sonhar nos tempos que se seguiram ao 25 de Abril. E, no entanto...

Alerta: Fotografia "incómoda" leva ao cancelamento de exposição fotográfica sobre erosão costeira em S. Pedro 
“O fotojornalista figueirense Pedro Cruz, que fotografou os avanços do mar sobre as praias da margem sul durante os últimos dois anos, já tinha dado o alerta. Em entrevista ao programa da Foz do Mondego Rádio, "Tem a Palavra", afirmou que o presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, António Salgueiro, lhe tinha dito que, quando o convidara para expor no renovado Mercado da freguesia, não era "aquilo" que tinha em mente. Pedro Cruz, porém, queria mostrar, mais do que os habituais postais das zonas piscatórias, "um problema grave, que ameaça casas com gente dentro". A exposição foi programada, mas ontem, ao final do dia, acabou por ser cancelada, depois de o fotógrafo se ter recusado a retirar uma das imagens. Para além de fotografias que permitem constatar as alterações provocadas pela erosão costeira só nos últimos dois anos, depois do prolongamento do molho norte, a exposição incluía imagens de visitas de responsáveis políticos aos locais mais afectados. "A exposição foi cancelada, o problema mantém-se, o alerta está dado", sintetiza Pedro Cruz.”
Je suis covagalense. 
Um alerta final.
A pressa e a leveza com que quase tudo é abordado nos dias que passam, acaba por influenciar muitíssimo a opinião pública, aquela que está para além das elites, sempre minoritárias, que são capazes de filtrar o que lêem, o que vêem e o que ouvem. É assim que estamos.  
"A exposição foi cancelada, o problema mantém-se, o alerta está dado".
É útil não esquecer.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Confesso-me preocupado...

Via Foz ao Minuto.
Pergunta: «E o Centro Escolar quando estará novamente pronto?»
Resposta
de António Salgueiro, presidente da junta de freguesia de S. Pedro: «Na questão das outras infra-estruturas, o Centro Escolar de São Pedro, na sua parte desportiva, as infraestrutura realmente cederam, como é do conhecimento de todos, a obra já está adjudicada começou no dia 6 de Novembro, com a remoção dos escombros, e será tudo colocado como estava, tudo será reposto exactamente como se encontrava.»!..
Vejam como ficou o Centro Escolar de S. Pedro depois da Leslie!

Na sequência da passagem do Leslie, estas instalações, construídas de raiz, ficaram como a foto mostra.Alguém já sabe o que se passou, ou a passagem do Leslie explica tudo?
É de estar preocupado, não?..