Via Diário as Beiras
sexta-feira, 5 de abril de 2024
Entretanto, é "o momento de deixar correr o tempo"...
"Demasiado perto, queima." Quem disse isto foi Christian Petzo. Que é um génio...
Via Diário as Beiras
Pedro Machado, é o novo Secretário de Estado do Turismo
João Portugal conhece Ricardo Silva e Ricardo Silva conhece João Portugal.
E disse mais acerca do apoio dado ao candidato João Ataíde, que acabou por concorrer pelo PS em 2009: “de acordo com a estratégia do partido (PSD), traçada entre 2006 e 2007, João Ataíde deveria ter sido o candidato do PSD, em 2009. Se se tivesse candidatado pelo PSD, hoje, o concelho estaria melhor”.
quinta-feira, 4 de abril de 2024
O "surrealista" parque desportivo que era para ter havido em Buarcos...
Em 30 de Junho de 2010 a Assembleia Municipal aprovou o grupo de trabalho que ia analisar e acompanhar, sem carácter vincalitivo, o processo do Parque Desportivo de Buarcos.
O presidente da Câmara, doutor João Ataíde, segundo As Beiras de 1 de Julho de 2010, concordava com a criação da comissão, pois “pretendia partilhar esta desgraça com todos”.Recorde-se, que o primeiro executivo presidido pelo doutor João Ataíde herdou o projecto do Parque Desportivo de Buarcos, do segundo executivo municipal do PSD, presidido pelo eng. Duarte Silva.
Um ano e tal depois, no dia 14 de Outubro de 2011, o jornal AS BEIRAS, noticiava que João Ataíde, em reunião de câmara, ia propor a rescisão do contrato de concepção e construção do Parque Desportivo de Buarcos com a Somague.
A decisão unilateral incluia a desistência das expropriações, processo que gerou contestação por parte dos proprietários, que recorreram à justiça.
Recorde-se que a construção do Parque Desportivo de Buarcos, enquanto complexo multi-desportivo, que abrangeria um campo de golfe, campos de futebol e poli desportivos, espaços de lazer e diversão, foi adjudicado em 2005 pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, presidida pelo eng. Duarte Silva, à empresa Somague.
Desde o início do mandato, foi público e notório, que o executivo camarário seguinte, presidido por João Ataíde ponderava resolver o contrato de construção do Parque Desportivo de Buarcos, desde logo, porque do seu ponto, “existiam questões inultrapassáveis ao nível do ordenamento do território”.
O processo tinha sido iniciado no início da década de 2000 e culminou, em Agosto de 2005, com a adjudicação, por 13 milhões de euros, da concepção e construção do equipamento à construtora Somague, sem que as expropriações de terrenos estivessem concluídas e com áreas de implementação em zona de Reserva Ecológica Nacional (REN).
Para além do golfe, o parque desportivo de Buarcos incluía a construção de um Centro de Alto Rendimento, com campo de futebol, pista de atletismo e ‘courts’ de ténis, em 2010 um investimento “impensável” e “inviável”, para uma Câmara fortemente endividada como era, na altura, a autarquia figueirense.
Para se tentar entender “as razões” da adjudicação do parque desportivo de Buarcos, temos de recuar ao processo eleitoral de 2005 e à maneira como se faz politica local, no País em geral, e na Figueira, em particular.
A Figueira e o País não chegaram onde estão por obra e graça do espírito santo…
Quando se adjudica uma obra de 13 milhões de euros “sem projeto” de construção, como aconteceu neste caso, o que é que se pode dizer mais?..
Para pensar...
"Emigrantes e imigrantes são uma e a mesma coisa. Apenas muda a perspectiva. Quem emigra, também imigra (ou vice-versa), no mesmo momento.
Para mim, será sempre um mistério como emigrantes/imigrantes votam em massa num partido hostil a imigrantes/emigrantes.
