segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Da série, a caminho das presidenciais de janeiro de 2026...

Segundo o Correio da Manhã, «o almirante Gouveia e Melo saltou para a frente das sondagens e é o preferido para as eleições presidenciais de 2026. O chefe do Estado-Maior da Armada, que rejeitou ser reconduzido no cargo, tem a preferência de quase um quarto (23,2%) dos inquiridos, uma vantagem quase duas vezes superior ao segundo classificado, o antigo presidente do PSD Pedro Passos Coelho, que se ficou pelos 13,9%.
O top 4 tem mais dois candidatos de direita, com o comentador e ex-líder social-democrata Luís Marques Mendes a estar em terceiro lugar, com 9,8% das preferências. Segue-se André Ventura, líder do Chega, com 6,6%.
À esquerda, o nome mais popular é Mário Centeno, governador do Banco de Portugal e antigo ministro das Finanças de António Costa, que aparece taco a taco com Ventura, recolhendo 6,4% de opiniões favoráveis. Mais atrás está Ana Gomes (5,1%) - que ficou em segundo lugar nas últimas presidenciais, em 2021, com 12,9%.
António José Seguro, antigo secretário-geral do PS, que recentemente admitiu uma candidatura a Belém, surge mais atrás nesta sondagem, com 4,7% das preferências.
Destaque para Pedro Santana Lopes, antigo primeiro-ministro, que deixou em aberto entrar na luta pela Presidência da República se as sondagens lhe forem favoráveis. Neste barómetro surge no fundo da tabela, com o apoio de apenas 1,3% dos inquiridos. Um resultado que pode afastar o ex-PSD de concorrer. No último lugar aparece o líder do PCP, Paulo Raimundo, com 0,9%.»

Falta mais de um ano para as próximas eleições presidenciais. Portanto, ainda é cedo para apontar o vencedor. As sondagens mais fiáveis só começarão a surgir lá mais para diante. Por enquanto, o único dado significativo é o avanço do Almirante. 
A análise comparativa de todas as sondagens presidenciais, até ao momento, aponta que, para o Almirante, existem três grandes adversários para vencer estas eleições
A saber - os verdadeiros. E o triunfalismo e a abstenção

Em Dezembro de 2024, nada está decidido nas presidenciais de Janeiro de 2026. 
Até lá, tudo vai sendo decidido em cada dia que passa.
E, hoje, ao que parece, pode ser um desses dias...
Imagem via P Santana Lopes



Executivo FAP/PSD acolheu proposta da vereadora da oposição Glória Pinto (PS)

 Via Diário as Beiras

Natal é quando o presidente quiser?...

Pelas 19 horas de ontem, foi iluminada a árvore de natal da Figueira da Foz. 
Ao Diário As Beiras (edição de hoje), Santana Lopes garante que, "neste momento, esta brilha mais do que a estrela de Belém"
Por outras palavras, "vai candidatar-se à Presidência da República ou à Câmara da Figueira da Foz?"
“Provavelmente”, respondeu, "será recandidato à autarquia da cidade-praia".

domingo, 1 de dezembro de 2024

Montenegro e Santana, as autárquicas e as presidencias....

Luís Montenegro quer concentrar o PSD nas autárquicas, mas continuam a “brotar” candidatos presidenciais na sua área poítica, como disse Hugo Soares.
Desde logo, Pedro Passos Coelho, que mesmo fazendo questão de mandar dizer que não está interessado, continua a ser visto e desejado por muitos dentro do partido. Depois, Marques Mendes (único que já assumiu que considera a possibilidade de candidatar-se a Belém), Durão Barroso (apesar de já ter descartado a hipótese), Aguiar Branco, Rui Rio e Pedro Santana Lopes, que não esconde a vontade.
Pedro Santana Lopes, como sabemos, é o actual presidente de câmara da Figueira da Foz, possível recandidato, mas se acontecer um milagre (as sondagens ajudarem) quer ser candidato presidencial - até se considera "capaz de ganhar ao Almirante Gouveia e Melo"...
Ora, se Montenegro quer concentrar o PSD nacional nas autárquicas, como é que Pedro Santana Lopes, o candidato natural dos sociaisdemocratas na Figueira, vai conseguir concentrar o PSD local nas autárquicas para Setembro de 2025, quando a sua cabeça está nas presidenciais de 2026?
Ou me engano totalmente, e acontece "o milagre", ou o dilema de Pedro Santana Lopes vai resolver-se naturalmente: as sondagens para as presidenciais vão ser esclarecedoras e Pedro Santana Lopes vai aceitar que o único "porto de abrigo" seguro continua a ser a Figueira da Foz...

Video:daqui

A luz é um bem raro. Deve gastar-se com moderação e sabedoria...

 Há Natal na minha rua!

Mesmo para quem ainda não desistiu de acreditar em milagres...

projecto de transposição aluvionar (bypass) da barra da Figueira da Foz continua a andar em câmara lenta...

