Em 30 de Junho de 2010 a Assembleia Municipal aprovou o grupo de trabalho que ia analisar e acompanhar, sem carácter vincalitivo, o processo do Parque Desportivo de Buarcos.
O presidente da Câmara, doutor João Ataíde, segundo As Beiras de 1 de Julho de 2010, concordava com a criação da comissão, pois “pretendia partilhar esta desgraça com todos”.Recorde-se, que o primeiro executivo presidido pelo doutor João Ataíde herdou o projecto do Parque Desportivo de Buarcos, do segundo executivo municipal do PSD, presidido pelo eng. Duarte Silva.
Um ano e tal depois, no dia 14 de Outubro de 2011, o jornal AS BEIRAS, noticiava que João Ataíde, em reunião de câmara, ia propor a rescisão do contrato de concepção e construção do Parque Desportivo de Buarcos com a Somague.
A decisão unilateral incluia a desistência das expropriações, processo que gerou contestação por parte dos proprietários, que recorreram à justiça.
A desistência do projeto
implicou o pagamento
de uma indemnização ao
construtor que ganhou
o concurso
Recorde-se que a construção do Parque Desportivo de Buarcos, enquanto complexo multi-desportivo, que abrangeria um campo de golfe, campos de futebol e poli desportivos, espaços de lazer e diversão, foi adjudicado em 2005 pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, presidida pelo eng. Duarte Silva, à empresa Somague.
Desde o início do mandato, foi público e notório, que o executivo camarário seguinte, presidido por João Ataíde ponderava resolver o contrato de construção do Parque Desportivo de Buarcos, desde logo, porque do seu ponto, “existiam questões inultrapassáveis ao nível do ordenamento do território”.
O processo tinha sido iniciado no início da década de 2000 e culminou, em Agosto de 2005, com a adjudicação, por 13 milhões de euros, da concepção e construção do equipamento à construtora Somague, sem que as expropriações de terrenos estivessem concluídas e com áreas de implementação em zona de Reserva Ecológica Nacional (REN).
Para além do golfe, o parque desportivo de Buarcos incluía a construção de um Centro de Alto Rendimento, com campo de futebol, pista de atletismo e ‘courts’ de ténis, em 2010 um investimento “impensável” e “inviável”, para uma Câmara fortemente endividada como era, na altura, a autarquia figueirense.
Para se tentar entender “as razões” da adjudicação do parque desportivo de Buarcos, temos de recuar ao processo eleitoral de 2005 e à maneira como se faz politica local, no País em geral, e na Figueira, em particular.
A Figueira e o País não chegaram onde estão por obra e graça do espírito santo…
Quando se adjudica uma obra de 13 milhões de euros “sem projeto” de construção, como aconteceu neste caso, o que é que se pode dizer mais?..
Recorde-se que a construção do Parque Desportivo de Buarcos, enquanto complexo multi-desportivo, que abrangeria um campo de golfe, campos de futebol e poli desportivos, espaços de lazer e diversão, foi adjudicado em 2005 pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, presidida pelo eng. Duarte Silva, à empresa Somague.
Desde o início do mandato, foi público e notório, que o executivo camarário seguinte, presidido por João Ataíde ponderava resolver o contrato de construção do Parque Desportivo de Buarcos, desde logo, porque do seu ponto, “existiam questões inultrapassáveis ao nível do ordenamento do território”.
O processo tinha sido iniciado no início da década de 2000 e culminou, em Agosto de 2005, com a adjudicação, por 13 milhões de euros, da concepção e construção do equipamento à construtora Somague, sem que as expropriações de terrenos estivessem concluídas e com áreas de implementação em zona de Reserva Ecológica Nacional (REN).
Para além do golfe, o parque desportivo de Buarcos incluía a construção de um Centro de Alto Rendimento, com campo de futebol, pista de atletismo e ‘courts’ de ténis, em 2010 um investimento “impensável” e “inviável”, para uma Câmara fortemente endividada como era, na altura, a autarquia figueirense.
Para se tentar entender “as razões” da adjudicação do parque desportivo de Buarcos, temos de recuar ao processo eleitoral de 2005 e à maneira como se faz politica local, no País em geral, e na Figueira, em particular.
A Figueira e o País não chegaram onde estão por obra e graça do espírito santo…
Quando se adjudica uma obra de 13 milhões de euros “sem projeto” de construção, como aconteceu neste caso, o que é que se pode dizer mais?..
Sem comentários:
Enviar um comentário