Talvez seja a confirmação de que, para muita gente, igualdade, direitos humanos, etc., são válidos apenas quando se trata de si próprio."
Cristina Torrão, via Delito de Opinião
Nota de rodapé.
quarta-feira, 3 de abril de 2024
Enigma
Fica uma pergunta, também constatação: ... todavia, os portugueses em geral só se lembram das maldades feitas por Cavaco Silva e Passos Coelho...
Curioso, não é?!..
Alguém tem a chave do enigma?
Quem tem vergonha da sua história?
"Estive a ler um documento partidário que muito me impressionou, um programa político para a governação de Portugal que tem esta máxima: “Não há verdadeira democracia sem socialismo, nem socialismo autêntico sem democracia.”
Concordo.
O texto critica o capitalismo, embora assinale a sua capacidade de “expandir a produção a um ritmo extraordinário” e de ir “criando as condições de satisfação das necessidades humanas numa escala nunca atingida”. Porém, o mesmo texto não se esquece de que “o capitalismo multiplicou por toda a parte as desigualdades, a dependência económica e política, a alienação e a desagregação sociais. E ameaça o futuro da Humanidade através do rápido esgotamento dos recursos naturais, da destruição da natureza e da poluição do ambiente”.
Concordo.
Sobre a distribuição da riqueza do país, esse documento historia: “Mentiu-se ao povo, dizendo que a economia nacional não comportava salários mais altos. Mas, de facto, manteve-se uma distribuição funcional do rendimento que atribuía ao trabalho menos de metade do valor do produto e, em alguns ramos de atividade, menos de um terço. Este estado de coisas traduziu-se numa escandalosa desigualdade económica.”
Concordo.
Afirmando-se a favor da paz, este documento “admite a adesão à NATO apenas enquanto não estiver institucionalizado um novo sistema internacional e multilateral de segurança. Entretanto, a contribuição portuguesa financeira e humana deve diminuir progressivamente”.
Concordo.
Este partido defende que “os trabalhadores passem a participar concretamente, desde já, na gestão das empresas e no capital criado. Essa cogestão implica que os representantes dos trabalhadores tenham assento e voto deliberativo nos órgãos de gestão das empresas, por forma progressiva, com vista à aproximação do ideal da autogestão, próprio da realização integral do socialismo; e implica também que a propriedade de uma parte dos reinvestimentos da empresa advenha aos trabalhadores, sendo-lhes distribuídos os títulos representativos desses aumentos de capital”.
À falta de melhor, concordo.
Este partido defende que “o princípio da propriedade privada, sem limitações substanciais, gera situações criadoras de profundas injustiças e de dominação do homem pelo homem, e tende a usurpar poderes que devem pertencer ao Estado”.
Concordo.
Está também contra “a passagem dos meios de produção para a propriedade exclusiva do Estado” porque “o poder monopolístico e o poder da burocracia centralizadora constituem entraves à liberdade e à iniciativa dos cidadãos”.
Como princípio geral, concordo.
Em várias áreas estratégias da economia, como na energia, este partido defende que o setor, “deverá ser fortemente integrado, vertical e horizontalmente, em grandes empresas nacionalizadas ou com forte predomínio do Estado”.
Concordo.
Eis, portanto, um partido que defende a construção do socialismo para Portugal, que é contra o capitalismo desregulado explorador da Humanidade e ameaçador para a vida no planeta, que exige uma distribuição justa da riqueza criada, que quer, a prazo, sair da NATO, que defende a participação dos trabalhadores na gestão das empresas, que combate monopólios privados e burocracias estatais e que exige que o Estado seja dono de vários setores estratégicos da economia.
Concordo com tudo - afinal, não há partes que são quase comunismo?...
Acontece, porém, que este programa partidário está disponível no site do PSD, o partido dominante no novo Governo que tomou ontem posse, liderado por Luís Montenegro.