Imagem via PSD/Figueira

Chegada do Pai Natal animou comércio tradicional na Figueira

Depois de ser recebido na estação ferroviária, Pai Natal viajou numa viatura antiga dos bombeiros.

Quem quer ser Presidente da República?

«Décadas a seguir as campanhas eleitorais e os debates presidenciais — em algumas e alguns dos quais tive o privilégio de ter sido testemunha e moderador —, décadas a olhar para os candidatos, a escutar o seu discurso e a aprender, na teoria e na prática, a distância que vai entre as intenções proclamadas e as limitações que a Constituição impõe a um Presidente levaram-me sempre à mesma pergunta: porque quer alguém ser Presidente da República neste quadro constitucional? 
Num quadro em que, fundamentalmente, um Presidente só tem duas opções de comportamento: ou não faz nada, que é basicamente o que lhe compete, e aborrece-se de morte, ou resolve ser interventivo e acaba quase sempre a causar sarilhos

Sem ofensa, cheguei à conclusão que a resposta à pergunta porque quer alguém ser Presidente da República em Portugal é, essencialmente, uma: por vaidade
Dos candidatos com hipóteses reais de virem a ser eleitos, não haverá nem terá havido nenhum que quisesse ir para lá pelo ordenado. Também, tirando talvez Cavaco Silva, porque quisesse morar no Palácio de Belém. Ou porque, com excepção de Marcelo, tivesse prazer genuíno em correr todas as chafaricas do país a distribuir beijos, abraços e selfies, prometendo o que se sabe não poder cumprir por falta de competência funcional para tal.»

Miguel Sousa Tavares

Pergunta da semana

«Isto de Montenegro, ao mesmo tempo, se fantasiar de cordeiro socialista e de lobo chegano vai resultar?»

Imagem via Expresso

sábado, 30 de novembro de 2024

"Quando um palhaço se muda para um palácio, o palhaço não se converte num rei, o palácio é que se converte num circo"... *

* Provérbio turco

“Isto é gozar com quem trabalha”, senhor deputado...

«É discutível se Aguiar Branco devia ou não ter suspendido os trabalhos parlamentares na sequência de um acto por si classificado de “vandalização política”. É uma decisão difícil. Aceder ao pedido do PS e, assim, dar palco à “turma de repetentes” como tão bem lhes chamou Rui Rocha, líder da Iniciativa Liberal? Ou contribuir, com a passividade e tolerância democrática, para que a dignidade de um órgão como o Parlamento seja posto em causa?

É discutível, mas é preciso ponderar sobre onde está o limite. Onde está a consequência para os 50 deputados do Chega que sistematicamente têm um comportamento que não dignifica a Assembleia da República? Vale a pena pensar sobre isto.»

Santana e as presidenciais: "se o Pedro Passos Coelho não for, eu sou capaz de ganhar ao Almirante Gouveia e Melo"...

Via SIC NOTÍCIAS
«No Expresso da Meia-Noite, sobre as eleições Presidenciais de 2026, Pedro Santana Lopes diz que "se houvesse uma sondagem que desse a possibilidade de disputar a vitória", esse seria o seu caminho. Sobre a candidatura de Gouveia e Melo a Belém, o ex-líder do PSD aponta dois nomes que seriam capaz de vencer o chefe do Estado-Maior da Armada: Pedro Passos Coelho e ele próprio

Em 2025 existem 100 mil euros disponíveis para o by pass...

"Os partidos do Governo viram aprovada, na Assembleia da República, a proposta para o projeto de execução da transposição aluvionar (bypass) da barra da Figueira da Foz, com financiamento de 100 mil euros do Fundo Ambiental. A aprovação aconteceu na votação do Orçamento do Estado." 
Entretanto: ... passing by?

Perante a marcha lenta do processo intermunicipal, a Figueira acelerou em direção a uma rede própria

Diário as Beiras.

«A Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIMRC) celebrou os contratos de concessão de transporte rodoviário com a empresa israelita Busway, com o processo a seguir agora para visto do Tribunal de Contas. A CIM da Região de Coimbra informou, no seu site, que os contratos de concessão dos três lotes do transporte de passageiros por modo rodoviário já foram celebrados com a Busway, que venceu o concurso público internacional. O processo segue agora para “fiscalização do Tribunal de Contas” para o visto obrigatório, último passo exigido antes de a concessão se poder operacionalizar. Em março, foi anunciado que o contrato seria adjudicado à Busway – que apresentou uma proposta cerca de 20% abaixo do preço base do concurso público internacional, por cerca de 40 milhões de euros mais IVA – envolvendo três lotes de transportes rodoviários para cinco anos (com possibilidade de mais dois) de exploração num território com cerca de 430 mil habitantes.

Figueira da Foz anunciou que está fora 

Na passsada quinta-feira, o presidente da Câmara da Figueira da Foz anunciou que o município vai abandonar o sistema de transportes públicos concebido pela CIMRC, ainda antes de este estar a funcionar (ver notícia na pág. 8). O 1.º lote atribuído pela CIM à Busway abrange a Figueira da Foz.»