O PSD de 2024 propõe-se combater qualquer ideia socialista para Portugal, pretende dar mais liberdade ao capitalismo, acredita na falácia de que a um maior crescimento da economia corresponderá uma maior distribuição de riqueza, quer reforçar o orçamento militar para a NATO e quer tirar o Estado da economia.
O partido de Luís Montenegro é o mesmo partido deste programa político que Sá Carneiro, Francisco Balsemão e Magalhães Mota subscreveram em 1974, no então recém-fundado PPD, o antecessor do PSD.
Como lidam os, nominalmente, sociais-democratas com tamanha contradição com o passado? Será que alguém deste Governo leu esse programa do PPD? Será que alguém, no passado, andou a enganar alguém? Será que alguém, no presente, anda a enganar alguém? Será a História ou é o presente que os envergonha?"
"De barman a super ministro"...
“É uma pessoa com uma personalidade muito vincada. Muito honesto no trabalho, tinha um relacionamento humano bom e era profundo na análise. Trabalhava e, em simultâneo, seguia o percurso académico. Era um excelente aluno”, afirmou Álvaro Azenha, proprietário da histórica discoteca Flashen», ao jornal.
E depois do resultado da leitura do povo, esse grande leitor, o que vem por aí?..
terça-feira, 2 de abril de 2024
CUIDADO COM O MINISTRO
"Luís Marques Mendes (LMM) avaliou positivamente os ministros que integram o Governo que hoje toma posse. Joaquim Morais Sarmento, Rita Júdice, Paulo Rangel, Nuno Melo e Fernando Alexandre, apenas para citar alguns dos 17 novos governantes, integram, segundo ele, um dream time que guindará Portugal ao topo. Confirme aqui.
Tal avaliação não espanta se se tiver em linha de conta que LMM é “psd”, desde pequenino, e assumido porta-voz das aspirações e dos desejos presidenciais. Acontece, porém, que esta verdadeira equipa de galáticos, segundo tal comentador, integra um elemento envolto em questões misteriosas. Os sectores da Educação, Ciência e Inovação devem ter bem presente esta história protagonizada pelo agora senhor ministro. Cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém…"
Investimento realiza-se até 2030, no âmbito de uma candidatura da CIM-RC
Com aquele investimento, até 2030, o município poupará 11 milhões de euros, por via da redução da recolha e do tratamento de resíduos sólidos urbanos indiferenciados, serviço assegurado pela Ersuc, adiantou, ao DIÁRIO ASBEIRAS, o vereador do Ambiente, Ricardo Silva.
“A Figueira da Foz quer voltar a estar na vanguarda da reciclagem e em todas as medidas que visam reduzir a produção de resíduos e aumentar a reciclagem no concelho”, afiançou o autarca. Ricardo Silva acrescentou que os investimentos e as medidas, em curso ou programadas, “fazem parte da estratégia do município para a área dos resíduos”.
Entretanto, até 2030, será aplicado um sistema de cobrança da taxa que fará corresponder o valor pago com a quantidade de resíduos sólidos urbanos produzida. Os investimentos são transversais a várias áreas de ação, como aquisição de viaturas, mudança da estratégia da recolha de resíduos sólidos urbanos, distribuição de compostores e outras soluções que concorrem para a redução dos resíduos, diferenciados e indiferenciados. Nos últimos meses, o Município da Figueira da Foz entregou, gratuitamente, mais de 300 compostores, no âmbito de uma campanha que tem por finalidade sensibilizar os figueirenses para a compostagem de biorresíduos. Os compostores foram entregues nas freguesias e nas escolas Pintor Mário Augusto, Pedrosa Veríssimo, na Cristina Torres, João de Barros, Joaquim de Carvalho e Infante D. Pedro. A campanha ainda não terminou.
Para quem não conhece o novo governo
Tem um economista à frente do ministério da Educação, Ciência e Inovação...
Imagem via Delito de Opinião |
"Corte do 14.º mês para as reformas acima dos 1500 euros mensais devia ser definitivo".