Pedro Agostinho Cruz e João Serpa inauguram exposição no Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz

 Via Diário as Beiras

Acesso Regulamento para a abertura de Unidades de Saúde Familiar externas ao SNS prevê a seleção de inscritos “mediante requerimento”. Governo não diz que fundamentos serão válidos

Centros de saúde privados vão poder recusar utentes

«Propostas pelo Governo como alternativa à população sem médico de família, as unidades de cuidados primários a abrir por privados ou entidades do sector social vão poder escolher utentes. No diploma para a regulamentação dos centros de saúde privados, que está a ser ultimado e a que o Expresso teve acesso, consta a premissa de “escusa de inscrição de qualquer utente ou da sua manutenção na lista de utentes mediante requerimento fundamentado”. No diploma não constam os fundamentos válidos para a dita seleção de inscritos pelas futuras Unidades de Saúde Familiar modelo C (USF-C) e apenas é explicado que essa intenção terá de ser pedida à Unidade Local de Saúde (ULS) a que ficarão ligadas. O Ministério da Saúde também não esclarece. À pergunta do Expresso “as USF-C vão poder escolher e recusar utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) desde que exista ‘fundamentação adequada’. Que fundamentos poderão ser aceites?”, o gabinete de Ana Paula Martins respondeu que “a ULS atribui a lista de utentes à USF-C que tem de cumprir com requisitos de qualidade e de segurança” e que “as USF-C darão resposta aos utentes sem médico de família e está definido que essa oferta deverá localizar-se em zonas carenciadas de médico de medicina familiar”. O gabinete de comunicação do Ministério da Saúde adianta, porém, que “a escusa de inscrição [...] ou manutenção na lista de utentes” poderá aplicar-se apenas a quem já tenha médico de família no SNS. Mas, se assim fosse, o articulado não teria de explicitar que “qualquer utente” pode ser excluído e dispensaria ainda a exigência de “requerimento fundamentado” — bastaria referir que o inscrito tinha médico de família. O próprio diploma contradiz esta explicação do ministério. Na cláusula relativa à entrada dos utentes nos centros de saúde privados está escrito que a “entidade contratada” deve “assegurar o acesso aos cuidados prestados a todos os utentes que na USF-C se queiram livremente inscrever”, embora “com prioridade pelos utentes sem médico de família e residentes na área geográfica de influência, nos limites da capacidade instalada”.

“Seleção de bons utentes” 

Pedro Pita Barros, economista da saúde, afirma que a escusa de inscrição ou de manutenção do inscrito “abre a possibilidade de ‘seleção de bons utentes’, recusando os que possam ser de risco ou acarretem um custo mais elevado, com base em fatores que sejam observáveis mas não contemplados no ajustamento ao risco que eventualmente esteja presente no mecanismo de remuneração das USF-C”. E alerta: “A condição de ‘requerimento fundamentado’ poderá não ser suficiente, na medida em que se desconhece o que preenche esse critério para que seja aceite a exclusão de um utente.” Por exemplo, “os elementos de custo esperado, associados a maior necessidade de cuidados, será motivo válido?”, questiona o economista.»

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Eles andam aí....

António José Seguro já ganhou. Os outros candidatos a Presidente da República podem arrumar os trapos. Slogan para a campanha: "vote Seguro para um País seguro"...

Imagem via Público 

... e há o estado a que isto chegou...

... "estado da arte: Circo Chenga"...

"O triunfo dos porcos"?..

Daqui
«O Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra (TAFC) decidiu manter em funcionamento uma exploração agropecuária no concelho da Figueira da Foz, que devia ter encerrado a atividade em agosto por determinação de uma comissão decisória.
A informação foi avançada ontem à tarde tarde pelo presidente Pedro Santana Lopes, no decorrer de uma sessão de Câmara ordinária.
"Temos de respeitar os tribunais, mas discordo totalmente da decisão, dos fundamentos e da postura [do tribunal], pelo que não posso deixar de exprimir o meu profundíssimo desagrado", disse o autarca aos jornalistas, no final da reunião, adiantando que a Câmara foi notificada quarta-feira da decisão.
Em fevereiro, uma comissão decisória envolvendo diversas entidades, entre elas o município da Figueira da Foz e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, aprovaram o encerramento da unidade, que não foi concretizado após a empresa interpor uma providência cautelar no TAFC, que teve provimento.
A população de Carvalhais de Lavos, na freguesia de Lavos, onde se localiza a suinicultura, há vários anos que exige o seu encerramento, por motivos ambientais e de saúde pública, tendo no dia 13 deste mês efetuado uma manifestação que juntou dezenas de pessoas.
Os habitantes queixam-se que a situação ambiental tem-se agudizado nos últimos 15/20 anos, ao ponto de, atualmente, a população sofrer "um atentado ambiental" com cheiros nauseabundos e contaminação das linhas de água, a que é preciso colocar um ponto final.»